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UNIVERSIDADE PÚNGUÈ – EXTENSÃO DE TETE

Faculdade de Ciências Agrárias e Biológicas

Necessidades Educativas Especiais de Linguagem (NEEL)

Curso de Licenciatura em ensino de Biologia

Adelino José Lino Camoga

Abel Afonso Chales

Aberlim Santos Vesse

Ernestina Paulo Raso

Tete

Setembro,2023
Adelino José Lino Camoga

Abel Afonso Chales

Aberlim Santos Vesse

Ernestina Paulo Raso

Necessidades Educativas Especiais de Linguagem (NEEL)

Trabalho Cientifico apresentado à Faculdade


de Ciências Agrárias e Biológicas da
Universidade Púnguè – extensão de Tete
como requisito para obtenção do grau de
Licenciado em ensino de Biologia.
Docente: Natércia Seda

Tete

Setembro,2023
Lista de abreviatura
ASHA – A American Speech Language Hering Association;
NEE – Necessidades educativas especiais;
NEEL- Necessidades educativas especiais de linguagem.
ÍNDICE
1. INTRODUÇÃO...............................................................................................................................5

1.1. OBJECTIVOS.............................................................................................................................6

1.1.1. Objectivo Geral....................................................................................................................6

1.1.2. Objectivos Específicos.........................................................................................................6

1.2. Metodologia.................................................................................................................................6

2. NECESSIDADES EDUCATIVAS ESPECIAIS DE LINGUAGEM.............................................7

2.1. Conceitos.................................................................................................................................7

2.2. Características das NEEL........................................................................................................7

2.5. Aparelho Fonador........................................................................................................................9

2.6. Causas que originam as NEEL..................................................................................................10

2.7. Sinais de alerta das NEEL.........................................................................................................12

2.8. Alterações na linguagem............................................................................................................12

2.8.1. Alteração da voz....................................................................................................................12

2.8.2. Alteração da articulação.........................................................................................................13

2.8.3. Alterações da fluência verbal: Gaguez/disfemismo...............................................................13

2.9. Mudez........................................................................................................................................14

2.10. Atraso no desenvolvimento da linguagem.............................................................................15

2.11. Afasias...................................................................................................................................15

3. CONCLUSÃO...............................................................................................................................17

4. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS..........................................................................................18
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1. INTRODUÇÃO
Neste Presente Trabalho de Necessidades Educativas Especiais, com o tema Necessidades
educativas especiais de Linguagem, onde iremos abordar sobre conceito, Sinais de alerta
causas e Classificação, alterações mais frequentes no desenvolvimento da linguagem. A
linguagem verbal é o modo de comunicação mais usado, embora a comunicação sem essa
forma de linguagem. Normalmente crianças com NEEL, são crianças com dificuldades de
produção, recepção e compreensão de mensagens. Necessidades educativas especiais de
linguagem são dificuldades de produção, recepção e compreensão de mensagens. Deixa a
criança insegura, tendo vergonha de se exprimir em público ou relacionar com os outros com
medo de ser julgado negativamente. Para se determinar a existência de problemas de
linguagem, sobretudo em crianças da pré-escola e do ensino primário, é necessário conhecer
as características de fala que serão abordadas nesse presente trabalho.

Segundo Kirk & Gallagher (1996), afirma que, nos 50 anos os tipos de serviços oferecidos
por especialistas na área de distúrbios na área de comunicação passaram por mudanças e
expansões importantes. A evolução nesta área mostra que, nos estádios iniciais dava se ênfase
aos problemas de articulação da fala, distúrbio da voz e gagueira, posteriormente após a
segunda guerra mundial as com audição reduzida também passaram a ser consideras como
uma área de preocupação e nas duas últimas décadas o tratamento dos distúrbios de
linguagem tem sido incluídos nas responsabilidades crescentes desse tempo.

De salientar que o presente encontrasse organizado em quatro partes, nomeadamente


Introdução, Desenvolvimento, conclusão e suas respectivas referências bibliográficas.
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1.1. OBJECTIVOS
1.1.1. Objectivo Geral
 Conhecer as Necessidades Educativas Especiais de Linguagem.

1.1.2. Objectivos Específicos


 Compreender a NEEL;
 Indicar os Sinais de alerta da NEEL;
 Identificar as causas da NEEL;
 Classificar as NEEL;
 Identificar as Perturbações da Linguagem.

1.2. Metodologia
A metodologia usada para a realização do presente trabalho, recorreu se ao método de
pesquisa bibliográfico, que constitui na consulta de algumas obras de alguns autores, que
constam na bibliografia do presente trabalho e recorreu-se também à alguns artigos da
internet.
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2. NECESSIDADES EDUCATIVAS ESPECIAIS DE LINGUAGEM


2.1. Conceitos
Liguagem é a faculdade exclusivamente que serve para representaçao, expressao e
comunicacao de pensamentos ou ideias mediantes um sistema de simbolos. É neste sentido
que, diz que a linguagem é aquela complexa que permite expressar e perceber estados
afectivos, conceitos, ideias por meio de sinais acusticos ou gráficos. Para que a linguagem
sirva de instrumento de comunicação é necessario um emissor ou receptor que utilizando um
codigo envie uma mensagem a um receptor ou emissor atraves de um meio ou canal de
comunicação num determinado contexto referencial (Ruiz & Ortega, 1997)

Necessidades educativas especiais de linguagem são dificuldades de produção, recepção e


compreensão de mensagens. Deixa a criança complexada/insegura, tendo vergonha de se
exprimir em público ou relacionar com os outros com medo de ser julgado negativamente.

2.1.1. Perturbação de linguagem

A American Speech Language Hering Association, (ASHA), em 1980 propôs a seguinte


definição para a perturbação da linguagem: “uma perturbação de linguagem é uma aquisição
não normal, a nível da compreensão ou expressão da linguagem oral e da escrita.
Perturbação da linguagem” é uma aquisição não normal, a nível da compreensão ou
expressão da linguagem oral e da escrita. Perturbação poderá envolver alguns componentes
do sistema linguístico, nomeadamente a componente fonológica, morfológica, semântica,
sintática ou a componente pragmática. Este défice pode acontecer tanto a nível da linguagem
compreensiva como na linguagem expressiva ou na conjunção de ambas.

2.2. Características das NEEL


Esta perturbação dificulta a comunicação, pois, tipicamente, estas crianças apresentam muitas
dificuldades na aquisição de novos conceitos, na expressão de desejos, sentimentos e opiniões
que vão influenciar todos os processos comunicativos em que participa.
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2.3. Desenvolvimento da linguagem e da fala

Para determinar a existência de problema de linguagem, sobretudo em alunos da pré-escola a


ensino primário, é necessário conhecer as características do processo de desenvolvimento da
fala. Segundo Jose & Coelho, (1989), diz que, geralmente, durante as 5 ou 6 primeiras
semanas de vida, a fala se manifesta por gritos ou choros, através dos quais, as crianças
exprimem fome, sede, dor ou desconforto.

A partir dos 2 meses começa a fase do balbucio, período em que todas as crianças se
expressam do mesmo modo qualquer que seja o seu idioma. O bebe emite alguns sons ouvem
e repetem os seus próprios gritos, no verdadeiro jogo vocal (crianças surdas não balbuciam).
Esse período é importante pois o bebe, ouvindo a si mesmo ou aos outros começa a
desenvolver a sua capacidade de descriminação (Jose & Coelho, 1989).

Na terceira etapa, a criança começa a identificar e controlar alguns sons, aparecendo assim
algumas palavras (Jose & Coelho, 1989).

Acredita-se que a criança acompanha a média geral de desenvolvimento da fala quando


emprega palavras isoladas aos 12 meses, associa duas palavras aos 21 meses e usa orações
curtas aos 2 anos (Jose & Coelho, 1989).

Aos 3 anos a criança, domina 500 a 600 palavras. Aos 5 anos o mecanismo de emissão deve
estar desenvolvido e a linguagem ja se apresenta estruturada. A partir dessa idade a crianca
tem condições de expressar verbalmente os seus desejos e de utilizar termos apropriados
(Jose & Coelho, 1989).

2.4. Fala defeituosa

Fala defeituosa para, Van Riper, é quando se desvia do modo de falar de outras pessoas a tal
ponto que chega a chamar atenção para ela; quando prejudica comunicação ou quando faz
com que a pessoa se torne desajustada (Jose & Coelho, 1989). Ou seja, há um problema de
linguagem em uma criança quando a sua maneira de falar interfere na comunicação
(distraindo atenção de ouvinte sobre o que ela diz, enfoca-la no como ela diz).
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2.5. Aparelho Fonador


É responsável pela produção de som, por meios órgãos, nomeadamente:

Pulmões – funcionam como dois foles, produzindo a corrente de ar.

Brônquios e Traqueia – são os canais que conduzem a corrente de ar a laringe.

Laringe – situada na parte superior da traqueia, nela se localizam a glote, a epiglote e as


cordas vocais.

Glote – pequena abertura de forma triangular situada na laringe. A chegada do fluxo de ar


vindo dos pulmões, a glote pode abrir se ou fechar se bastar que bordos, das cordas vocais se
afastem ou aproximem, se a glote se abrir o ar passa livremente sem fazer vibrar as cordas
vocais: nesse caso o fonema produzido e surdo. Se glote se fechar o fluxo de ar forca a
passagem fazendo vibrar as cordas vocais e o fonema é então sonoro.

Cordas vocais - são duas pregas musculares, elásticas, distendidas horizontalmente diante da
glote, vibradas produzem fonemas sonoros.

Faringe – cavidade ligeiramente afunelada entre a boca e a parte superior do esôfago, conduz
o ar pra a boca e focas nasais.

Úvula – também chamada de campainha, e uma apêndice flexível do veu palatino tem a
função de fiscalizar a passagem do ar , levantando sobre parede posterior da faringe,
intercepta a passagem do ar para as focas nasais. Se o ar escoar pela boca diz se fonema oral e
se ar escorar pela focas nasais diz se fonema nasal.

Boca e órgãos anexos – podemos dizer que os fonemas nascem na laringe e se completam na
boca. Isso acontece graças ao concurso das arcadas dentarias, os alvéolos, do palato duro e do
palato mole e sobretudo a atividade da língua, das bochechas e dos lábios os quais se
movimentam para modificar a corrente sonora e moldar os fonemas.

Fossas nasais – cavidade situada no maxilar superior, funciona como caixa de ressonância
dos fonemas nasais.
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Figura 1: Aparelho fonador

Fonte: Jose & Coelho, (1989)

2.6. Causas que originam as NEEL


Segundo, Gardner (1995), Para avaliar os problemas enfrentados e vividos por crianças com
NEEL, tem que primeiro entender os problemas que essa criança enfrenta, pois o problema
pode ter origem ambiental ou biológica, depende também de como ela vive no meio e como
ela age. De acordo com patologistas de linguagem afirmam que os movimentos e estruturas
dos lábios, o alinhamento dos dentes, a estrutura e o funcionamento palatal e adequação da
faringe, podem influenciar nos distúrbios da linguagem. Os factores que influenciam na
NEEL, são:

2.6.1. Factores ambientais

Segundo, Gardner (1995), Os factores ambientais são importantes para o desenvolvimento


mútuo e completo da linguagem oral e escrita da criança.
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 A criança constrói o conhecimento com base na experiência com o mundo físico, isto
é, a fonte do conhecimento está na acção sobre o ambiente;
 Portanto, o meio influencia desde cedo nos efeitos da falada criança, como por
exemplo, o modo de falar dos pais e dos irmãos que favorecem bastante para a
aprendizagem da linguagem oral do bebé, pois o ambiente fornece o clima emocional
e os modelos verbais para a formação infantil;
 Pode ser interrompido pelo acidente ou traumas.

2.6.2. Factores biológicos


 Os factores biológicos afectam bastante no processo de aquisição da linguagem, a
hereditariedade dão maior ou menor potência na aprendizagem de regras e
vocabulários de sua língua materna.
 O estado de saúde da criança é importante no período de aprendizagem, pois doenças
e distúrbios aparecem nessa época e são um transtorno na aquisição da linguagem.
 Pode ser que a criança nasceu doente e essa doença lhe afectar negativamente na
aprendizagem.

2.6.3. Factores Progenitores


 Durante o processo de parto, a mãe quando fica cansada e com dor, pode
acidentalmente apertar a cabeça da criança prejudicando deste modo o
desenvolvimento na articulação das palavras da criança. Pode também os problemas
na criança estar associadas ao consumo de bebidas alcoólicas, tabaco em excesso.

Segundo, Ruiz & Ortega (1997), tem caso, onde os distúrbios na linguagem são provocadas
por outros níveis de distúrbios:

 Deficiência mental
 Surdez e outras deficiências auditivas
 Anomalias físicas (aparelho fonador)
 Lesões neurológicas do tipo neuromotor (paralisia cerebral)
 Perturbações psiquiátricas
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2.7. Sinais de alerta das NEEL


Segundo, Gardner (1995), os sinais de alerta da NEEL, são:

1º Ano de vida: falta de reação ao som e à voz humana;

2 Anos: não identifica partes do corpo, pessoas familiares e objectos; não cumpre ordens
verbais; não junta duas palavras;

3 Anos: omite ou troca sílabas, não faz frases simples, não faz perguntas, não cumpre ordens
verbais na íntegra, não tem interesse pelo outro e não interage;

5 Anos: Defeitos na articulação das palavras, faz frases com estrutura gramatical alterada,
não descreve histórias ou atividades do dia-a-dia, foge ao tópico da conversa, dificuldades de
evocação/nomeação, em qualquer idade, regressão das competências da linguagem
previamente adquiridas.

2.8. Alterações na linguagem


Segundo, Ruiz & Ortega (1997), existem vários tipos de alteração da linguagem, que são:
alteração da voz, alteração da articulação, alteração da fluência verbal e alteração da
linguagem.

2.8.1. Alteração da voz


Qualquer alteração laríngea ocasiona perturbações na emissão da voz, dos quatros elementos
constitutivos do som (intensidade, timbre, tom, e duração), os três primeiros tem sua origem
na laringe. Muitas vezes as alterações da voz são devidos ao uso inadequado quer por
excessos ou por defeitos de sua emissão (Ruiz & Ortega 1997). Entre as causas que podem
gerar alterações pode se assinalar as bronquites crônicas, asma, adenoides, laringites. E essas
alterações dividem- se em (Ruiz & Ortega 1997):

Disfonia: é uma alteração da voz que pode afectar qualquer das suas características, devido a
uma perturbação orgânica ou a uma incorreta utilização da voz.

Afonia: é a ausência total da voz, embora temporariamente.


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2.8.2. Alteração da articulação


Segundo, Ruiz & Ortega (1997) Existem vários problemas causados por essa alteração porem
destacou três problemas específicos:

Dislalias: É caracterizada pela dificuldade em articular palavras, ou seja, é a má


pronunciação das palavras, omitindo ou acrescentando fonemas onde não deve. Esses por sua
vez divide-se em:

 Dislalia evolutiva:é uma perturbação da articulação de fonemas causada pela


imaturação neuromotora para pronunciar correctamente diferentes fonemas.
 Dislalia Auditiva: A criança que não ouve bem, não articula correctamente fonemas
porque a dificiência auditiva está na origem da dislalia auditiva.
 Dislalia Orgânica: Esta perturbação de articulação de fonemas é causada por lesões
físicas ou mal formação dos órgãos da fala (lábios, língua, palato). São também
conhecidos por disglosias ou dislálias orgânicas.
 Dislalia Funcional: São perturbações da articulação de fonemas que consiste numa
alteração devida ao mau funcionamento dos órgãos articulatórios, sem que exista
qualquer causa orgânica.

Displasias: São perturbações na articulação dos fenomas devido a lesões físicas ou


malformações dos órgãos periféricos da fala (Ruiz & Ortega 1997).

Desasirias: são perturbações da articulação e da palavra devido a lesões no SNC, que


afectam a articulação de todos os fonemas em cuja emissão intervém a zona lesionada (Ruiz
& Ortega 1997).

2.8.3. Alterações da fluência verbal: Gaguez/disfemismo


Segundo Kirk & Gallagher (1996), É uma alteração no ritmo da fala e da comunicação,
caracterizada por uma série de repetições ou bloqueio espasmódicos durante emissão do
discurso. E ainda afirma que as manifestações disfêmicas podem ser agrupadas em três
categorias:
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Aspectos linguísticos: uso de " muletas", abuso de sinônimos, discurso incoerente,


desorganização entre o pensamento e a linguagem.

Aspectos comportamentais: retraimento, ansiedade, evitar a conversa, bloqueios.

Aspectos corporais e respiratórios: tiques, espasmos, alteração respiratória rigidez facial.

Quanto aos sintomas, pode se destingir três tipos de gaguez:

Gaguez clónica: com repetição silábicas e ligeiros espasmos repetitivos.

Gaguez tônica: com bloqueios iniciais e fortes espasmos.

Gaguez mista: que apresenta a sintomologia das duas anteriores.

2.9. Mudez
Segundo, Jose & Coelho (1997), Mudez e a incapacidade de articular palavras geralmente
decore de transtorno do sistema nervoso central, atingindo a formulação e coordenação das
ideias e impedindo a sua transmissão em forma de comunicao verbal. Em boa parte dos casos
a mudez (ou mutismo) decorre de problemas de audição. Quando a criança fica surda em uma
idade anterior aquela em que adquire a linguagem ela não aprende a falar a não ser que
receba tratamento especializado. Se a surdez ocorre antes dos 5 anos mesmo que seja parcial
provocara dificuldades na fala porque com o tempo a criança esquece o que já havia
adquirido. Nesse caso e preciso proporciona-lhe um novo aprendizado agora com base nos
sentidos da visão e do tato. Mas a fala não desaparece em crianças que ficam surdas a partis
dos 9 anos. No entanto a voz se modifica: tornando-se grave e alta quando há lesão no nervo
auditivo e baixa e monótonos se o problema for no ouvido médio. Certos tipos de distúrbios
cerebral também podem causar a mudez porque impede que a criança ultrapasse a fase do
choro ou do balbucio.

2.9.1. Tipos de mutismo

Quanto ao tipo de mudez, encontramos dois tipos de mutismo:

 Mutismo neurótico

Trata se na maioria dos casos de um mutismo parcial ou eletivo associado frequentemente as


outras manifestações. Se persistir para além dos 6 anos provoca limitações importantes tanto
a nível escolar como a nível social. O mutismo total e raro (Kirk & Gallagher, 1996).

 Mutismo psicótico
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É uma perturbação provocada por um incidente febril ou por um afastamento do meio em que
esta habituada (Kirk & Gallagher ,1996).

2.10. Atraso no desenvolvimento da linguagem


É o termo generico utilizado para englobar os atrasos na aquisição e ou desenvolvimento da
linguagem sem que exista sintomas de défice inteletcual, sensorial ou motor. Trata se de
crianças cujo o processo de aquisição e desenvolvimento da linguagem não se realiza
segundo as etapas consideradas "normal" que é costume estabelecer para determinar os
marcos do desenvolvimento lingistíco infantil. Como tal são crinças em que a lingaguem não
se manifestam na mesma idade em que na maioria das outras crianças (Kirk & Gallagher
1996).

2.10.1. Caracteristicas de crianças com atraso no desenvolvimento da linguagem

De acordo com Kirk & Gallagher (1996), crianças com atraso no desenvolvimento da
linguagem apresentam as seguintes características:

 Aparecimento das primeiras palavras depois dos dois anos de idade;


 Associação de palavras não aparecem ate a volta do 3 anos de idade;
 Vocabulário ainda reduzido aos 4 anos;
 Desinteresse em comunicar;
 Compreensão da linguagem superior a expressão;
 Importante desenvolvimento do gesto como meio de comunicação;
 Imaturidade na dominânçia laterar.

2.11. Afasias
São perturbações de origem cerebral em que se vereficam uma dificuldade ou incapacidade
para a linguagem verbal ou escrita sem que haja lesão das vias auditivas ou motoras
implicadas na fonação, a expressão e compreensão da linguagem estão em maior ou menor
grau afetada. As criancas com essas perturbações tem dificuldades na sequencialização de
estimulos ou acontecimento encadeados (Kirk & Gallagher, 1996).

2.11.1. Classificação da afasias


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Segundo Kirk & Gallagher (1996), classificam se tradicionalmente tendo em conta as áreas
mais afetadas:

Afasia sensorial ou receptiva: a lesão situa se na zona wernicke. Os individuos que sofrem
deste tipo de afasia não compreendem o significado das palavras mas podem falar embora
com dificuldade.

Afasia motora ou expressiva: a lesão verifica se na zona de broca. Neste caso o individuo
compreende o significado das palavras mas não pode expressar se.

Afasia mista: trata se de uma lesão mais extensa que afeta tanto as áreas motoras como as
áreas receptivas da linguagem.
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3. CONCLUSÃO
Durante a realização do presente trabalho, concluimos que o professor tem um papel
importante, junto com a família, para identificar o problema e ajudar na reeducação das
crianças, reforçar o aluno de forma positiva sempre que ele consegui realizar uma atividade;
Dar maior ênfase à expressão oral ou escrita, na avaliação; E os distúrbios da fala e
linguagem ocorrem geralmente, nas idades escolares. Também chegamos conclusão que as
criança com outros distúrbios podem apresentar problemas extensivos de comunicação.
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4. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
1. Gardner, H. (1995). Estrutura da mente: Teoria da inteligências múltipla. Porto
alegre. Ed.Artes Medica.
2. José. E. & Coelho, M. (1989). Problemas de Aprendizagem. (12ºed). Ed. Àtica.
3. Kirk, S.A. & Gallagher, J.J. (1996). Educacao da crianca expeciomal. (3ºed). Sao
Paulo. Ed. Martins Fontes.
4. Ruiz, J., Ortega, J. (1997). Necessidades Educativas Especiais. (1ºed). Lisboa.

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