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10a PPRA UDESC CEO Pinhalzinho 2019 Rev 03 16009719768686 13388
10a PPRA UDESC CEO Pinhalzinho 2019 Rev 03 16009719768686 13388
10a PPRA UDESC CEO Pinhalzinho 2019 Rev 03 16009719768686 13388
UDESC
PPRA
Responsável Técnico
Gustavo Forgiarini Hamester
Engenheiro de Segurança do Trabalho
CREA/RS 199748
Outubro / 2019
1. Identificação da Empresa
ÍNDICE GERAL
2. Introdução
3. Objetivo
O Programa de que trata a NR9 e o Manual de Saúde Ocupacional tem como objetivos a
segurança, preservação da saúde e da integridade dos servidores, por meio da
antecipação, reconhecimento, avaliação e consequente controle da ocorrência de riscos
ambientais existentes ou que venham a existir no ambiente de trabalho, tendo em
consideração a proteção do meio ambiente e dos recursos naturais.
4. Legislação
A NR-9 tem sua existência jurídica assegurada, em nível de legislação ordinária, através
dos artigos 176 a 178 do Capítulo V da CLT, assim como o Manual de Saúde Ocupacional
do Estado de Santa Catarina através da Lei Nº 14.609 de janeiro de 2009.
A Constituição Federal de 1988 em seu artigo 7°. Inciso XXII, garante ao trabalhador
urbano e rural o exercício do trabalho dentro das condições mínimas de segurança e
higiene, conforme transcrição abaixo:
Art. 7° São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à
melhoria de sua condição social:
XXII redução dos riscos inerentes ao trabalho, por meio de normas de saúde, higiene e
segurança.
5. Responsabilidades
5.1. Da Instituição:
Informar os servidores de maneira apropriada e sufi ciente sobre os riscos ambientais que
possam originar-se nos locais de trabalho e sobre os meios disponíveis para prevenir ou
limitar tais riscos e para se proteger deles;
Garantir que, na ocorrência de riscos ambientais nos locais de trabalho que coloquem em
situação de grave e iminente risco 1 (um) ou mais servidores, que possam eles interromper
de imediato as suas atividades, comunicando o fato ao superior hierárquico direto e aos
gestores do órgão para as devidas providências;
5.2. Do Servidor:
III - Informar ao seu superior hierárquico direto e aos gestores do órgão ocorrências que, a
seu julgamento, possam implicar risco à saúde dos servidores.
6. Revisão do PPRA
Deverá ser mantido pelos órgãos e entidades da administração pública estadual registro
de dados estruturado de forma a constituir histórico técnico e administrativo do
desenvolvimento do Programa de Prevenção aos Riscos Ambientais - PPRA/SC, pelo
período mínimo de 20 (vinte) anos, estando sempre disponível aos servidores interessados,
ou a seus representantes, e para as autoridades competentes, conforme determinado pelos
itens 22, 22.1 e 22.2 do Manual de Saúde Ocupacional do Estado de Santa Catarina do
DECRETO Nº 2.709, de 27 de outubro de 2009 e pelo item 9.3.8.2. da NR 9 da Portaria
3.214/78
O PPRA deverá ser divulgado aos servidores e estar disponível para consulta das
autoridades em caso de fiscalização. De acordo com a NR 9 temos:
Consideram-se agentes físicos as diversas formas de energia a que possam estar expostos
os servidores, tais como ruído, vibrações, pressões anormais, temperaturas extremas,
radiações ionizantes, radiações não-ionizantes, bem como o infrassom e o ultrassom.
• Identificar fatores ambientais que possam causar alguma deficiência a saúde das
pessoas ou que agrida o meio ambiente;
• Analisar causas e fatores desencadeantes;
• Traçar e adotar medidas de controle e ação definindo responsabilidades;
• Atuar de maneira integrada com todas as gerencias, funções e setores da instituição;
• Realizar constante avaliação dos agentes ambientais e resultados atingidos, com as
medidas adotadas;
• Assegurar a manutenção das condições ambientais dentro dos limites estabelecidos
pela Legislação Brasileira ou, na ausência destes, os valores de limites de exposição
ocupacional adotados pela ACGIH – American Conference of Governamental Industrial
Higyenists.
A Avaliação será realizada com base no Manual de Saúde Ocupacional (MSO) de Santa
Catarina do Decreto 2709/2009 e com base na NR-15 da Portaria 3.214/78 da Secretaria
de Segurança e Saúde no Trabalho (SSST), do Ministério do Trabalho ou em outras
normas (ACGIH, NIOSH, OSHA) na ausência de parâmetros pela legislação brasileira.
Deverão ser adotadas Medidas de Controle quando, em qualquer uma das fases do
Programa, os riscos identificados ou detectados se enquadrarem nas situações descritas
no item prioridades ou ultrapassarem os valores de limites de tolerância, determinados nas
normas utilizadas, respeitando-se os valores teto quando for o caso.
11. Monitoramento
Depois da implantação de cada medida de controle deverá ser feita nova avaliação para
verificar a eficácia das ações implementadas.
Periodicamente, deverão ser realizadas novas avaliações ambientais, bem como
acompanhamento dos registros médicos (PCMSO) para verificação da situação de controle
dos agentes físicos, químicos e biológicos nos ambientes de trabalho.
Na periodicidade de avaliações quantitativas devem ser levados em consideração eventos
que alterem as condições ambientais como mudanças em processos, de layout e
instalação de máquinas e equipamentos novos.
Quando o som, que são vibrações mecânicas, se encontra na faixa de frequência superior
a 20.000 Hz, é chamado de ultrassom e, quando tem valores inferiores a 20HZ é chamado
de infrassom.
Nível de Ruído
Máxima exposição diária permissível
dB(A)
85 08 horas
86 07 horas
87 06 horas
88 05 horas
89 04 horas e 30 minutos
90 04 horas
91 03 horas e 30 minutos
92 03 horas
93 02 horas e 40 minutos
94 02 horas e 15 minutos
95 02 horas
96 01 hora e 45 minutos
98 01 hora e 15 minutos
100 01 hora
102 45 minutos
104 35 minutos
105 30 minutos
106 25 minutos
108 20 minutos
110 15 minutos
112 10 minutos
114 08 minutos
115 07 minutos
Caso ocorra, durante a jornada de trabalho, dois ou mais períodos de exposição a ruído de
diferentes níveis, contínuo ou intermitente, deve-se avaliar a exposição considerando o
tempo efetivo dela, em cada situação acústica presente no local, com o tempo permitido
pela legislação, chamado Dose de Exposição. Se a soma das seguintes frações:
C1+ C2 +.... + Cn
T1+ T2 + .... + Tn
Este tipo de ruído se caracteriza por ser de intensidade muito alta com duração muito
pequena, menor que um segundo, em intervalos maiores que um segundo, como, por
exemplo, o disparo de uma arma, uma martelada em uma superfície metálica e a operação
de bate estaca.
Para ruídos de impacto, o limite de tolerância é de 130 dB (LINEAR), avaliado com medidor
de nível de pressão sonora operando no circuito linear e circuito de resposta para impacto.
Quando avaliado com medidor operando no circuito de compensação “C” e circuito de
resposta rápida (fast), o limite de tolerância é de 120 dB(C).
A alta frequência de fadiga física é ocasionada por ambientes quentes. Neste aspecto cabe
chamar atenção para a alta ocorrência de indivíduos que começaram a trabalhar jovens e
saudáveis em ambientes quentes e que, depois de poucos anos, encontram-se,
anormalmente, envelhecidos e fracos.
A perda de produtividade, motivação, velocidade, precisão, continuidade e o aumento da
incidência de acidentes causados pelo desconforto térmico em ambiente quente.
A sobrecarga térmica é a quantidade de energia que o organismo deve dissipar para atingir
o equilíbrio térmico. O organismo gera calor devido à atividade celular. Este calor é
chamado de calor metabólico e é a combinação do calor gerado pelo metabolismo basal e
o resultante da atividade física. Para que o equilíbrio térmico seja mantido, a carga térmica
metabólica deve ser dissipada. O organismo, portanto, pode perder ou ganhar calor, de
acordo com as condições ambientais, através da circulação cutânea, perda de calor por
irradiação, condução ou convecção e evaporação (sudorese).
No Brasil, a NR-15 Anexo III determina a utilização do Índice de Bulbo Úmido e Termômetro
de Globo (IBUTG) para a avaliação de sobrecarga térmica. Baseado na combinação das
leituras provenientes dos termômetros de globo (tg), bulbo úmido natural (tbn) e bulbo seco
(ts), correlacionando, posteriormente, a carga térmica ambiental com a carga metabólica
do tipo de atividade exercida pelo servidor.
A NR-15 Anexo II indica dois procedimentos para o cálculo do IBUTG. Um para ambientes
internos ou externos sem carga solar e outro para ambientes externos com carga solar,
conforme abaixo:
Onde:
Quadro I
Quadro II
M= MtxTt + Md x Td
60
Sendo:
Mt = metabolismo no local de trabalho
Md =metabolismo no local de descanso
Tt = soma dos tempos, em minutos, em que se pertence no local de trabalho
Td = soma dos tempos em minutos, em que se pertence local de descanso
_____
IBUTG é o valor IBUTG médio ponderado para uma hora determinado pela seguinte
fórmula:
_____
IBUTG = IBUTGt x Tt + IBUTGd x Td
60
Quadro III
Trabalho Leve
Trabalho moderado
Trabalho Pesado
Trabalho intermitente de levantar, empurrar ou arrastar pesos (ex.: remoção com pá) 440
Trabalho fatigante 550
Radiação ionizante é um agente físico sob a forma de energia que se transmite pelo
espaço, através de ondas eletromagnéticas ou que apresenta comportamento corpuscular
e, ao atingir um átomo, tem a propriedade de subdividi-lo em duas partes eletricamente
carregadas, chamadas de par iônico.
Este tipo de radiação pode ser encontrado de forma natural proveniente do urânio, rádio e
carbono, ou na forma artificial como é o caso dos raios X e alguns radioisótopos
especialmente preparados para aplicações hospitalares ou industriais.
• Dosimetria
• Pontual
• Cálculo teórico
Além dos óculos com lentes filtrantes (ultravioleta e infravermelho), devem ser utilizadas
também luvas, aventais, mangotes, protetores faciais e calçados e fazer, periodicamente,
exames médicos. O treinamento quanto ao uso de equipamentos de segurança e o
procedimento adequado no desempenho das tarefas são medidas importantes para evitar
exposições nocivas e acidentes.
12.6. Vibrações
Para vibração de corpo inteiro (VCI) caracteriza-se a condição insalubre caso sejam
superados quaisquer dos limites de exposição ocupacional diária:
Ósteo-articular, tais como a artrose de cotovelo, necrose dos ossos dos dedos,
deslocamentos anatômicos, entre outros;
Problemas musculares ou angioneurológico, onde se encontra problemas como a doença
de Reynaud;
Problemas nervosos, alterando a sensibilidade táctil.
12.7. Frio
12.8. Umidade
É recomendada a utilização de EPI que evite o contato do servidor com a umidade, como
calçado, conjunto de calça e blusão, capuz e luva impermeável.
Nas atividades ou operações nas quais os servidores ficam expostos a agentes químicos,
a caracterização de insalubridade ocorrerá quando forem ultrapassados os limites de
tolerância constantes do Quadro n°1 do Anexo 11da NR-15. É importante verificar que
todos os valores fixados no Quadro são válidos para absorção apenas por via respiratória.
Todos os valores fixados no Quadro n°1 como "Asfixiantes Simples" determinam que nos
ambientes de trabalho, em presença destas substâncias, a concentração mínima de
oxigênio deverá ser 18 (dezoito) por cento em volume. As situações nas quais a
concentração de oxigênio estiver abaixo deste valor serão consideradas de risco grave e
iminente.
Cada uma das concentrações obtidas nas referidas amostragens não deverá ultrapassar
os valores obtidos na equação que segue, sob pena de ser considerada situação de risco
grave e iminente.
É importante verificar que os limites de tolerância fixada no Quadro n° 1 são válidos para
jornadas de trabalho de até 48 (quarenta e oito) horas por semana, inclusive.
Para sílica livre cristalizada o limite de tolerância, expresso em milhões de partículas por
decímetro cúbico, é dado pela seguinte fórmula:
8,5
L.T. = -———————— mppdc (milhões de partículas por decímetro cúbico)
% quartzo + 10
Esta fórmula é válida para amostras tomadas com impactador (impinger) no nível da zona
respiratória e contadas pela técnica de campo claro. A percentagem de quartzo é a
quantidade determinada através de amostras em suspensão aérea.
O limite de tolerância para poeira respirável, expresso em mg/m3, é dado pela seguinte
fórmula:
8
L.T.=———————mg/m3
% quartzo + 2
Tanto a concentração como a percentagem do quartzo, para a aplicação deste limite, deve
ser determinada a partir da porção que passa por um seletor com as características do
Quadro n° 1 do Anexo XII da NR 15.
O limite de tolerância para poeira total (respirável e não respirável), expresso em mg/m3,
é dado pela seguinte fórmula:
24
L.T.=————————mg/m3
% quartzo + 3
GSE 09: Laboratório de Qualidade dos Alimentos – servidores cujas atividades têm
características de ensino e pesquisa;
GSE 11: Laboratório de Química dos Alimentos – servidores cujas atividades têm
características de ensino e pesquisa;
______________________________________________________
________________________________
Representante da UDESC
Administrativos
Departamento de Engenharia de
Alimentos
Tipo de Recomendado
Área Local medição Média (lux)
iluminação NBR 8995
Salas de aula Quadro Natural e artificial 133 500
Salas de aula Mesa do professor Natural e artificial 170 500
Salas de aula Classes ao fundo Natural e artificial 215 500
Salas de aula Classes do meio Natural e artificial 303 500
Salas de aula Classes da frente Natural e artificial 180 500
Mesas dos
Sala dos professores Natural e artificial 598 500
servidores
Laboratório de
Quadro Natural e artificial 140 500
Informática
Laboratório de
Mesa do professor Natural e artificial 142 500
Informática
Laboratório de
Classes ao fundo Natural e artificial 258 500
Informática
Laboratório de
Classes do meio Natural e artificial 150 500
Informática
Secretaria da Mesa dos
Natural e artificial 205 500
graduação servidores
Secretaria da pós-
Mesa à esquerda Natural e artificial 107 500
graduação
Laboratório de
Bancada Natural e artificial 450 500
Análise Sensorial
Laboratório de
Bancada Artificial 150 500
APTHER
Laboratório de
Bancada central Natural e artificial 367 500
Bioprocessos
Laboratório de Física Bancada central Natural e artificial 841 500
Laboratório de Física Bancadas laterais Natural e artificial 430 500
Laboratório de
Microbiologia e Bancada Natural e artificial 725 500
Biologia Molecular
Laboratório de
Bancada central Natural e artificial 1260 500
Operações Unitárias
Laboratório de
Bancadas laterais Natural e artificial 1300 500
Operações Unitárias
Laboratório de
Bancada Natural e artificial 442 500
Química
Laboratório de
Química dos Bancada Natural e artificial 463 500
Alimentos
Laboratório de
Qualidade dos Bancada central Natural e artificial 828 500
Alimentos (QUALIAL)
Tipo de Recomendado
Área Local medição Média (lux)
iluminação NBR 8995
Laboratório de
Qualidade dos Bancada lateral Natural e artificial 828 500
Alimentos (QUALIAL)
Laboratório de Usina
de Cereais, Frutas e Bancada Natural e artificial 689 500
Hortaliças
Laboratório de Usina
Bancada Natural e artificial 1400 500
do Leite
Laboratório de Usina
Bancada Natural e artificial 420 500
de Carnes e Derivados
20. ANEXOS
20.1. Certificados de calibração dos equipamentos