PDF Airlesjunior Raciociniologico Teoria

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RACIOCÍNIO LÓGICO

0
SUMÁRIO
AULA 01 - PROPOSIÇÃO....................................................................................................................................................... 2
AULA 02 - TABELA VERDADE ............................................................................................................................................. 4
AULA 03 - NEGAÇÕES ........................................................................................................................................................... 6
AULA 04 – EQUIVALÊNCIAS .............................................................................................................................................. 11
AULA 05 – ANÁLISE DE PROPOSIÇÕES ......................................................................................................................... 13
AULA 06 - ESTRUTURA LÓGICA DE RELAÇÕES ARBITRÁRIAS ENTRE PESSOAS, LUGARES, OBJETOS OU
EVENTOS FICTÍCIOS............................................................................................................................................................ 14
AULA 07 – ORIENTAÇÃO ESPACIAL E TEMPORAL ..................................................................................................... 18
AULA 08 - DEDUÇÃO DE NOVAS INFORMAÇÕES DAS RELAÇÕES FORNECIDAS E AVALIAÇÃO DAS
CONDIÇÕES USADAS PARA ESTABELECER A ESTRUTURA DAQUELAS RELAÇÕES. ..................................... 20
AULA 09 - COMPREENSÃO E ANALISE DA LÓGICA DE UMA SITUAÇÃO, UTILIZANDO AS FUNÇÕES
INTELECTUAIS. ..................................................................................................................................................................... 21
AULA 10 – RACIOCÍNIO SEQUENCIAL ............................................................................................................................ 22
AULA 11 - OPERAÇÕES COM CONJUNTOS ................................................................................................................... 26
AULA 12 - PROBLEMAS GEOMÉTRICOS ........................................................................................................................ 29
AULA 13 - PROBLEMAS ARITMÉTICOS........................................................................................................................... 35
AULA 14 – PROBLEMAS ARITMÉTICOS II....................................................................................................................... 38
AULA 15 – PROBLEMAS MATRICIAIS .............................................................................................................................. 41

1
AULA 01 - PROPOSIÇÃO

Proposição
É toda sentença declarativa, onde conseguimos atribuir um valor lógico, (V) ou (F).

Exemplos
Natal é a capital do Rio Grande do Norte.
Beatriz é inteligente.
Rafael não gosta de estudar.
O 2 é o único número par primo.

Sentença Aberta
É toda sentença, onde não conseguimos atribuir um valor lógico, (V) ou (F).

Exemplos
Que dia hoje?
Boa prova.
Que belo dia!
Ele é um advogado muito competente.
X + 15 = 56.

Não são proposições

Frases interrogativas (?) e exclamativas (!)


Frases imperativas (ordem)
Sentenças com ausência de verbo
Sentenças com: isso, isto, aquilo, ele, ela...
Desejos
Sentenças matemáticas sem conclusão
x + 3 = 12 y – 4 ≥ 13

Importante
Ele é um excelente profissional.
Como não sabemos quem é “ele”, trata-se de uma sentença aberta.
Se Marcos passar no concurso, então ele ficará feliz.
Nesse caso, por sabermos quem é ele (Marcos), trata-se de uma proposição.

Importante
Uma proposição também pode ser falsa.

Exemplos
Um dia tem 10 horas.
Icó é a capital da Itália.
35 + 22 = 62.
2021 é um ano bissexto.

2
Todas são proposições.

Princípios Fundamentais da Lógica


Princípio do 3º excluído
Uma proposição só pode ser (V) ou (F), não há uma terceira opção.
Princípio da não contradição
Uma proposição não pode ser (V) e (F), ao mesmo tempo.
Princípio da Identidade
Uma proposição (V) é (V), e uma proposição (F) é (F).

Proposição Simples
É aquela que apresenta:
1 só ideia
Ela não apresenta conectivo
Exemplos:
Caio gosta de estudar.
Daniel não é médico.

Proposição Composta
É aquela que apresenta:
+ 1 ideia
Ela apresenta conectivo

Exemplos
Arthur é rico e Gabriela é pobre.
Se Marcos receber dinheiro, então sairá com os seus amigos mais tarde.

Alguns pontos importantes


• Uma proposição também pode ser chamada de sentença fechada.
• A lógica bivalente, obedece aos três princípios fundamentais da lógica.
• O “e”, nem sempre será um conectivo.

Exemplo:
Ana é rica e Bia é pobre. (Conectivo)
Carlos e Bia são amigos. (Não é conectivo)

Importante
Antes de classificarmos uma proposição, primeiro verificamos se a sentença é ou não
uma proposição!
Exemplo:
Ele é inteligente e ela não é legal.
Não sabemos quem é “ele”, e quem é “ela”, portanto trata-se de uma sentença aberta.

3
AULA 02 - TABELA VERDADE

Conectivos Simbologia Proposição composta Regra da Tabela Verdade

e ˄ Conjunção Será V se ambas forem V

Disjunção não exclu-


ou ˅ Será V se aparecer V
dente

ou ... ou ˅ Disjunção excludente Será V se apenas 1 for V

Se ... então → Condicional Será F na VF

Se, e somente Será V se possuírem os mesmos


↔ Bicondicional
se valores lógicos

CONJUNÇÃO (E)

A ˄ B (lê-se “Premissa A e Premissa B”)

A conjunção só será verdadeira, se as 2 premissas forem verdadeiras.

A B A˄B
V V V
F V F
F F F
V F F

DISJUNÇÃO NÃO EXCLUDENTE (OU)

A ˅ B (lê-se “Premissa A ou Premissa B”)

A disjunção não excludente será verdadeira, se pelo menos uma das premissas for verdadeira.

A B A˅B
V V V
V F V
F V V
F F F

DISJUNÇÃO EXCLUDENTE (OU...OU)

A ˅ B (lê-se “Ou Premissa A, ou Premissa B”)

4
A disjunção excludente será verdadeira, se apenas uma das premissas for verdadeira.

A B A˅B
V V F
V F V
F V V
F F F

CONDICIONAL (SE ... ENTÃO)

A → B (lê-se “Se premissa A, então premissa B”)

Só existe uma possibilidade da condicional ser falsa, se a primeira premissa for (V) e a segunda
for (F).

A B A→B
V V V
F V V
F F V
V F F

BICONDICIONAL (SE E SOMENTE SE)

A ↔ B (lê-se “Premissa A, se e somente se a premissa B”)

A bicondicional será verdadeira, se as premissas possuírem os mesos valores lógicos.

A B A↔B
V V V
F V F
F F V
V F F

Tabela verdade simplificada

p q p˄q p˅q p˅q p→q p↔q


V V V V F V V
V F F V V F F
F V F V V V F
F F F F F V V

5
Nº DE LINHAS DE UMA TABELA VERDADE

Determinamos o número de linhas de uma tabela verdade através da operação ondem n repre-
senta o número de proposições simples (ideias) diferentes ou número de letras diferentes.

Exemplo 1: (p ˄ q) → (r ˄ ~q)
Como são 3 letras diferentes: p, q e r, 2 elevado a 3, teremos 8 linhas.

Exemplo 2: Caio é infiel ou Nilo é leal.


Como são 2 ideias diferentes: 2 elevado a 2, teremos 4 linhas.

Importante!
Existem casos, em que o conectivo “ou”, é um “ou...ou”, disfarçado.

- Ou (pode ser os 2 ao mesmo tempo)


Exemplo: Ana é rica ou inteligente.

- Ou...ou (só pode ser 1)


Exemplo: Carlos é cearense ou gaúcho.

ALGUNS PONTOS IMPORTANTES

- É muito comum o então”, não aparecer (ele está oculto).


- A condicional é a única das proposições compostas, onde a ordem importa.
- Disjunção não excludente pode ser chamada d disjunção inclusiva.
- Disjunção excludente pode ser chamada de disjunção exclusiva.
- Condicional pode ser chamada de implicação.
- Bicondicional pode ser chamada de Bi-implicação.

AULA 03 - NEGAÇÕES

NEGAÇÕES (~) OU (¬)

TABELA VERDADE

A ~A
V F
F V

6
LEIS DE AUGUSTUS DE MORGAN (NEGAÇÕES DAS PROPOSIÇÕES COMPOSTAS)

Todas as propriedades a seguir podem ser verificadas com a construção das tabelas verdades.

~ (p ∧ q) = ~p ∨ ~q

p q p∧q ~ (p ∧ q) ~p ~q ~p ∨ ~q
V V V F F F F
V F F V F V V
F V F V V F V
F F F V V V V

~ (p ∨ q) = ~p ∧ ~q

p q p∨q ~ (p ∨ q) ~p ~q ~p ∧ ~q
V V V F F F F
V F V F F V F
F V V F V F F
F F F V V V V

~ (p → q) = p ∧ ~q

p q ~q p ∧ ~q p → q ~ (p → q)
V V F F V F
V F V V F V
F V F F V F
F F V F V F

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~ (p ∨ q) = p ↔ q

p q p∨q ~ (p ∨ q) p↔q
V V F V V
V F V F F
F V V F F
F F F V V

~ (p ↔ q) = p ∨ q

p q p↔q ~ (p ↔ q) p∨q
V V V F F
V F F V V
F V F V V
F F V F F

Quando na sentença aparecer “Não é verdade que”, negamos o que vem depois
dele!

A negação de uma negação é uma afirmação →~(~p) = p.

p: “Paula é inteligente”.

~p: “Paula não é inteligente”.

~(~p): “Não é verdade que Paula não é inteligente”. = É verdade que Paula é inteligente.

8
NEGAÇÃO DO TODO A É B.

Algum

Pelo menos um Repete 1º Nega 2º

Existe

Exemplo: Negação de Todo cientista é inteligente.

Algum cientista não é inteligente.

Pelo menos um cientista não é inteligente.

Existe cientista que não é inteligente.


NEGAÇÃO DO NENHUM A É B.

Algum

Pelo menos um Repete 1º Repete 2º

Existe

Exemplo: Negação de Nenhum professor é rico.

Algum professor é rico.

Pelo menos um professor é rico.

Existe professor que é rico.

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NEGAÇÃO DO ALGUM A É B.

Todo Repete 1º Nega 2º

Nenhum Repete 1º Repete 2º

Exemplo: Negação de Algum estrangeiro é tímido.

Todo estrangeiro não é tímido.

Nenhum estrangeiro é tímido.

Exemplo: Negação de Existe mulher que não é vaidosa.

Toda mulher é vaidosa.

Nenhuma mulher não é vaidosa.

Não existe mulher que não é vaidosa.

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OUTRAS NEGAÇÕES

Negação do > é ( ≤ )

Negação do < é ( ≥ )

Negação do ≤ é ( > )

Negação do ≥ é ( < )

Negação do = é ( ≠ )

Negação do ≠ é ( = )

Exemplos:

Negação de x ≤ 4 é x > 4.

Negação de y < 3 é y ≥ 3.

AULA 04 – EQUIVALÊNCIAS

Duas proposições são equivalentes quando possuem os mesmos valores lógicos na tabela ver-
dade, ou ainda, quando podem substituir uma à outra sem perda do sentido lógico.

Ser equivalente é:

Ter os mesmos valores lógicos

Ter a mesma tabela verdade

Ter as mesmas valorações

Principais equivalências

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Exemplos:
~ (p → q) = p ∧ ~ q
~ (p ∨ q) = ~ p ∧ ~ q
~ (p ∧ q) = ~ p ∨ ~ q

Equivalência do Todo pelo Nenhum

Troca um pelo outro Repete a 1º Nega 2º

Exemplo: Equivalência do: Todo homem é batalhador.

Exemplo: Equivalência do: Nenhuma mulher é vaidosa.

12
Condição Suficiente e Condição Necessária

Em uma condicional p → q, dizemos que p é condição suficiente para q, e também dizemos que
q é condição necessária para p.
Ex: Se Ana receber dinheiro, então comprará um sapato novo.
Na contrapositiva: ~q → ~p, a primeira parte continua sendo condição suficiente e a segunda
parte continua sendo a condição necessária.

Ex: Se Ana não comprou um sapato novo, então não recebeu dinheiro.

Condição Suficiente e Condição Necessária


Em uma bicondicional p ↔ q, dizemos que p é condição necessária e suficiente para q, e vice-
versa.
Ex: Bia se casará com Carlos se, e somente se, Carlos passar no concurso.

Importante

Nem sempre resolvemos questões de equivalências pelo método direto(bizus). Em alguns


casos, temos que recorrer a tabela verdade.
p → ( q ∧ p ) é equivalente a p → q?

AULA 05 – ANÁLISE DE PROPOSIÇÕES

Análise de Proposições

1º passo: Iniciamos, quando houver, pela proposição simples (Ideia única). Ela será considerada
uma informação verdadeira.
2º passo: Buscamos uma informação semelhante a ela (P.S.). Pode ser a sua repetição ou a sua
negação.
3º passo: As proposições compostas do enunciado, a princípio, são verdadeiras. Fazemos os
devidos ajustes, para que isso aconteça. (Utilizar as regras da Tabela Verdade)

Exemplo 1:

Caso ou compro uma bicicleta.


Viajo ou não caso.
Vou morar em Pasárgada ou não compro uma bicicleta.

Ora, não vou morar em Pasárgada. Assim,


a) não viajo e caso.
b) viajo e caso.
c) não vou morar em Pasárgada e não viajo.
d) compro uma bicicleta e não viajo.
e) compro uma bicicleta e viajo.

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Exemplo 2:

– Se Paulo é médico, então Sandra não é estudante.


– Se Sandra não é estudante, então Ana é secretária.
– Ou Ana não é secretária, ou Marina é enfermeira.
– Marina não é enfermeira.

Logo, pode-se concluir que:


a) Paulo é médico ou Ana é secretária
b) Sandra é estudante e Paulo é médico
c) Ana não é secretária e Sandra não é estudante.
d) Paulo é médico ou Ana não é secretária.
e) Sandra não é estudante e Paulo é médico.

Existem casos em que não há a proposição simples


Caso 1: Quando aparece o conectivo “e”
− Se o dia está quente, então estou de camiseta.
− Ou estou de camiseta ou estou de meia.
− Se estou de meia, então estou de gravata.
− O dia está quente se, e somente se, não estou de sapato.
− O dia não está quente e não estou de gravata.

Existem casos em que não há a proposição simples


Caso 2: Quando não aparece o conectivo “e”
− Se não corro, então pulo.
− Se estou tranquilo, então corro.
− Se corro, então não estou tranquilo.
− Se não estou tranquilo, então não pulo.

Casos em que há proposição indeterminada


Exemplo 1:
− Daniel não bebe cerveja.
− Se André prefere doces, então Bernardo bebe água.
− Se Caio gosta de feijoada, então Daniel bebe cerveja.
− Bernardo bebe água ou Caio gosta de feijoada.

Casos em que há proposição indeterminada


Exemplo 2:
− Se Maria é bonita, então Carlos é rico.
− Se Ana é feliz, então José é um herói.
− Maria é bonita e Ana não é feliz.

AULA 06 - ESTRUTURA LÓGICA DE RELAÇÕES ARBITRÁRIAS ENTRE PESSOAS, LUGA-


RES, OBJETOS OU EVENTOS FICTÍCIOS.

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DIAGRAMAS LÓGICOS

NENHUM
Não existe interseção entre os conjuntos.
Exemplo:

“Nenhum soldado é covarde”

DIAGRAMAS LÓGICOS
ALGUM
Existe pelo menos um elemento na interseção entre os conjuntos, mas nem todos.
Exemplo:
“Alguns soldados são covardes”

DIAGRAMAS LÓGICOS
TODO
Um dos conjuntos é subconjunto do outro.
Exemplo:
“Todos os soldados são covardes”

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SILOGISMO
É um modelo de raciocínio baseado na ideia da dedução, composto por duas premis-
sas que geram uma conclusão. O precursor desta linha de pensamento lógico foi o filósofo
grego Aristóteles, conhecido por ser um dos primeiros pensadores e filósofos de todos os tem-
pos.

Exemplo:
Todos os homens são mortais. (Premissa 1)
Antônio é homem. (Premissa 2)
Logo, Antônio é mortal. (Conclusão)

TERMO MÉDIO
É o termo que se repete nas premissas.

Exemplo:
Todos os homens são mortais. (Premissa 1)
Antônio é homem. (Premissa 2)
Logo, Antônio é mortal. (Conclusão)
O termo semelhante nas premissas (termo médio) desaparece, restando na conclusão os
termos restantes das premissas.

IMPORTANTE
Os diagramas lógicos, ajudam muito na resolução das questões de silogismos.
Na maioria das questões de silogismos, há mais de um desenho.
Para a conclusão ser considerada correta, deve ser verificada com todos os desenhos.
Caso não dê certo com um deles, a conclusão está incorreta.

Exemplo 1
Se as afirmações “Alguma figura geométrica é circular" e “Nenhum polígono é circular" são ver-
dadeiras, necessariamente é também verdade que:
a) alguma figura geométrica não é polígono.
b) algum polígono é figura geométrica.
c) alguma figura geométrica é polígono.
d) nenhum polígono é figura geométrica.
e) nenhuma figura geométrica é polígono.

Exemplo 2
Em uma orquestra sinfônica, todos os pianistas tocam violino. Alguns coristas são pianistas.
Diante do exposto, é possível afirmar que alguns pianistas são coristas.

Certo ou Errado?

Argumento
Argumentar é apresentar uma proposição como sendo uma consequência de uma ou mais propo-
sições.

16
Exemplo 1
Todos os paranaenses são brasileiros (Premissa 1)
Anselmo é paranaense (Premissa 2)
Anselmo é brasileiro (Conclusão)

Temos um argumento válido, com conteúdo verdadeiro.

Exemplo 2
Todos os paranaenses são pessimistas (Premissa 1)
Anselmo é paranaense (Premissa 2)
Anselmo é pessimista (Conclusão)

Temos um argumento verdadeiro, com conteúdo falso.

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Exemplo 3
Todos os paranaenses são brasileiros
Existem brasileiros pessimistas
Existem paranaenses pessimistas

A conclusão nesse caso, não é necessariamente verdadeira.


Temos assim, um argumento inválido (Sofisma ou Falácia).

AULA 07 – ORIENTAÇÃO ESPACIAL E TEMPORAL

Ordenação lógica
Esse tipo de questão dá apenas informações verdadeiras, que nos permite colocar em or-
dem pessoas, objetos, datas, idades, cores, figuras ou qualquer outra coisa, mediante pitas que
devem ser seguidas. O fato de colocar os dados fornecidos na ordem desejada permitirá identificar
o item correto marcado.

Exemplo 1:
Aline é mais velha que Bruna, que é mais nova que Carol, mas esta não é a mais velha de todas.
Sejam A. B, e C as respectivas idades de Aline, Bruna e Carol, defina a ordem das idades.

Sejam A, B e C as respectivas idades de Aline, Bruna e Caro, então:

A > B (Aline é mais velha que a Bruna)


C > B (Bruna é mais nova que Carol)

Como “Carol não é a mais velha”, podemos ordenar as idades das meninas da seguinte forma:
A>C>B
Exemplo 2:
João é mais velho do que Pedro, que é mais novo do que Carlos; Antônio é mais velho do que
Carlos, que é mais novo do que João. Antônio não é mais novo do que João e todos os quatro
meninos têm idades diferentes. O mais jovem deles é:

a) João
b) Antônio
c) Pedro
d) Carlos

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Como a questão quer o que tem a menor idade, eliminamos todos que aparecem com idade maior.
Sendo assim, descarta, os João, Carlos e Antônio. Por eliminação concluímos que quem tem me-
nos idade é Pedro. Item C.

Geralmente nas questões de ordenação lógica, ele pede o menor ou o maior de todos. Uma dica
importante:

- Quando se pedir o menor deles, eliminamos todos que aparecem maior que alguém!
- Quando se pedir o maior deles, eliminamos todos que aparecem menor que alguém!

EXERCÍCIOS:

1. João e Maria estão em uma fila e Maria está à frente de João. Há 8 pessoas à frente de Maria,
e 14 pessoas atrás dela. Há 7 pessoas atrás de João. O número de pessoas que está à frente
de João é:

a) 13
b) 14
c) 15
d) 16
e) 17

2. Quatro meninas possuem idades diferentes. Rosa é mais nova que Cíntia. Cíntia não é a mais
velha. Sandra é mais nova que Cíntia e que Madalena. Madalena tem mais idade que Rosa.
Assim, a menina de maior idade é:

a) Madalena
b) Sandra
c) Cíntia
d) Rosa

3. Marina, Kátia, Carolina e Joana se sentam em uma mesa hexagonal (seis assentos), conforme
indica a figura.

Sabe-se que Carolina se senta imediatamente à direita de Marina e em frente à Kátia; e que
Joana não se senta em frente a um lugar vazio. Dessa forma, é correto afirmar que, necessari-
amente:

a) Kátia se senta imediatamente ao lado de dois lugares vazios.


b) Joana se senta imediatamente ao lado de Kátia.
c) Marina se senta m frente à Kátia.
d) Carolina se senta imediatamente ao lado de dois lugares vazios.
e) Carolina está tão distante de Kátia na mesa quanto está de Marina.

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4. Cinco times: Antares, Bilbao, Cascais, Deli e Elite, disputam um campeonato de basquete e, no
momento, ocupam as cinco primeiras posições na classificação geral. Sabe-se que:

- Antares está em um primeiro lugar e Bilbao está em quinto;


- Cascais está exatamente na posição intermediária entre Antares e Bilbao;
- Deli está à frente do Bilbao, enquanto que o Elite está imediatamente atrás dos Cascais.

Nessas condições, é correto afirmar que:


a) Cascais está em segundo lugar.
b) Deli está em quarto lugar.
c) Deli está em segundo lugar.
d) Elite está e segundo lugar.
e) Elite está em terceiro lugar.

AULA 08 - DEDUÇÃO DE NOVAS INFORMAÇÕES DAS RELAÇÕES FORNECIDAS E AVA-


LIAÇÃO DAS CONDIÇÕES USADAS PARA ESTABELECER A ESTRUTURA DAQUELAS
RELAÇÕES.

Associação Lógica
Como todas as informações dadas são verdadeiras, o que será importante é saber organi-
zar as informações em uma tabela para cruzar os dados. Por exemplo, cada coluna trata das
informações de uma determinada pessoa e as linhas tratam das características dessas pessoas.
O que devemos fazer é preencher a tabela cruzando as informações de cada uma das pessoas,
iniciando pelas informações diretas e posteriormente deduzindo as outras.

Dicas importantes:
• No enunciado, geralmente no final, a questão dá algumas dicas. De onde partirem essas
dicas, colocamos na tabela vertical, as demais partes na horizontal.
• Lembrar que sempre que colocarmos o “sim”, devemos completar com “não”, para cada
parte. Fazemos isso, para que ao final apareçam as “partes em branco”, para que completemos a
tabela mais facilmente.

Exemplo 1: Três amigos foram juntos a uma loja. O vendedor notou que um era paulista, o outro
carioca e o outro, mineiro. Ele sabia que o nome deles eram Breno, Elias e Silvio e que cada um
deles gostava de um dos brinquedos: carrinho, bola e videogame. Sabemos das seguintes infor-
mações:
O paulista: “Não gosto de bola nem de videogame”.
O carioca: “Meu nome não é Elias nem Silvio”.
O mineiro: “Nem eu, nem Elias gostamos de bola”.
Podemos concluir que: “O paulista é Elias e ele gosta de carrinho”.

Exemplo 2: Ana, Maria e Severina são amigas e trabalham juntas. Uma delas é médica, outra
enfermeira e a outra psicóloga. Cada uma delas viajou para uma cidade diferente: uma foi para o
Rio de Janeiro, outra foi para Salvador e a outra foi para São Luís. Considere as afirmações a
seguir: A médica: não viajei pra Salvador nem para São Luís. A enfermeira: meu nome não é

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Maria e nem Severina. A psicóloga: nem eu nem Maria viajamos para Salvador. De acordo com
as afirmações anteriores pode-se concluir que: “A médica é Maria e viajou para o Rio de Janeiro”.

Exemplo 3: Gabriel, Lucas e Mateus trabalham na mesma empresa em Maceió, mas cada um
nasceu em uma cidade diferente. Um nasceu em Atalaia, outro em Coruripe e outro em Penedo.
Sabe-se que Gabriel não nasceu em Penedo e Mateus nasceu em Coruripe. Podemos concluir
que: “Lucas nasceu em Atalaia”.

AULA 09 - COMPREENSÃO E ANALISE DA LÓGICA DE UMA SITUAÇÃO, UTILIZANDO AS


FUNÇÕES INTELECTUAIS.

Verdades e Mentiras
Esse caso requer maior atenção, pois existem verdades e mentiras envolvidas no enunciado e
através da análise das hipóteses chegaremos às devidas conclusões. Por exemplo, quando um
delegado procurar descobrir quem é o verdadeiro culpado entre três suspeitos, ele lança mão de
hipóteses, ou seja, ele vai supondo que cada um deles seja o culpado e vai analisando a veraci-
dade de informação que ele possui, a fim de confirmar ou rejeitar a hipótese.

Exemplo 1: Aline, Bruna e Carol são suspeitas de ter comido a última fatia do bolo da vovó.
Quando perguntadas sobre o fato, declararam o seguinte:
– ALINE: “Foi a Bruna que comeu”
– BRUNA: “Aline está mentindo”
– CAROL: “Não fui eu”
Sabendo que apenas uma delas está dizendo a verdade e que apenas uma delas comeu o bolo,
descubra quem comeu o bolo.

Exemplo 2: Chico, Serafim, Juvenal e Dirceu trabalham juntos e, em certo momento, Dirceu per-
gunta: Que dia do mês é hoje? As respostas dos outros três foram: Chico: hoje não é dia 15.
Serafim: ontem foi dia 13. Juvenal: hoje é dia 15. Sabe-se que um deles mentiu e os outros disse-
ram a verdade. O dia em que Dirceu fez a pergunta foi dia:
a) 13
b) 14
c) 15
d) 16
e) 17

Exemplo 3: Maria disse que sua família possui um único carro. Se Maria mentiu, então a sua
família:
a) não possui carro, ou possui mais de um carro.
b) não possui carro.
c) possui outro tipo de veículo.
d) não gosta de carros.
e) possui mais de um carro.

21
Exemplo 4: Roberto, Sérgio e Tiago estão com bonés de cores diferentes: azul, vermelho e ama-
relo, não necessariamente nessa ordem. Das afirmativas a seguir, somente uma é verdadeira.
• O boné de Roberto é azul.
• O boné de Sérgio não é azul.
• O boné de Tiago não é vermelho.

As cores dos bonés de Roberto, Sérgio e Tiago são, respectivamente:


a) vermelho, amarelo e azul.
b) vermelho, azul e amarelo.
c) amarelo, vermelho e azul.
d) amarelo, azul e vermelho.
e) azul, amarelo e vermelho.

AULA 10 – RACIOCÍNIO SEQUENCIAL

Sequências Lógicas
As sequências lógicas podem ser de vários tipos, como: sequências de números, sequências de
figuras, sequências de letras, etc.

Sequências Numéricas
Existem alguns tipos de sequências numéricas que devem ser memorizadas para facilitar na
hora de interpretação de uma determinada questão:

Progressão Aritmética
O próximo número é igual ao anterior somado por um termo denominado de razão. Nesse caso,
a razão é de 2 unidades.
Exemplo: (3,5,7,9,11,13,15,17)

Progressão Geométrica
O próximo número é igual ao anterior multiplicado por um termo denominado de razão. Nesse
caso, a razão é de 3 unidades.
Exemplo: (1,3,9,27,81,243,729)

Incremento em Progressão
O segundo termo é igual ao primeiro termo mais 1 unidade. O terceiro termo igual ao segundo
termo mais 2 unidades. O quarto termo igual ao terceiro termo mais 3 unidades. O quinto termo
igual ao quarto termo mais 4 unidades. O sexto termo igual ao quinto termo mais 5 unidades. O
sétimo termo igual ao sexto termo mais 6 unidades. O oitavo termo igual ao sétimo termo mais 7
unidades.
Exemplo: (1,2,4,7,11,16,22,29).

22
Sequência de Fibonacci:
Um termo é igual à soma dos dois termos anteriores a ele.
Exemplo: (1,2,3,5,8,13,21,34,55,89,144).
O terceiro termo é igual ao segundo mais o primeiro. O quarto termo é igual ao terceiro mais o
segundo. O quinto termo é igual ao quarto mais o terceiro. O sexto termo é igual ao quinto mais
o quarto. O sétimo termo é igual ao sexto mais o quinto. O oitavo termo é igual ao sétimo mais o
sexto. O nono termo é igual ao oitavo termo mais o sétimo, assim por diante.

Sequências de Letras
Nesse caso, devemos analisar a sequência dada e ver como é a variação de um termo para ou-
tro.
Exemplo: (A, B, D, G, K, P, V, C)
Observe que o segundo elemento é o elemento que está uma posição à frente do primeiro. O
terceiro elemento é o elemento que está duas posições à frente do segundo. O quarto elemento
é o elemento que está três posições à frente do terceiro. O quinto elemento é o elemento que
está quatro posições à frente do quarto. O sexto elemento é o elemento que está cinco posições
à frente do quinto. O sétimo elemento é o elemento que está seis posições à frente do sexto. O
oitavo elemento é o elemento que está sete posições à frente do sétimo.

Sequências de Letras
Nesse caso, devemos observar com bastante atenção o padrão entre os elementos da figura.
Exemplo: Na sequência abaixo, qual a peça que falta?

Note que em cada peça, a soma dos pontos é sempre 6. A única peça que falta cuja soma é 6 é a

Exemplo 1: Brincando com palitos, Bernardo criou uma sequência de quadrados e triângulos
como na figura a seguir:

Bernardo terminou a brincadeira após construir o 50º quadrado. O número total de palitos que
Bernardo utilizou foi:
a) 330
b) 340

23
c) 343
d) 347
e) 350

Exemplo 2: Considere a sequência numérica (1, 4, 5, 9, 14, 23, ...). O primeiro número dessa
sequência a ter 3 algarismos é:
a) 157
b) 116
c) 135
d) 121
e) 149

Exemplo 3: Observe a sequência de algarismos:


123456543212345654321234565432123...
O 2018º algarismo dessa sequência é:
a) 1
b) 2
c) 3
d) 4
e) 5
Exemplo 4: Observe as figuras abaixo:

Os números que existem dentro de cada uma possuem uma regra lógica que os une. Então, a
diferença x − y é igual a:
a) 20
b) 18
c) 16
d) 12
e) 10

Exemplo 5: Analise a lógica envolvida na figura a seguir.

24
Qual a letra que substitui o sinal “?”
a) R
b) S
c) T
d) U
e) V

Exemplo 6: A idade de cada uma dessas pessoas possui relação com o seu próprio nome: Sa-
mantha, 19 anos; Cleuza, 3 anos; Paulo, 16 anos; Natasha, 14 anos; Valéria, 22 anos. Maria,
Bruno e Roberto, também apresentam a mesma relação. Sendo assim, a soma das idades de
Maria, Bruno e Roberto é igual a:
a) 33
b) 29
c) 42
d) 39
e) 34

Exemplo 7: A figura ilustra a planificação de um dado comum de 6 faces.

Montando-se o dado, o número da face oposta à face que contém o 1 é:


a) 6
b) 5
c) 4
d) 3
e) 2

25
Exemplo 8: Considere os conjuntos de números:

Mantendo para os números do terceiro conjunto a sequência das duas operações efetuadas nos
conjuntos anteriores para se obter o número abaixo do traço, é correto afirmar que o número x é:
a) 9
b) 16
c) 20
d) 36
e) 40

AULA 11 - OPERAÇÕES COM CONJUNTOS

Conjuntos Numéricos

Conjunto dos Números Naturais


N = {0, 1, 2, 3, 4, ...}

Conjunto dos Números Naturais Não-Nulos


N* = N – {0} = {0, 1, 2, 3, 4,...}

Conjunto dos Números Inteiros


Z = {..., -3, -2, -1, 0, 1, 2, 3,...}

Conjunto dos Números Inteiros Não-Nulos


Z* = Z – {0} = {..., –3, –2, –1, 1, 2, 3, ...}
Conjunto dos Números Racionais
É formado pelos números que podem ser escritos em forma de fração.
São racionais:
Naturais
Inteiros
Frações
Números decimais

Dízimas periódicas
Números infinitos que apresentam elemento se repetindo.
Exemplos:
3,454545...
8,213333...
4,765222...

Conjunto dos Números Irracionais

26
É formado pelas dízimas não periódicas raízes inexatas.

Dízimas não periódicas


Números infinitos que não apresentam elemento se repetindo.
Exemplos:
2,345678...
1,976354...

As raízes inexatas originam dízimas não periódicas.


Exemplos: √7, √11

Conjunto dos Números Reais

R = Q ∪Q

OPERAÇÕES COM CONJUNTOS

Diferença de conjuntos
Dados dois conjuntos A e B chama-se conjunto diferença ou diferença entre A e B o conjunto
formado pelos elementos de A que não pertencem a B. O conjunto diferença é representado por
A – B.
Exemplo:
Sejam os conjuntos A = {1,2,3,4,5} e B = {4,5,6,7,8}.
A – B = {1,2,3}
B – A = {6,7,8}

Intersecção
Os elementos que fazem parte do conjunto interseção são os elementos comuns aos conjuntos
relacionados.
Exemplo:
Sejam os conjuntos A = {1,2,3,4,5} e B = {4,5,6,7,8}.
A ∩ B = {4,5}

27
Em matemática, dois conjuntos são ditos disjuntos se não tiverem nenhum elemento em comum.
Em outras palavras, dois conjuntos são disjuntos se sua interseção for o conjunto vazio.

União
Conjunto união são todos os elementos dos conjuntos relacionados. (Não repetimos elemento)
Exemplo:
Sejam os conjuntos A = {1,2,3,4,5} e B = {4,5,6,7,8}.
A ∪ B = {1,2,3,4,5,6,7,8}

Relação de pertinência
A relação entre um elemento e um conjunto é denominado de relação de pertinência.
Exemplo:
Seja o conjunto A = {1,3,5,7,9,11}
9 ∈ A (9 pertence a A)
10 ∉ A (10 não pertence a A)

Relação de inclusão
A relação entre conjuntos é denominada relação de inclusão. Essa relação é indicada pelos se-
guintes símbolos:
⊂ → lê-se: está contido ⊃ → lê-se: contém
⊄ → lê-se: não está contido ⊅ → lê-se: não contém

Exemplos:
N ⊂ Z (O conjunto dos números naturais está contido no conjunto dos inteiros).
Q ⊄ I (O conjunto dos números racionais não está contido no conjunto dos números irracionais).
R ⊃ Q (O conjunto dos números reais contém o conjunto dos números racionais).

Subconjuntos
Um conjunto A é subconjunto de um conjunto B se todo elemento de A é também elemento de B.
Número de subconjuntos = 2𝑛𝑛º 𝑑𝑑𝑑𝑑 𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒 𝑑𝑑𝑑𝑑 𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐
Exemplo: Seja o conjunto A = {2,4,6}.
Nº sub. = 23 = 8 subconjuntos.
{ } : Subconjunto de todos os conjuntos.
{2} , {4} , {6} : Subconjuntos com 1 elemento.
{2,4} , {2,6} , {4,6} : Subconjuntos com 2 elementos.
{2,4,6} : Subconjuntos com 3 elementos.

Tabela de dupla entrada


Exemplo
Dos 36 funcionários de uma Agência de um Banco, sabe-se que: apenas 7 são fumantes, 22 são
do sexo masculino e 11 são mulheres que não fumam.

28
Diagrama de Venn

Basicamente nesse tipo de problemas fazemos:

• Iniciamos pela intersecção.


• Separamos as 4 partes.
• Somamos as 4 partes e igualamos ao total.

AULA 12 - PROBLEMAS GEOMÉTRICOS

PERÍMETRO
O perímetro é a medida do contorno de uma figura geométrica e pode ser obtido pela soma dos
lados de um polígono ou, no caso dos círculos, por meio de uma fórmula.

Exemplo 1
Um jardineiro cercou um canteiro triangular com cada lado medindo 3,60 m com dois fios horizon-
tais de arame em volta dele.

O jardineiro tinha um rolo com 25 m de arame para fazer o cercado. Depois de realizado o trabalho
a quantidade de arame que sobrou foi de:
a) 2,60 m
b) 2,80 m

29
c) 3,00 m
d) 3,20 m
e) 3,40 m

Exemplo 2
A figura a seguir mostra um salão poligonal ABCDEF, onde os ângulos internos nos vértices A, B,
C, D e F são retos e as medidas indicadas estão em metros.

O perímetro desse salão, é:


a) 105 m
b) 44 m
c) 120 m
d) 36 m
e) 120 m

ÁREAS DAS FIGURAS PLANAS


A área de um polígono é o número que expressa a medida da superfície dessa figura numa certa
unidade.

I – Área do Retângulo

A = b.h

30
II – Área do Quadrado

A=l.l

31
32
Exemplo 2
A figura a seguir mostra um salão em forma de L. As medidas indicadas estão expressas em
metros.

A área desse salão, em metros quadrados, é de:


a) 24
b) 30
c) 33
d) 38
e) 40

Exemplo 3
Um triângulo e um quadrado têm perímetros iguais. Os lados do triângulo medem 7,3 m, 7,2 m e
5,5 m. A área do quadrado, em 𝑚𝑚2 , é:
a) 20,00
b) 22,50
c) 25,00
d) 25,60
e) 26,01

33
Exemplo 1
Considere o cubo representado na figura a seguir:

Se o perímetro do quadrado ABCD é 20, então o volume do cubo é:


a) 100
b) 125
c) 150
d) 175
e) 200

34
Exemplo 2
Certa piscina tem 12 m de comprimento, 6 m de largura e 1,5 m de profundidade. Sabe-se que,
com a piscina cheia, deve-se colocar 4 g de cloro para cada 1000 litros de água. A quantidade de
cloro que deve ser colocada nessa piscina cheia é de:
a) 282 g
b) 362 g
c) 432 g
d) 502 g
e) 622 g

Exemplo:
Um triângulo apresenta 10 cm e 15 cm como medida de dois de seus lados. Se o lado que falta é
o maior lado desse triângulo, qual o maior valor que ele pode assumir?
a) 26 cm
b) 25 cm
c) 24 cm
d) 23 cm
e) 22 cm

AULA 13 - PROBLEMAS ARITMÉTICOS

Problemas com Idades (I)

Daqui a 12 anos, Darlene terá o dobro da idade que tinha há 4 anos. Daqui a 6 anos, a
idade de Darlene será:
a) 18 anos
b) 22 anos
c) 26 anos
d) 28 anos
e) 30 anos

35
Problemas com Idades (II)

Há 10 anos, a soma das idades de Fernanda e de sua filha Isadora era 40 anos. Daqui a 10 anos,
a soma das idades delas será:
a) 50 anos
b) 60 anos
c) 70 anos
d) 80 anos
e) 90 anos

Problemas com Médias (I)

Um casal pesou suas quatro malas no aeroporto para o embarque. As três primeiras malas pesa-
ram 8 kg, 12 kg e 9 kg. Sabe-se que a média dos pesos das quatro malas foi de 11 kg. O peso da
quarta mala é:
a) 12 kg
b) 13 kg
c) 14 kg
d) 15 kg
e) 16 kg

Problemas com Médias (II)

A média de dez números diferentes é 8. A média dos quatro menores desses números é 5. A
média dos seis maiores daqueles dez números é:
a) 12
b) 11
c) 10
d) 9
e) 8

Porcentagem (I)

Na promoção: “Leve 16 e pague 15”. O desconto percentual equivalente, é:


a) 5,75%
b) 6,25%
c) 6,67%
d) 6,75%
e) 7,33%

Porcentagem (II)

Juliana pagou em um restaurante, pelo seu almoço e pelos 10% de gorjeta para o garçom, o total
de R$ 27,50. Assinale a opção que indica o valor da gorjeta do garçom.
a) R$ 2,75

36
b) R$ 2,70
c) R$ 2,65
d) R$ 2,55
e) R$ 2,50

Proporcionalidade (I)

Uma árvore é 4 m mais alta do que outra árvore. As alturas das duas árvores estão na razão 2/3.
A árvore mais alta mede:
a) 6 m
b) 8 m
c) 9 m
d) 12 m
e) 15 m

Proporcionalidade (II)

Um carro faz 66 km com 12 litros de combustível. Mantida a proporção do consumo, quantos litros
de combustível serão necessários para percorrer 27,5 km?
a) 4,5
b) 5
c) 6
d) 5,5
e) 6,5

Equação do 1º grau (I)

Duas caixas d'água iguais, posicionadas uma ao lado da outra, possuem, cada uma, capacidade
de 900 litros, sendo que a primeira está cheia e a segunda, vazia.

A primeira caixa possui uma torneira que consegue esvaziá-la com vazão de 10 litros por hora e
a segunda caixa possui uma torneira que consegue enchê-la com vazão de 15 litros por hora.
Abrindo as duas torneiras simultaneamente, o tempo que deve decorrer até que os níveis da água
nas duas caixas estejam na mesma altura é de:

a) 18 h
b) 25 h
c) 30 h
d) 36 h
e) 45 h

37
Equação do 1º grau (II)

As meninas Alice, Beatriz e Celia brincam na balança. Alice e Beatriz juntas pesam 100 kg, Alice
e Celia juntas pesam 96 kg e Beatriz e Celia juntas pesam 108 kg. Beatriz pesa:

a) 48 kg
b) 50 kg
c) 52 kg
d) 54 kg
e) 56 kg

Frações (I)

Marlene comeu, inicialmente, um quarto da barra de chocolate que comprou. Depois, comeu um
terço do que tinha sobrado. A fração da barra de chocolate que Marlene ainda tem para comer é:

a) 1/2
b) 1/3
c) 1/4
d) 3/4
e) 1/12

Frações (II)

José recebeu uma herança em dinheiro. Desse valor, a quinta parte foi utilizada para o pagamento
do advogado e de impostos, e a terça parte do restante foi utilizada para o pagamento de dívidas.
A fração do total que restou foi:

a) 3/5
b) 7/10
c) 7/15
d) 8/15
e) 8/10

AULA 14 – PROBLEMAS ARITMÉTICOS II

01. Maria e Joana começaram, no mesmo dia, a ler um mesmo livro com 300 páginas, Maria lê
12 páginas por dia e Joana lê 15 páginas por dia. Quando Joana terminar o livro, o número de
páginas que Maria ainda terá para ler, é:

A) 75
B) 60
C) 48
D) 45
E) 36

38
02. Considere o seguinte procedimento:

• Escolha três números diferentes do conjunto {10, 8, 7, 5, 3, 2}.


• Some dois desses números escolhidos.
• Multiplique o resultado da soma pelo terceiro número escolhido.

O maior resultado possível de se obter com esse procedimento é:

A) 126
B) 136
C) 150
D) 156

03. Dois quilos de A mais um quilo de B custam R$ 7,40. Três quilos de B mais um quilo de A
custam R$ 11, 70. Pode-se concluir que um quilo de A mais um quilo de B custam:

A) R$ 5,30
B) R$ 5,60
C) R$ 5,75
D) R$ 5,90
E) R$ 6,10

04. Fernando tinha R$ 140,00 e Márcia tinha R$ 160,00. Fernando de N reais para Márcia, de
modo que ela ficou uma quantia igual a cinco vezes a quantia com que Fernando ficou. O valor
de N, é:

A) 75
B) 80
C) 85
D) 90
E) 95

05. Beatriz pediu a Lucas para escolher um número inteiro sem dizer qual é. Em seguida, ela pe-
diu que ele fizesse, sucessivamente, algumas operações aritméticas começando com o número
escolhido:
• Some 6;
• Multiplique o resultado por 2;
• Subtraia 14 do que você encontrou;
• Multiplique esse número por 3; e, finalmente,
• Some 8.

O resultado final encontrado por Lucas foi 140. O número em que ele pensou inicialmente:

A) Está entre 10 e 20.


B) é múltiplo de 3.
C) é múltiplo de 7.
D) É primo
E) tem o algarismo das unidades igual a 5.

39
06. O número de ocorrências em certa delegacia diminui 10% no primeiro semestre de 2020 em
relação ao semestre anterior. Entretanto, no segundo semestre de 2020, o número de ocorrên-
cias nessa delegacia aumentou em:

A) 10%
B) 12%
C) 15
D) 17%
E) 20%

07. O piso do pátio da escola será pintado com tinta antiderrapante. Na quinta-feira os operários
realizaram a quarta parte do trabalho e, na sexta-feira, pintaram a terça parte do restante. A fra-
ção do trabalho que ficou para semana seguinte:

A) 1/2
B) 1/3
C) 2/3
D) 3/4
E) 5/6

08. O número inteiro N divido por 7 deixa resto 3. O número N + 50 dividido por 7 deixa resto:

A) 0
B) 1
C) 2
D) 4
E) 5

09. Oito árvores foram plantadas de um mesmo lado, ao longo de uma rodovia em linha reta. A
distância entre árvores consecutivas é sempre a mesma. Se a distância entre a primeira e a
sexta árvores é de 600 m, então a distância entre a quarta e a oitava árvores é de:

A) 720 m
B) 600 m
C) 480 m
D) 400 m
E) 360 m

10. Júlio tem 5 irmãs e 6 irmãos. Júlia, uma das irmãs de Júlio, tem x irmãs e y irmãos. O pro-
duto x.y, é:
A) 36
B) 30
C) 28
D) 25
E) 24

40
AULA 15 – PROBLEMAS MATRICIAIS

Matrizes

Chamamos de matriz a uma tabela de elementos dispostos em linhas e colunas. Uma matriz de
ordem m x n é toda tabela numérica com m.n elementos dispostos em m linhas e n colunas.

1 −2 3
A=� � é uma matriz 2 x 3
0 4 2

4 0
B=� � é uma matriz 2 x 2
−1 1

Representação de uma matriz:

As matrizes costumam ser representadas por letras maiúsculas e seus elementos por letras
minúsculas, acompanhadas de dois índices que indicam, respectivamente, a linha e a coluna ocu-
padas pelo elemento.

Exemplo: Uma matriz A do tipo m x n é representada por:

Exemplo: Seja a matriz A = �𝑎𝑎𝑖𝑖𝑖𝑖 �2 𝑥𝑥 2 , onde: 𝑎𝑎𝑖𝑖𝑖𝑖 = 2𝑖𝑖 + 𝑗𝑗.

𝑎𝑎11 𝑎𝑎12
Genericamente, temos: A = �𝑎𝑎 𝑎𝑎22 �2 𝑥𝑥 2
21

Utilizando a regra de formação dos elementos dessa matriz, temos:

𝑎𝑎𝑖𝑖𝑖𝑖 = 2𝑖𝑖 + 𝑗𝑗.


𝑎𝑎11 = 2(1) + 1 = 3
𝑎𝑎21 = 2(2) + 1 = 5
𝑎𝑎12 = 2(1) + 2 = 4
𝑎𝑎22 = 2(2) + 2 = 6

3 4
Assim, temos A = � �
5 6

41
Matrizes especiais
Matriz linha

É toda matriz do tipo 1 x n, isto é, com uma única linha.

Exemplo: A = (4 7 −3 1)1 𝑥𝑥 4

Matriz coluna

É toda matriz do tipo n x 1, isto é, com uma única coluna.

4
Exemplo: B = �−1�
0 3 𝑥𝑥 1

Matriz quadrada

É toda matriz do tipo n x n, isto é, com o mesmo número de linhas e colunas. Neste caso, dizemos
que a matriz é de ordem n.

4 7
Exemplo: C = � �
2 −1 2 𝑥𝑥 2

Matriz nula

É toda matriz que todos os elementos são nulos.

0 0 0
Exemplo: 𝑂𝑂2 𝑥𝑥 3 = � �
0 0 0

Matriz diagonal

É toda matriz quadrada onde só os elementos da diagonal principal são diferentes de zero.

2 0
Exemplo: 𝐴𝐴2 = � �
0 1

Matriz identidade

É toda matriz quadrada onde todos os elementos que não estão na diagonal principal são nulos e
os da diagonal principal são iguais a 1.

1 0 0
Exemplo: 𝐼𝐼3 = �0 1 0�
0 0 1

42
Matriz transposta

Chamamos de matriz transposta de uma matriz A, a matriz que é obtida a partir de A, trocando-se
ordenadamente suas linhas por colunas ou suas colunas por linhas.

2 −1
2 3 0
Exemplo: A = � � 𝐴𝐴𝑡𝑡 = �3 −2�
−1 −2 1
0 1

Matriz simétrica

Uma matriz quadrada de ordem n é simétrica quando A = At

2 3 1 2 3 1
Exemplo: A = �3 2 4� 𝐴𝐴𝑡𝑡 = �3 2 4�
1 4 5 3 𝑥𝑥 3 1 4 5 3 𝑥𝑥 3

Igualdade de matrizes

Duas matrizes, A e B, do mesmo tipo m x n, são iguais se, todos os elementos que ocupam a
mesma posição são idênticos.
Notação: A = B

2 0 2 𝑐𝑐
Exemplo: Se A = � � e B=� � e A = B, então c = 0 e b = 3
−1 𝑏𝑏 −1 3

Adição e subtração de Matrizes

Basta somar ou subtrair os elementos correspondentes entre as matrizes.

1 4 2 −1 1 + 2 4 + (−1) 3 3
Exemplo 1: � �+� �=� �=� �
0 7 0 2 0+0 7+2 0 9

3 2 1 1 4 −2
Exemplo 2: 𝐴𝐴 = � �;� �
0 −4 −2 −3 0 −1

3−1 2−4 1 − (−2)


𝐴𝐴 − 𝐵𝐵 = � �
0 − (−3) −4 − 0 −2 − (−1)

2 −2 3
𝐴𝐴 − 𝐵𝐵 = � �
3 −4 −1

Só podemos usar a soma, subtração e igualdade de matrizes se as duas forem de mesma ordem,
senão é impossível.

43
Exercícios

1. Analise a matriz a seguir. É correto afirmar que o padrão de tal matriz é denominado:

1 0 0 0
0 1 0 0
𝐼𝐼4 = � �
0 0 1 0
0 0 0 1
a) Matriz inversa
b) Matriz identidade
c) Matriz quadrada
d) Matriz nula

2. Sendo as matrizes A e B a seguir, assinale a alternativa que contenha a matriz da operação A


– B:
1 −2 3 2 2 −4
𝐴𝐴 = � � 𝑒𝑒 𝐵𝐵 = � �
2 0 4 −1 1 0
−1 −4 7
a) � �
3 −1 4

3 0 −1
b) � �
1 1 4

1 −4 7
c) � �
3 −1 4

−1 −4 4
d) � �
2 −1 7

3. Uma rede de supermercados possui 4 estabelecimentos. A matriz apresenta a receita, em reais,


de cada estabelecimento nos cinco primeiros meses de 2019. Cada elemento aij dessa matriz
é a receita do estabelecimento i no mês j.

1900 2100 1850 2010 1925


1600 1890 1610 1400 1740
� �
2100 1990 1940 2050 1860
2150 2110 1870 2100 1930

De acordo com as informações anteriores, é correto afirmar que:

a) No mês 4, a rede de supermercados obteve uma receita total de R$ 10.160,00.


b) A receita do estabelecimento 2 nos primeiros 5 meses de 2019 foi de R$ 8.090,00.
c) O estabelecimento 3 obteve uma maior receita total nos primeiros 5 meses de 2019.
d) O estabelecimento 1 no mês 3 obteve uma receita igual ao do estabelecimento 4 no mês 4.
e) No mês 2, a receita do estabelecimento 2 corresponde a 90% da receita do estabelecimento 1
no mesmo mês.

44
4. Considerando-se os tipos de matrizes, assinalar a alternativa que contém uma matriz simétrica:

−1 4 −3
a) � 4 5 7 �
−3 7 2

−1 0 2
b) � 0 3 1�
−2 −1 2

−1 −4 3
c) � 4 5 −7�
−3 7 4

−1 0 −2
d) � 0 0 0 �
−1 0 −2

2 3 5 5 −1 0 7 2 5
5. Na soma das matrizes A = � �eB=� �, obtemos a matriz A + B = � �.
𝑎𝑎 −2 1 7 3 𝑏𝑏 5 1 1
Portanto é possível que o produto a.b é igual à:

a) 2
b) –2
c) 1
d) 3
e) 0

45

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