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Nee 1
Nee 1
Tete
Setembro,2023
Adelino José Lino Camoga
Tete
Setembro,2023
Lista de abreviatura
ASHA – A American Speech Language Hering Association;
NEE – Necessidades educativas especiais;
NEEL- Necessidades educativas especiais de linguagem.
ÍNDICE
1. INTRODUÇÃO...............................................................................................................................5
1.1. OBJECTIVOS.............................................................................................................................6
1.2. Metodologia.................................................................................................................................6
2.1. Conceitos.................................................................................................................................7
2.9. Mudez........................................................................................................................................14
2.11. Afasias...................................................................................................................................15
3. CONCLUSÃO...............................................................................................................................17
4. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS..........................................................................................18
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1. INTRODUÇÃO
Neste Presente Trabalho de Necessidades Educativas Especiais, com o tema Necessidades
educativas especiais de Linguagem, onde iremos abordar sobre conceito, Sinais de alerta
causas e Classificação, alterações mais frequentes no desenvolvimento da linguagem. A
linguagem verbal é o modo de comunicação mais usado, embora a comunicação sem essa
forma de linguagem. Normalmente crianças com NEEL, são crianças com dificuldades de
produção, recepção e compreensão de mensagens. Necessidades educativas especiais de
linguagem são dificuldades de produção, recepção e compreensão de mensagens. Deixa a
criança insegura, tendo vergonha de se exprimir em público ou relacionar com os outros com
medo de ser julgado negativamente. Para se determinar a existência de problemas de
linguagem, sobretudo em crianças da pré-escola e do ensino primário, é necessário conhecer
as características de fala que serão abordadas nesse presente trabalho.
Segundo Kirk & Gallagher (1996), afirma que, nos 50 anos os tipos de serviços oferecidos
por especialistas na área de distúrbios na área de comunicação passaram por mudanças e
expansões importantes. A evolução nesta área mostra que, nos estádios iniciais dava se ênfase
aos problemas de articulação da fala, distúrbio da voz e gagueira, posteriormente após a
segunda guerra mundial as com audição reduzida também passaram a ser consideras como
uma área de preocupação e nas duas últimas décadas o tratamento dos distúrbios de
linguagem tem sido incluídos nas responsabilidades crescentes desse tempo.
1.1. OBJECTIVOS
1.1.1. Objectivo Geral
Conhecer as Necessidades Educativas Especiais de Linguagem.
1.2. Metodologia
A metodologia usada para a realização do presente trabalho, recorreu se ao método de
pesquisa bibliográfico, que constitui na consulta de algumas obras de alguns autores, que
constam na bibliografia do presente trabalho e recorreu-se também à alguns artigos da
internet.
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A partir dos 2 meses começa a fase do balbucio, período em que todas as crianças se
expressam do mesmo modo qualquer que seja o seu idioma. O bebe emite alguns sons ouvem
e repetem os seus próprios gritos, no verdadeiro jogo vocal (crianças surdas não balbuciam).
Esse período é importante pois o bebe, ouvindo a si mesmo ou aos outros começa a
desenvolver a sua capacidade de descriminação (Jose & Coelho, 1989).
Na terceira etapa, a criança começa a identificar e controlar alguns sons, aparecendo assim
algumas palavras (Jose & Coelho, 1989).
Aos 3 anos a criança, domina 500 a 600 palavras. Aos 5 anos o mecanismo de emissão deve
estar desenvolvido e a linguagem ja se apresenta estruturada. A partir dessa idade a crianca
tem condições de expressar verbalmente os seus desejos e de utilizar termos apropriados
(Jose & Coelho, 1989).
Fala defeituosa para, Van Riper, é quando se desvia do modo de falar de outras pessoas a tal
ponto que chega a chamar atenção para ela; quando prejudica comunicação ou quando faz
com que a pessoa se torne desajustada (Jose & Coelho, 1989). Ou seja, há um problema de
linguagem em uma criança quando a sua maneira de falar interfere na comunicação
(distraindo atenção de ouvinte sobre o que ela diz, enfoca-la no como ela diz).
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Cordas vocais - são duas pregas musculares, elásticas, distendidas horizontalmente diante da
glote, vibradas produzem fonemas sonoros.
Faringe – cavidade ligeiramente afunelada entre a boca e a parte superior do esôfago, conduz
o ar pra a boca e focas nasais.
Úvula – também chamada de campainha, e uma apêndice flexível do veu palatino tem a
função de fiscalizar a passagem do ar , levantando sobre parede posterior da faringe,
intercepta a passagem do ar para as focas nasais. Se o ar escoar pela boca diz se fonema oral e
se ar escorar pela focas nasais diz se fonema nasal.
Boca e órgãos anexos – podemos dizer que os fonemas nascem na laringe e se completam na
boca. Isso acontece graças ao concurso das arcadas dentarias, os alvéolos, do palato duro e do
palato mole e sobretudo a atividade da língua, das bochechas e dos lábios os quais se
movimentam para modificar a corrente sonora e moldar os fonemas.
Fossas nasais – cavidade situada no maxilar superior, funciona como caixa de ressonância
dos fonemas nasais.
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A criança constrói o conhecimento com base na experiência com o mundo físico, isto
é, a fonte do conhecimento está na acção sobre o ambiente;
Portanto, o meio influencia desde cedo nos efeitos da falada criança, como por
exemplo, o modo de falar dos pais e dos irmãos que favorecem bastante para a
aprendizagem da linguagem oral do bebé, pois o ambiente fornece o clima emocional
e os modelos verbais para a formação infantil;
Pode ser interrompido pelo acidente ou traumas.
Segundo, Ruiz & Ortega (1997), tem caso, onde os distúrbios na linguagem são provocadas
por outros níveis de distúrbios:
Deficiência mental
Surdez e outras deficiências auditivas
Anomalias físicas (aparelho fonador)
Lesões neurológicas do tipo neuromotor (paralisia cerebral)
Perturbações psiquiátricas
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2 Anos: não identifica partes do corpo, pessoas familiares e objectos; não cumpre ordens
verbais; não junta duas palavras;
3 Anos: omite ou troca sílabas, não faz frases simples, não faz perguntas, não cumpre ordens
verbais na íntegra, não tem interesse pelo outro e não interage;
5 Anos: Defeitos na articulação das palavras, faz frases com estrutura gramatical alterada,
não descreve histórias ou atividades do dia-a-dia, foge ao tópico da conversa, dificuldades de
evocação/nomeação, em qualquer idade, regressão das competências da linguagem
previamente adquiridas.
Disfonia: é uma alteração da voz que pode afectar qualquer das suas características, devido a
uma perturbação orgânica ou a uma incorreta utilização da voz.
2.9. Mudez
Segundo, Jose & Coelho (1997), Mudez e a incapacidade de articular palavras geralmente
decore de transtorno do sistema nervoso central, atingindo a formulação e coordenação das
ideias e impedindo a sua transmissão em forma de comunicao verbal. Em boa parte dos casos
a mudez (ou mutismo) decorre de problemas de audição. Quando a criança fica surda em uma
idade anterior aquela em que adquire a linguagem ela não aprende a falar a não ser que
receba tratamento especializado. Se a surdez ocorre antes dos 5 anos mesmo que seja parcial
provocara dificuldades na fala porque com o tempo a criança esquece o que já havia
adquirido. Nesse caso e preciso proporciona-lhe um novo aprendizado agora com base nos
sentidos da visão e do tato. Mas a fala não desaparece em crianças que ficam surdas a partis
dos 9 anos. No entanto a voz se modifica: tornando-se grave e alta quando há lesão no nervo
auditivo e baixa e monótonos se o problema for no ouvido médio. Certos tipos de distúrbios
cerebral também podem causar a mudez porque impede que a criança ultrapasse a fase do
choro ou do balbucio.
Mutismo neurótico
Mutismo psicótico
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É uma perturbação provocada por um incidente febril ou por um afastamento do meio em que
esta habituada (Kirk & Gallagher ,1996).
De acordo com Kirk & Gallagher (1996), crianças com atraso no desenvolvimento da
linguagem apresentam as seguintes características:
2.11. Afasias
São perturbações de origem cerebral em que se vereficam uma dificuldade ou incapacidade
para a linguagem verbal ou escrita sem que haja lesão das vias auditivas ou motoras
implicadas na fonação, a expressão e compreensão da linguagem estão em maior ou menor
grau afetada. As criancas com essas perturbações tem dificuldades na sequencialização de
estimulos ou acontecimento encadeados (Kirk & Gallagher, 1996).
Segundo Kirk & Gallagher (1996), classificam se tradicionalmente tendo em conta as áreas
mais afetadas:
Afasia sensorial ou receptiva: a lesão situa se na zona wernicke. Os individuos que sofrem
deste tipo de afasia não compreendem o significado das palavras mas podem falar embora
com dificuldade.
Afasia motora ou expressiva: a lesão verifica se na zona de broca. Neste caso o individuo
compreende o significado das palavras mas não pode expressar se.
Afasia mista: trata se de uma lesão mais extensa que afeta tanto as áreas motoras como as
áreas receptivas da linguagem.
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3. CONCLUSÃO
Durante a realização do presente trabalho, concluimos que o professor tem um papel
importante, junto com a família, para identificar o problema e ajudar na reeducação das
crianças, reforçar o aluno de forma positiva sempre que ele consegui realizar uma atividade;
Dar maior ênfase à expressão oral ou escrita, na avaliação; E os distúrbios da fala e
linguagem ocorrem geralmente, nas idades escolares. Também chegamos conclusão que as
criança com outros distúrbios podem apresentar problemas extensivos de comunicação.
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4. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
1. Gardner, H. (1995). Estrutura da mente: Teoria da inteligências múltipla. Porto
alegre. Ed.Artes Medica.
2. José. E. & Coelho, M. (1989). Problemas de Aprendizagem. (12ºed). Ed. Àtica.
3. Kirk, S.A. & Gallagher, J.J. (1996). Educacao da crianca expeciomal. (3ºed). Sao
Paulo. Ed. Martins Fontes.
4. Ruiz, J., Ortega, J. (1997). Necessidades Educativas Especiais. (1ºed). Lisboa.