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Quarta-feira, 23 de Agosto de 2023 Il <# DIARIO DA REPUBLICA ORGAO OFICIAL DA REPUBLICA DE ANGOLA Prego deste ntimero - Kz: 4.165,00 rie - N.2158 Presidente da Republica Decreto Presidencial n.2 172/23. 4164 Aprova 0 Regulamento que estabelece as Condicées e Procecimentos para 0 Licenciamento do Enercicio da Actividace Comercial. — Revoga toca a legislacdo que contraria o disposto no pre- sente Diploma, nomeadamente 0 Decreto Presicencial n 2 193/17, de 30 de Novembro, que aprove o Regulamento sobre o Licenciamento da Actividade Comercial e de Prestagio de Servigos Mercantis, o Decteto Executivo n.2 273/13, de 26 de Agosto, cue aprova o Regulamento sobre a Emissio, Atribuigdo e Uso do Alvaré Comercial, o ponto ii) do n.2 3 do ponto A, as Mecidas para © Sector Produtivo {Empresa} do Decreto Presidencial n.© 98/20, de 9 de Abril, que aprova as Medias Imediatas de Alivio cos Efeitos Econdmicos e Financeiros Negativos provocados pela Pancemia da COVID-19. Ministério das Finangas Decreto Executivo n.2 179/23. Aprova a actualizagao do Plano de Contas, Ministério da Administraco Publica, Trabalho e Seguranga Social Decreto Executivo n.? 180/2: Aprova 6 Estatuto Orgénico do Centro Integrado de Emprego e Formacio Profissional Cidade do Kilamba. — Revoga toda a legislagso que contrarie 0 cisposto no presente Diploma. Decreto Executive n.° 181/23. 241, Aprova 0 Estatuto Orpanico do Centro Integrado de Emprega e Formaco Profissional do Sambizanga. — Revoga toca a legislacio cue contrarie 0 cisposto no presente Diploma. DIARIO DAREPUBLICA DE 28 DEAGOSTO DE 2028 | SERIE, Nit 158 | 4164 PRESIDENTE DA REPUBLICA Decreto Presidencial n.? 172/23 de 23 de Agosto Considerando que com a aprovacao da Lei n.2 26/21, de 18 de Outubro, se procedeu a alteragaio da Lei das Actividades Comerciais, reservando-se ao Titular do Poder Executivo a competéncia para determinar os érgdios que intervém no processo de licenciamento dos esta- belecimentos de exercicio de actividades comerciais e de prestacao de servicos mercantis; Convindo materializar as medidas de simplificagio dos Actos e Procedimentos do Alvar Comercial que decorrem do Projecto SIMPLIFICA 2.0, aprovado pelo Decreto Presidencial n 182/22, de 22 de Julho, assegurando o Principio da Intervengao Minima do Estado e da simplificagao dos actos, com vista a garantir a concessio simplificada e célere da autorizacao para o exercicio da actividade commercial; 0 Presidente da Republica decreta, nos termos da alinea m) do artigo 120.9 e do n.8 4 do artigo 125.2, ambos da Constituigao da Reptiblica de Angola, o seguinte: ARTIGO 12 {Aprovacio) E aprovado o Regulamento que estabelece as Condigées e Procedimentos para o Licenciamento do Exercicio da Actividade Comercial, anexo ao presente Decreto Presidencial, de que é parte integrante. ARTIGO 22 (Revogagao) E revogada toda a legislac3o que contraria o disposto no presente Diploma, nomeada- mente 0 Decreto Presidencial n.° 193/17, de 22 de Agosto, que aprova o Regulamento sobre © Licenciamento da Actividade Comercial e de Prestagao de Servigos Mercantis, 0 Decreto Executivo n.° 273/13, de 26 de Agosto, que aprova o Regulamento sobre a Emissao, Atribuig&o © Uso do Alvara Comercial, 0 ponto ii) do n.2 3 do ponto A. Medidas para o Sector Produtivo (Empresa) do Decreto Presidencial n.2 98/20, de9 de Abril, que aprova as Medidas Imediatas de Alivio dos Efeitos Econémicos ¢ Financeiros Negativos provocados pela Pandemia da COVID-19. ARTIGO 3.2 (Diividas e omissées) As duvidas © omissdes resultantes da interpretago © aplicagdo do presente Decreto Presidencial sdo resolvidas pelo Presidente da Replica. ARTIGO 42 {Entrada em vigor) O presente Diploma entra em vigor na data da sua publicacao. Apreciado em Conselho de Ministros, em Luanda, aos 26 de Julho de 2023. Publique-se, Luanda, aos 15 de Agosto de 2023. © Presidente da Reptiblica, JOAO MANUEL GONGALVES LOURENGO. DIARIO DAREPOBLICA E29 DE AGOSTO DE 2022 I SERIE, Na158] 4165 REGULAMENTO SOBRE O LICENCIAMENTO DO EXERCICIO DA ACTIVIDADE COMERCIAL CAPITULO | Disposicdes Gerais ARTIGO 1.2 (Objecto) O presente Regulamento tem por objecto estabelecer as condigdes e procedimentos para o licenciamento do exercicio da actividade comercial. ARTIGO 22 (Ambito de aplicago) presente Regulamento aplica-se ao licenciamento das actividades comerciais de venda a grosso, venda a retalho, comércio geral, prestacao de servigos mercantis, bem como as activi- dades de comércio de representacdo indirecta e com as necessérias adaptages 2 quaisquer outras actividades comerciais n8o reguladas por legislagao especial. ARTIGO 3.2 {Orientaco metodoldgica e cadastro comercial) 1. O Departamento Ministerial responsavel pelo Sector do Comercio é a Entidade encarre- gue de disciplinar o exercicio da actividade comercial e prestagio de servigos mercantis e de assisténcia técnica pés-venda, bem como formular propostas, supervisionar e avaliar as politi- cas aplicdveis ao Sector do Comércio. 2. No quadro do licenciamento das actividades comerciais, 0 Departamento Ministerial responsdvel pelo Sector do Comércio desenvolve orientagao metodolégica e a gestdo e manu- tengo do cadastro comercial. 3. A orientagdo metodolégica do Departamento Ministerial responsavel pelo Sector do Comércio compreende o seguinte: a) © acompanhamento das actividades desenvolvidas pelos érgios locais responsa- veis pelo Sector do Comércio; b) A capacitagao de recursos humanos do Estado no dominio do licenciamento do exercicio de actividades comerciais e de prestagao de servigos mercantis; ¢) Prestar apoio técnico as entidades licenciadoras, com vista a eficiéncia e eficdcia do processo de acesso a actividade comercial; d) Aemanacio de instrutivos, directrizes e manuais de harmonizacao dos procedimentos. 4. A gestdo e manutengao do cadastro comercial pelo Departamento Ministerial respon- savel pelo Sector do Comércio é assegurada pela remessa periddica das ocorréncias da Rede Comercial pelas entidades licenciadoras, nos termos da legislagao das actividades comerciais. 5. Para efeitos de recolha de dados relacionados com a caracterizagio da estrutura das empresas e actualizago do cadastro comercial os operadores econémicos devem remeter anualmente a informag3o relevante sobre o estabelecimento comercial 8 entidade licencia~ dora competente. DIARIO DAREPUBLICA DE 28 DEAGOSTO DE 2028 | SERIE, N.# 158 | 4166 ARTIGO 4.2 (Competancia para o licenciamento} 1. Compete & Administrac3o Municipal, por via do Director Municipal responsavel pelo Sector do Comércio, emitir o Alvaré Comercial Unico para todos os estabelecimentos comer- clais, independentemente da dimensao e da classificagao. 2. 0 Departamento Ministerial responsdvel pelo Sector do Comércio, enquante entidade responsavel pela Plataforma Informatica do Comércio Interno, pode efectuar o licenciamento mediante solicitagao do érgdo normalmente competente, para os procedimentos de licencia- mento que no se consigam concluir dentro da circunscrigao geogratica do érgao competente por motivos de falta de meios técnicos e morosidade processual. ARTIGO 5.2 (Principio da territorialidade) A solicitacao do Alvara Comercial Unico, bem como a solicitagdio de averbamento, é feita nos servigos da entidade licenciadora da actividade comercial da area de localizacio do estabelecimento. CAPITULO II Acesso a Actividade Comercial SECCAGI Disposigdes Gerais ARTIGO 6.2 {Classificagio da actividade comercial) 1. Para efeito de determinagao do procedimento a ser observado para o licenciamento ou autorizacao do exercicio de actividades comercias ou registo do seu exercicio, as actividades desenvolvidas sé consideradas da seguinte forma: a) Alto risco; b) Baixo risco. 2. Sdo incluidos na classificacio de alto risco, as actividades comerciais cujo exercicio revele um nivel de perigo potencial de ocorréncia de danos a integridade fisica @ a salide humana ou ainda ao meio ambiente, dentre outras as actividades de venda de bens alimentares, espécies vivas vegetais, animais, aves e pescarias, medicamentos, venda de automéveis, combustiveis, lubrificantes e produtos quimicos. 3. Sdo incluldos na classificagdo de baixo risco, podendo ser exercidas sem necessidade de licenciamento prévio, isentas da obrigatoriedade de emisséa de Alvar Comercial Unico, as actividade comerciais cujo exercicio nao revele um nivel de perigo potencial de ocorréncia de danos a integridade fisica e & sade humana ou ainda ao meio ambiente, designadamente: a) Livrarias, papelarias e reprogratias; b) Saldes de beleza, barbearias ¢ similares que ndo manipulem instrumentos perigo- $08; DIARIO DAREPOBLICA E29 DE AGOSTO DE 2022 | SERIE, N58 | 4167 ¢) Alfaiatarias, boutiques e sapatarias; d) Lojas de mobilidrio e similares. 4. 0 critério de determinagao do grau de risco das actividades comerciais 6 0 da proximi- dade ou semelhanga das respectivas actividades com as mencionadas exemplificativamente nosn.2¢3. ARTIGO 7.2 {Procedimento de comunicacao) 1. As actividades isentas da obrigatoriedade do Alvaré Comercial Unico so exercidas sem prévia autorizagdo da Administragdo Municipal, devendo o particular ou agente econémico efectuar 0 seu cadastro comercial na plataforma informatica. 2. Apés 0 cadastro ¢ confirmagao do pagamento dos emolumentos, o agente econémico pode dar inicio 8 sua actividade. 3. Nao havendo condigdes tecnolégicas 0 agente econémico efectua a comunicagdo a enti- dade licenciadora por escrito, devendo o rgao da administracao efectuar 0 cadastramento na plataforma. 4. A comunicagao referida no numero anterior acto bastante para inicio do exercicio da actividade. ARTIGO 8° {Requisitos dos requerentes) Podem exercer actividade comercial e de prestago de servigos ao abrigo do presente Regulamento toda a pessoa singular ou colectiva, nacional ou estrangeira, que possua capaci dade civil e comercial, nos termos da legislago comercial em vigor. ARTIGO 9.2 {Documentos que instruem 0 pedido) 0 pedido de licenciamento ou de autorizagao para o exercicio de actividade comercial e de prestagaio de servigos mercantis ¢ instruido com os seguintes documentos: a) Cépia do documento de identificacio pessoal do requerente ou representante legal da empresa; b) Certidao de Registo Comercial. ARTIGO 1 (Licenciamento de exercicio de actividade comercial e de prestacdo de servigos mercantis} 1. Olicenciamento ou a autorizago para 0 exereicio de uma actividade comercial e de pres- taco de servicos mercantis é concedido mediante emisstio do Alvaré Comercial Unico a favor de uma pessoa singular ou colectiva. 2.0 Alvara Comercial Unico 6 0 documento de licenciamento comercial e habilita o seu titu- lar quer 0 exercicio da actividade de comercializagio de bens corpéreos, quer 0 exercicio da actividade de prestagao de servigos mereantis, nao podendo a entidade licenciadora emitir documentos auténomos ou separados sobre as referidas matérias. DIARIO DAREPUBLICA DE 28 DEAGOSTO DE 2028 | SERIE, N.# 158 | 4168 3.0 Alvard Comercial Unico apenas deve ser concedido ao requerente que detiver estabe- lecimento na qualidade de proprietério ou locatario. 4. A abertura de estabelecimentos para o exercicio de actividades comerciais de alto risco estd sujeita ao processo de licenciamento de autorizagao prévia. 5. Para a abertura de estabelecimentos para o exercicio de actividades comerciais de baixo risco observa-se 0 disposto no artigo 8.° do presente Regulamento. ARTIGO 11.2 (Servicos mercantis) 1. Servigos mercantis so actividades através das quais uma das partes se obriga a propor- cionar a outra certo resultado do seu trabalho intelectual ou manual, mediante retribuigo e que sejam prestados no territério nacional, nos termos do que vem regulamentado em diplo- mas especificos. 2. N&o esto sujeitosao regimede licenciamentoprevistonoambitodo presente Regulamento a prestagdo de servicos mercantis que consta do Anexo | ao presente Regulamento. SECCAO II Regime de Autorizagao Prévia ARTIGO 12.2 (Verificagaa dos requisitos e documentos) 1. No acto de entrega do pedido, a entidade licenciadora deve pronunciar-se sobre a sua conformidade com os requisitos e documentos exigidos no prazo maximo de dois dias. 2. No caso de © pedido néio se encontrar instruido com todos os elementos devides ou conter documentos ilegiveis a entidade licenciadora comunica o requerente para, num prazo maximo de cinco dias, corrigir ou completar 0 pedido, sob pena de indeferimento. 3.A faculdade prevista no numero anterior apenas pode ser utilizada uma vez relativamente a cada requerimento, 4. Apés a recepeaio do pedido, devidamente instruido, a entidade licenciadora dispde de um prazo maximo de 5 (cinco) dias Uteis para decidir sobre 0 pedido, deferindo 0 pedido para a marcac3o da vistoria prévia e notificar o requerente da sua decisao, 5. 0 decurso do prazo previsto no numero anterior sem que a entidade licenciadora emita a sua decisdo da lugar ao deferimento tacito. 6. Em caso de deferimento, 0 processo de licenciamento ou autorizago prossegue com a vistoria a infra-estrutura comercial ou de prestagiio de servigos mercantis, quando eabivel, a qual deve ser realizada no prazo de 5 (cinco) dias contados desde a data da notificacao. 7. Em caso de indeferimento do pedido, o despacho especificard os fundamentos da deci- so proferida. DIARIO DAREPOBLICA E29 DE AGOSTO DE 2022 IsERIe, N2 158 | 4168 ARTIGO 13.2 {Vistorias) 1. vistoria visa aferir a conformidade do estabelecimento para 0 exercicio de actividade comercial e de prestacao de servicos as exigéncias legais sobre a sua funcionalidade, salubri- dade e de seguranga contra incéndios, satide publica e condigdes de habitabilidade. 2. Olicenciamento para a abertura dos estabelecimentos comerciais e de prestaglo de servi- G0s carece, respectivamente, de vistoria prévia ou posterior 4 emissdo do Alvaré Comercial Unico para os estabelecimentos comercial em que se desenvolva a actividade comercial de alto risco. 3. Relativamente as actividades comerciais de baixo risco, é dispensado 0 procedimento da vistoria prévia, devendo 0 érgao licenciador facultar aos servigos inspectivos competentes relag3o dos estabelecimentos nessa condicao, ARTIGO 14.2 (Comissao Técnica de Vistoria) 1.A vistoria é sempre conjunta, realizada num Gnico acto, por uma Comissao Técnica inte- grada por: a) Um representante da entidade licenciadora, com a qualidade de Coordenador; b) Um representante do servigo local responsavel pelo Sector da Saude; ¢) Um representante do Servigo de Protec¢4o Civil e Bombeiros; d) Representante de outros servigos pUblicos, sempre que se justifique em fungao do interesse da matéria. 2. Avistoria deve obrigatoriamente ser realizada pelos servigos publicos referides no numero anterior, sendo proibida a realizagao individual e auténoma da mesma. 3.0 Coordenador da Comissdo Técnica de Vistoria designa a data e hora de realizacaio da vis- toria, em articulagao com os membros da equipa e com o representante do requerente. 4. A falta de comparéncia de qualquer dos membros da Comisséo Técnica de Vistoria, 8 excepcdio do seu Coordenador, nao impede a realizago da vistoria, desde que estejam presen- tes, pelo menos, 2/3 (dois tergos) dos membros da equipa. 5. Sempre que a actividade comercial e prestagdo de servigos mercantis exija uma vistoria técnica a realizar pelo érgao de tutela, 0 Coordenador da Comissao de Vistoria deve ser um representante deste érgaio € nao do érgio licenciador. 6. A realizacéo da vistoria esta sujeita a0 pagamento de uma taxa cujo valor eo critério de repartigao € definido em diploma proprio dos Titulares dos Departamentos Ministeriais res- ponsdveis pelos Sectores das Finangas, da Industria e Comércio, da Satide e do Interior. ARTIGO 15.2 (Auto de Vistoria) 1. Realizada a vistoria, a Comissao Técnica deve lavrar 0 respectivo auto para a assinatura dos membros e do requerente, atestando a conformidade ou nao da infra-estrutura comercial as exigéncias legais sobre a funcionalidade, seguranga contra incéndios, satide publica e con- digdes de habitabilidade. DIARIO DAREPUBLICA DE 28 DEAGOSTO DE 2028 | SERIE, N.t 158 | 4170 2. No caso de se constatarem quaisquer inconformidades, o Auto de Vistoria deverd enu- meré-las, indicar o prazo para a sua correcco e data para a sua verificagao pelo Coordenador da Comissao. 3.0 Auto de Vistoria com parecer favordvel da Comisséio Técnica constitui documento bas- tante de autorizago para abertura do estabelecimento comercial e de prestacao de servigos mercantis, até a emissao do Alvaré Comercial Unico. ARTIGO 16.2 (Modelo do Auto de Vistoria) O modelo do Auto de Vistoria é 0 que consta do Anexo II do presente Regulamento. SECGAO III Regime do Registo Prévio ARTIGO 17.2 (Verificagao da conformidade) 1. A verificagao da conformidade dos estabelecimentos que exergam actividades comerciais e de prestagiio de servicos mercantis que estejam sujeitos ao registo é feita pelo servigo com- petente de inspecedo e fiscalizaciio da actividade econémica e seguranca alimentar. 2. Sio aplicaveis ao processo de verificagao da conformidade dos estabelecimentos sujeitos a0 regime de registo prévio as disposigdes constantes do artigo 13.2 do presente Regulamento, com as necessarias adaptacies. 3. A falta de conformidade dos estabelecimentos sujeitos ao regime de registo, apenas so consideradas infracgSes, nos termos da Lei das Actividades Comerciais, decorrido prazo do cumprimento das recomendagdes emitidas pelo rgao inspectivo. SECCAO IV Regime Especial de Licenciamento ou Autorizagao ARTIGO 18.2 {Estabelecimentos comerciais multi-empresas} 1. E considerado estabelecimento comercial multi-empresas aquele em que pode funcio- nar mais do que uma actividade de prestago de servico mercantil em qualquer das seguintes situagdes: a) Nos casos de sociedades comerciais em relag3o de grupo, nos termos previstos na Lei das Sociedades Comerciais; b) Nos casos de estabelecimentos destinades a domiciliarem outros prestadores de servigos mercantis (business centers), com acessos ¢ funcionalidades partilhadas ou nao. 2. Aos estabelecimentos comerciais multi-empresas referidos no artigo anterior aplica-se sempre o regime da mera comunicagao prévia. DIARIO DAREPOBLICA E29 DE AGOSTO DE 2022 | SERIE, N.0158 | 4172 SECCAO V Alvard Comercial Unico ARTIGO 19.2 {Documento de licenciamento) 1. 0 exercicio das actividades de comércio a grosso, comércio a retalho, comércio geral € de servicos mercantis, quando desenvolvidas em estabelecimentos sujeitos ao licenciamento, € feito mediante a atribuigdo de Alvar Comercial Unico que, nos termos da lei e do presente Regulamento, pode ser digital ou fisico. 2. 0 documento de licenciamento é 0 documento que habilita a pessoa singular ou colectiva ao exercicio da actividade comercial e prestagao de servigos mercantis, nos termos em que o pedido tiver sido autorizado, n3o podendo ser substituido, nem modificado, sem autorizacao prévia da entidade licenciadora. 3. O Alvara Comercial Unico é pessoal e intransmissivel, excepto quando ocorra a transfe- réncia do estabelecimento por trespasse, locago ou cessio de exploracao. 4. O Alvar Comercial Unico previsto no n.° 1 do presente artigo deve adoptar o modelo constante do Anexo Ill ao presente Regulamento. 5. Com vista a salvaguardar a autenticidade e seguranga do Alvaré Comercial Unico, tendo em conta a sua uniformizaco, o Departamento Ministerial responsdvel pelo Comercio é a entidade competente para a concepgo e configuragao do Alvard Comercial Unico, mediante Decreto Executivo. ARTIGO 20.2 (Validade do Alvara Comercial Unico) O Alvaré Comercial Unico é valido por tempo indeterminado. ARTIGO 21.2 (Uso do Alvara Comercial Unico} 1. E admissivel 0 uso do Alvar Comercial Unico pelo mesmo sujeito num outro estabele- cimento, desde que haja identidade entre as Classificages da Actividade Econémica a serem exercidas. 2. 0 uso do Alvaré Comercial Unico, nos termos previstos no numero anterior, é objecto de comunicagao a entidade licenciadora, no prazo de 30 dias, para efeito de averbamentos e actualizagao do cadastro comercial, precedido de vistoria que ateste as exigéncias legais sobre a sua funcionalidade, salubridade e de seguranga contra incéndios, sade publica ¢ condigbes de habitabilidade. 3. Sd0 devidos emolumentos para a realizagao da vistoria e pelo averbamento ao Alvar Comercial Unico, conforme tabela prevista no artigo 39.° do presente Regulamento. 4, Para © mesmo estabelecimento n3o podem ser emitidos diferentes Alvaras que prejudi- quem a cadeia comercial, nos termos da Lei das Actividades Comerciais. ARTIGO 22.2 (Emissao do Alvara Comercial Unico) 1. 0 Alvara Comercial Unico é emitido apés © pagamento prévio das taxas e emolumentos devidos via Referéncia Unica de Pagamento ao Estado. DIARIO DAREPUBLICA DE 28 DEAGOSTO DE 2028 SERIE, N.2 158 | 4172 2. Quando o estabelecimento comercial esteja conforme, a entidade competente deve emi- tir o Alvara Comercial Unico no prazo de cinco dias Uteis, a contar da data da vistoria ou da verificagdo da correceao de desconformidades. 3. Emitido 0 Alvaré Comercial Unico, a entidade licenciadora deve, a pedido do requerente, actualizar as alteragdes que venham a ocorrer na empresa e no estabelecimento comercial que Ihe sejam tempestivamente informadas. ARTIGO 23.2 (Transmissibilidade do Alvaré Comercial Unica) 1. A transmissao do Alvaré Comercial Unico s6 pode ser realizada mediante trespasse e ces- sdo de estabelecimento comercial. 2. A transmissio do Alvard Comercial Unico, nos termos do nimero anterior, é objecto de mera comunicagdo 4 entidade licencladora, para efeitos de actualizacao do cadastro comercial. 3.0 transmissdrio deve, no prazo de trinta dias apés a transferéncia, cumprir as formalida- des necessarias para o averbamento da transmissio. ARTIGO 24.2 {Validacdo por Cédigo QR) 1. O Alvaré Comercial Unico dispensa assinatura do responsdvel do érgio licenciador e adopta 0 Cédigo QR. 2. Para efeitos do presente Regulamento, o Cédigo QR é um Cédigo de Barras ou Barramétrico, Bidimensional, composto de padrdes de pixels em preto e branco, cuja leitura de dados ¢ feita mediante 0 uso de dispositivos electrénicos com cdmaras, que 0 convertem em texto, e-mail, niimero de telefone, localizagao geo-referenciada ou SMS. 3. Sem prejuizo do disposto no n.° 1 do presente artigo, nos casos de impossibilidade para gerar 0 Cédigo QR devido a questdes técnicas ou materiais, ¢ transitoriamente autorizada a assinatura de Alvara Comercial Unico pelo responsdvel do érgao licenciador. 4. E obrigatéria a indicag3o, no Codigo QR do Alvaré Comercial Unico, a actividade comercial autorizada, acrescida da descrigéo completa das correspondentes classes e subclasses da res- pectiva classificag3o, de acordo com a especificidade do estabelecimento comercial. ARTIGO 25.2 (Outras informacdes do Alvard Comercial Unico) 1. Deve constar no Alvard Comercial Unico: a) Mencao da entidade licenciadora; b) Identidade da entidade exploradora; ¢) Referéncia sobre o objecto da actividade comercial, ineluindo a prestagao de servi- 0s mercantis e localizacéo completa do estabelecimento; d) Referéncia sobre a validade indeterminada; e) Data de emissao. 2. 0 ano € 0 ntimero do processo devem corresponder ao referido no grupo do cédigo suplementar, designadamente 0 Cédigo da Provincia ou Municipio conforme o caso. DIARIO DAREPOBLICA E29 DE AGOSTO DE 2022 1 SERIE, N58 | 4173 3. Entenda-se por localizacSo completa, a circunscricSo geografica onde estiver alocado 0 estabelecimento a licenciar. 4, Na localizag3o deve constar o nome do Municipio, Distrito, Bairro, Zona, Rua, numero de policia e outros demais dados indicativos de que disponha o agente econdmico. ARTIGO 21 (Afixagao) 1. Deve ser afixado em local visivel do estabelecimento e deve estar dispontvel & autoridade competente que o exigir uma cépia do Alvara Comercial Unico, sendo que os estabelecimen- tos sujeitos ao regime de comunicag3o prévia devem assegurar a afixacio do documento que comprova a referida comunicagao. 2. A exibic3o do Alvard Comercial Unico e o documento comprovativo da comunicagSo sao. bastantes para atestar, igualmente, a existéncia de condigdes sanitarias e de seguranga contra incéndios no estabelecimento, sendo proibida a exigéncia ao particular pelas entidades inspec- tivas de documentos ou comprovativos auténomos sobre a matéria. ARTIGO 2: {Dispensa da vistoria) 1. E dispensada a fase de vistorla prévia de estabelecimento j4 vistoriado em sede da autorizag3o sectorial do exereicio de uma actividade especifica de natureza comercial, nomea- damente nos casos de licenciamento de farmacias, postos de abastecimento de combustiveis, colégios, oficinas de equipamentos rodovidrios e outros. 2. A dispensa referida no ntimero anterior verifica-se no procedimento para a emissio do Alvard Comercial Unico apenas nas circunstancias em que o servico responsdvel pelo comércio integre a citada Comissao de Vistoria Sectorial. ARTIGO 28.2 (Mengao da rubrica da CAE e classe de mercadoria) No espaco reservado & rubrica da Classificagaio das Actividades Econémicas — CAE, ins- creve-se 0 codigo da actividade econémice atribuida na seccdo correspondente da legislacao em vigor e descreve por completo a actividade comercial a exercer, procedendo-se, de igual modo, com as classes de mercadorias, conforme 0 Anexo IV ao presente Regulamento. ARTIGO 29.2 {Encerramenta do estabelecimento pelo requerente) 1. Sempre que o estabelecimento que deu origem ao Alvaré Comercial Unico encerrar defi- nitivamente, permanecer encerrado por 130 dias injustificados ou, estando aberto, n3o se verificar a realizagao de actividade comercial por igual periode, o facto deve ser comunicado por escrito a entidade licenciadora competente para conhecimento, sob pena de cancela- mento oficioso do respectivo documento de licenciamento. 2. 0 disposto no numero anterior ndo se aplica ao previsto na alinea a) do n.2 21 do artigo 18.° do presente Regulamento, desde que outra empresa do mesmo grupo econémico ou parceira comercial seja designada como titular do estabelecimento antes da ocorréncia de qualquer dos factos a que se refere o presente artigo. DIARIO DAREPUBLICA DE 28 DEAGOSTO DE 2028 | SERIE, N.2 158 | 4174 CAPITULO III Fiscalizagdo e Regime Sancionatério ARTIGO 30.2 (Fiscalizagao) 1. A fiscalizagio do cumprimento do disposto no presente Regulamento e demais instru- mentos regulatérios incumbe aos organismos responsavels pela fiscalizagio e inspecgao das actividades econémicas e seguranga alimentar, nos termos da lei. 2. Orequerente deve permitir oacesso da entidade inspectiva nas suas instalagdes, bem como fornecer-Ihes as informagdes que por aquela Ihe sejam solicitadas de forma fundamentada, 3. Quando no decurso de uma aeciio de inspec¢do, a entidade inspectiva detectar incurn- primento as regras estabelecidas no presente Regulamento e demais legislages sobre a organizagao e funcionamento da actividade comercial, deve desencadear as acgdes adequadas, bem como proceder ao levantamento do competente Auto de Noticia, dando conhecimento de tal facto a entidade licenciadora. ARTIGO 31.2 {Contra-Ordenagées) 1. Sem prejuizo do disposto no Regime Geral das Contra-Ordenagées, constitui violagiio do disposto no presente Diploma, nomeadamente: a) A exploracao de estabelecimento sem Alvaré Comercial Unico, salvo nos casos de isengao previstos no presente Diploma; b) O exercicio de actividades comerciais ou de prestacéo de servigos mercantis que no constem do Alvaré Comercial Unico; ¢) A falta de comunicagao a entidade licenciadora, em caso de uso do Alvaré Comer- cial Unico pelo mesmo sujeito em outro estabelecimento; d) Ando comunicagao em caso de trespasse e cessdo do estabelecimento comercial ao Orgaio competente; e) A comunicagao fora do prazo para efeitos de utilizacdo do Alvaré Comercial Unico em outro estabelecimento. 2. Aviolagéo do disposto no presente Regulamento é punida com a aplicagao de coima. 3. A aplicacio de coimas é da competéncia do organismo do Estado responsdvel pela Inspecedo das Actividades Econémicas e Seguranca Alimentar. 4. Da aplicagao de sangées, cabe lugar a reclamacao € recursos nos termos da legisla¢ao em vigor. ARTIGO 32.2 {Coima} 1.A pratica das Contra-Ordenagdes referidas no artigo anterior é punida, nos termos da Lei das Actividades Comerciais. DIARIO DAREPOBLICA E29 DE AGOSTO DE 2022 1 SERIE, N58 | 4175 2. Para efeitos do disposto no numero anterior as referidas Contra-Ordenacées constituem infracgées ligeiras. ARTIGO 33.2 {Interdicao definitiva do exercicio de actividade) A interdi¢io definitiva da actividade comercial s6 pode ser determinada pelos tribunais. ARTIGO 34.2 (Suspensao dos documentos de licenciamento} 1. Os documentos de licenciamento so suspensos nas seguintes situagées: a) Condenacio em interdi¢ao do exercicio de actividades comerciais; b) Inobservancia da aplicagio do estabelecido sobre o regime de precos em vigor no Pais; ¢) Incumprimento das obrigagées fiscais inerentes ao exercicio da actividade; d) Exercicio de actividade diversa daquela para a qual se encontra autorizado 0 exer- cicio; €) Enquanto medida cautelar, nos termos da Lei das Actividades Comerciais. 2. A aplicago da medida cautelar de suspensdo da actividade, nos termos da Lei das Actividades Comercials, tem como consequéncia a suspensdo do documento de licenciamento pelo periodo de tempo que durar a medida cautelar. 3. Nos termos do niimero anterior, uma vez concluido © processo, a suspensdio deve ser levantada no prazo maximo de cinco dias apés o pagamento da coima aplicada ou apés a deei- sao de arquivo do proceso, por ndo se ter comprovado a existéncia da infracgao. 4. Asuspensio enquanto medida cautelar, nos termos da Lei das Actividades Comerciais, s6 pode ser decretada para um periodo minimo de § (cinco) dias e maximo de 15 (quinze) dias, havendo reincidéncia, nos termos da lei, os limites minimos e maximos previstos no presente Regulamento agravam-se em até 2/4, 5.Nos demais casos previstos no n.2 1 do presente artigo, supridas as razBes que fundamen- taram a suspensao, é ela levantada no prazo maximo de cinco dias. ARTIGO 35.2 (Cancelamento) 1. Os documentos de licenciamento sfio cancelados quando: a) O exercicio da actividade nao tiver inicio no prazo de 180 (cento ¢ oitenta) dias a contar da data de concessdo do Documento de Licenciamento, salvo impedimento devidamente comprovado; b) Se verifique o exercicio da actividade comercial e de prestagao de servigos mercan- tis por entidades diversas do Titular do Documento de Licenciamento, salvo nos casos de trespasse e cessdo do estabelecimento comercial; ¢) Ocorra dissolugao ou extingdo da pessoa colectiva; DIARIO DAREPUBLICA DE 28 DEAGOSTO DE 2028 | SERIE, N.t 158 | 4176 d) Se verifique uma situagao de inibicdo por ter sido decretada insolvéncia; ¢) A interdigao definitiva do exercicio da actividade decretada pelos tribunais; f) Cessem as razées que determinaram a sua concessio. 2. Verificando-se quaisquer das circunstancias anunciadas no nimero anterior a entidade licenciadora competente cancela electronicamente 0 documento de licenciamento, impli- cando 0 enceramento do estabelecimento. CAPITULO IV Taxas e Emolumentos ARTIGO 36.° {Taxas e emolumentos) 1. As taxas e emolumentos a cobrar no procedimento de licenciamento ou autorizagao parao exercicio da actividade comercial é fixado em Diploma préprio dos Titulares dos Departamentos Ministeriais responsaveis pelas Finangas PUblicas, Industria ¢ Comércio. 2. O Diploma referido no numero anterior deve determinar o critério de repartig3o, bem como a forma de afectacéo € o percentual destinado ao apoio social dos funciondrios do Ministério da Industria e Comércio. ARTIGO 37.2 {Coimas) 1. As Contra-Ordenagées verificadas no exercicio da actividade comercial séo sancionadas com coimas, cujo critério e forma de afectacdo da sua aplicac30 ¢ fixado em Diploma proprio dos Titulares dos Departamentos Ministeriais responsaveis pelas Finangas Puiblicas, IndUstria e Comércio. 2. O Diploma referido no numero anterior deve ainda determinar o percentual destinado ao apoio social dos funcionarios do Ministério da Industria e Comércio. CAPITULO V Disposigées Finais e Transitérias ARTIGO 38.2 {Alvard de Prestac&a de Servicos Mercantis) 1. Eeliminado o Alvara de Prestaco de Servicos Mercantis. 2. © disposto no nlimero anterior aplica-se a todos os procedimentos administrativos, ineluindo os processos em curso. ARTIGO 39.2 (Proibigéa} 1.0 organismos do Estado responsaveis pela inspec¢ao das actividades econdmicas e segu- ranga alimentar nao podem, no exercicio da actividade inspectiva, havendo o Alvar Comercial Unico, exigir ao titular do estabelecimento a apresentag3o de outros documentos sobre as matérias sujeitas a vistoria, designadamente o Certificado de Habitabilidade e 0 Certificado de Seguranca Contra Ineéndios. DIARIO DAREPOBLICA E29 DE AGOSTO DE 2022 1 SERIE, Nase |4177 2. 0 incumprimento do disposto no némero anterior constitui infraccao disciplinar grave, punivel nos termos da lei. ARTIGO 40.2 (Validade dos documentos anteriores) S&o Validas todas as licen¢as emitidas ao abrigo do Decreto Presidencial n.° 193/17, de 22 de Agosto, até o prazo de caducidade, findo 0 qual deve observar-se o disposto no presente Diploma para feitos de emissdo. ARTIGO 41.2 {Integraco da Plataforma Informatica do Comércio) O Ministério da Industria e Coméreio deve assegurar as condigdes necessdrias & harmoni- zag8o do Sistema Integrado de Licenciamento das Actividades Comerciais, abreviadamente designado por SILAC, permitindo assim a partilha de informagSes entre todas as instituigbes pUblicas intervenientes, bem como acompanhar a sua integrago em outros sistemas que venham a ser eriados para o efeito, no quadro da governaciio electrénica. ANEXOI Servicgos Mercantis Isentos ao Licenciamento {a que se refere 0 n.2 2 do artigo 12.2 do presente Diploma) 1. Os servigos financeiros ¢ afins, nomeadamente os prestados por instituigdes de crédito e sociedades financeiras, seguradoras, fundos de pensdes e outras equivalentes desde que regu- ladas por lei especial. 2..Os servicos e as redes de comunicagdes electrénicas, bem como os recursos ¢ os servicos conexos regulados pela legislagao aplicavel as comunicagdes electronicas. 3. Os servigos no dominio dos transportes terrestres e de navegac&o maritima e aérea, de passageiros ou mercadorias, incluindo os servigos rodovidrios, portudrios e aeroportudrios associados. 4. Os servigos de empresas ou agéncias de trabalho temporario. 5. Os servigos de cuidados de satide, prestados ou n&o no 4mbito de uma estrutura de salide e independentemente do seu modo de organizago, prestac’o de financiamento e do seu caracter ptiblico ou privado, 6. As actividades cinematograticas, de radio € audiovisuais, incluindo os servigos de pro- gramas de televisdo € os servicos audiovisuais a pedido, independentemente do seu modo de produciio, de distribuigao e de transmissao. 7. As actividades de jogo a dinheiro que impliquem uma aposta com valor monetério em jogos de fortuna ou azar, incluindo lotarias, bingos e actividades de jogo em casinos e apostas. DIARIO DAREPUBLICA DE 28 DEAGOSTO DE 2028 | SERIE, N.# 158 | 4178 8. Os servigos sociais no Sector da Habitagdo, da assisténcia & infancia e servigos dispensa- dos &s familias e as pessoas permanente ou temporariamente necessitadas, prestados pelo Estado, ou por sua conta, ou por institui¢ées particulares de solidariedade social reconhecidas pelo Estado. 9. Os servicos de interesse econdmico geral, naomeadamente: a) No Sector Postal b) No Sector da Electricidade; ¢) No Sector do Gas; d) No Sector das Telecomunicacdes; @) Os servicos de distribuigio e de abastecimento de agua e os servicos de tratamento de aguas residuais; f) Os servicos de tratamento de residuos. 10. Os servigos de seguranca priveda. 11. Os servicos prestados por qualquer entidade no exercicio de autoridade publica. 12. Os servigos prestados por profissionais liberais: a) Arquitectos, engenheiros e técnicos similares; b) Artistas plasticos € assimilados, actores e musicos; ¢) Economistas, contabilistas, actuarios e técnicos similares; d) Juristas solicitadores; e) Médicos e dentistas; f) Enfermeiros, parteiras e outros técnicos paramédicos; g) Farmacéuticos; fh) Psicélogos e sociélogos; 1) Astrologos; j) Parapsicdlogos; k) Professores e técnicos similares; 1) Quimicos; m) Sacerdotes; n) Administradores de bens; 0) Ajudantes familiares; p) Amas; q) Assistentes sociais; 1) Analistas de sistemas; 5) Arquedlogos; t) Bidlogos; u) Consultores; DIARIO DAREPOBLICA E29 DE AGOSTO DE 2022 1 SERIE, N58 | 4178 v) Dactilégrafos; w) Decoradores; x) Desportistas; y) Guias - interpretes; 2) Jornalistas e repérteres; aa) Peritos - avaliadores; bb) Programadores informaticos; cc) Publicitarios; dd) Tradutores; ee) Designers; ff) Veterindrios; 13, Servigos de cobranca judicial de dividas. DIARIO DA REPUBLICA DE 23 DE AGOSTO DE 2028 ISERIE, N.2 158 | 4180 ANEXO II - MODELO DE AUTO DE VISTORIA (a que se refere 0 Artigo 17.°) A SEGURNCIAL 00 AUTO OF VIETORA REPUBLICA DE ANGOLA AUTO DE VISTORIA CONJUNTA, swnocom 2) masa) samenres =] sawmans [7] amen [) SO 1 cotmcommcht Hew sae co gmon eer ecusenia D gee Bonne comin 1 cmmoos EySmewenr rawr DIARIO DA REPUBLICA DE 23 DE AGOSTO DE 2023 SERIE, N.2 158 | 4181 ANEXO III - MODELO DE NOTIFICAGAO E DE ALVARA UNICO COMERCIAL (a que se refere 0 n.° 4 do Artigo 21.°) REPUBLICA DE ANGOLA GOVERNO PROVINCIAL ADMINISTRAGAO MUNICIPAL, - CADASTRO PREVIO ANTONIO, LDA A Administracio Municipal no uso das competéncias conferidas pela Lei N° 1/07, de 14 de Maio, com a nova redaceo que Ihe & dada pela Lei N° 26/21, de 18 de Outubro, © pelo Regulamento do Licenciamento do Exercicio da Actividade ‘Comercial, aprovado pelo Decreto Presidencial N® —-/23, de de — Tendo sido cumpridas as disposieSes legalmente exigidas sobre o Licenclamento da Actividade Comercial e de Prestagdo de Servicos Mercantis; Faz saber que a firma acima identificada reallzou © registo prévio ou cadastro para © exercicio de: Prestacio de Servicos Mercantis Incluindo as classes e sub-classes: N.A. Média Superficie (C) Estabelecimento registado em: ESTRADA DO ZANGO ~ BAIRRO ZANGO, N° 5, Municipio: VIANA, Provinela: LUANDA. Sede em: ESTRADA DO ZANGO ~ BAIRRO ZANGO, NP 5, NP 5, Municipio: VIANA, Provinela: LUANDA, ‘CAE: 82500 ~ Actividades de Servicos de apoio prestados 4s empresas, ne. ‘iF: 0000000001 Cédigo: 202203252525252023, © Administrador ® * psinatura do Administrador ou entidade que este delagar poderes par oeeito DIARIO DA REPUBLICA DE 23 DE AGOSTO DE 2028 1 SERIE, N.2158 | 4182 REPUBLICA DE ANGOLA MINISTERIO DA INDUSTRIA E COMERCIO. LEGISLAGAO DE SUPORTE: LEIDAS ACTIVIDADES COMERCIAIS ein? 1/07, de 14 de Maio, com a nova redaceo que the dada pela Lei N® 26/21, de 18 de Outubro Publicada no .R. N258, | Série Decreto Presidencial n? 263/10, de 25 de Novembro Publicado no 0.8. N2 223, Série (Regulamento sobre a Organizagio, Exercicioe Funcionamento do Comércio a Retalho) Decreto Presidencial n? 289/10, de 30 de Novembro Publicado no D.8. n? 226, !Série (Regulamento sobre a OrganizagSo, Exercicioe Funcionamento do Comérclo a Grosso) Decreto Presidencial n® 000/23, de 00 de vox Publicado ne D.R, n=, | Série (Regulamento sobre o Licenciamento do Exercicio da Actividade Comercial) EIDE DEFESA DO CONSUMIDOR Lel N2 15/03, de 22 de Julho Publicada no D.R. n®57, | Série ESTATUTO ORGANICO DO MINISTERIO DA INDUSTRIA E COMERCIO Decreto Presidencial n® 157/20, 3 de Junho Publicado no D.R.n2 76,1 Série, RECOMENDACOES Organizacdo e Técnicas do Comércio ftica e Decoro no Exercicio da Actiidade Comercial ede PrestagSo de Servigas Mercantis INFORMAGOES GERAIS Direceo Nacional do Coméreio interno ‘elf. 945 165 320-945 165 237 E-mail: ‘tendimento.alvara@mindeom.gov.0 DIARIO DA REPUBLICA DE 23 DE AGOSTO DE 2028 ISERIE, N° 158 | 4183 LSS GOVERNO PROVINCIAL. ADMINISTRACAO MUNICIPAL --—— ALVARA COMERCIAL UNICO ANTONIO, LDA A Administracao Municipal |, No uso das competéncias conferidas pela Lei Ne 1/07, de 14 de Maio, com a nova redaccio que the & dada pela Lei N° 26/21, de 18 de Outubro, e pelo Regulamento do Licenciamento do Exercicio da Actividade Comercial, aprovado pelo Decreto Presidencial N° —-/23, de-—— de Tendo sido cumpridas as disposicdes legalmente exigidas sobre o Licenciamento da Actividade Comercial e de Prestagio de Servicos Mercantis; Faz saber que se emite o presente Alvar Comercial Unico para o exercicio de: Comércio a Retalho Incluindo as classes e subclasses: M-A,, XL-B , X1-C Média Superficie (C) Estabelecimento licenciado em: ESTRADA DO ZANGO - BAIRRO ZANGO, NE 5, Municipio: VIANA, Provincia: LUANDA. Sede em: ESTRADA DO ZANGO ~ BAIRRO ZANGO, N° 5, NE 5, Municipio: VIANA, Provincia: LUANDA. CAE: 47720 - Comércio a retalho de produtos farmacéuticos, médicos e ortopédicos, ccosméticos ¢ de higiene, em estabelecimentos especializados. INIF: 0000000001. Cédigo: 202203252525252023 © Administrador “! * assinatura do Administrador ou entidade que este delegar poderes para oefsito DIARIO DA REPUBLICA DE 23 DE AGOSTO DE 2028 ISERIE, N° 158] 4164 REPUBLICA DE ANGOLA MINISTERIO DA INDUSTRIA E COMERCIO. LEGISLAGAO DE SUPORTE: LEI DAS ACTIVIDADES COMERCIAIS {el n# 1/07, de 14 de Maio, com @ nova redacrio que the dada pela Lei N® 26/21, de 18 de Outubro Publicada no D.R. NEB, | Série Decreto Presidencial n? 263/10, de 25 de Novembro Publicado no D.R. N° 223, | Série (Regulamento sobre a Organizagdo, Exercicio e Funcionamento do Comércio a Retalho} Decreto Presidencial n? 289/10, de 30 de Novembro Publicadono DR. n? 226, |Série {Regulamento sobre a Organizagao, Exercicio e Funcionamento do Comércio a Grosso) Decreto Presidenctal n® 000/23, de 00 de xxx Publicado no D.R. n°, Série (Regulamento sobre. Licenciamento do Exercicio da Actividade Comercial) LEI DE DEFESA D0 CONSUMIDOR Lel N2 15/03, de 22 de Julho Publicada no D.R. n®57, 1 Série ESTATUTO ORGANICO DO MINISTERIO DA INDUSTRIA E COMERCIO Decreto Presidencial n® 157/20, 3 de Junho Publicado no D.R. n? 75,1 Série. RECOMENDAGOES Organizagdo e Técnicas do Comérclo Ftica e Decora no Exercicio da Aetividade Comercial ede Prestagio de Servigos Mercantis INFORMACOES GERAIS Direegio Nacional do Comércio interno ‘elf. 945 165 320-945 165 237 Emails sllac@mindcom.z0v.20 DE 28 DEAGOSTO DE 2028 | SERIE, N.# 158 | 4185 DIARIO DAREPUBLICA VARIA VIROISIA —COSTOPW) AIR ETROE 9 SO | OOTE | OOO sompoudp ose0H 0101598005 - 00790 WORELSOd)| —COSMORIE| Jw ew npaaT sp oso" opus [SOTSF ¥yRiOLsIA Op eopenerades e1usly -O0TOE WORALSOd) OOS ORT, “SEMEMERTOP AT Oe OT | SOTO ¥¥nIONSIA ossaid sod opsjuios op uusdy 50198 VINRVIVRIOISIN| COSRIOPW | —weqe ssepHeq Sexe uoMNE Sanpax [FOTSF 2p ossni sod opujtt03 op sa1ms8Y- POLO TARTU RIN TPT WORETSOT] — ORTON “S| TO ¥¥RIOUSIA 9a} mop osn ered SoBe DUpAIOMT ‘oednnat ap se3}eut espe 2p ossni 10d oppo) op SANs - SO19F FRADE GVA | VIAGRA WHIOISTA) —OSMIOTW SareuORe ZOE sapSeamquno Ternanpa oysoaredmbs "seumbeus trasaput ewe so- soynpox syeyou soj9un10"gjannsnq) FTIR TTT WORTSOd) — COTTON ¥¥RIOISIA DURA a AR eV a COSMOFW] essa aod oaIguOS ap NAY ODTSF | OOTF xa V-INA DAY IA TEVA “ALAS z YR|VINPEIVRIOUSIN] CSR OI] FOSS eT SREP FOOT EOFS sp oviesedas sordusimuen- 20850 DARE] VIASWAVINOISIA| — COSRODW] ——“Banspasoae»aeSod sens op BODTHANONT] TOFST spoqpeiare > asta sod orste7- LORS DART VHT WORAISOT] — OORT ONT a ¥ynNOUSIA sowgssavea su3adep obipuo}- ODES Ye] viawua¥nioNsin| — OOSRIOrW ‘syeaowoane sojias | O0ZS ap owsesedas 9 o¥summme = 0025P TRETUIN] VIE VINOISIA, COSITOT WY | Fp aromy SORA Sp oR =OOISE [OUTST Ho'Ze o8pse 0 aajar as nb ®) SVIMOAVIUAW AA SISSVID-ANS J SASSV19 AC V.LSTI J SVIINONOO SAAVGIALLOV SVG OYIVOIIISSVTD ~AI OXINV avo 1 DE 28 DEAGOSTO DE 2028 | SERIE, N.# 158 | 4186 DIARIO DAREPUBLICA ap sioq ap asso. 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