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.s1COLOGICAS EM PORTUGAL (1995), 1, 151-1 povas PS a ee INVENTARIO CL{NICO DE AUTO-CONCEITO Adriano Vaz Serra Faculdade de Medicina, Universidade de Coimbra 1, Indicagdes O Inventério Clinico de Auto-Conceito (ICAC) é uma escala unidimensional de tipo litert, construfda com 0 objectivo de medir os aspectos emocionais e sociais do auto- conceito. um instrumento de auto-avaliagdo, que exige um grau minimo de escolaridade para ser respondido. Conforme se depreende procura medir a maneira de ser habitual do individuo _¢ ndo o estado em que transitoriamente se encontre. Na bibliografia so assinalados os trabalhos explicativos da sua construgdo ‘plicagSes posteriores. 2. Historia : Foi ctiado por Adriano Vaz Serra em 1985. No seu formato experimental comegou por 15 questdes que, na versio final, devido & metodologia de selecgao utilizada, ficaram duzidas a 29! Se "SCs 1p. & Carmines,E. G. (1981). Unidimensinal Sealing, London: Sage. 152 ‘Adriano Vaz Serra ee 3. Fundamentagao tedrica Definigéo e génese do auto-conceito Gécas (1982) define o auto-conceito como 0 conceito que 0 individuo faz de si préprio como um ser fisico, social, Pode ser também definido, de uma forma mais simples, como a percepeao que um individuo tem de si préprio. % um construto teérico que apresenta caracteristicas importantes. Por englobar o que se denomina a identidade de um individuo, Jade ea amento humano ao longo do tempo. Esclarece-nos sobre a forma coeréncia do comport como uma pessoa inter-age com as outras € lida com 4reas respeitantes as suas necessidades ¢ motivagdes. Leva-nos a perceber aspectos do auto-controlo, porque ¢ que um individuo inibe ou desenvolve determinado comportamento ou porgue oeras emogies surgem em determinados contextos. Por outro lado relaciona-se ainda com cats ¢ espiritual ou moral. permite-nos compreender a contin tracos ¢ atitudes de personalidade. Capturando a esséncia de muitas varidveis, torna-se, ao mesmo tempo, um elemen® mais simples de usar (Fitts, 1972). Shavelson et al., (1976, 1977) mencionam que 0 auto-conceito € multifacetado, podendo ser considerado segundo uma perspectiva emocional, fisica, social ¢ académica. Considera-se que existem quatro factores importantes para a génese do auto-coneci® Um deles 0 modo como 0 comportamento de um individuo é julgad? pelos outros. Tém importincia, neste contexto, os comentérios que se referem deprecatvae 2 identidade de um indivfduo sobretudo quando este ainda se encontra numa etapa.e oF nfio desenvolveu por completo a capacidade do pensamento légico (Nelson-Jones, 1994) Wylie (1979) refere que a fama desempenha um papel primordial na geese °° conceit. Os pais, quer como modelos, quer como fontes de reforgos, t¢m 4 possibilid . ae filhos ao longo de varios anos, nao s6 nos sentimentos 4 $Y P 7 respeito como no tipo de pessoa que gostariam de poder ser. Inventétio Ciiico de Auto-Conceito oe yma outra influéncia que ajuda a formar o auto-concs jidv0 guarda do seu préprio desempenho, Quan os tem éxito no desempenho das suas tarefas des ood igualmente verdadeiro, ito deriva do. feedback que o ido_uma pessoa acredita que envolve um bom auto-conceito. O ( auto-conceito depende também da comparacao que o individuo faz entre o seu apotamento € 0 daqueles que considera os seus pares Sociais. Numa linha de definigaio 0 pring 08 0utrOs SHO colocados em posigdes relativas que levam 0 individuo a conceber-se «amo mais capaz OU Menos capaz, melhor ou pior do que 0s outros, Finalmente, € também influenciado pelo julgamento que um ser humano faz ao seu prio comportamento tendo em conta as regras estabelecidas Por um determinado grupo romativo ao qual se encontra vinculado, seja de natureza teligiosa ou politica. O individuo sanle-se satisfeito se considerar que a forma como se conduz esta de acordo com as normas gepreza, observando-se 0 contrdrio na situagdo inversa. Auto-conceito e percepcao 0 auto-conceito influencia 0 modo como um indivfduo se percepciona a si préprio e ao unlo’ sua volta. Tem por isso um papel relevante no desenrolar da vida quotidiana, Segundo (Markus, 1977), 2 medida que os anos vao passando, 0 individuo Reenvoly¢ © um certo conservadorismo cognitivo, que organiza de forma selectiva as Nepgdes, as memérias ¢ os esquemas mentais. ‘Leahy (1985) refere a este respeito que: "O conceito que o individuo faz de si préprio e S outros 6 influenciado por esquemas que determinam o tipo de informagao que a 0 considera relevante para si Acrescenta este autor que "A informagao wee ara dado esquema mental tem maior probabilidade de ser armazenada e trazida a ae &m tempo oportuno". Esta colheita selectiva eo informagdo pode trazer como “tela a formagdo de jufzos distorcidos da realidade que, por sua vez, podem Ben. "St emodes desagradaveis. 154 ‘Adriano Vaz Serra Firestone (1987) realga, a este propésito, que 0 auto-conceito leva um individu a desenvolver uma espécie de voz interna, um esquema de pensamento, que se liga g Sentimentos ¢ atitudes, Esta voz interna influencia os jutzos de valor que o ser humano faz 4 seu respeito ¢ dos outros, das suas capacidades e incapacidades. Constituintes do auto-conceit Gécas (1982) refere que, as identidades e a auto-estima no auto-conceito, hd que diferenciar as identidades ¢ g auto-estima. As identidades relacionam-se com 0 contetido do auto-conceito. A auto. estima tem a ver com os Aspectos avaliativos que um individuo elabora a Seu proprio. Tespeito, Qualquer pessoa pode ter, dentro de si, varias identidades, Aquela a que dedicar mais tempo ¢ atengdo é a que, numa escalaclassificaiva, se encontra na posiga hieréquica mais elevada. Inventério Cinico de Auto-Conceito 155 4 Estudos realizados em Portugal Data e objectivos vag numerosos estudos realizados em Portugal dos quais vamos referir 08 mais ggnificativos. Um traball quanto melhor é a atmosfera familiar, ho realizado por Vaz Serra, Firmino e Matos, em 1987, comprovou que, melhor é também o auto-conceito do indivfduo e os seus sentimentos de aceitagao social e de auto-eficécia. Os Factores 1e2 do ICAC resentaram uma correlago positiva e muito significativa com formas especificas de inter- ogo com Os progenitores, nomeadamente, uma boa tolerancia e aceitagdo por parte dos pis. aram existir uma rela¢do ‘Vaz Serra, Firmino e Matos, 10 e locus de controlo. cionam--se de uma forma p jgualmente em 1987, verific ‘ignificativa entre auto-conceit O auto-conceito global © os ositiva e muito significativa Factores 1 ¢ 2 do ICAC correla com internalidade e de uma for nificativa com externalidade, tingéncias sfio sentidas como dependentes de “outros mais um trabalho apresentado em 1986, concluiram que os tendem a ser auto-afirmativos ¢ a jo a si proprios, particularmente as ago de tarefas. Vaz Serra etal (1986) ‘yeas atribuigdes (medidas pela Escala Vaz Serra, em 1986). Foi de forma rma negativa ¢ muito sig Jerticularmente quando as con! Hoderosos”. Bouga € Fonte, ni ar ' ndividuos com um bom auto-conceito eavolverem expectativas positivas em relag’ de de éxito na realizi ‘ionadas com a possibilidac x eee o auto-conceito (medido pelo ICAC) * Atibuigdes Causais, eriada por ‘Ana Paula Matos © “nprovado que a importancia atribuida & situagao se correl “fcativa, com atribuigdes de internalidade. O auto-conceito corre sti significativa com internalidade += ™ forma s. Quando os resultados $40 negativos 0 * Positiva e significativa com externalidade. Bsa & aciona sempre, Jaciona-se de uma forma do os resultados sio apenas quam‘ o-conceito correlaciona-se de icamente, uma estratégia de “da auto-estima. 156 ‘Adriano Vaz Serra Vaz, Serra ¢ Firmino (1986) comprovaram que os doentes com perturbagses ionai: 10-conceito pobre. ear comprovade nos individuos que desenvolvem sintomatologia depressiva na populagdo em geral (Vaz Serra, Matos ¢ Cat 1986) ou que apresentam uma ansiedade social elevada (Vaz Serra, Goncalves e Firmino, 1986), © auto-conceito, avaliado pelo ICAC, correlaciona-se negativamente com fobia, ansiedade, depressiio e somatisagio tal como sio medidos pelo Middlesex Hospital Questionnaire (Mota Cardoso, Moura, Pais e Verfssimo, 1986). Quanto melhor é 0 auto-conceito do individuo menor é a propensdo para desenvolver sintomas devido ao stress (Andrade, 1987). Pinto Gouveia, (1990) comprovou que o ICAC é um bom instrumento discriminador quando doentes deprimidos sao comparados com individuos da Populagdo em geral sem Populagao, amostra e A elaboracio deste inventério decorreu com a util “Dopulacdo normal”. A primeira Versio iniciou-. levou ao apuramento final de apenas 20 Cada questdo pode ser respond ordem directa e outras iny, maximo de 100, Metodologia izagio de 920 individuos da Se-com 75 questdes ¢ a metodologia utilizada questdes, um més, a fim de efectuar “teste x reteste”, ae Tnventitio Clin nico de Auto-Con. ee Aescolha das quest6es a incluir no inventéri 10 obes i: eles. efectuando uma revisio dos diversog autores stceram a dversos erties, Um Hl que tém conceito Um outro, procurando apenas incluir iter elaborado estudos sobre auto- stiveis da pessoa e€ nao se relacionassem com e nifestagdes de “ansiedade” ou de “depressao”, = que descrevessem caracterfsticas Situagdes de “estado” tais como as . Um terceiro critério foi is ; . i seleccionar gusts que pudessem descrever “qualquer tipo de Pessoa” e nfo fossem apandgio de uma populagio particular. critério final foi tentar alinhar o adjectivo qualificativo subjacente a cada frase em fung&o do seu anténimo, para assim podermos arranjar questdes que pudessem ser respondidas segundo “uma faceta positiva” ou “negativa”, Os critérios que presidiram & selecgdo final dos items, a fim de construirmos uma escala unidimensional, consistiram em excluir todos aqueles que: ndo apresentassem uma comelagdo positiva e altamente significativa com a nota global de pelo menos com um valor dep < 001; manifestassem serem sensiveis a diferengas de sexo; no fossem bons discriminadores de grupos extremos e néo “fizessem conjunto” com outros items nos factores obtidos pela andlise factorial. Dados psicométricos Utilizando os métodos estatfsticos assinalados 2 trabalho - a “lnventétio Clinico de Auto-Conceito” (referido na ee i ee or items finais: so bons discriminadores de grul vvifcativa com anol global ¢ tiferengas de sexo; apresentam uma correlagio aa . teste/reteste de 838 (N=108), Xoxram uma boa estabilidade temporal, com ™ om um minimo de 4 semanas de intervalo. 791 (N= 920), aboni O coeficiente de Spearman-Brow? tn “nsisténcia interna. Uma andlise dos componem revelou 2 © Vaz Serra, (1986) O u-se que os 20 pos extremoss atério de uma boa ms; seguida de uma rotacdo _-inais dos 20 ite! : Lica tee seis factores subjacentes que xP ia de oe xistencia “G0nal de tipo varimax, ; “2% da varidincia total. 158 ‘Adriano Vaz Serra Os diversos factores foram designados em fung&o do que pareciam Significar, nomeadamente: Factor 1: “aceitagdo/rejei¢do social” - contribui 20.12 % para a Percentagem, cumulativa da variancia; Factor 2: “auto-eficdcia” - contribui 9.01 % para a Percentagem cumulativa da variancia; Factor 3: “maturidade psicolégica” - contribui 6.97 % Para a percentagem cumulativa da variancia; Factor 4: “impulsividade-actividade” - contribuj 6.20 % para a percentagem cumulativa da variancia; os Factores 5 ¢ 6: contribuem em Conjunto com 11.12 % para a percentagem cumulativa da varidncia ¢ so factores mistos, que nip mereceram qualquer designagio especial. Se pretendermos sintetisar 0 que até aqui referimos, tendo em conta os aspectos descritivos e os resultados dos diferentes trabalhos, podemos mencionar que um bom auto-conceito ajuda o individuo: a ter uma percepgio positiva de si mesmo; a sentir-se bem consigo proprio e com os outros; a ter estratégias de coping mais adequadas; a perceber o mundo de forma menos amegadora e, por conseguinte, a ter uma melhor sade mental. 5. Interpretagéo dos resultados A média global obtida na amostra de 920 individuos da populagaio em geral foi de 72.142 € o desvio padrao de 7.191. O valor da média e do desvio padrao s&o importantes pois nos levam a conhecer como determinado individuo que é observado se afasta do grupo. Consideremos que determinada pessoa apés responder ao ICAC obteve a nota global de 58. Segundo Mclver e Carmines (1981), se quisermos conhecer como & que €ss? individuo se afasta do grupo devemos dividir a diferenca obtida entre essa nota e a média da amostra original pelo desvio padrio (igualmente da amostra original). Exemplifiquemos. Neste caso concreto: 58 - 72.142 = - 14,142 : 7.191 (0D. P.)=" 1.967, 0 que dé um valor negativo de quase dois D.P. Este facto significa que u™ ™ indivfduo tem “acima dele” 97 % da amostra, o que ¢ indicativo de um auto-conceito mull? pobre. Consideremos 0 caso de um outro indivfduo que obteve oes operagdes levam-nos a verificar que: 87 - 72,142 es lassificagdo de 87. As = 14.858 : 7.191 (ODP) =+ dois D.P. Este facto indica-nos stra, 0 que nos revela que o seu 0906, 0 Ue dé um valor positivo discretamente acima de qevm tal individuo tem “acima dele” apenas 3 % da amo: ; 4 2 uto-conceito é 6ptimo’. 6. Avaliagao critica Vantagens Este inventario tem a vantagem de ser breve e levar pouco tempo a ser respondido, o qenio fatiga a pessoa a quem é passado ¢ facilita a colaboragdo ¢ o bom preenchimento de 'odas as respostas. Relaciona-se com a auto-estima do individuo e dé-nos indicag6es que podem ser titeis ‘uma interveng&o psicoterapéutica, nao s6 para nos revelar como um individuo se “avalia a Simesmo” mas também para nos dar t6picos sobre 4reas de maior vulnerabilidade. A sua utilizagdo esté particularmente indicada para eaten barton con ee émocionais, Limites i a informagdo OICAC deve ser considerado um indicador que € = fornecer um: indicadores. “moementar quando passado conjuntamente com outros indi ~~ eee Vi 7 4... Motoney (1969) - “Dos naimeros aos factos Pas “Ving a PtSes representam. oh a respeto das percentagens que OS 10 ‘Adriano Vaz Sera ee Revela aspectos de vulnerabilidade psicol6gica do individuo, pode de coy levar 0 observador a intuir como o ser humano se observa a si mesmo e 9 Mundo a Fs mas, naturalmente, no deve ser utilizado com a pretens&o de ser um in dice psicopatologia. Sob este ponto de vista hé escalas mais especfficas, de Um outro limite que 4 foi assinalado diz, respeito a um defeito inerente ay escalas de auto-avaliagio que € 0 facto de nfo poder ser respondido por analfabetgs, Sintese O Inventério Clinico de Auto-Conceito ¢ um instrumento de medida que se desing avaliar os aspectos emocionais ¢ sociais do auto-conceito. Constituido por 20 questées cada uma delas é cotada de 1 a 5, podendo a nota globalir de um minimo de 20 a um maximo de 100, O inventério esta construido de maneira tl qu, quanto maior o valor global, melhor é o auto-conceito do individuo. Numa amostra de 920 individuos que serviu para a construg&o do inventiio encontrou-se um coeficiente de Spearman-Brown de .791. O teste x reteste apresentou un valor de r = .838, para 108 elementos, quando os individuos voltaram a responder & escalt no intervalo mfnimo de um més, Estes dados so abonatérios de uma boa consistéac interna ¢ estabilidade temporal. A correlago entre uma classificagio pessoal de auto-conceito e a nota global dacs foi, para 920 individuos, de 466, revelando-se positiva e altamente significativa. ‘Uma anilise factorial de componentes principais, seguida de uma rotagdo ontogonslé tipo varimax, extraiu seis factores. Os dois primeiros so os mais significativos ¢ = Uutiizados em investigagao, O Factor | é tradutor de “aceitagdio/rejeigao social” ¢ oF liga-se a “auto-eficdcia’”, Pear Os resultados obtidos nos diversos trabalhos em que este inventério foi vil oo €m consonancia com o que esté referido na literatura e confirmam que 0 “Inventhrio ” . jystamen'? 7 de Auto-Conceito” é um instrumento vélido, sensfvel ao bom ou mau aj individuo. A Tnventério Clinica de Auto-Conceito ae 1. gibliografia fundamental wind M. S. N.N. F (1987). Auto-conceito, aceitagdo/rejeigtio social ¢ tensio emocional como manifestagdes de stress. Trabalho de seminério na drea de ~erapeutica do Comportamento” apresentado a Faculdade de Psicologia e Ciéncias da Béucagdio da Universidade de Coimbra. goa J. & Fonte, A. (1986). Assertividade e auto-conceito, Trabalho apresentado no "I Encontro Ibérico de Terapia do Comportamento”, 20-23 Novembro - Porto, Portugal. (urdoso, R. M., Moura, L., Pais, A. B. e Verissimo, R. F. B. 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Material uando se wit . i e ee a SICAC 6 ttl ter ao PE © Wabalho onde esté transerita a sua cis” "Psiquiautia Clinione ‘ 7 ‘Serra, 1986. g » Inventério Clinico de Auto-Concei’ Corrigidas em sentido invers, hee Este reparo ¢ feito porque hé trés questdes i st Ja} enquanto as restante eee ene ee ge para a e590" S desassete sao a i S40 comipid, j indo da esquerda para g Gireita), Jas num sentido directo (os valores aume™ val rrigi Inventério Clinico de Auto-Conceito ues Este inventério esta declarado no registo de autores e, por conseguinte, protegido por any” Contudo no tem finalidades comerciais e o autor permite que a escala seja da por qualquer individuo desde que seja para fins cientificos, Ihe seja pedida iiliza . a MT xzagi € Ihe sejam transmitidos os resultados finais de trabalhos eventualmente sealizados. Quem necessitar de utilizar este inventério deve solicité-lo directamente ao autor para a Clinica Psiquidtrica Hospitais da Universidade Praceta Mota Pinto 3.049 Coimbra Codex 9. Edigdo e distribuigéo 0 artigo original respeitante & sua criagdo vem publicado na revista "Psiquiatria Clinica", 7 (2) ; 67-84, de 1986. Embora o inventério tivesse sido elaborado em 1985 e apresentado entdo num congresso a sua publicagao s6 ocorreu em 1986. Alguém que tenha interesse em 0 adquirir pode solicitar uma separata ao autor para a dieeydo atrés indicada. Até A data ndo foi elaborado nenhum livro com o resumo dos trabalhos efectuados com le inventério, No entanto hé uma sintese parcelar de estudos sobre auto-conceito e coping Sve pode ser encontrada num artigo da "Revista de Psicologia Militar’- Nuimero especial : 1- _ ne PEE., publicado por Vaz Serra (1992) e subordinado ao titulo: “O Interesse elfnico Scalas de Avaliagdo de Auto-Conceito e de Coping”. in Canforme se depreende do que ficou mencionado a respeito do “copyright” este “tio no tem fins comerciais e por isso ndo se encontra A venda. reg et pessoa interessada na sua aquisigdo (gratuita) pode dirigir um pedido neste 40 autor, para a morada indicada, referindo os fins para que o solicita.

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