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INSTALAÇÕES ELÉTRICAS

INDUSTRIAIS

Prof. Me. Paulo S. Zanin Jr.


INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
INDUSTRIAIS

0. INTRODUÇÃO
Revisão

• O átomo é composto pelo seu núcleo e a eletrosfera.

• O núcleo é formado por prótons e elétrons

• A eletrosfera é o espaço de vácuo que compreende o núcleo e


possui elétrons vibrando.

Os elétrons estão distantes do núcleo de acordo com o nível


de energia que possuem.).
Revisão

• Núcleo é 10000 vezes menor que a menor


camada da eletrosfera.

•O volume do núcleo equivale a


aproximadamente 0,01% do volume total do
átomo.

• 99,95 % da massa atômica esta no núcleo.

• Toda a eletrosfera é formada por vácuo e


elétrons (muito pequenos).
Revisão

• Materiais podem ser classificados como bons ou maus


condutores de corrente elétrica de acordo com sua
estrutura química.
• A diferença está na chamada camada de valência, bons
condutores elétricos possuem 1 a 2 elétrons em sua
camada de valência, que é a última camada a receber
elétrons em um átomo
• Quanto maior no número de camadas e por
consequência de elétrons melhor será o condutor,
desde que possuam 1 elétron na camada de valência.

• Corrente elétrica :
Fluxo ordenado de elétrons.
Precisa um caminho fechado
e uma DDP para que ocorra.
Revisão
ISOLANTES:
• Não conduzem corrente elétrica.
• Todos os materiais isolantes elétricos apresentam um máximo de
valor de campo elétrico que podem suportar.
• Se esse valor máximo for ultrapassado, o material, mesmo sendo
isolante, passará a se comportar como condutor.
• Quando isso ocorre, dizemos que a rigidez dielétrica do material foi
rompida. Exemplo: PVC
Fios e Cabos Condutores Elétricos
Fios e Cabos Condutores Elétricos

DEFINIÇÕES:

Condutor Isolado:
Condutor dotado apenas de isolaçã o.

Cabo Unipolar:
cabo constituído por um ú nico condutor isolado e provido de
cobertura sobre a isolaçã o.

Cabo Multipolar:
Cabo constituído por vá rios condutores isolados e provido de
cobertura sobre o conjunto dos condutores isolados.
Fios e Cabos Condutores Elétricos

Cabo Flexível (Isolado) Fio/Condutor Rígido (Isolado)


Fios e Cabos Condutores Elétricos

• Qual condutor é melhor?

• O rígido ou o flexível ?

• Qual oferece mais perdas?

• Qual tem a maior


resistividade por
metro?

• Qual sofre mais com


o eleito pelicular?

• Efeito pelicular?...???
Efeito Skin

• Efeito Skin ou pelicular é o efeito que ocorre em condutores


elétricos quando percorridos por Corrente Alternada.

• Fenômeno baseado nos efeitos descobertos por Faraday e Lenz.

• Quanto maior a frequência elétrica, maiores serão os esforços resultantes


e portanto, maior será o efeito pelicular.
Efeito Skin

• Variação da área de condução de corrente de um condutor em função


da variação da frequência da corrente que circula sobre o mesmo.

• Em função destes efeitos surgiram várias características


e tecnologias de cabos.
• Cabos ocos, com guia de onda, em aço com camada externa
em cobre, em alumínio com alma de aço...
Fios e Cabos Condutores Elétricos
Cabo Protegido
Fios e Cabos Condutores Elétricos

Cabo Isolado
Conectores Elétricos
Conectores Elétricos
Conectores e Emendas Em Condutores Elétricos
Sistemas de Fornecimento de Energia

Faixa de Tensão Corrente Corrente Risco


Elétrica (IEC) Alternada - CA Contínua-
CC
Alta Tensão > 1000 VRMS > 1500 Arco elétrico
Baixa Tensão 50 - 1000VRMS 120 – 1500V Choque elétrico
Extra Baixa < 50 VRMS < 120 Baixo risco
Tensão

Extra Baixa Tensão: Tensã o Inferior à 50 V (CA) e 120 V (CC)

Baixa tensão: Tensã o superior a Extra Baixa Tensã o e inferior a 1000 V


(CA) e 1500V (CC) – Exemplo: 127 V, 220 V, 380V.

Alta tensão: Tensã o superior a Baixa tensã o e Inferior a Alta Tensã o –


Exemplo: 13.8 kV, 23kV e 34.5kV, 69kV, 138kV, 250kV, 750kV.
Sistemas de Fornecimento de Energia

As redes com tensões nominais iguais ou superiores a 230 kV são


denominadas de Redes em EHV - Extra Alta Tensão e no Brasil
formam a chamada rede “Básica” de transmissão. As redes com
tensões nominais iguais e entre 69 kV e 138 kV são denominadas
Redes em AT – Alta Tensão. As redes com tensão nominal entre
1 kV e 69 kV são denominadas Redes em MT – Média Tensão (ou
em Tensão Primária) e os sistemas com tensões abaixo de 1 kV
formam as Redes em Baixa Tensão (ou em Tensão Secundária).
Sistemas de Fornecimento de Energia

CLASSIFICAÇÃO DOS TIPOS DE FORNECIMENTO EM


TENSÃO

Tensão primária de distribuição: tensão disponibilizada


no sistema elétrico com valores padronizados iguais ou
superiores a 2,3 kV. As tensões nominais para Goiás
são: 13,8 kV, 34,5 kV, 69 kV e 138 kV.

Tensão secundária de distribuição: tensão


disponibilizada no sistema elétrico com valores
padronizados inferiores a 2,3 kV. Para Goiás as tensões
nominais são: 380/220V (urbana) e 440/220V (rural);
Sistemas de Fornecimento de Energia

CLASSIFICAÇÃO DOS TIPOS DE FORNECIMENTO EM


TENSÃO PRIMÁRIA

a) Subgrupo A1 - ≥ 230 kV;


b) Subgrupo A2 - tensão de fornecimento de 88 kV a 138 kV;
c) Subgrupo A3 - tensão de fornecimento de 69 kV;
d) Subgrupo A3a - tensão de fornecimento de 30 kV a 44 kV;
e) Subgrupo A4 - tensão de fornecimento de 2,3 kV a 25 kV;
f) Subgrupo AS - tensão de fornecimento inferior a 2,3 kV
atendidas a partir de sistema subterrâneo de distribuição e
enquadradas neste Grupo em caráter opcional.
Sistemas de Fornecimento de Energia

CLASSIFICAÇÃO DOS TIPOS DE FORNECIMENTO EM


TENSÃO SECUNDÁRIA

 Limites de fornecimento: Unidades consumidoras com

potência instalada < 75kW;

 Tensão padronizada: Nas redes de distribuição secundária


as tensões padronizadas são de 380/220V (urbana) e
440/220V (rural);

 Classificação dos tipos de fornecimento: Em função da


potência instalada declarada, o fornecimento de energia elétrica
à unidade consumidora será feita de acordo com a classificação
a seguir:
Sistemas de Fornecimento de Energia

 Monofasico

• Alimentação em 2 fios (fase e neutro): 220V;


• Potência instalada menor que 15kW;
• Não é permitido motor monofásico maior que 3CV (HP);
• Não é permitido máquina de solda a transformador.
Sistemas de Fornecimento de Energia

 Bifásico

• Alimentação em 3 fios (2 fases e neutro) 380/220V


urbana e 440/220V rural;
• Potência instalada entre 15 e 22kW urbana e até
25kW rural;
• Não é permitido motor monofásico maior que 3CV (HP)
em 220V ou maior que 7.5 CV em 440V;
• Não é permitido máquina de solda a transformador
Sistemas de Fornecimento de Energia

 Trifásico

• Fornecimento a 4 fios (3 fases e neutro) 380/220V


•potência instalada entre 22 e 75kW;
•Não é permitido motor monofásico maior que 3CV (HP)
em 220V ou motor trifásico maior que 25CV (HP) em
380V;
• Não é permitido máquina de solda a transformador

Observação: As unidades consumidoras que não se


enquadrarem nos tipos A, B, ou C serão atendidas em
tensão primária de distribuição.
Sistemas de Fornecimento de Energia
Sistemas de Fornecimento de Energia

 Sistema Tarifário Brasileiro

• Horário de ponta de carga


• Horário de fora ponta de carga
• Período úmido
• Período seco
• Tarifa convencional
• Tarifa verde
• Preços: D; EPPU; EPPS; EFPPU; EFPPS
• Tarifa azul
• Preços: DP; DFP; EPPU; EPPS; EFPPU; EFPPS
Sistemas de Fornecimento de Energia

 Sistema Tarifário Brasileiro

• Tensão de fornecimento maior ou igual a 69 kV e qualquer demanda: tarifa azul.


• Tensão de fornecimento inferior a 69 kV e demanda igual ou superior a 300
kW: tarifas azul e verde.
• Tensão de fornecimento inferior a 69 kV e demanda igual ou superior a 50
kW: tarifas azul, verde e convencional.

• Tarifa de ultrapassagem
• Tarifa azul
• 5 % para unidades ligadas em tensão igual ou superior a 69 k.V
• 10 % para unidades ligadas em tensão inferior a 69 kV com
demanda contratada superior a 100 k.W
• 20 % para unidades com demanda contratada de 50 até 100 kW.
• Tarifa verde
• 10 % para unidades com demanda contratada superior a 100 kW.
• 20 % para unidades com demanda contratada de 50 até 100 kW.
Sistemas de Fornecimento de Energia

MODALIDADE TARIFÁRIA AZUL MODALIDADE

A3 (69 kV) TARIFÁRIA VERDE

Demanda Ponta D (kW) 20,98


A4 (2,3 a 25 kV)
Demanda Fora
D (kW) 11,23
Ponta
Consumo Ponta C (kWh) 0,54004 Demanda D (kW) 22,94

Consumo Fora
C (kWh) 0,37585 Consumo
Ponta C (kWh) 1,91077
A4 (2,3 a 25 kV) Ponta
Demanda Ponta D (kW) 55,05
Demanda Fora Consumo
D (kW) 22,94 C (kWh) 0,41215
Ponta Fora Ponta
Consumo Ponta C (kWh) 0,57634
Consumo Fora
C (kWh) 0,41215
Ponta
Sistemas de Fornecimento de Energia

TARIFA CONVENCIONAL
Classe Tarifa (R$/kWh)
Comercial 0,67099
Iluminação Pública – B4a 0,36905
Iluminação Pública – B4b 0,40259
Industrial 0,67099
Serviço Público de Irrigação 0,61731
Poder Público 0,67099
Próprio 0,67099
Rural 0,63074
Sistemas de Fornecimento de Energia

TARIFA CONVENCIONAL

Classe Tarifa (R$/kWh)

Residencial 0,67099

TARIFA BRANCA
Horário Horário Fora
Classe Horário Ponta
Intermediário Ponta
Residencial 1,16503 0,78259 0,56435
Tipos de Instalações

INSTALAÇÕES AO AR LIVRE
Sã o consideradas instalaçõ es ao ar livre, comumente instaladas em
bandejas, leitos entre outros.
Para este tipo somente é permitida a instalaçã o de cabos
unipolares ou multipolares.

ELETRODUTOS
Podem ser instalados condutores isolados, cabos unipolares ou
multipolares. Somente é admitido o uso de condutor nu em
eletrodutos nã o metá licos e com finalidade de aterramento.

ELETROCALHAS e BANDEJAS
Em eletrocalhas e bandejas podem ser instalados condutores
isolados, cabos unipolares ou multipolares.
Tipos de Instalações

 CABOS DIRETAMENTE ENTERRADOS


Os cabos diretamente enterrados somente podem ser
unipolares ou multipolares e devem ser tomadas medidas para
protegê-los contra deterioraçõ es causadas por movimentaçã o
de terra, choque de ferramentas provenientes de escavaçõ es e
ataques químicos ou umidade.
 CANALETAS NO SOLO
Os cabos instalados diretamente nas canaletas no solo
somente podem ser unipolares ou multipolares ou admite-se o
uso de condutores isolados desde que contidos em eletrodutos
no interior da canaleta.
 SOBRE ISOLADORES
Sobre isoladores podem ser utilizados condutores nus,
isolados ou em feixes.
Tipos de Instalações

Leitos de cabos
Tipos de Instalações

Infraestrutura de eletrodutos
embutidos na alvenaria
Tipos de Instalações

Infraestrutura de
Eletrodutos e
Eletrocalhas
Sobrepostos
Tipos de Instalações
Tipos de Instalações

Infraestrutura de Canaletas no Piso


Tipos de Instalações

Quadros e eletrocalhas sobrepostos.


Tipos de Instalações

Eletrodutos envelopados no solo.


Tipos de Instalações

Inspira confiança?
Tipos de Instalações

Inspira confiança?
Tipos de Instalações

Inspira confiança?
Definições

CURTO CIRCUITO:
Quando em um determinado circuito elétrico, existe DDP, existe um
caminho ou circuito fechado, com a resistência elétrica deste circuito
que tende a zero e, por tanto, corrente elétrica que tende ao infinito ou
até ao limite da fonte.

SOBRECARGA:
Quando a corrente consumida pelas cargas aplicadas a um circuito
elétrico excede ou ultrapassa o limite de corrente pré-determinado
para o funcionamento correto e seguro do mesmo, ocasionando
principalmente perdas por aquecimento.

MAU CONTATO:
Quando as conexões elétricas de um determinado circuito não estão
“adequadamente” ajustadas, a corrente que irá circular ou circula
pelo mesmo oferece queda de tensão e dissipação térmica.
Definições – Exemplos

Ambos os fenômenos, curto circuito, sobrecarga e mau contato, podem


causar sérios danos a instalação elétrica, danificando componentes,
condutores, podendo causar incêndios.
Estes fenômenos devem sempre ser evitados.
Definições – Exemplos
Definições – Exemplos
Definições – Exemplos
Revisão Corrente Alternada

A tensão alternada tem 3 dimensões ou variáveis; o tempo, a


amplitude e a fase.

Polar

Seno

Coseno
Revisão Corrente Alternada

A representação gráfica em duas dimensões pode ser feita com uma


senoide ou com um diagrama polar.
Revisão Corrente Alternada

Um gerador trifásico gera simultaneamente as 3 tensões de fase,


Va, Vb e Vc, que em função de sua construção física, são defasadas
de 120º.
Revisão Corrente Alternada

Cada tensão gerada pode ser descrita ou representada como:


Revisão Corrente Alternada

Ligação em estrela:

A tensão no centro da
estrela do gerador pode
ser calculada da
seguinte forma:

Para cargas equilibradas a corrente na carga pode ser analisada da


mesma forma.
Revisão Corrente Alternada

Ligação em triângulo:

Na ligação em
triângulo pode-se dizer
que a tensão de fase e
linha são iguais.

A corrente de cada fase


pode ser obtida da
seguinte forma:
Revisão Corrente Alternada

Circuitos Trifásicos - Relação entre a tensão de fase e tensão de linha.

Tensão de Fase: tensão sobre uma


das bobinas do gerador tifásico ou
tensão entre fase e neutro em uma
ligação em estrela. (equivale ao raio
no circulo fasorial ao lado)

Tensão de Linha: diferença de potencial


entre duas fases.
Revisão Corrente Alternada

Relação entre tensão de fase e linha:


Pode-se obter a relação entre as tensões de fase e linha considerando
que a diferença de potencial entre duas fases pode ser formada por
dois triângulos retângulos.

O cateto adjacente de cada um somados corresponde-rá a tensão de


linha, e daí pode-se obter a relação entre a tensão de linha e de fase.
Revisão Corrente Alternada
Revisão Corrente Alternada
Revisão Corrente Alternada

Relação entre tensão de fase e linha:


Outra forma de obter a relação entre as tensões de fase e linha pode
ser a consideração do comprimento da corda de um circulo. Onde a
corda coresponde a diferença de potencial entre duas fases.
arco Sendo:
flecha

corda

E por tanto,
Revisão de Fator de Potência

Considerando cargas lineares, o FP


pode ser interpretado como a
diferença de fase entre a tensão e a
corrente

FP Indutivo corrente atrasada em


relação a tensão

FP Capacitivo corrente adiantada


em relação a tensão
Revisão de Fator de Potência
Revisão de Fator de Potência
(

Revisão de Fator de Potência

O Fator de Potência para cargas lineares pode ser calculado da


seguinte forma:
Revisão de Fator de Potência

De uma forma mais simplificada, para cargas lineares, o FP pode


ser calculado como se apresenta:
(
Revisão de Fator de Potência

O Fator de Potência também pode ser afetado pela forma de onda da


corrente consumida pela carga, quando comparada com a forma de
onda da tensão senoidal em sua frequência fundamental. A diferença
na forma de onda da corrente pode ser medida pela sua Taxa de
Distorção Harmônica ou THD.
A THD pode ser descrita como relação entre a forma de onda real da
corrente consumida e uma senoide na frequência fundamental.

Assim, Fator de Potência pode ser


obtido da seguinte forma:
(
Revisão de Fator de Potência
Revisão de Fator de Potência

Atualmente existem vários equipamentos disponíveis no


mercado para automatizar a correção de Fator de Potência.

Assim como equipamentos eletrônicos para corrigir ou ajustar a


THD do consumo de corrente.
Revisão de Rendimento Elétrico

O rendimento elétrico pode ser descrito como a relação entre a


potência elétrica consumida e a fornecida por um determinado
sistema.

Exemplo: para um motor elétrico o rendimento é a relação entre a


energia elétrica consumida e a potência mecânica, convertida em
elétrica, que é fornecida na ponta do eixo.
Potência em sistema monofásico
(F+N):
P1 (W )  S   * Fp (W ) onde : S  VF  IL Onde:

P1 (W )   IF   * Fp (W • P1ϕ = Potência Monofá sica


 • P2 ϕ= Potência Bifá sica
VF )

Potência em sistema bifásicos • P3 ϕ=Potência Trifá sica


• S = Potência Aparente (VA)
(F+F): • VF=Tensão de Fase
• VL=Tensão de Linha
P2 (W )  VL  IL   Fp (W ) • IL=Corrente de Linha
• η = rendimento
Potência em sistema trifásicos(3F): • Fp=Fator de Potência

P3 (W ) 3 VL  I L    Fp (W S  3V  I


 )
L L

3
P3 (W )  3*VF  IL ** Fp (W VL  *VF
Potência Elétrica ) Em CA
Corrente em sistema monofásico (F+N):
P1 (W )
I (A • Para cargasresistivaspuras
VF * * ) (Lâ mpadas incandescente,
Fp chuveiroselétricos, resistências
Corrente em sistema bifásicos elétricas, etc) o Fator de
(F+F):
potência é unitá rio (Fp=1)
P2 (W ) ( A
I  VL *  *
)
Fp
Corrente em sistema
trifásicos(3F):
Para Motores:
P3 (W ) P(CV )*736
I ( A) I ( A)
3 *VL * * Fp 3 *VL *  * Fp
P3 (W )
(A)  *V
V CA
Potência Elétrica Em 3
3*VF *  * Fp L F
Energia Elétrica Consumida Em CA

A energia elétrica consumida pode ser


representada pela potência consumida
durante um determinado intervalo de tempo.
E = Pot . t
Considerando um chuveiro que possua 5500W de potência elétrica, a
energia consumida pode ser obtida de duas formas:
Em Joules: (1J = 1Ws)

Em Watt-
hora:
Exercícios

(Técnico de Manutenção - Elétrica / PETROBRAS / 2014)

A tarifa de energia elétrica paga por um consumidor é de R$ 200,00/MWh.


Em um mês típico, este consumidor opera ininterruptamente durante 20
dias com potência aparente e fator de potência constantes de 100 kVA e
0,96, respectivamente.

O valor cobrado pela energia desse consumidor em um mês típico é de


(A) R$ 9.600,00
(B) R$ 9.216,00
(C) R$ 6.484,00
(D) R$ 4.608,00
(E) R$ 2.842,00
Exercícios

(Técnico de Manuteção - Elétrica / PETROBRAS / 2012)

A concessionária de energia cobrou de um consumidor o valor de R$ 100,00 relativo


ao consumo de energia reativa de uma instalação cujo fator de potência apresenta o
valor de 0,85. Esta instalação fica energizada 10 horas consecutivas por dia, durante
5 dias na semana em mês de 4 semanas. A tarifa de consumo da energia ativa é
de 0,80 R$/kWh e a de consumo da energia reativa vale 25% do valor da energia
ativa.
A potência elétrica ativa instantânea instalada em kW variA entre:
(A) 0,5 e 1,8
(B) 1,9 e 2,6
(C) 2,7 e 3,8
(D) 3,9 e 4,3
(E) 4,4 e 5,3
Exercícios

(Técnico de Manuteção - Elétrica / PETROBRAS / 2012)

A concessionária de energia cobrou de um consumidor o valor de R$ 100,00 relativo


ao consumo de energia reativa de uma instalação cujo fator de potência apresenta o
valor de 0,85. Esta instalação fica energizada 10 horas consecutivas por dia, durante
5 dias na semana em mês de 4 semanas. A tarifa de consumo da energia ativa é
de 0,80 R$/kWh e a de consumo da energia reativa vale 25% do valor da energia
ativa.
A potência elétrica ativa instantânea instalada em kW variA entre:
(A) 0,5 e 1,8
(B) 1,9 e 2,6
(C) 2,7 e 3,8
(D) 3,9 e 4,3
(E) 4,4 e 5,3
Exercícios

(Engenharia de Equipamentos - Elétrica / PETROBRAS / 2011)


10)

Deseja-se calcular o fator de potência da carga RL apresentada na figura ao lado.


Para isso, dois testes foram realizados: um em corrente contínua e outro em
corrente alternada, respectivamente. No primeiro, uma bateria de 1 V foi conectada
aos terminais da carga, e a corrente lida no amperímetro foi de 0,5 A. No segundo,
uma fonte de valor r.m.s, de tensão igual a 4 V, foi conectada aos terminais da carga,
e o valor r.m.s da corrente lida no amperímetro foi de 1 A.
De acordo com essas informações, o valor do fator de potência da carga é
(A) 0,25
(B) 0,50
(C) 0,60
(D) 0,75
(E) 0,90
Plantas industriais

Planta baixa
Plantas industriais

Planta arquitetônica
Plantas industriais

Planta de processos
Plantas industriais

Planos de expansão
Plantas industriais

Aspectos de projeto: Normas


NBR 5410 - Instalações elétricas
• Flexibilidade; de baixa tensão;
NBR 14039 - Instalações elétricas
• Acessibilidade;
de média tensão de 1 a 36
• Confiabilidade; kV; NBR 5413 - Iluminação de
• Continuidade. interiores;
NBR 5419 - Proteção de
estruturas contra descagras
atmosféricas.
Plantas industriais

Condições de fornecimento de energia elétrica


Cabe à concessionária local prestar ao interessado as informações que lhe são
peculiares:
• Garantia de suprimento da carga, dentro de condições satisfatórias.
• Tensão nominal do sistema elétrico da região onde está localizado
o empreendimento industrial
• Tipo de sistema de suprimento: radial, radial com recurso etc.
• Restrições do sistema elétrico (se houver) quanto à capacidade de fornecimento
de potência necessária ao empreendimento.
• Capacidade de curto-circuito atual e futuro do sistema.
• Impedância equivalente no ponto de conexão.
Plantas industriais
Plantas industriais

Concepção do projeto:
 Divisão da carga em blocos;
 Localização dos QD terminais;
 Localização do QGD;
 Localização da SE;
 Definição dos sistemas.
Sistema primário de dist.
Sistema primário de dist.
interna Sistema secundário de
dist.
Plantas industriais

Blocos de carga

Localização dos
QDs
Plantas industriais
Plantas industriais
Plantas industriais

Sistema primário de dist.: radial simples


Plantas industriais

Sistema primário de dist.: radial com recurso


Plantas industriais

Sistema de dist.: radial simples


Plantas industriais

Sistema de dist.: radial com recurso


Plantas industriais

Sistema secundário de dist.


Grau de protecao (IP)

1 Alg. Indica o grau de proteção quanto à penetração de corpos sólidos e contatos


acidentais: 0 – sem proteção;
1 – corpos estranhos com dimensões acima de 50 mm;
2 – corpos estranhos com dimensões acima de 12 mm;
3 – corpos estranhos com dimensões acima de 2,5 mm;
4 – corpos estranhos com dimensões acima de 1 mm;
5 – proteção contra acúmulo de poeira prejudicial ao equipamento;
6 – proteção contra penetração de poeira.
2. Alg. Indica o grau de proteção quanto à penetração de água internamente ao invólucro:
0 – sem proteção;
1 – pingos de água na vertical;
2 – pingos de água até a inclinação de 15º com a vertical;
3 – água de chuva até a inclinação de 60º com a vertical;
4 – respingos em todas as direções;
5 – jatos de água em todas as
direções; 6 – imersão temporária;
7 – imersão;
8 – submersão.
Grau de protecao (IP)
Simbologia
Roteiro para projeto elétrico industrial

0 – Planejamento
- Todas as plantas, dados técnicos das máquinas e cargas, cálculos de
demandas e entender as condições de fornecimento com a concessionária local
1 – Projeto luminotécnico (Grupo 1 – Seminário)
2 – Determinação dos condutores
3 – Determinação e correção do fator de
potência 4 – Determinação das correntes de
curto-circuito
5 – Determinação da corrente de partida dos motores
6 – Determinação dos dispositivos de proteção e commando (Grupo 2 –
Seminário) 7 – Cálculo da malha de terra (Grupo 3 – Seminário)
8 – Diagrama unifilar
9 – Memorial descritivo
Roteiro para projeto elétrico industrial

Nomenclatura

• QDL – Quadro de Distribuição de Luz

• CCM – Centro de controle de Motores

• QGF – Quadro Geral de Força

• SE – Subestação

• TR – Transformador

• SM ou SMF – Sistema de medição e faturamento

• Circuito de distribuição

• Circuito terminal
INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
INDUSTRIAIS

1. LUMINOTÉCNICA
INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
INDUSTRIAIS

2. CONDUTORES
Dimensionamento de Condutores

Cabo Isolado Cabo Unipolar Cabo Tripolar


Sistemas de distribuição
Sistemas de distribuição
Sistemas de distribuição
Sistemas de distribuição
Sistemas de Distriuição
Sistemas de Distribuição
Sistemas de Aterramento

A NBR 5410:2004

Primeira letra: situação da alimentação em relação à terra:


T – um ponto diretamente aterrado;
I – isolação de todas as partes vivas em relação à terra ou aterramento de um ponto
através de uma impedância.

Segunda letra: situação das massas em relação à terra:


T – massas diretamente aterradas, independentemente do aterramento eventual de um
ponto de alimentação;
N – massas ligadas diretamente ao ponto de alimentação aterrado, sendo o ponto de
aterramento, em corrente alternada, normalmente o ponto neutro.

Outras letras (eventuais): disposição do condutor neutro e do condutor de proteção:


S – funções de neutro e de proteção asseguradas por condutores distintos;
C – funções de neutro e de proteção combinadas em um único condutor (condutor
PEN).
Sistemas de Aterramento
Sistemas de Aterramento
Sistemas de Aterramento
Sistemas de Aterramento
Sistemas de Aterramento
Sistemas de Aterramento

Aplicação do sistema IT
Instalações industriais de processo contínuo, com tensão de alimentação igual ou superior a
380 V, desde que verificadas as seguintes condições:
• que a continuidade de operação seja essencial;
• que a manutenção e a supervisão da instalação estejam a cargo de pessoa habilitada
de acordo com as características BA4 e BA5 (NBR 5410);
• que exista um sistema de detecção permanente de falta à terra; que o condutor neutro
não seja distribuído.
Instalações alimentadas por transformador de separação com tensão primária inferior a
1.0 V, desde que verificadas as seguintes condições:
• que a instalação seja utilizada apenas para circuito de comando;
• que a continuidade de alimentação de comando seja essencial;
• que a manutenção e a supervisão estejam a cargo de pessoa habilitada, de acordo com as
características BA4 e BA5 (NBR 5410);
• que exista um sistema de detecção permanente de falta à terra.
Circuito com alimentação separada, de reduzida extensão, em instalações hospitalares, onde
a continuidade de alimentação e a segurança dos pacientes sejam essenciais.
Instalações exclusivamente para alimentação de fornos a arco.
Divisão de circuitos

Toda instalação deve ser dividida, de acordo com as necessidades, em vários circuitos, de
forma a satisfazer as seguintes condições:

Segurança
• Evitar qualquer perigo e limitar as consequências de uma falta a uma área restrita.
• Evitar o risco de realimentação inadvertida através de outro circuito.

Conservação de energia
• Evitar os inconvenientes que possam resultar de um circuito único, tal como um só
circuito de
• iluminação.
• Permitir que determinadas cargas, como as de climatização, sejam acionadas à
medida das necessidades
• do ambiente.
• Facilitar o controle do nível de iluminamento, principalmente em instalações
comerciais e industriais..
Divisão de circuitos

Toda instalação deve ser dividida, de acordo com as necessidades, em vários circuitos, de
forma a satisfazer as seguintes condições:

Funcionais
• Criar circuitos individuais para tomadas e iluminação.
• Criar circuitos individuais para os diferentes ambientes de uma instalação,
tais como refeitório, sala de reunião, escritórios etc.
• Criar circuitos individuais para motores e outros equipamentos
Produção
• Criar circuitos individuais para diferentes setores de produção, minimizando
as paralisações setoriais resultantes de faltas no sistema.
Manutenção
• Facilitar as verificações e os ensaios.
Divisão de circuitos

Devem-se criar circuitos específicos para certas partes da instalação.

Devem-secriar condições nos quadros de comando e nos condutos que permitam futuras
ampliações.

Devem-se distribuir de forma equilibrada as cargas monofásicas e bifásicas entre as fases.


Devem ser previstos circuitos individualizados para tomadas e iluminação.

Em instalações onde existam diferentes fontes de alimentação – por exemplo, alimentação do


sistema da concessionária e geração própria –, cada uma delas deve ser disposta
separadamente, de forma claramente diferenciada, não devendo compartilhar dutos, caixas de
passagem ou quadro de distribuição. Admite-se como exceção as seguintes condições:
• Circuitos de sinalização e comando no interior dos quadros de comando e de distribuição.
Conjuntos de manobra que façam intertravamento entre duas diferentes fontes de
alimentação.
Fatores De Projeto

•Fatores de Projeto são considerações a respeito da


instalação elétrica que auxiliam no correto
dimensionamento de cabos, quadros de distribuição
e subestações.

•Também são importantes para auxiliar contratação


de energia com a concessionária, pois auxiliam no
entendimento do perfil de consumo de energia e de
qual deverá ser a demanda média contratada.
Fatores De Projeto

Para aplicar os Fatores de Projeto em um


dimensionamento é necessário conhecer:

•perfil das cargas a serem aplicadas no projeto;


•perfil de consumo e de trabalho onde estão
aplicadas as cargas;
•O paralelismo e sazonalidade de utilização;
Fatores De Projeto

Os Fatores de Projeto:

1) Fator de Demanda

2) Fator de Carga

3) Fator de Perda

4) Fator de simultaneidade

5) Fator de Utilização
Fatores De Projeto

1) Fator de Demanda (Fd)

É a relação entre a demanda máxima do sistema e a


carga total conectada, potência Instalada.

Pot. Instal. 125 kV


demanda média = 87,6
100
Demanda
95

Dmáx.
Fd  90

Pinst.
85

80

75

70
1 2 3 4
5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20
Fatores De Projeto

2) Fator de Carga(Fc)

É a razão entre a demanda média, durante um


intervalo de tempo e a demanda máxima registrada no
mesmo período.
Pot. Instal. 125 kV
demanda média = 87,6
100 Demanda
95

Dméd.
Fc  90

Dmáx.
85

80

75

70
1 2 3 4 5 6
7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20
Fatores De Projeto

3) Fator de Perda (Fpr)

É a relação entre a perda de potência na demanda


média e a perda de potência na demanda máxima, ou
seja, o fator perda de energia do sistema.

Fpr  0, 30* Fc  0, 7 * Fc 2
Fatores De Projeto

4) Fator de simultaneidade (Fs)

É a relação entre a demanda máxima do grupo de


aparelho pela soma das demandas individuais dos
aparelhos do mesmo grupo.
Fatores De Projeto
Fatores De Projeto

5) Fator de Utilização (Fu)

É o fator aplicado a potência nominal do aparelho para


se obter a potência média absorvida pelo mesmo nas
condições de utilização.
Fatores De Projeto

CÁLCULO DE DEMANDA:

Demanda da Carga (VA): Onde:


P= Potência em Watts
P (W ) S= Potência Aparente em VA
D
 * Fp V=Tensão do sistema em
Volts
I= Corrente elétrica do sistema em
Demanda em Motores (VA): Àmpere.
P(CV )*736 Fp = cosϕ = Fator de potência
η = rendimento
 D Fu= Fator de Utilização
 * Fp Fs= Fator de simultaneidade
Nm= número de equipamentos

Demanda para conjunto de motores iguais (VA):


P (W )
D Nm * * Fu * Fs
 * Fp
Fatores De Projeto

Demanda para conjunto de motores iguais (VA):


Onde:
P (CV )* P(CV)= Potência do motor em
D  Nm * Fu * CV
736 Fp=cosϕ=Fator de potência
* Fs η = rendimento
 * Fp Fu= Fator de Utilização
Fs= Fator de simultaneidade
Nm= número de motores

Demanda para Iluminação (VA):


Onde:
 Pl  Pr = Quant. de Luminárias (Lâmpadas)
Dl   * Pl=Potência da Lâmpada
  Pr=Potência do Reator
Nl  Fp 
Fp= Fator de potência do reator
Demanda Total do Quadro de motores - DTM (CCM – Centro
de Controle de Motores e/ou QDF -Quadro de Distribuição de
Força)

DTM  D1 D2  ...Dn


Onde:
P1(CV )* 736
D1  Nm1* * Fu1* P(CV)= Potência do motor em CV
Fp=cosϕ=Fator de potência
Fs1 η = rendimento
 * Fp Fu= Fator de Utilização
P2 (CV )*
736
D2  Nm2* * Fu2 * Fs= Fator de simultaneidade
 * Fp Fs2 D(1, 2, n)= Demandas dos motores
de mesma potência 1, 2 e n
Pn (CV )* Nm (1, 2, n)= Número de motores
Dn  Nmn
736 do grupo1, 2 e n
* * Fun *
 * Fp Fsn
Fatores De Projeto
Fatores De Projeto

Demanda de Iluminação- DL no Quadro de Luz +Tomadas


(Quadro de Distribuição de Força e Luz - QDFL):

DL  Dl1  Dl2  ...Dln


Dl 
Nl *  Pl1  Pr1 Onde:
Nl = Quant. de Luminárias (Lâmpadas)
1  1  Fp 
  Pl(1, 2, n) =Potência da Lâmpada 1, 2 e n
Pr(1, 2, n)=Perda no Reator 1, 2 e n
 Pl2  Pr2 
Dl 2  Nl 2* 
Dl(1, 2, n )= Demanda de Iluminação de luminária 1, 2 e n
 Fp  Fp=cosϕ=Fator de potência médio (lâmpada + Reator)

D
 ln  P ln Prn 
 Nln *
Fp

 
Fatores De Projeto

Lampadas fluorescentes com reator


Fatores De Projeto

Demanda de Tomadas - DT no Quadro de Luz + Tomadas


(Quadro de Distribuição de Força e Luz - QDFL):
DT  Dt1  Dt2  ...Dtn Onde:
 Pt1 
Dt  Nt * Nt(1,2 e n ) = número de Tomadas tipo 1, 2 e n
1 1  Fp
 Fp=cosϕ=Fator de potência
 Pt  Dt(1, 2, n)= Demanda de tomadas do tipo 1, 2 e n
Dt2  Nt2 *  2 
 Fp 
 Ptn 
Dt n  Nt *
n 
Fp 
Fatores De Projeto

Demanda Total de Iluminação + Tomadas – DTL ( Quadro


de Distribuição de Força e Luz - QDFL):
Onde:

DTL  DL  DL= Demanda de


DT Iluminação DT= Demanda
de Tomadas

Para determinar a Demanda do Quadro de Distribuição de Força e


Luz (QDFL), temos que observar o fator de demanda que segue:
Fatores De Projeto

Fator de Demanda para Iluminação e tomadas.


Fatores De Projeto

QUADRO DE DISTRIBUIÇÃO

• Conhecidas todas as cargas ligadas a um quadro de


distribuição;
• De acordo com a norma NBR 5410, deve-se definir o
tamanho de um quadro de distribuição elétrica
considerando espaço para circuitos reserva;
• Possibilitando a manutenção, alteração e se necessário
crescimento/aumento do número de circuitos ligados ao
quadro;
Fatores De Projeto

Quadro de Distribuição – Espaço Reserva conforme tabela


59 da NBR 5410
Quantidade de circuitos Espaço mínimo destinado
(N) efetivos no Quadro de à circuitos reservas
Distribuição
Até 6 circuitos 2

7 a 12 circuitos 3
13 a 30 circuitos 4
N>Acima de 30 circuitos 0,15*N

Nota: A capacidade de circuitos reserva deve ser considerado no cálculo do


alimentador do respectivo quadro de distribuição
Fatores De Projeto

Dimensionamento de Barramentos:

Uma Vez dimensionado o consumo total de corrente do


quadro, considerando os devidos fatores de projeto, pode-
se definir o disjuntor geral, os cabos de alimentação do
quadro e seus barramentos internos.

Conhecendo a corrente total que irá circular pelos


barramentos pode-se dimensionar os mesmos por tabelas
e folhas de dados dos fabricantes.
Exercícios

Considerar uma indústria representada na Figura 1.11, sendo os motores (1) de 75 cv, os
motores (2) de 30 cv e os motores (3) de 50 cv. Determinar as demandas dos CCM1,
CCM2, QDL e QGF e a potência necessária do transformador da subestação. Considerar
a carga de iluminação administrativa e industrial indicada na planta baixa da Figura
1.11.
Todos os motores são de indução, rotor em gaiola e de IV polos. Foram utilizados reatores
eletrônicos com fator de potência natural e perda ôhmica de 8 W para as lâmpadas de 32
W. Para as lâmpadas de 400 W, vapor metálico, foram utilizados reatores eletromagnéticos
compensados com perda de 26 W.
Exercícios
Exercícios
Exercícios
Exercícios
Exercícios
Exercícios
Exercícios
Exercícios
Exercícios
Exercícios
Exercícios
Exercícios
Exercícios
Exercícios
Exercícios
Dimensionamento de Condutores - BT

Existem 06 critérios de dimensionamento de condutores:

1. Critério da Seção Mínima


2. Critério da Capacidade de Condução de Corrente
3. Critério da Queda de Tensão
4. Critério da Sobrecarga
5. Critério do Curto Circuito
6. Critério de Contatos Indiretos
Dimensionamento de Condutores

CRITÉRIO DA SEÇÃO MÍNIMA (Tabela 47 NBR 5410)

• Para o critério da seção mínima temos:

1. Condutores de Iluminação: seção mínima 1,5mm2

2. Condutores de Força: seção mínima 2,5mm2


Dimensionamento de Condutores
Dimensionamento de Condutores

CRITÉRIO DA CAPACIDADE DE CONDUÇÃO DE CORRENTE

• Para o critério da capacidade de corrente (ampacidade):

Iz  I(Dp)
FCA *
FCT

Onde:
Iz - Corrente Corrigida - é a corrente de projeto após realizadas a
pelo Fator de Correção Correção de temperatura (FCT) (Tabela 6) e Fator
de de Agrupamento de Condutores (FCA)(Tabela
8)

I(Dp) - Corrente de Projeto - é a corrente nominal (In) que o equipamento


necessita para o seu funcionamento com a
Demanda de projeto (Dp)
Dimensionamento de Condutores

FCA - Fator de Correção de Agrupamento de Condutores


1. Número de circuitos e ou cabos multipolares – é a quantidade de
circuitos ou cabos multipolares que passam pelo mesmo duto (exemplo
de duto: Eletroduto, canaletas, eletrocalhas, bandejas, etc). Depende
exclusivamente da divisão dos circuitos no projeto. (Tabela 42 – 45 NBR
5410)
2. Método de Instalação (Tabela 33 NBR 5410) – é o tipo de instalação
realizada (exemplo: Condutores instalados em eletrocalha (B1), instalados
em Bandeja Perfurada (F).

FCT - Fator de Correção de Temperatura (Tabela 40 NBR 5410): Para


determina-lo é necessário definir outras duas características do projeto, que
são:
1. Tipo de Instalação - Ambiente ou Solo Deve-se considerar a
temperatura do local onde o condutor está instalado (ambiente ou solo)
2. Tipo de Isolação do Condutor:
• PVC
• XLPE e/ou EPR
Dimensionamento de Condutores
Dimensionamento de Condutores
Dimensionamento de Condutores
Dimensionamento de Condutores

Determinar a seção dos condutores fase do circuito bifásico mostrado na Figura


3.22, sabendo que serão utilizados cabos unipolares e isolação de XLPE, dispostos
em eletroduto embutido em alvenaria.
Dimensionamento de Condutores
Dimensionamento de Condutores
Dimensionamento de Condutores
Dimensionamento de Condutores
Dimensionamento de Condutores

Determinar a seção dos condutores fase do circuito trifásico mostrado na Figura


3.23, sabendo-se que serão utilizados cabos isolados em PVC, dispostos em
eletroduto aparente.
Dimensionamento de Condutores
Dimensionamento de Condutores
Dimensionamento de Condutores
Dimensionamento de Condutores

Determinar a seção dos condutores isolados em PVC que alimentam um CCM que
controla três motores de 40 cv e quatro motores de 15 cv, todos de IV polos ligados
na tensão de 380 V e com fatores de serviços unitários.
Dimensionamento de Condutores

Determinar a seção dos condutores isolados em PVC que alimentam um CCM que
controla três motores de 40 cv e quatro motores de 15 cv, todos de IV polos ligados
na tensão de 380 V e com fatores de serviços unitários.
Dimensionamento de Condutores
Dimensionamento de Condutores
Dimensionamento de Condutores

CRITÉRIO DA QUEDA DE TENSÃO

Segundo a norma NBR 5410,


os limites de queda de tensão
em uma instalação elétrica são:

• 7% A partir do secundário do
transformador para subestação
própria.

• 5% A partir do ponto de
entrega para alimentação em
tensão secundária.
CRITÉRIO DA QUEDA DE TENSÃO

Cálculo da Queda de Tensão


Onde:
• Para Circuitos ρ = resistividade do material
Monofá sicos:
condutor (cobre) 1/56 Ω.mm2/m;
200*  *  LC * % LC = comprimento do circuito,
V C  em metro;
IP  Ip = corrente total do circuito em
SC *VF Ampère;
ΔVC = Queda de tensão máxima
admitida em projeto, em %;
SC = Seção Mínima do condutor;
• Para Circuitos Trifá sico:
VC  100 *  * LC * VF = Tensão de Fase;
* % VL = Tensão de Linha.
3 IP 
SC *VL
CRITÉRIO DA QUEDA DE TENSÃO

Cálculo dos Condutores

• Para Circuitos Monofá sicos: Onde:


ρ = resistividade do material
200*  *  LC * IP condutor (cobre) 1/56 Ω.mm2/m;
S 
C
 mm 2
LC = comprimento do circuito, em
metro;
Ip = corrente total do circuito em
VC *VF Ampère;
ΔVC = Queda de tensão máxima
admitida em projeto, em %;
SC = Seção Mínima do condutor;
• Para Circuitos Trifá sico:

SC  100 * *
 * LC * IP 
VC * mm 2 VF = Tensão de Fase;
VL VL = Tensão de Linha.
Dimensionamento de Condutores

DIMENSIONEMENTO DE CONDUTOR NEUTRO E


REDUÇÃO DE SEÇÃO DE CONDUTOR
• Conforme a Norma NBR 5410, o condutor Neutro deverá possuir a
mesma seção do condutor fase nos seguintes casos:
• Em circuitos monofásicos e Bifásicos;
• Em circuitos trifásicos, quando a seção do condutor fase for
igual ou inferior a seção de 25mm2;
• Em circuitos trifásicos, quando for prevista a presença de
harmônicos.
• A seção do condutor Neutro pode ser reduzida conforme a Tabela 48
NBR 5410, para os seguintes casos:
• A carga for trifásica e permanentemente equilibrada nas fases.
• Quando não for prevista a presença de harmônicas;
• Quando a máxima corrente susceptível que percorre o neutro
seja inferior à capacidade de condução de corrente
correspondente à
Prof. Luís Nodari
seção reduzida do condutor neutro. 66
Dimensionamento de Condutores

DIMENSIONEMENTO DE CONDUTOR PROTEÇÃO OU DE TERRA E


REDUÇÃO DE SEÇÃO DE CONDUTOR

O condutor de proteção (PE), conhecido como condutor Terra,


deverá ser aplicado preferencialmente com condutores isolados,
cabos unipolares ou veias de cabos multipolares, e sua seção
pode ser reduzida até a metade da seção dos condutores de fase,
conforme Tabela 58 NRB 5410.
Dimensionamento de Condutores
Dimensionamento de Condutores

Exercício 1 - Determine a seçã o do condutor unipolar com


isolaçã o de EPR, sendo que a potência do equipamento é
45kW, Fp= 90% e 𝜂=85%, tensã o de linha de 380V. A
alimentaçã o do equipamento é trifá sica com neutro,
instalado por meio de Bandeja nã o perfurada, onde já
passam 7 circuitos, a temperatura ambiente média é de
40 °C e no solo de 22 °C, o equipamento esta instalado a
uma distâ ncia de 90m do Quadro de distribuiçã o de Força
–QDF e a queda de tensã o má xima admitida de 2%.
Use os métodos da Capacidade de Conduçã o de Corrente e da
Má xima Queda de Tensã o Admitida
Dimensionamento de Condutores
Dimensionamento de Condutores
Dimensionamento de Condutores

Exercício 2 - Determine a seçã o do condutor unipolar com


isolaçã o de PVC, sendo que o equipamento é composto
por dois motores trifá sico de 15CV , Fp= 98,7% e 𝜂=92%,
tensã o de fase de 127V, instalado por meio de bandeja
perfurada e cabos dispostos de forma contíguos, onde já
passam 3 circuitos. A temperatura ambiente média é de
45 °C e no solo de 30 °C, o equipamento esta instalado a
uma distâ ncia de 80m do Quadro de distribuiçã o de Força
–QDF e a queda de tensã o má xima admitida de 1%.
Use os métodos da Capacidade de Conduçã o de Corrente e da
Má xima Queda de Tensã o Admitida
Dimensionamento de Condutores

Exercício 3 - Determine a seção do condutor unipolar com


isolação de XLPE, sendo que o equipamento é composto
por um motor trifásico de 100CV, Fp= 88% e 𝜂=94%,
tensão de fase de 220V, instalado por meio de canaleta
não ventilada no solo, onde já passam 4 circuitos. A
temperatura ambiente média é de 40°C e no solo de 30 °C,
o equipamento está instalado a uma distância de 110m do
Quadro de distribuição de Força –QDF e a queda de
tensão máxima admitida de 4%.
Use os métodos da Capacidade de Conduçã o de Corrente e da
Má xima Queda de Tensã o Admitida
Dimensionamento de Condutores

Exercício 4 – Considere um Quadro de Distribuição que alimenta


as seguintes cargas:
1 Motor trifásico de 20 CV, Fp= 88% e 𝜂=94%
2 Motores trifá sicos 3 CV, Fp= 92% e 𝜂=96%
1 Estufa de secagem, 45kW, ligada em triâ ngulo, Fp= 1 e 𝜂=1
36 Lâ mpadas MVM de 1000W, Fp= 85% e 𝜂=90%
Encontre a corrente total consumida pelas cargas ligadas ao
quadro e dimensione os condutores que farã o a alimentaçã o do
quadro.
Considere: D= 80m, V=2%, Ta= 30 °C,
Cabos com isolaçã o em EPR, estã o instalados em eletrocalhas
perfuradas e o total de circuitos na eletrocalha é 5.
Use os métodos da Capacidade de Conduçã o de Corrente e da
Má xima Queda de Tensã o Admitida
Dimensionamento de Infraestrutura

INFRAESTRUTURA: suporte, invisível ou visível, que é base indispensável


à edificação, à manutenção ou ao funcionamento de uma estrutura
concreta.

Para Instalações elétricas, se refere a todo o conjunto de eletrodutos,


eletrocalhas, isoladores, suportes e quaisquer outros itens que possibilitem
a execução de uma instalação elétrica desde que atendam aos padrões de
qualidade e segurança pré-estabelecidos.
Dimensionamento de Infraestrutura

• eletrodutos, eletrocalhas,
isoladores, suportes, caixas de
passagem, canaletas, conexões,
derivações...
Dimensionamento de Infraestrutura

DIMENSIONAMENTO DE ELETRODUTOS:
Para a disposição dos eletrodutos e/ou dutos fechados, os trechos de
tubulação contínua retilíneos, sem interdisposição de caixas de
passagem não devem ultrapassar a distância de 15m. Para trechos com
curvas, estas devem ser limitadas a três de 90°, ou equivalente a 270°,
não sendo permitido curvas com deflexão menores de 90°.

L  15  3 n  onde n  número decurvas

L (comprimento)
Quando a tubulação passar por uma áreaNenhuma 1 curva
que impossibilite 2 curvas
a colocação 3 passage
de caixas de
curvas
curva
Máximo comprimento do trecho 15 metros 12 metros 9 metros 6
metros
Dimensionamento de Infraestrutura

DIMENSIONAMENTO DE ELETRODUTOS:

A ocupação máxima da área interna da seção de um eletroduto esta


estabelecida na norma NBR 5410, no item 6.2.11.1.6.

A taxa de ocupação é apresentada em um percentual de ocupação, que


depende da quantidade de condutores dispostos em um eletroduto, da
seguinte forma:

53% Para o caso de um condutor;


31% Para o caso de dois condutores;
40% Para o caso de três ou mais condutores.

Apesar dos valores apresentados em norma, recomenda-se que a taxa de


ocupação adotada para projeto seja a metade da recomendada em norma.
Dimensionamento de Infraestrutura

DIMENSIONAMENTO DE ELETROCALHAS E SIMILARES:

As instalações em “ar livre “, que incluem as linhas instaladas em


leitos, bandejas e eletrocalhas, não fixa limite de ocupação, como faz
para a instalação de eletrodutos, contudo:
• A norma NBR 5410, recomenda que a instalação dos condutores
seja em camada única .
• Quando não for o caso deve-se observar o volume de condutores
por metro de infraestrutura, pois existe limite fixado na norma,
visando a proteção contra danos e incêndios nos condutores.
• Por tanto, utilizaremos a regra de ocupação máxima de 40% o
que restringe a ocupação dos dutos abaixo do limite do volume
de material combustível por metro linear de linha elétrica
(6.2.11.3.5)
Dimensionamento de Infraestrutura

SEÇÃO EXTERNA DE CONDUTORES:

Seção Área Total (mm2) Seção Área Total (mm2)


(mm2) PVC XLPE ou (mm2) PVC XLPE ou
Isolado Unipolar EPR Isolado Unipolar EPR
1,5 7,0 23,7 23,7 70 130,7 188,7 188,7
2,5 10,7 28,2 28,2 95 179,7 246,0 246,0
4 14,5 36,3 36,3 120 213,8 289,5 289,5
6 18,8 41,8 41,8 150 268,8 359,6 359,6
10 27,3 50,2 50,2 185 336,5 444,8 444,8
16 37,4 63,6 63,6 240 430,0 559,9 559,9
25 56,7 91,6 91,6 300 530,9 683,5 683,5
35 72,3 113,1 113,1 400 692,8 881,4 881,4
50 103,8 151,7 151,7 500 870,9 1092,7 1092,7
Dimensionamento de Infraestrutura

SEÇÃO INTERNA DE CONDUTOS:

IMPORTANTE:
Para o cálculo correto da taxa
de ocupação deve-se considerar
a área externa do condutor (da
capa), e a área interna do
eletroduto.

Está ERRADO considerar a


área do cobre.
Dimensionamento de Infraestrutura

SEÇÃO INTERNA DE CONDUTOS:

CÁLCULO:

O conduto ou eletroduto adotado deve ter área interna maior ou igual a


obtida no cálculo.
Dimensionamento de Infraestrutura

Dimensionamento de Barramentos:
Dimensionamento de Infraestrutura

Dimensionamento de Barramentos:
Quadros de Distribuição
Quadros de Distribuição
Quadros de Distribuição
INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
INDUSTRIAIS

3. FATOR DE POTÊNCIA
Causas do baixo F.P.

• Motores de indução trabalhando a vazio durante um longo período


de operação.
• Motores superdimensionados em relação às máquinas a eles acopladas.
• Transformadores em operação a vazio ou em carga leve.
• Grande número de reatores de baixo fator de potência suprindo lâmpadas de
descarga (lâmpadas
• fluorescentes, vapor de mercúrio, vapor de sódio etc.).
• Fornos a arco.
• Fornos de indução eletromagnética.
• Máquinas de solda a transformador.
• Equipamentos eletrônicos.
• Grande número de motores de pequena potência em operação durante
um longo período.
Consequências do baixo F.P.

• Baixo fator de potência causa:


• Aumento de perdas elétricas;
• Maior queda de tensão;
• Acréscimo da fatura de energia
• Subutilização da capacidade instalada;
Consequências do baixo F.P.

• Acréscimo da fatura de energia


“Art. 302. O fator de potência de referência "fR", indutivo ou
capacitivo, tem como limite mínimo permitido o valor de 0,92
(noventa e dois décimos) para a unidade consumidora do
grupo A.”
“Art. 304. A distribuidora deve cobrar o montante de energia
elétrica e demanda de potência reativas excedentes da
unidade consumidora do grupo A, incluindo a que optar pelo
faturamento com a aplicação da tarifa do grupo B, conforme
as seguintes equações:”
Consequências do baixo F.P.
Consequências do baixo F.P.

I - no período de 6 (seis) horas consecutivas, definido pela distribuidora entre as 23 (vinte


e três) horas e 30 (trinta) minutos e 6 (seis) horas e 30 (trinta) minutos: apenas os fatores
de potência "fT" menores que 0,92 (noventa e dois décimos) capacitivo, verificados em
cada intervalo de uma hora "T"; e
II - no período diário complementar ao definido no inciso I: apenas os fatores de potência
"fT" menores que 0,92 (noventa e dois décimos) indutivo, verificados em cada intervalo
de uma hora "T".
Consequências do baixo F.P.
Correção de Fator de potência

• Como corrigir o fator de potência?


• Modificação da rotina operacional;
• Instalação de motores síncronos
superexcitados;
• Instalação de capacitores em derivação/shunt

Porque os capacitores são a


solução mais empregada?
Exemplo 01:
Em uma indústria, a potência efetiva é de 150 kW. O fator de
potência é igual a 0,65 em atraso. Qual a corrente que está sendo
demandada à rede trifásica de 220 V, e qual seria a corrente se o
fator de potência fosse igual a 0,92?
Exemplo 01:
Em uma indústria, a potência efetiva é de 150 kW. O fator de
potência é igual a 0,65 em atraso. Qual a corrente que está sendo
demandada à rede trifásica de 220 V, e qual seria a corrente se o
fator de potência fosse igual a 0,92?
Tracemos o diagrama vetorial, considerando que:
t = arc cos (0,65) = 49,46°

2 = arc cos (0,92) = 23,07°

Potência aparente ou total (Pa).


1° caso: Pa = 150 / 0,65 = 231 kVA, para cos t = 0,65
2° caso: Pa = 150 / 0,92 = 163 kVA, para cos 2 = 0,92

Intensidade da corrente quando se conhece a


potência em kVA (trifásica):

Para cos t = 0,65:

para cos 2 = 0,92:

• Haverá, portanto, uma redução na corrente de 606 – 428 = 178 A, com o fator de
potência igual a 0,92. Com o aumento do fator de potência, a queda de tensão
nos condutores diminui e melhora a eficiência de todo o sistema ligado à rede.
Exemplo 02:
Suponhamos uma indústria que possua a seguinte carga instalada:
a) Iluminação incandescente - 20 kW.
b) Iluminação fluorescente - demanda máxima de 100 kW, fator
de potencia (médio) = 0,90 (em atraso).
c) Motores de indução diversos – demanda máxima de 250 cv = 184
kW. Fator de potência (médio) = 0,80 (em atraso).
d) Dois motores síncronos de 50 cv acionando compressores (2 X 50
cv = 100 cv, ou 73,6 kW). Fator de potência = 0,90 (em avanço),

Calcular as potências aparente, efetiva e reativa, e o fator de potencia


da instalação da fabrica.
Solução:

Representemos, graficamente, as cargas, sob a forma de um diagrama


de blocos
Consideremos cada tipo de carga isoladamente.
a) iluminação incandescente
Pativa = 20 kW; cos = 1

b) iluminação fluorescente e equipamentos


indutivos Pativa = 100 kW; cos = 0,90 (atraso)
= 25,84°
Potencia aparente:

Potencia reativa: Pr = P x tg 25,84°) = 100 x 0,484 = 48,4 kVAr


c) Motores de indução diversos.
Pativa = 184 kW; cos = 0,80 (atraso)
= 36,87°

Potencia aparente:

Potencia reativa: Pr = P x tg 36,87°) = 184 x 0,75 = 138 kVAr


d) Motor síncrono .
Pativa = 73,6 kW; cos = 0,90 (avanço)
= 25,84°

Potencia aparente:

Potencia reativa: Pr = P x tg 25,84°) = 73,6 x 0,484 = 35,6 kVAr


Somemos os vetores, considerando que o motor síncrono tem um efeito capacitivo
de compensar 35,6 kVAr da potência reativa.

Potência ativa:
P = 20 + 100 + 184 + 73,6 = 377,6 kW

Potência reativa:
Pr = 0 + 48,4 + 138 – 35,6 = 150,8 kVAr

Representemos o diagrama com os vetores Pa e Pr


Podemos achar o cos e a Potência aparente:

O fator de potencia da instalação será:

cos = cos (21,77°) = 0,929;

Observe que o fator de potência esta de acordo com a Portaria n." 1.569, do DNAEE.

Potencia total (aparente) da instalação completa:

A Potência aparente também poderia ser encontrada pelo Teorema de Pitágoras:


Pa² = 377,6² + 150,8²  Pa = 406,5 kVA
Capacitores

Equacionamento Estrutura
𝐶𝑉 2
𝐸(𝐶𝐶) =
2
2
Q 𝐶𝐴 = 2𝜋𝑓𝐶𝑘𝑉 𝑘𝑉𝐴𝑟
1000
𝐶∆𝑉
𝐼=
∆𝑡
Paralelo
𝐶𝑝 = 𝐶1 + 𝐶2 + ⋯
Série
1 1
+ +…
1/𝐶𝑠 =
𝐶 1 𝐶2
Capacitores
Capacitores

• Critérios a se levar em consideração:


• Bancos de capacitores (BC) fixos
ou automáticos/chaveados;
• Cálculo da correção analítica ou tabular;
• Localização do BC: 1º do TR, 2º do
TR, em terminais de motores

Como decidir?
Capacitores

• Aplicações:
• No sistema primário
• No sistema secundário
• Em terminais de conexão de
cargas específicas
Capacitores

• Correção do TR industrial a vazio


Capacitores

• Exemplo

Considerar uma instalação industrial na qual o expediente se


encerra às 18 horas. Existe apenas um transformador de 1.000
kVA-380/220 V servindo às cargas de força e luz. A iluminação
de vigia requer uma potência de apenas 5 % da potência
nominal do transformador. Determinar a potência nominal
dos capacitores necessária para corrigir o fator de potência
do transformador para o valor unitário, sabendo-se que a
corrente de magnetização do mesmo é de 1,5 % da sua
corrente nominal.
Capacitores
Capacitores
Capacitores

• Correção de f.p. em motores

O banco de capacitores deve ter a


sua potência limitada,
aproximadamente, a 90 % da
potência absorvida pelo motor em
operação sem carga, que pode ser
determinada a partir da corrente em
vazio e que corresponde a cerca de
20 a 30 % da corrente nominal para
motores de IV polos e velocidade
síncrona de 1.800 rpm.
Estimação do f.p. em projeto

Na prática tem-se notado que, durante a elaboração de


projetos elétricos de pequenas indústrias, há uma grande
dificuldade em se saber, com razoável confiança, os detalhes
técnicos e o comportamento operativo da planta, tais como:
ciclo de operação diário, semanal, mensal ou anual; taxa de
carregamento dos motores; taxa de carregamento dos
transformadores; cronograma de expansão das atividades
produtivas.
Em projeto: método de carga operacional e método analítico
Exemplo

 Banco de capacitores fixos

 Exemplo: Calcule a potencia capacitiva necessária para corrigir um


FP de uma instalação industrial cuja a demanda constante ao
longo do dia vale 340 kW. O fator de potência médio medido em
vários horário foi de 0,78. Considere que o valor de FP desejado
seja 0,95.
Exemplo
Exemplo

Determinar o fator potência, na demanda máxima prevista, de


uma instalação industrial, cuja carga é composta de:
• 25 motores trifásicos de 3 cv/380 V/IV polos, com fator de
potência 0,73;
• 15 motores trifásicos de 30 cv/380 V/IV polos, com fator de
potência 0,83;
• 500 lâmpadas fluorescentes de 40 W, com reator a baixo
fator de potência, ou seja, 0,4 em atraso, com perda de
15,3 W.
Propor também uma correção para este f.p. se necessário
R: f.p. = 0,81
Exemplo
Exemplo
Exemplo
Exemplo

Uma indústria tem instalada uma carga de 200 kW. Verificou-se que o
fator de potência é igual a 85% (em atraso).
Qual deverá ser a potencia (kVAr) de um capacitor que, instalado,
venha a reduzir a potência reativa, de modo que o fator de potencia
atenda as prescrições da Concessionaria, isto é, seja igual (no mínimo) a
92%?
Solução: Exemplo

Potencia ativa: P = 200 kW

• cos ϕ1 = 0,85. Logo, ϕ1 = 31,78° e tg ϕ1 = 0,619


• cos ϕ2 = 0,92. Logo, ϕ2 = 23,07° e tg ϕ2 = 0,425

Portanto, usando a fórmula, teremos para a potência reativa a ser


compensada pelo capacitor:
Pc = P (tg ϕ1 – tg ϕ2) = 200 (0,619 – 0,425) = 38,8 kVAr
Exemplo

Calcule a potencia capacitiva necessária para corrigir um FP de uma


instalação industrial cuja a demanda constante ao longo do dia vale
340 kW. O fator de potência médio medido em vários horário foi de
0,78. Considere que o valor de FP desejado seja 0,95.
Estudos específicos de BC

• Liberação de potência no transformador

• Liberação de potência em circuito terminal


Estudos específicos de BC

• Redução de perdas anuais (kWh)

• Melhoria do nível de tensão


Cargas não-lineares

• Correção de fator de potência para


cargas lineares

• Correção de fator de potência para cargas


não lineares
• Arcos voltaicos
• Núcleos magnéticos saturados
• Fontes chaveadas (eletrônicos)
INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
INDUSTRIAIS

4. CURTO CIRCUITO
Curto-circuito

• Valores calculados a partir da impedância


desde a ponto de defeito até a fonte
geradora;
• Valores de pico de 10 a 100 vezes a corrente
nominal
• Avarias elétricas e mecânicas
• Curto-circuito franco ou curto-circuito de
alta impedância
• Reduzir corrente de CC: introdução de
reator/resistor série ou de aterramento
Curto-circuito

• São provocadas mais comumente pela perda de isolamento de


algum elemento energizado do sistema elétrico.
• Os danos provocados na instalação ficam condicionados à
intervenção correta dos elementos de proteção.
• Além das avarias provocadas com a queima de alguns
componentes da instalação, as correntes de curto-circuito
geram solicitações de natureza mecânica, atuando,
principalmente, sobre os barramentos, chaves e condutores,
ocasionando o rompimento dos apoios e deformações na
estrutura dos quadros de distribuição, caso o dimensionamento
destes não seja adequado aos esforções eletromecânicos
resultantes.
Curto-circuito

As correntes de curto-circuito são de extrema


importância em qualquer projeto de instalação
elétrica. Dentre as suas aplicações práticas pode-se
citar:
• Determinação da capacidade de ruptura dos disjuntores;
• Determinação das capacidades térmicas e dinâmicas dos
equipamentos elétricos;
• Dimensionamento das proteções;
• Dimensionamento da seção dos condutores dos circuitos
elétricos;
• Dimensionamento da seção dos condutores da malha de
terra
Curto-circuito
Relembrando…

Falta monofásica na
bucha do lado de alta
tensão de um dos
transformadores
138/13,8 kV causada
por animal (ouriço)

Subestação (SE) Anápolis Universitário 138/34,5/13,8 kV 247


Relembrando…

248
Faltas no Sistema Elétrico

Setor Frequência (%)


Geração 6
Subestação 5
Linhas de Transmissão 89

Tipos Frequência (%)


3Φ 6
2Φ 15
2Φ – terra 16
1Φ - terra 63

249
Faltas no Sistema Elétrico

Fonte: http://www.ons.org.br/Paginas/resultados-da-operacao/qualidade-do-suprimento-paineis.aspx
250
Faltas no Sistema Elétrico

Fonte: http://www.ons.org.br/Paginas/resultados-da-operacao/qualidade-do-suprimento-paineis.aspx
251
Tipos de curto-circuito
• Simetria
• Simétricos (3Φ)
• Assimétricos
• Duração
• Temporários
• Permanentes

252
Curto-circuito trifásico permanente
• Contato entre as três fases
em qualquer ponto do
sistema
• Modelo unifilar (correntes
equilibradas)
• Desprezar efeitos capacitivos
das linhas (sistema aterrado)
• Cargas passivas e cargas ativas
• Cálculo com 𝑍𝑓 = 0
253
Curto-circuito trifásico permanente

Scc=50 MVA

• Considere o circuito a vazio

254
Curto-circuito trifásico permanente

255
Exemplo em software ANAFAS
(Pacote CEPEL)

Scc=50 MVA

• Considere o circuito a

256
Resumo
• Para resolver o curto-circuito
trifásico permanente, deve-se utilizar
as hipóteses simplificadoras;
• A resolução exige conhecer a
tensão pré-falta (load flow);
• A utilização do teorema da
superposição permite uma
resolução mais veloz.
257
Próxima aula
• Curto-circuitos desequilibrados
(2Φ, 2ΦT, 1Φ);
• Teorema das componentes simétricas
ou Fortescue;
• Circuitos de sequência.

258
Curto-circuito
Curto-circuito
Curto-circuito

• Tipos de curto-circuito
• Trifásico/T.-terra
• Bifásico/B.-terra
• Fase-terra
Curto-circuito

• Tipos de curto-circuito
• Trifásico/T.-terra
• Bifásico/B.-terra
• Fase-terra
Cálculo das correntes de CC

• Impedâncias do sistema
Sistema de valores por unidade

Sistema de base
Quando em determinado sistema há diversos
valores tomados em base diferentes é necessário
que estabeleça uma base única e se transformem
todos os valores considerados nesta base para que
se possa trabalhar adequadamente com os dados
do sistema.

Sistema percentual ou por cento.


(Grandeza por unidade (pu))
Sistema de valores por unidade

Valores por unidade


É um dos vários métodos de cálculos conhecidos na
prática que procuram simplificar a resolução das
questões relativas à determinação das correntes de
curto-circuito.
Os valores de tensão, corrente, potência e
impedância de um circuito são, normalmente,
convertidos em porcentagem ou por unidade (pu).
Sistema de valores por unidade

A representação da rede elétrica em valores “p.u.” apresenta as


seguintes vantagens:
- simplificação no cálculo de circuitos com vários trafos;
- os valores p.u. fornecem uma visão melhor da análise elétrica
de sistemas com vários níveis de tensão distintos;
- fornecem resultados numéricos de melhor qualidade, uma vez que
os parâmetros da rede ficam na mesma ordem de grandeza;
- Os valores de impedância, tensão, e corrente do transformador em
p.u. são os mesmos, não importando se estão referidos ao lado
primário (alta) ou secundário (baixa).
Sistema de valores por unidade

Valores por unidade


Exemplo: Considerar uma impedância de 0,6 ohms tomada no
secundário de um trafo de 1.000 kVA – 13.800/380 V. O seu
valor em pu nos lados primário e secundário do trafo é o
mesmo, ou seja:
Sistema de valores por unidade

Valores por unidade


Exemplo:
Sistema de valores por unidade

Calculo da corrente nominal e corrente de curto circuito.


Sistema de valores por unidade
Sistema de valores por unidade
Sistema de valores por unidade
Cálculo das correntes de CC

As correntes de curto-circuito devem ser determinadas em


todos os pontos onde se requer a instalação de
equipamentos ou dispositivos de proteção. Numa
instalação industrial convencional, podem-se estabelecer
previamente alguns pontos de importância fundamental:
• Ponto de entrega, cujo valor normalmente é fornecido
pela companhia supridora;
• Barramento do Quadro Geral de Força (QGF);
• Barramento dos Centros de Controle de Motores
(CCMs);
• Terminais dos motores;
• Barramento dos Quadros de Distribuição de Luz (QDLs)
Cálculo das correntes de CC
Cálculo das correntes de CC

1. Impedância reduzida do sistema


• Fornecida pela concessionária local;
• O dado geralmente é em MVA, ohms ou em
valor de corrente de curto-circuito;
• Caso não se tenha, toma-se o valor de ruptura
mínima do disjuntor geral de proteção de
entrada, geralmente estabelecida por norma
de fornecimento da concessionária e de
conhecimento geral
Cálculo das correntes de CC

2. Impedância do sistema primário


• transformadores de força;
• circuito de condutores nus ou isolados de
grande comprimento;
• reatores limitadores, se for o caso.
Cálculo das correntes de CC

3. Impedância do sistema secundário


• circuitos de condutores nus ou isolados de
grande comprimento;
• reatores limitadores, se for o caso;
• barramentos de painéis de comando
de comprimento superior a 4 m;
• impedância dos motores quando se levar
em consideração a sua contribuição.
Cálculo das correntes de CC

Metodologia de cálculo
Cálculo das correntes de CC

Metodologia de cálculo
1. Impedância reduzida do sistema
Cálculo das correntes de CC

Metodologia de cálculo
2. Impedância do sistema primário
-> Transformador
Cálculo das correntes de CC

Metodologia de cálculo
2. Impedância do sistema primário
-> Transformador
Cálculo das correntes de CC
Cálculo das correntes de CC

Metodologia de cálculo
2. Impedância do sistema primário
-> Circuito que alimenta o QGF/Barramento
Cálculo das correntes de CC

Metodologia de cálculo
3. Impedância do sistema primário
-> Circuitos
Cálculo das correntes de CC
Cálculo das correntes de CC

Metodologia de cálculo
Corrente de curto-circuito trifásico
Cálculo das correntes de CC

Metodologia de cálculo
Corrente de curto-circuito trifásico
Cálculo das correntes de CC

Metodologia de cálculo
Corrente de curto-circuito fase-terra
-> Para o cálculo deste tipo de curto-circuito é necessário
saber:
a. Impedância de contato
b. Impedância da malha de terra
c. Impedância de aterramento
Valor conservativo para Rat = 40 ohms
Cálculo das correntes de CC

Metodologia de cálculo
Corrente de curto-circuito fase-terra - Máxima
Cálculo das correntes de CC

Metodologia de cálculo
Corrente de curto-circuito fase-terra - Mínima
Cálculo das correntes de CC

Contribuição de motores no momento da falta

Pequenos motores e > 600 V: 25% na base de potência da soma dos motores
Motores grandes: individualmente, 28 % na potência e tensão de base do motor
Aplicação das correntes de CC

• Solicitação eletrodinâmica das correntes de C.C.


Aplicação das correntes de CC

• Solicitação térmica das correntes de C.C.


Aplicação das correntes de CC
Aplicação das correntes de CC
Exemplo numérico

297
Exemplo numérico

298
Exemplo numérico

299
Exemplo numérico

300
Exemplo numérico
Exemplo numérico

301
(tensão F-N: 127V)

3
INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
INDUSTRIAIS

5. MOTORES E ACIONAMENTO
Máquinas elétricas

 Máquinas elétricas fazem a interface entre um sistema mecânico e


um sistema elétrico;
 O acoplamento entre os dois sistemas ocorre através do campo
magnético;
 São denominadas máquinas CA quando ligadas a um sistema de
corrente alternada;
 São denominadas máquinas CC quando ligadas a um sistema de
corrente contínua;
Máquinas elétricas

 Máquinas CA são ditas:


1. Síncronas: quando a velocidade do eixo estiver em sincronismo com a
frequência da tensão elétrica de alimentação;

2. Assíncronas: quando a velocidade do eixo estiver fora de sincronismo


(velocidade diferente) com a tensão elétrica de alimentação. Quando as correntes
no rotor surgem somente devido ao efeito de indução (sem alimentação externa),
a máquina é denominada de indução

 Máquinas de corrente contínua (CC), máquinas de indução (assíncrona) e máquinas


síncronas representam os três maiores grupos com aplicações práticas;
Máquinas elétricas
Máquinas elétricas

 Máquina de Indução (MI ou Máquina Assíncrona)


 MI > 90% dos motores na indústria
 MI ~ 25% da carga elétrica brasileira
 Países industrializados– 40% a 70% da carga
 Máquina robusta, compacta e barata
 MI gaiola de esquilo – sem contato elétrico com parte girante
 Baixo requisito de manutenção
 Maior vida útil da máquina
Máquinas elétricas
Máquinas elétricas

 Estator

 Possui um pacote magnético cilíndrico, vazado e ranhurado


internamente.
 Nas ranhuras são alojados os enrolamentos de campo.
 O pacote magnético é formado de lâminas de aço silício.
Máquinas elétricas

 Rotor: Peça maciça, cilíndrica, de material ferromagnético, em


cuja superfície são incrustadas barras de alumínio ou cobre.

 Dois tipos: gaiola de esquilo e rotor bobinado


Máquinas elétricas

 Rotor gaiola de esquilo


 Barras de alumínio ou cobre, curto-circuitadas nas
extremidades através de anéis condutores
Máquinas elétricas

 Rotor bobinado
 Possui ranhuras abertas que recebem os enrolamentos de
armadura.
 Cada fase dos enrolamentos possui um dos terminais
ligados a anéis montados no eixo.
Máquinas elétricas

 O circuito externo é composto por um reostato trifásico (3) que é inserido


durante a partida e eliminado gradativamente à medida que o motor acelera
 O fechamento dos enrolamentos(curto) é feito externamente
Máquinas elétricas

 Carcaça : Feita de ferro, servindo de suporte para o estator e o rotor.


 A carcaça não faz parte do circuito magnético do estator
Velocidade síncrona

 Velocidade síncrona: Velocidade do campo girante em uma máquina multi-pólos


120. f (rpm)
S 
P
 Campo girante é uma onda de f.m.m. que se desloca ao longo do entreferro com
velocidade síncrona 120f/P formando “P” pólos girantes ao longo do entreferro
 Considerando a freqüência de alimentação de 60 Hz pode-se montar a seguinte tabela

No pólos 2 4 6 8
s (rpm) 3.600 1.800 1.200 900
Campo magnético girante

 Módulo constante.
 A velocidade de giro do rotor dependeda frequência da rede elétrica.
 A sequência de fase determina o sentido de rotação do campo girante.
 Expressão para o cálculo da velocidade de rotação do campo magnético girante
também conhecida como velocidade síncrona (s):
120 fe
s 
p
 fe é a frequência das correntes trifásicas nas bobinas do estator, p é a quantidade
de pólos por fase.
 Obs.: A constante 120 concilia a unidade de fe (Hz) com a unidade de s (rpm).
Slip ou escorregamento

 A diferença relativa entre as velocidades angulares das correntes


do estator (s) e do rotor (r) define o escorregamento da
máquina de indução.
s  s  r
s

 Em geral, o escorregamento é expresso em porcentagem, variando


a plena carga entre 1 a 5%, dependendo do tamanho e do tipo do
motor.
Princípio de funcionamento (1/4)

 Estator constituído por três


enrolamentos defasados de
120 graus energizados por
uma fonte trifásica.
 O fluxo produzido nos
enrolamentos do estator é
girante com a velocidade
síncrona da tensão de
alimentação.
Princípio de funcionamento (2/4)

Barras
 O rotor é uma peça maciça, cilíndrica, de condutoras

material ferromagnético, em cuja superfície


são incrustadas barras de alumínio ou cobre,
curto-circuitadas nas extremidades através
de anéis condutores. Esta estrutura é Anéis extre

conhecida como gaiola de esquilo.


 No rotor surgirão correntes induzidas devido
a variação do campo girante produzido pelo
estator. As correntes induzidas produzem
uma segunda distribuição de fluxo no rotor.
 A produção de torque ocorre devido a busca
de alinhamento entre os fluxos girantes do
estator e do rotor.
Princípio de funcionamento (3/4)

 Este torque mecânico acelerará o


rotor que começará a girar.
 A velocidade do rotor aumentará até
atingir um ponto de equilíbrio.
Princípio de funcionamento (4/4)

 Se a velocidade do rotor for igual ao do campo girante.


 Fluxo magnético concatenado entre as bobinas seria constante.
 Não há indução de tensão no rotor.
 A velocidade do rotor diminui com o aumento da carga
mecânica.
 Maior corrente induzida para produzir maior campo magnético.
 O MI possui conjugado de partida.
 Alta taxa de variação de fluxo, produzindo um elevado conjugado
de partida
 O MI consome potência reativa da rede.
 Corrente de magnetização alta por motivo do entreferro.
Motor de Indução - Princípio de Funcionamento
Máquinas elétricas

1) Definições:

Corrente nominal (In): é a corrente que o motor


absorve da rede quando funciona à potência nominal,
sob tensão e freqüências nominais. A corrente nominal
depende do rendimento (η) e do fator de potência (cos
r.p) do motor .
Máquinas elétricas

1) Definições:
Corrente de partida (Ip): é a corrente que o motor
absorve da rede no instante da partida. A corrente de
partida é informada pela fabricante em relação à
corrente nominal (Ip/In).

Tempo de partida (Tp): tempo que o motor leva


para atingir sua rotação nominal. Depende da carga
acionada e do tipo de partida.
Máquinas elétricas

1) Definições:
Corrente de rotor bloqueado (Irb): é a corrente que o motor
absorve da rede quando sua velocidade de rotação é nula, sob
tensão e freqüências nominais. A corrente de rotor bloqueado
é informada pela fabricante em relação à corrente nominal
(Ip/In).
Tempo de rotor bloqueado (Trb): é tempo necessário para que
o enrolamento do motor, quando percorrido pela sua corrente
de partida (rotor travado), atinja a sua temperatura limite,
partindo da temperatura atingida em condições nominais de
serviço e considerando a temperatura ambiente no seu valor
máximo.
Máquinas elétricas

1) Definições:
Fator de serviço (FS): é o fator que, aplicado à potência
nominal, indica a carga permissível que pode ser aplicada
continuamente ao motor sob condições especificadas. Não é
uma sobrecarga momentânea e sim um acréscimo contínuo
de potência.
Máquinas elétricas
Partida de motores elétricos

Dimensionamento dos equipamentos de


partida

Fusível ou disjuntor: deve permitir a partida e


proteger o motor para curto circuito e rotor
travado
Relé térmico: deve permitir a partida e proteger o
motor para sobrecargas
Contator: deve ter capacidade de atender a
corrente nominal do motor
Partida de motores elétricos

Coordenação de isolação entre fusível/disjuntor


– relé térmico – contator (Tipo 1 e 2)
Partida de motores elétricos

Coordenação de isolação – Tipo 1 e 2

Tipo 1: É aceita uma deterioração do contator e do


relé sob 2 condições:
A) nenhum risco para o operador,
B)todos os demais componentes, exceto o contator e o
relé térmico, não devem ser danificados.
Partida de motores elétricos

Coordenação de isolação – Tipo 1 e 2

Tipo 2: O risco de soldagem dos contatos do contator


ou da partida é admitido se estes puderem ser
facilmente separados.
Partida de motores elétricos

Coordenação Fusível-relé térmico-motor


Partida de motores elétricos

Curvas dos relés térmicos


Partida de motores elétricos

Curvas dos relés térmicos


Partida de motores elétricos

Curvas de
Disjuntores
Motores
Partida de motores elétricos

Curvas de
Disjuntores
com proteção
somente
magnética
Partida de motores elétricos

Curvas de fusíveis NH ou D
Partida de motores elétricos

Curvas de fusíveis NH ou D
Partida de motores elétricos

Tipos de chaves de partida

- Direta
- Estrela triângulo
- Chave compensadora
- Soft starter
-Variador de velocidade (conversor de
freqüência)
Dimensionamento da Partida Direta

Roteiro de Cálculo

• Contator: K1 → Ie ≥ IN
• Relé de Sobrecarga: FT1 → IN
• Fusíveis de Força: F1,2,3
- Com a corrente de partida [IP = (IP / IN) . IN], o
tempo de partida e o tempo de rotor bloqueado
coordenar a curva do dispositivo de proteção
com as condições abaixo:
- 3 . IN ≥ IF ≥ 1,20 . IN
- IF ≤ IF MáxK1
- IF ≤ IFMáxFT1
Dimensionamento da Partida Direta
Dimensionamento da Partida
Estrela-Triângulo

Para os contatores K1 e K2:

IL
IL = I n I =
3

I = IK1 In
= IK2 = = 0,58 × In
3

Un Un × 3
Z= I = In
n
Ligação em triângulo. 3
Dimensionamento da Partida
Estrela-Triângulo

Para o contator K3:

Un Un
IY = Z3 = 3
Un × 3
In
In
IY = 0,33 × In
3
=
Ligação em estrela. IK3 = 0.33 × In
Dimensionamento da Partida
Estrela-Triângulo

Roteiro de Cálculo.
a) Contatores:
K1 e K2 → Ie ≥ (0,58 . IN)
K3 → Ie ≥ (0,33 .IN)

b) Relé de Sobrecarga: FT1 → 0,58 . IN

c) Fusíveis de Força: F1,2,3


Com a corrente de partida [ IP = (IP / IN) . IN . 0,33 ] , o tempo de partida e o
tempo de rotor bloqueado, coordenar a curva do dispositivo de proteção com
as condições aba.ixo

- 3 . IN ≥ IF ≥ 1,20 . IN
- IF ≤ IF MáxK1, K2
- IF ≤ IFMáxFT1
Dimensionamento da Partida
Compensadora
Dimensionamento da Partida
Compensadora
Dimensionamento da Partida
Compensadora

Roteiro de Cálculo.
Contatores: K1 → Ie ≥ IN
K2 → Ie ≥ (Tap2.IN
K3 → Ie ≥ (Tap – Tap2)

Relé de Sobrecarga: FT1 →I N

Fusíveis de Força: F1,2,3


- Com a corrente de partida [ IP = (IP / IN) . IN . Tap2 ], o tempo
departida e o tempo de rotor bloqueado, coordenar a curva do
dispositivo de proteção com as condições abaixo:
- 3 . IN ≥ IF ≥ 1,20 . IN
- IF ≤ IF MáxK1
- IF ≤ IFMáxFT1
CHAVE DE PARTIDA SOFT-STARTER

Comparativo entre métodos de partida


CHAVE DE PARTIDA SOFT-STARTER

No período de partida do motor é feito o controle do valor eficaz de tensão aplicado ao


motor, feito através do controle do ângulo de disparos dos tiristores SCR. O tempo de
disparo é calculado por um microprocessador que controla a eletrônica dedicada ao
acionamento do gate (gatilho) dos tiristores, que permitem a passagem de tensão, a
partir da parametrização feita pelo usuário no tempo de rampa de aceleração.
CHAVE DE PARTIDA SOFT-STARTER

Tipos de Soft – Starter

A) Controle a uma fase


CHAVE DE PARTIDA SOFT-STARTER

Tipos de Soft – Starter

B) Duas fases controladas


CHAVE DE PARTIDA SOFT-STARTER

Tipos de Soft – Starter


D) Três fases controladas
CHAVE DE PARTIDA SOFT-STARTER

Soft – Starter Partindo um único motor


CHAVE DE PARTIDA SOFT-STARTER

Soft – Starter Partindo


Vários Motores
simultaneamente

Neste tipo de partida a


potência da chave deve ser
no mínimo igual a
soma das potências de os
todos motores. As
cargas devem ter curvas de
conjugado / rotação e
momentos de inércia
semelhantes.
Note que K2 está em paralelo com
a chave, portanto, K2 é o by-pass
que é feito com um contator em
paralelo com a chave.
CHAVE DE PARTIDA SOFT-STARTER
CHAVE DE PARTIDA SOFT-STARTER
INVERSOR DE FREQUÊNCIA
INVERSOR DE FREQUÊNCIA

Princípio de Funcionamento do Inversor de Freqüência Simplificada


INVERSOR DE FREQUÊNCIA

Etapa de Inversão ou Conversão de Tensão CC em Tensão CA


DIMENSIONAMENTO DE PROTEÇÕES
SOFT-STARTER E CONVERSOR DE FREQUÊNCIA

1) Conversor defrequêncialimita acorrentedepartida entre1a2xIn


2) Soft-starter limita a corrente de partida entre 2 a 3 x In
3) I chave eletrônica departida >In motor
4) Contatores: Ie > In motor
5) Relés térmicos: FT1→In carga
6) Proteçãoparacurto-circuito(fusíveisoudisjuntores):
1) Devemprotegeraentradadachaveeletrônica(retificadores outiristores)
2) Uso de fusíveis ultra-rápidos ou disjuntores limitadores
6.3Devemdeixarpassarumaenergiadecurto-circuito(I²t) menorqueaenergiamáxima
suportada pelos retificadores ou tirirstores
6.4) Os dispositivos de proteção contra curto-circuito para chaves eletrônicas
são normalmente informados pelos fabricantes das chaves
BIBLIOGRAFIA

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2010.
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 COTRIM, Ademaro. Instalações Elétricas, 5ª Edição. Editora Pearson Prentice-Hall, São Paulo,
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 NISKIER, Julio. Manual de Instalações Elétricas, 1ª Edição, Editora LTC, Rio de Janeiro, 2005.
 Norma Técnica ABNT NBR ISSO 8995-1.
 Catálogos e sites das empresas: SYLVANIA, PHILIPS, PRYSMIAN.
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 Pereira, Fernando O. Ruttkay; Souza, Marcos Barros de. Iluminação - Apostila de conforto
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