10f Caderno de Apoio Ao Professor

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lo Documentos Contre Naval OSC rea ey i a Cer EE Pn re oe prac Fisica e Quimica A+ 10.’ ano Indice Objetivos do Caderno de Apoio {a0 Professor. ‘Apresentaco do Projeto: linhas orientadoras Pleno cumprimento do Programa Grau de aprofundamento conveniente Adequagao de atividades e questdes Diversiticago das oprbes de ensino e de aprendizagem Valorizacao da componente laboratorial Componente de Fisica do Programa de Fisica e Quimica A -10.° ano Finalidades, objetivos e Metas Curriculares Desenvolvimento do Programa Energla e movimentos Conteidos © Metas Curriculares Orientapdes esugestdes Energla e fendmenos elétricos Conteidos @ Metas Curriculares OFientapdes e sugestbes, Energla, fendmenos térmicos e radiag0 Conteivos @ Meta Currculares Ofientagbes esugestbes Avaliacao Planificagées Indicagées gerais Recursos de 20 Aula Digital Planificagio a métio praro Planos de aulas Apoio as Atividades Laboratoriais Atividade Laboratorial 1.1 Atividade Laboratorial 1.2 Atividade Laboratorial 2.1 Atividade Laboratorial 3.1 Atividade Laboratorial 3.2 Atividade Laboratorial 3.3 15 15 wv 2 23 st 52 62 69 15 83 91 Fichas Fichas de diagnéstico Ficha de diagnéstico Ficha de diagndstico final Fichas formativas Ficha 1~ Energia e movimentos Ficha 2~ Energia e movimentos Ficha 3~ Energia e fondmenos eltrcos Ficha 4~ Energia e fendmencs eltrcos Fiche 5~ Energia, fenémenos térmicos radiagson Ficha 6~ Energia, fenémenos térmicos radiogso, Ficha 7~ Energiae sve conservaglo (cha global. Proposta de resolugdo das ichas Testes Teste1 Teste2 Teste3 Teste 4 Teste Global Proposta de resolucdo dos testes Questdes de exame agrupadas por dominio Guides de recursos multimédia Simuladores Animagbes -Animagbes laboratoriais ‘Animagbes de resolugao de exercicios. ApresentagSes PowerFoint?” Videos temiticos . Atividades Testes interativos Simuladar de testes Sugestdes de bibliografia e sitios da internet .. ” 97 100 102 102 108 105 108 110 a2 18 116 123 123 127 131 136 140 147 179 120 1a 191 193 195 200 201 203 208 205 Objetivos do Caderno de Apoio ao Professor Este caderno fornece informagao e recursos complementares para ajudar os professores que se ‘encontrema trabalhar com 0 manual escolar Novo 10 F, da Texto Editores. © Cademo de Apolo 20 Professor incl: + uma explicacéo das linhas orientadoras do manual; + 05 conteddos e Metas Curriculares da componente de Fisica, orientagdes e sugesttes da componente de Fisica do Programa; + Informaco complementar sobre a abordagem de alguns contetidos e do trabalho laboratorial; + propostas de planificagdes a longo prazo, semana a semana e aula a aula; + material de apoio & componente laboratoral: respostas as quest6es pré e pés-laboratoriais do ‘manual, registos com medidas de todas as atividades laboratoriais, questbes para avaliagdo do cumprimento das Metas Curriculares, transversais e especificas, da componente laboratorial, correspondentes solucdes, e grelhas de avaliac3o dessa componente; +S fchas de avaliag3o: 2 de diagndstico e 7 formativas, uma das quais global; + 4 testes, um deles global; + questdes de exame extraidas/adaptadas de Exame Nacional e agrupadas por subdominio; + apresentacio da Aula Digital Finalmente, é possivel encontrar uma bibliografia selecionada e brevemente comentada, assim ‘como um conjunto de enderegos da internet. ‘Atendendo a importancia central do trabalho experimental em Fisica, uma parte substancial da Informac30 contida neste caderno esta relacionada com 0 trabalho prético. Esperamos que essa informagdo ajude © professor, ao proporcionar-Ihe um conjunto diversificado de ideias e recursos ‘que utilizar da maneira que julgar mais conveniente. Apresentagdo do Projeto: linhas orientadoras A elaboragéo de um manual escolar de Fisica para o Ensino Secundério tem necessariamente como matriz 0 Programa da disciplina. Nele esto enunciados os objetivos @ as metas que se pretendem atingie e os contetdos a tratar. Neste manual respelta-se a componente de Fisica do Programa de Fisica e Quimica A, homologado pelo Despacho n.° B68-B/2014 de 20 de janeiro, para o 10.*ano de escolaridade, Mas qualquer manual representa uma leitura do Programa entre varias possiveis. E uma interpretacdo enriquecida pelas concecbes, convicgdes © experiéncias que os autores possuem ‘acerca do que é e de que deve sero ensino e a aprendizagem no Ensino Secundério, Este Projeto, constituido pelo Manual, os Recursos Multimédia disponiveis em ° Coderno de Exercicias e Problemas © este Caderno de Apolo ao Professor, assenta em linhas ‘rientadoras que resumimos em cinco pentos essencials Pleno cumprimento do Programa (© manual Novo 10 F aborda de forma sistematica e detalhada todos os contetides que sao objeto {de ensino definidas na componente de Fisica do Programa de Fisica © Quimica A para 0 10." ano de cescolaridade. O nivel de aprofundamento esté de acordo com as Metas Curriculares. AAlém da abordagem proporcionada pelo texto principal e pelas ilustragdes que 0 acompanham, sugere-se um conjunto alargado e diversficado de atividades préticas que permitirso alcancar as, finalidades, os objetivos gerais de aprendizagem e as Metas Curticulares previstas para a disciplina, ‘As unidades do manual iniciam-se com 0 enquadramento social dos temas a tratar, a partir do ‘qual se busca no sé a motivagio dos alunos, mas também signficados e sentidos para a ‘aprendizagem. Alguns textos complementares, incluidos nas atividades, aos quais se seguem ‘questdes, poder servir de ponto de partida para abordagens que mostrem o impacto que os ‘conhecimentos da fisica e da quimica e das suas aplicagdes t8m na compreenso do mundo natural ¢ ra vida dos seres humanos: casos da vida quotidiana, avangos recentes da ciéncia e da tecnologia, contexts culturais onde a ciéncia se insira, episddios da historia da ciéncia e outras situagdes socialmente relevantes. Grau de aprofundamento conveniente (Os manuais escolares que utilizem uma linguagem clentfica pouco rigorosa podem prejudicar a estruturagio da aprendizagem, contribuindo para formar ou desenvolver conceitos inadequados. ‘ais noses, a0 serem difundidas pelo ensino formal, revelam-se muito resistentes & substtuigo pelas nosdes corretas, Varios estudes tém evidenciado as dificuldades que resultam de situagées , ‘As Metas Currleulares permitem: = Identificar 0s desempenhos que traduzem os conhecimentas a adquirir e as capacidades que se {querem ver desenvolvidas no final de um dado médulo de ensino; = fornecer o referencial para a avaliacdo interna e externa, em particular para as provas dos ~orientar a ago do professor na planificacSo do seu ensino e na producdo de matetiais didaticos; = facltar 0 processo de autoavaliacdo pelo aluno, Desenvolvimento do Programa Apresenta-se a sequéncia dos contetidos de Fisica do 10.°ano e o seu enquadramento, incluindo as atividades pratico-laboratoriais, por dominio e subdominio, os respetivos objetivos gerais, algumas orientagdes ¢ sugestées, e uma previsdo do numero de aulas por subdominio. Consideram- se, para essa previsio, 1rés aulas semanais. 0 nlimero de aulas prevista é indicativo e deve ser gerido pelo professor de acordo com as caracteristicas das suas turmas. ‘A.componente de Fisica do 10.’ ano contempla um dominio, «Energia e sua conservagion. fe um dominio, una ver ave os conceaschove se [I Sy referem 3 energia © & 3ua | Dominio Energia e sua conservago conservagio, abordando-se as ‘suas manifestacSes em sistemas. Energia e movimentos mecdnicos, _elétricos_— © Subdominios Energia e fendmenos elétricos termodinamicos. No estudo dos sistemas mecinicos aborda-se, Energia, fendmenos térmicos @radiagso de um modo née formal, 0 conceito de centro de massa, limitando 0 estudo a sistemas redutivels a uma particula (centro de massa}. Este susdominio introduz conceitos necessérios a0 estudo de sistemas mecanicos, cujo ‘aprofundamento se fard no 11." ano, e constitui pré-requisito para a abordagem de subdominios, posteriores. O estudo de sistemas elétricos permite consolidar aprendizagens anteriores e é um pré-requisite para trabalhos laboratorials posteriores e para o estudo da inducdo eletromagnética no 11 ano. O estudo de sistemas termodinamicos permite alargar conhecimentos, estabelecendo 2 ligagdo com @ subdominio anterior através do conceito de radiagio e do seu aproveitamento para a produgao de corrente elétrica ‘A vida moderna estd repleta de aplicagées da fisica: construgdes, méquinas, veiculos, comunicagbes, etc. 0 enquadramento dos contetidos da disciplina com essas aplicacSes ajudaré a uma melhor compreenso quer dos conteddos da disciplina quer das proprias aplicacdes, ¢ ‘consolidard a visio da fisica como portadora de beneficios saciais, ao mesmo tempo que reforgara o interesse do aluno. As referéncias a aplicagdes da fisica, para além de serem um meio de cconsolidag3o de conhecimentos, podem devem ser usadas como ponto de partida e motivagso para a abordagem aos conteddos. Apresentam-se em seguida os contetidos do 10.° de Fislea, os objetivos gerals, algumas orientagdes e sugestiies e uma previsio da distribuicso por tempos letivos. As atividades laboratoriais (designadas por AL) surgem identificadas nos respetivos subdominios. Energia e movimentos Este subdominio devers ser lecionado em cerca de § semanas (15 aulas). Contetidos e Metas Curriculares CObjetivo geral: Compreender em que condigGes um sistema pode ser representado pelo seu centro ide massa e que a sua energia como um todo resulta do seu movimento (energia cinética) e da Interagdo com outros sisternas (energia potencial); interpretar as transferéncias de energia como trabalho em sistemas mecénicos, os conceltos de forca conservativa e de forca no conservativa e a relagio entre trabalho e variagées de energia, reconhecendo situagBes em que ha conserva¢ao de energia mecanica. + Energia cinética e energia ppotencial; energia interna + Sistema mecanico; sistema redutivel a uma particula {centro de massa) +O trabalho come medida da energia transferida por acdo de forcas; trabalho realizado por forgas constantes + Teorema da Energia Cinética + Forcas conservativas e no conservativas; 0 peso como forga conservativa; trabalho realizado pelo peso e varlagio da energla potencial gravitica + Energia mecdnica e conservacio da energia ‘mecaiica + Forgas no conservativas © variagao da energia 4.1. Indicar que um sistema fisico (sistema) 0 corpo ou 0 Conjunto de corpos em estudo. 41.2. Associar a energia cinética a0 movimento de um corpo € ‘a enorgia potencial (gravitica, elétrica, eldstica) a interagdes desse corpo com autos corpos. 1.3. Aplicar 0 conceito de energla cinética na resolucao de problemas envolvendo corpos que apenas tém movimento de translagio. 1.4, Associar a energia interna de um sistema as energias Cinética e potencial das suas particulas. 4.5. Identificar um sistema mecinico como aquele em que as variagdes de energia interna no séo tidas em conta. 1.6. Indicar que © estuda de um sistema mecdnico que ppossua apenas movimento de translagso pode ser Feduzido a0 de uma dnica particula com a massa do sistema, identificando-a com 0 centro de massa. 417, Identificar trabalho como uma medida da energia transferida entre sistemas por ago de forgas e calcular 0 trabalho realizado por uma forca constante em movimentos retilineos, qualquer que seja a diregao dessa forge, indicando quando é maximo. 41.8. Enunciar e aplicar 0 Teorema da Energia Cinética, 41.9, Definir forcas conservativas e forcas nfo conservativas, identificando o peso como uma forca canservativa. 1.40.Aplicar 0 conceito de energia potencial gravitica 30 sistema em interagSo corpo + Terra, a partir de um valor para o nivel de referéncia, 4.11. Relactonar o trabalho realizado pelo peso com a variagio dda energia potencial gravitica e aplicar esta relagio na resolugdo de problemas, 1.42.Definir e aplicar © conceito de energia mecénica 1.13.Concluir, a partir do Teorema da Energia Cinética, que, se + Poténcia num sistema s6 atuarem forcas conservativas, ou se também atuarem foreas no. consenativas que nfo + Conservacio de energia, tealzem trabalho, a energia mecdnica do sistema seré dissipagdo de energia e pnetig rengimento 1.14. Analisar situagdes do quotidiano sob o ponto de vista da conservacdo da energia mecinica, identiicando + ALA. Movimento num transformagées de enersia (energia potencial gravitica plano inclinado: variaglo em energa cinétcae vice-versa) da energia cinéticae 41.15.Relacionar a variagiio de energia mecénica com 0 distancia percorrida trabalho realizado pelas forcas no conservatnas e aplicar esta relagdo na resolucdo de problemas. + ALL2, Movimento vertical 4.16,Associar o trabalho das forcas de atrito & diminuigSo de de queda e ressato de fenergia mecinica de um corpo e 3 energa dssipad, 2 uma bola:trnsformagdes | qual se manifesta, por exemple, no aquecimento das etransferéncias de energie | Supertcies em contacto. 1.17.Aplicar 0 conceito de poténcia na resoluydo de problemas. 1.4B.Interpretar e aplicar 0 significado de rendimento em sistemas mecdnicos, relacionando a dissipacdo de ‘energia com um rendimento inferior @ 100%. Grientacées e sugestdes ‘Num sistema mecanico apenas com movimento de translacio 0 aluno deve indicar, sem justficar, ‘que ele se pode reduzir a0 estudo de uma particula, com 2 massa do sistema, a que se dé o nome de ‘centro de massa, N3o se pretende uma definiSo formal de centro de massa Devem ser abordadas apenas situagdes em que 0 peso de um corpo possa ser considerado constante, isto é, as dimensées da regio em que o corpo se move devem ser muito menores do que o raio da Terra, 0s contextos podem incluirsituacbes que envolvam meios de transporte e movimentos de corpos (por exemplo, compos no ar com forca de resistencia do ar desprezavel e no desprezavel, corpos ~apoiados em superficies horizontals ou inclinadas, corpos em calhas curvilineas ou em montanhas~ -russas, elevadores, péndulo gravitico simples, etc). 10 sive efoocopisel © Tet | Nov 10 Energia e fenémenos elétricos Este subdominio devers ser lecionado em cerca de 3 semanas (9 aula. Tontetidos e Metas Curriculares Objetivo geral: Descrever circultos elétricos a partir de grandezas elétricas; compreender a fungdo de um gerador e as suas caracteris elétrico tendo em conta o efeito Joule. Grandezas elétricas corrente elétrica,diferenga de potencial elétrico e resistencia elétrica Corrente continua e corrente alternada Resisténcia de condutores filiformes;resistvidade e Variagao da resistividade com a temperatura feito Joule Geradores de corrente continua: forca eletromotriz ce resisténcia interna; curva caracteristica AssociagBes em série e em paralelo:diferenca de potencial elétrico ecorrente elétrica Conservagio da energia em eireutos elétricos; poténcia elétrica AL 2. Caracteristicas de ‘uma pilha 24. 22, 23, 2a, 25. 26. 27. 28. icase aplicar a conservag3o da energia num circuito Interpretar o significado das grandezas corrente elétrica, diferenga de potencial elétrico (tensdo elétrica) © resisténcla erica Distinguir corrente continua de corrente alternada, Interpretar a dependéncia da resistencia elétrica de um condutor fllforme com a rasistividade, caracteristica do ‘material que 0 constitui, e com as suas caracteristicas .geométricas (comprimento e area da seccao reta Comparar 2 resistividade de materiais bons condutores, ‘maus condutores e semicondutores e indicar como varia com a temperatura, justificando, com base nessa dependéncia, exemplos de aplicagao (resisténcias padrao para calbracéo, termistor em termémetros, etc) Associar 0 feito Joule 3 energia dissipada nos componentes elétricas, devido & sua resisténcia, e que & transferids para as visinhangas através de calor, Idemtificando 0 LED (dodo emissor de luz) como um componente de elevada eficiéncia (pequeno efeito Joule). Caracterizar um gerador de tensio continua pela sua forca eletromotriz e resisténcia interna, interpretando 0 seu significado, e determinar esses valores a partic da curva caracteristica. Identificar associagées de componentes elétricos em série € paralelo e caracterizé-las quanto as correntes elétricas que 0s percorrem e 8 dlferenga de potencial elétrico nos seus terminais. Interpretar a conservacao da energia num circuito com gerador de tenso e condutores puramente resistivos, através da transferéncia de energia do gerador para os condutores, determinando diferencas de potencial elétrico, corrente elétrica, energias dissipadas e poténcia elétrica do gerador e do condutor. n Grientacdes e sugestdes Os significados das grandezas corrente elétrica, em regime estacionario, e de diferenca de potencial elétrico (tensio elétrica), abordados no ensino bisico, devem ser revsitados interpretando ‘as respetivas expresses mateméticas sem, contudo, estas constituirem objeto de resolugio de exercicios, ‘A dependéncia da resistividade dos materiais com a temperatura deve ser analisada sem recorrer ‘a quaisquer expresses ou modelos tedricos, prvilegiando a interpretacio de informacio (em texto, tabelas ou graficos) e as aplicacdes dessa dependéncia, ‘A abordagem das associagées de resisténcias em série ou em parallo, mitada a0 méximo de trés resisténcias, deve focar-se na andlise e interpretay3o das diferengas de potencial elétrico © das ‘correntes elétricas, sem se proceder ao célculo de resisténcias equivalentes. Como a energia elétrica e as suas diversas aplicagSes sfo vitais na sociedade atual, na abordagem dos conceitos pode recorter-se a contextos como, por exemplo, os da lluminardo, aquecimento, alimentago de dispositvos elétricos méveis ou medicao de temperaturas. Sublinha-se que © fenémeno resultante do movimento de cargas elétricas se denomina corrente elétrica ¢ que este mesmo nome esté adotado na legislaco portuguesa (Decreto-Lein.° 128/2010 de 3 de dezembro} para a grandeza fsica que se mede com um amperimetro, a qual em normas anteriores se chamou intensidade de corrente elétrica. Os contextos em que se utiliza 0 termo corrente elétrica Permitico estabelecer a distingSo entre os dots conceitos, o fendmeno e a grandeza, Energia, fendmenos térmicos e radiagao Este subdominio dever’ ser lecionado em cerca de 5 semanas (15 aulas) Contetidos e Metas Curriculares ‘Objetivo geral: Compreender os pracessos e mecanismas de transferéncias de energia entre sistemas termodinamicos, interpretando-os com base na Primeira e na Segunda Lei da Termodinamica Saas take 3.1. Distinguir sistema, frontelra e vizinhanea e definir sistema vizinhanga; sistema tsoledo; Isolado; sistema 43.2. Identificar um sistema termodindmico como aquele em que termodinamico se tem em conta a sua energia interna, | 3.3. Indicar que a temperatura é uma propriedade que determina ‘ "Tesoberatira, agUmie: ‘se um sistema esté ou no em equilibrio térmico com outros térmico e escalas de temperatura ‘e que 0 aumento de temperatura de um sistema implica, em geral, um aumento da energla cinética das suas particulas. + Ocalorcomo medida da 34. Indicar que as situagées de equilibrio térmico permitem aria rarer festabelacer escalas de temperatura, aplicanda a escala de espontaneamente entre ‘temperature Celsius, sistemas adiferentes 35. Relacionar a escala de Celsius com a escala de Kelvin (escala temperaturas de temperatura termodinémica) © efetuar converses de ‘temperatura em graus Celsius e kelvin 2 sive fotocopisvel © Tet | Nov 10 Radiago e iradinela ‘Mecanismos de transferéncia de energia por calor em sélidos e fluids: condugio.e conveccio Condugio térmica e condutividade térmica Capacidade térmica méssica Variagio de entalpia de fus80 e de vaporizacio Primeira tet da Termodinamica: transferéncias de energia e conservacdo da energia Segunda Lei da Termadinamica: dogradaco da energiae endimento AL3L. Radiagioe ppoténcia elétrica de um painel fotovottaico AL3.2. Capacidade ‘térmica massica AL33. Balango ‘energético num sistema termodinamico 3.6. Identifcar calor como a energia transferida espontaneamente entre sistemas a diferentes temperaturas. Identificar a energia ‘ransferida espontaneamente entre sistemas a diferentes ‘temperaturas como calor. 3.7. Descrever as experigneias de Thompson e de Joule identificando 0 seu contributo para o reconhecimento de que calor & energia 3.8. Distinguir, na transferéncia de energia por calor, a radiaglo — ‘ransferéncia de energia através da propagacio de luz, sem haver necessariamente contacto entre os sistemas ~ da condugo e da conveccio que exigem contacto entre sistemas. 3.9. Indicar que todos os corpos emitem radiagso e que 3 ‘temperatura ambiente emitem predominantemente no infravermelno, dando exemplos de aplicario. desta caracteristica (sensores de infravermelhos, vise noturna, termémetros de infravermelhos, et) 3,10. Indicar que todos 0s corpos absorvem radiagdo e que @ radiagio vislvel 6 absorvida totalmente pelas superfiies protas 3.11. Associar a irradiancia de um corpo energia da radiago emitida por unidade de tempo e por unidade de ares, 3.12, Identificar uma célula fotovoltaica coma um dispositive que aproveita a energia da luz solar para criar diretamente uma diferenca de potencial elétrico nes seus terminais, produzindo uma corrente elérica cantinua, 3.13. Dimensionar a area de um sistema fotovoltaico conhecida a irradiancia solar média no local de instalacéo, 0 numero médio de horas de luz solar por dia, 0 rendimento e a poténcia a debitar 3.14. Distinguir os mecanismos de conducio e de convecsso. 3.15.Associar a condutividade térmica @ taxa temporal de ‘ransferéncia de energia como calor por conducso, dlistinguindo materiais bons e maus condutores do calor. 3.16. Interpretar © significado de capacidade térmica massica, aplicando-o na explicagdo de Fenémenos do quotidiano, 3.17.Interpretar 0 conceito de variacio de entalplas méssicas de fusdo e de vaporizacio. 3.18. Determinar a variagdo de energia interna de um sistema num aquecimento ou arrefecimento, aplicando os conceitos de capacidade térmica massica e de variagio de entalpia méssica (de fusio ou de vaporizacio), interpretande o sinal dessa variacio. 3.19. nterpretar o funclonamenta de um coletor solar, a partir de informagdo selecionada, e identificar as suas aplicaces. 3.20. Interpretar e aplicar a Primeira Lei da Termodinamica 3.21. Associar a Segunda Lei da Termodinamica a0 sentido em que os rocessos ocorrem espontaneamente, diminuinda a energia it 3.22. Efetuar balancos energéticos e calcular rencimentos, B Grientacdes e sugestdes Na apresentacio das experiéncias de Benjamin Thompson e de Joule deve mostrar-se camo é que se reconheceu e comprovou que 0 calor era energia, apontando as razdes que levaram Thompson a ‘concluir que calor nio paderia ser uma substaneia(o caldrica), mas sien uma energia. Na experléncia de Joule, interpretar o aumento de energia interna como resultado do trabalho realizado sobre 0 sistema e concluir que esse aumento de energia interna poderia ser obtide por absoreio de energia por calor, Para exemplificar 0 aumento da energia interna por realizagao de trabalho, pode usar-se um tubo de cartio, com esferas de chumbo no seu interior e as extremidades tapadas com ralhas de cortica, ‘que serd invertido repetidamente na vertical; as medidas da massa das esferas, da altura do tubo e {das temperaturas das esferas, antes © ap6s um certo numero de inversoes, permitirdo calcular 0 trabalho do peso e a variacio de energia interna, ‘A componente laboratorial deve reforcar as aprendizagens relativas ao subdominio anterior. Na abordagem da Segunda Lei da Termodinamica deve recorrer-se a exemplos que mastrem que ‘as méquinas funcionam sempre com dissipacdo de energia, no utilizando toda a energia disponivel ra realiaago de trabalho. Deve destacar-se também que ocorre diminuigo da energia util nos mais lversos processos naturals e que este é 0 critério que determina o sentido em que evoluem esses processos. No se deve introduzir © conceito de entropia na formulag3o da Segunda Lei da Termodinamica Bvaliagio © pravesso de avaliago desta disciplina decorre dos principios gerais da avaliagio: deve ser continua, apoiada em diversos instrumentos adaptados 5 aprendizagens em apreciagia, ter um ‘ardcter formative ~ nao sé para os alunos, para controlo da sua aprendizagem, mas também para o professor, como reguladora das suas opsSes de ensino e culminar em situagdes de avaliagao sumativa, © aluno deve ser envolvido na avaliagSo, desenvolvendo o sentido critic relativamente a0 seu trabalho e 8 sua aprendizagem, através, por exemplo, da promocio de atitudes reflexivas ¢ do recurso a processos metacognitivos. Os critérios de avaliagdo definidos em Conselho Pedagégico, sob proposta dos departamentos ‘urriculares, devem contemplar os critérios de avaliagio da componente priticalaboratorial, grove e ener poten! ese na suds ena desl, relacionando os sina dos lores dessas dus rane srovteo Andis ds questo resold 7d 30 do +1117 Trototho do pes, vorigao do eneriapotencial graviicae dade praia: quests 35,36, 38 da pp. 59.60 do M6 renga potencies presenta dadefngfo de energa mecinica de um stems corpo Tero Interpretagia de stuagBes em que ccorram tancformabes de energa inti em potancil ravteaevice-verea(exempliiear cam movimento em desportaseaividades de ae Observacses: ‘Avaligo: Reysto de ntervengiee partipagio. Comportamento ettudes SugestBes aos alunos: TPC— Questoes 37 «39 p, 60 do M, Dito ce: a feos orcas Conteiidos:Forasconsenatas. nega potential onerlacindka e aneigiamecinica. | Metas de aprendizagem: 18, 19, 139,112,192, 1236114 ‘Atividados/Estratéglas: presenta do THC (quasties 37 €39 da p.60.do Me Recursos: elarcimento de divas Mi pp.3233;6061 Conelutio ds conservagSo da enorgia mecca um stoma consenvatve,ous8 0 trabalho das AD: forgas nba eonservtves for ule» partido teoreme de energie nda (pode recorerae 20° | » pwP 1.1.8 Energia mectnia foras Pup 1.8) conservatives econsenegoo a Utiizagao de uma simularzosimulagdo 118 ou auras) para questonamentaoraldosalunes _energia mecdnica Sobre vriagbes de energin cineca, potencial graven e mecdnis e suas elgées + Smulagio 2.1.8 conservapdo do nterpretagio da Questo Resohida Bp. 33 do energia mecdnica ‘dade pric: Anm 1.18. questbes 40, 41, 4 © A8dapp. 6061 do nm 11.8 Caleuo do energio ‘outrassimuacbes: erga do Parque ‘de Site Basico Inee/e00 et) do projto Phet au RolerCosster Mads! [hp /goo. wt Pe) do Physies Sassoon Observacdes: Revs das metas3.3€ 35 dasubdominio | Avalaeo: fegiso de ntervence «paripardo. Comportamento Forgas, movimentose energio do.” ano. eatitudes, SugestBes 20s alunos: TPC— Questdes 45 © 6 p62 do M. Als on n.°26/27/28 150mie Data: Sumério: Correo do TPC. Entrega dos ralhos de borat relatos atvidade laboratoval 11. Anse dos resutados otis. Feigao conservatives, vaio ch eneaisracica o snide cnet Conteiidos: Foros 0 conservtivas. Variag de enero mec Metas de aprendizagem: 17, 1.8, 110,122, 125e135, Atividados/Estratéglas: Apresentaao do THC (questes 4.246 dap. 62do Me Recursos: laveimento de divas Video Potential Energy to Kinetic Interpretagio de uma demonstrogio experimental em video com basen canserarsods Ee” energie mecanics (te youta bef 2mdavdPh) deo canal MIP Tech TV IM: pp.3435; 62.63 -bvidade pric: questies 80, 1,53 St das p. 62.63 do Mt Discuss dos resultados obtidos pos sverss gruposia AL 1. Extabolecinento da rela entceo trabalho das ores nfo consenatvas eavoringiode 0: eneria mecinia(exemplifearao com aforca de atitoe fora de esisténca do a — = PW 1.1.9 Forgas nto Interpretaco da fig 38 da p34 do Me fg 40a. 35) conservatives, varigdo do enero Imecéniceedinipa de enerio Observagses: ‘Avallago: Rest de intervene eparteipacio. Compertamento esttudes Sugestées aos alunos: 17C— Questbcs 5558.59 dap. 64 do N Registo de Notas 30 sive efoocopisel © Tet | Nov 10 Planos de aulas semana NOS Aulas 0 min °29/30 00min ata: ‘Sumario: Correo do THC. Forgas no coneervativs, varagto da enerea mecincs edespagso de ener. Potines, ener espada ferendimento.Aplagie dos cencetos na resolugo de quests. CContesidos:roras nfo conservatives. Varia de energa mecca, Metas de aprendizagem: 17,15, 120,122, 115,116 1.18 Atividados/Estratéglas: Aoresentacio do TAC questes 35,58. @ 58a. 64 do Wt} e Recursos: esclarecimento de divias Me pp. 3436 68 stabelecinento ds lags entre floras dsipatvas,eneai dispada e varocSoda eneryia_Smulaées: Energia do Parque de mecinic (contenulzr asco com exerpios de movimentos res pendul graviteo, Skate: Bisco [ht /e00a/WKIA) fora numa calhasemiclcular, queda de uma folhade papel, corpe que desce um plano do projta PET ou Rar Cooster Ineinado, ete cm simulagSe), Model tp: 00 gut PeWa) do Intorpetago da Questo Resohida 9p. 36 do ysis Classroom ‘Nida praia: questes 61,62 € 63a p. 64 2711.18 20: stabalocimento das eagles entre enorga,potinea, energa dt energiadspada e $111.18 Energie mecdnin,forgas rendimento, conservatives econservagao da * tnt Censors varies do energia mecénice += Pwo 1.1.20 Poténce,energa isipad e rencimenta 1 Anm Poténcaerendimento Observagses: Pode recorterse 90 PW? 1.1.10 pre ‘Avaliago: Resto de intervensaoe parteipacio, omportamento spresentaio dos coneitos de poténeserendimente (rever do eatitudes, tensino basieaoconceto de potencia~ metas2.2.42.¢ do ‘doin felted correnteelitrica ener ei. Sueestbes aoe akinos: TPC Cuesifo Gi np bdo Bae Dore owe: ‘Sumério: Correrao do TPC. Potencia, energadssoadae rendimento,Preparario da Al. 12. Aplcag des conclts na resolurao de estos. Conteiidos: Energia, potencia endimenta, Metas de aprendizagem: 1.15, 136,147 61418 ed0TL Conceptos e720 Atividades/Estratéglas: presentaao do TPC (questes 60d p 6 do M)eescarecmmento Recursos: de dives, IM: pp. 738/65; 156-159 Interpretagio da Questo Resohida 10 dap. 38, Video ow does wark..work?- eter ‘ivdode prt: resob3o anima do wrercico 1.1.10 e das qusties 67, 6869070, dap.65, Bohacek slag do video para elaconar ox concltos de trabalho, energle «poten. (tg: ac do Construg de um grifioe determinago da eta de regresto a port de um conjunto de dados. experiments (pode recorrerse30 sno 1 dss pp. 156189 de M que tm intrudes para as ‘aleladoras TXASTI-84 Pls CSiver Edt’ e CASIO FX-CO20}, *Aanm 11.10 Clu da poténcia edo ‘rendiento em stems mecineos Observacées ‘vali: Regist de ntervengiee prtcipagio. Comportamento etiudes SugestBes aos alunos: 1HC— Questoesprélaboratails da AL 12 (pp. 5253 dom sive efoocopisel © Tet | Nov 10 a Alles on n° 33/34/35, 150min Data: Sumério: AL 12 Movimento vertical de queda e esate de ma boa: wansfecmagéese ransferéneas de energa Conteiidos:Tabslho do peso. Trarslormogies de ener. Conserve de energie mecinea, | Metas de aprendizagem: Espeificas da AL] a7; Processus 1, 7.10 011: Conceptusis 1 2-4,9, 13, Werwaat ‘Atividades/Estratégias: Corecdo das quest6espré-loboratoras. do AL 1.2 (pp.52-53do M). Recursos: Trabalho laboratovil da AL12(p. 5 do M). Material necssirio para a AL 2.2 Resolugo das questées pos laboratoriais da AL 1.2 [p.4do), e.sedam) IM: pp.5254 CAP; AL.2— Respostas Bs questoes réepbeisborstorini reutadoe ‘btidos em trabalho nboratoral © bela de avaliagto da atvidade Isboratora a0: = AnmL 12 Movimento vertical de (queda ressltade une bl: transformogées tansferéncis de enero Observagdes: Ver indcagtes cugests de ealagio desta AL | AvaiagSa: faglsto de intervene partigogte Respostas a no CAP, Parte da avalaglo da AL pode serconcretizada com a: questSesprée pr aboratoriss ich de avalago expec, ‘questdes, ndeadas no CAP. Comportame nt ates, Sugest8es aos alunos: TPC— Produrir um documento em foha de csleulo com as dacosorganisads em abel © mn interpetagSo| tia Registo de Notas 2 sive efoocopisel © Tet | Nov 10 Planos de aulas semana N26 Aulas 90min n.? 36/37 00min Data: ‘Sumario: FchaFormatva2— Energie e movinentas.Ecorecimento de dias reves Contetidos: ners e movimentos, ‘Metas de aprendizagem: 112 118 -Atividades Estrategia: Feha2~ Energize moviments (0 mi. Recursos: Discussdo da proposte de esolucSo da cho 2 autoconeto. AP: Fie 2~ Energia « moviertor © Indica para ela do tet respetivaPropsta de Resolucéo Observagies: Aguas dar sgertes a racmtrparea__| Avallago: Regio de intervers partiaso, Cmmportamento teabtgiode tet lear odo material necesito ter as, eases ‘tur concenvado com ums sue pet lr eda quero am muita atengio responder apenas o que ped, tendo ‘meant otipde quero, quando ver de eirever Un tt ‘Srpnianarenpsta de moda co econo; as qustdes em Retoluiods Costa Global |p. 67-6 {ue ten das epost, mas orig tabular ‘ura eto de este, hfe deve cara espest; nt ‘ma os daar se podem relacionar coma gue saad (e ‘ice-yera,qondo termina, vera se respond oda t estes caso en ten tempo ree oda a epost ‘Aulas s0min nOSES | Pos owe: ‘Sumario: Teste Escrito n# 1 (component de Fea) de avalato ‘Sugestlios aos alunos: Letua atenta do resume dos conteddos {p. 39) es dos concitos estos, Contedidos: erga e movimenos. ‘Metas de aprendizagem: 1.101.38 ‘Atividades/Estratéglas:Resioao do Tato frerta n° Recursos (aps Teste Feenton° 1 ObservagBes:Sugero-e que proporta de reclig da testo | AvaliagSo: Cros do clasitieagio do Tarte freton ‘ja dsponozads em POF (por exemplo, a plataforma MoCdE) ©. yties aos alunos ue sei projtads mura aula segunte.Eventuaestlaredmentas podem ser dados nessa aula Aula: 25min n. 40/81/42 ou Data: Sumirio: Gesto env Contetidos: Metas de aprendizagem: ‘Atividates/Estratégias: Recursos: Observagbes: ‘valiagio: Sugestéies aos alunos: tev otocptivel © Text | Nove 10F a Planos de aulas semana NO7 ‘Aulas on 2 43/44, 00min Data: ‘Sumario: Eneriae correntes eras. Grandesaeeléricas:efereng de poten elétricoecorent eléties. Corrente continus€ correnteaernada. Resistencia lets eres stvidede. AlicacSo dos conceit na resolurie de queso. Contesidos: carga eltica. Fndmeno da corente elétic.Dfarenga da potencileléico, Metas de aprendizagem: 21,2.2¢ Corrente ebtviea. Corrente continasecortent aternada Resstenc de condutaresfifomese. 2.3 resistive, Atividados/Estratéglas:Aprosentacio de alguns ewmplos do dias da que mostremo uso da RECUrSOS: etricdads eon ene, IM: pp. 71-28; 98 -Apesentago das princi aracteristas da corrente continua eda cortenteaterada i (imerpretacdo das fs. 10 12d p, 78d M) &indleaco de exemnpis de apa, = POP 1.2. Energia ecrrentes ‘vidade price: questBes1,2,3 eS dap. 98 do M. ebtlccs Distng2o entre resistencia resisvidade. Anise detabelas de resistidade de modo 2 + Pwe 1.22 Diferenca de potenciat

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