Inocêncio Galvão Telles - Direito Das Obrigações

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steamers CAPITULO 1 (*) PREI IMINARES 1. Obeigasio em sentido ample ipréprio Em sentido muito ampo, esprovdo de rigor téenico ju fico, obrigaydo designa 0 lado passivo de qualquer relagto jridica, ou sea, de qualquer rlagSo da vida soci regulada ‘tuteada pelo Direito. Abrange 0 deverjuridio, por forsa ‘do qual uma peston se enconra vinculads a observar cena ‘ondula no intereste de outa os de outras ("), © 0 estado de sujelgdo, que se trau2 na submissio a08 efits juridicos produzidos por iniciativaalheia (no exericio de wm dirito otestivo) @) Numa acepeio ainds mais ample, comprende 0 propeio ans, com necesidae de apt Seterinilo compartments ara alcangar ou conserva uma vantgem pps (2) As mes xpos a psn oe, nomena he a ‘sem eject dene Cop pcm vo sp dr ne ‘Seco a mt ne 1) x: 0 cg ue vo cuociene o eee compl Sn ‘i en or cn cen pn rear © ° 2 Obrigaio em setid resrte © prépeio Em sentido resto e proprio, obrigapdo € uma categoria specifics, bem individualizade, que se” conrapoe & outas ategorins: sje © 0 Gs "Tem de carcterinio ache detrminade pessoa adstta 1 fazer ov no fazer algo no imeresse de our, também deter. ‘minada (ou determinivel) Este algo designs-se tecriareate or presagdo. Dai defini a lei obrigagto wo vinculojuriico por virwde lo gua uma pessoa fea aca pars com outa 3 realizago de fama prestagsow (art. 397) (, ‘A sujeigdo, que se dstingue da obrigagio propriamente ‘ita, 6 0 lado passiva do direto potesitivo. Dias dieito potesativo a faculdade que o sueto tem de produit efeitos, Inriicos mediane declarapao de Vontade sua, em ces casos integrada por decisio judicial. A essa faculdade comesponde, ds parte daguele contra quem cla se exerce, um estado de “swllgdo,consetnte em fear sUbmetido aos efeitos juridicos Drodazidos, sem concorrer para eles ¢ sem a cles poder pore, Ji demos ats em nota 0 excmplo do divérea (ite ios). Poderiamos apontar muitos ouos, como a esolurdo fle um contrat bilteral por incumprimento da oatra pate (ar, $01: ov a preferéncia na compra de ceta coisa, por forga da qual o titular pode chamat a i essa coisa, indepen- demente da vontade do vendedore do tercero qe pretende ‘compri-a ou a qiem ela foi vendida fart. 414° outras dis. posiges legais) see Qi no my fn me ct Sm 10 Por su vez, © dnus tadur-se na necesidede imposta pelo ‘rdenamento jurdico de observar cera condut a fim de alean ar para si (oo manter) cer vantagem. Nao se conde com, ever, porque ese € oye de um imperative abl (deves fazer isto on aqui, ainda que nd 0 queras}, 20 asso que © nus &objecto de um imperavo hipotico (tne de fae isto ‘0 aio, se queres obter certo resultado): 0 dever visa 0 Inte resse de outs, o énus oineesse proprio. Ete também nio se confunde com a sujigd, carateizada pela imporéncia de str proto sabe ide efeitos juris desencadeads por ‘ecistoateia, Soo casos de Gus conestar uma ago iil pra evitar car ns situa desfvorsvel de revel ou promover © registo dt compra de um imével para evita que sobre e338 compra prevalega outa efectuada depois mas risa ants, Verdsdeiramente,obrigard € a fae pasiva de uma rela 0 jurdica de cero cone (cori 0 so, de modo seme- Tanta sujlgdo eo Gaus. Maso termo sobrigaglo»usa-se também, corentemente, paca designar a comespondente rela: 0 juriica no seu todo. Nessa acepgSo a empegaremo® fe- {uemzment, Segundo lig doe autores da It (ven & 8 definisto do ctad ar. 3977. "As obsigagies, neste sentdo, também se chamam reader Juridica de erie. Mas no tim necessaiamente por objeto, ‘to cntirio do que na linguigem comm rites Yeas se p= supe, © pagamento de dink. Podem vncular a enege de ‘outras coisas ou a reaizao de factos posiivas (aySes) ou egarivos(omisste). (0 sujeito activo dz-e cedar e 0 sajeito passivo devedor n A descrgho feta corresponde & hipétese mais simples cexitncia de um 36 cedoee de um 56 devedor. E possve! no fetanto haver wma plraidade de sujitos em qualquer dos lads do vineulo ou em ambos (pluralade atv, plurldade passva plrlidade mist), 4. © problema da patrimonialiade da brigagio (0 intresse do credr no tem de reveste career econ- rico, podendo tatarse de um interes ideal ou esprit {como 0 de assis a um especticulo). ‘Quanto & prestapdo debitria em si, entendiase tation almente que, pele propria natureza ds coisas, assum sempre ‘arcter econémico, sendo necessatiamente avalidvel em ‘inheiro. 0 novo Cédigo Civil afastou este modo de ver (ar. 398°, n° 2. 'E duvidoso no entano que, em conceto, possam existe verdadiea obrigapbes cup objeto io se resolva em stim tnilise nim valor pecan. ‘© problema oferece escassointeresse pric, pos qu, mesma’ acetir se como cera a posgao do novo Cédigo, brigaggoapresentartcarscterpatrimonial na esmagara aio. tia dot casos. ‘5 0 problema da astonomia da obegasio ‘As obrigagdes diese autinomas quando no esto subor inadas vinculos de diferente espéce (rel, familiar, sees: iri ndo euténomas na hipétese inverse. [As obrigngdessunomas constitu a regra por ex, as de vendedor e compradee. AS obrigagbesnio aut6nomas veri R ‘amse em vitios cs, podendo apontarse a obrigagto dos ‘ompropretros de consul para a despsas de conservagio f fugto da coisa comum (a. 1411"), do eonjuge,parentes © fins de prestar alimentos (art. 20092), dos herdeitos de eum Pir os legos (art. 2265. 0 dois tpos de obrigagtes idetifiam-se pela esraura. Por isso, as obrigagdes nlo auténomas dever consderar-se sabrangidas também no conceit de obrigasioe élhes aplicivel, ‘em principio, o regime das obrigagdes em geral. Esse regime ‘6 softer os desvis impostos pela ligaso funcional ds refe- ‘ids obrigages vinculon de oueaespécie, isto €, 6 ape Semtari as parfcwardades que ale thes impriie a propésito esis vnculos, nos lygarestespectves. Pense-se por ex. 2a ‘obrigagto de cumprimento dos legados, que € uma veradeira ‘obrigngio mas oferece as especilidades decorrenes da sua Subarinasdo 2 relagdo suessria, como a de cada herdeiro 88 ter de camper os legados na prporgio do seu quinio here> iio (ae 2265. 6. 0 interese do eredor ome fim da obrigagso A prestagdo a que se enconta adsrito 0 devedor destin se 1 satsfazer um fnteresse do redor, de conteido eeonsmico ou ni. Esse interese,repesentando o fim da obrigaio, desem- pena papel de fundamental impornea na vida dest. Como ‘manifestagces dessa importinia poem apontars,além dou: tm, as seguintes '0 ineresse do eredor deve ser digno de proseego legal (an 3982, n° 2; ete ans. 43°," Le 4465, 0° De B © ineresse do credor satifx-se normalmente através da reilzagio da prestagio pelo devedor. Mas o credor deixa de poder exigir do devedar 3 prestaco seo seu interes for ati feito por outro modo, como no caso de a prestagto ser efee- ‘ada por terceito (art. 767°) DDepende do iteresse do credor poder ono a prestagso ser efectuda por terceiro (art. 763°, n® 2), considerar-se 3 Impossiblidade de prestaplo como temporiia ou definitive (ars. 792° ¢ 808°, poder ow nfo ocredce resolver 0 negécio «em caso de no cumprimento parcial (ans. 793° e 802°) © imeresse do devedor scha-sesubortinade 20 do cred. ‘A indo descur, no entanta,o primero, Concede Ihe mes, ‘visas vezes, especial protecgto (princpio do «favor dette rib»), mas 86 desde que oinieresse do credor esta slvagu dado. Por ex, nas obrigagdes genricas — em que 0 objeto determinado apenas quanto o género — ¢ nas aleratvas — fem que o objeto compreene, disjntivamente, dus ou mals restagSes — a escola a fazer penence ao dover, na fala de éstipulagao em contri (arts. $39" © 543°). Opta-se au pela prevaléncia do ineresse do devedorporgue se repel sts- feito o inteesse do credor com qualquer dst pestagdes que venba a ser realizas, Constvindo finalidade de obvigagso a stsigio do inte- resse do creer, nto pode este considerarse, por va de regi adtito ao dever de reeber a pres. Tem ants © spenas © dus de a reeber, © duma maneitageral, de dr 9 sua co peragdo ao devedor para que curpra, 6 nfo srk assim se 0 ‘contro resulta da lei, Jos prineipios juriaics, ou do po io negéeio. Mas fh quem vé mais loge e susente que 0 ce or, mais do que o émus, tem sempre o dever de acta © cu meno, incorendo emt responsbiliade se © no fz opin “ | que Blo se nos afigura procedene © pelo menos, conto vers ( 7 0 princpto da boa CCredor edevedor devem proceder de boa fé, 0 sa, cam lealade ecorecpo, 0 primeio no exerccio do su diet, 0 segundo no cumprimento do seu dever (at, 762°, n° 2), Este principio manifesta ee concretiza-e nomeadsmente 1 probio d abuso do dito (a. 34°). A condita das pat tes fo pode ser abusva: nem o ered poe abustr no modo de fazer valer 0 seu diet prestagio nem a devedor 90 modo ae efecivar o seu dito de cumprit, Entende-se que i abuso de'um diteto quando o tur ‘xceda manifestamente os limites impostos pela boa f, pelos bons costumes ou pelo fim Socal ou econdmico dese diteito Gitar. 334%). No € necessrio que 0 agente tenia cons ciencia deo seu procedimento ser abusivo; basa que o sea na realidade. Exige-se no entano um abuso manifesto, it 6, que © sujeito ulrapasse de forma evidente x inequivoca os referids limites, ‘A boa f& desempenha sind outos importantes paps no Ambo do Direto das Obrigagics. Saliente-se nomeadamente sa relevantefango na defnigso do chamadosdeveres aces séros, de que falaemos adiante. (0, Me na sien gu ni eo dee ean a0 deve © rate irr i oes Si eco sarge ga oe fmt i na crt repmene die ‘tO date decomp a meester! 1s y | Exrutara da obrgngto FE cliscutida estutua da obeigasio, A msior diicudade consisteem explicr com, tendo o eredordieto a wma pres- taplo, acto do devedor, poss fazer-se pagar pelo sex pat: into Entre amps ters defends, lista © worn wit, ‘Aeris duals disocia a relagiojuridica de eto em ois elementos direito@ prestapao e 0 direto sobre opatr- Imnio. © primero seria um dreito conta a pessoa do eves dor tendente a obter dele uma condutapositva ou negatva Segundo, um dts sobre os seus bens. Exercer sea o deity {i prestagdo quando 0 devedor cumprisse voluntariamente € também, porvenura, quando staves da execugto forgada 0 ‘redex acancase drectamente resultado igual (ame a eteg ti ois devids). Exercerse-ia 0 dito sobre o patiménio nas restates hipsteses. ‘A verade parece estar natcria unit, credar no tem qualquer dieto asténomo sobre © patriménio do devedor. ‘Quando 0 devedornio cimpre, 0 etedc, com 0 concurs o tribunal, btm, &custa do reerdo patrménio, prestgo fue Ihe € devia: ou 8 prestagdo orginria se anda € possi- ‘el (execupso expecta); ou no ea80 oposto uma indemzagao pecunria, gue toma 0 gar da primeira e passa sera pres fagio debitria. Duma maneia ou douta, relia 0 proprio crédito, como ele existe quando a execuydo se nila ‘Sem divida, si0 eorrentemente apreendidos © vendidos bens sem qualguerligagso com a obrigagso exequenia. Mas isso tadur 0 exereieio de uma prerogativa do Estado. No proceso executive o Estado subitu-se ao devedor, pagando tam woe du 16 — pasion. por ele 4 custa do respectivo patriménio, Para isso tem de ‘exercer sobre esse pasimenio poderes soberans (). BA. Deveres aesron ara alm do dever principal que imprime crite 20 vin: cal, exitem devere acesérios,complementares do prime. ‘Dever principal (ou primério) do vendedor & enzepar a coisa vend, mas so-heineentesdevetesacesirios (ou secundé- Fics), como o de conservar objecto a sua entezae 0 de © tebalarconveienemene sea enrea se fer pelo cone ou poe ‘meio de tanspore. Devem aliss cnsilenrse deveres aces rio, em sentido amplo,nlo sos desinas & peceitareaiza- (0 da presiago principal (como nos exempos apontsdos) mas {odos os necessiris a conecto procesumento da relagdo ob acinal (sg. 0 dever do lcatrio de avisar imeditamente 0 Tocador dos vieios da ois). Alguns deveresacesiros nto ‘explctados na lei, mas curs decorem do principio da boa f& 88, Obrigncio simples e obriengio complexa Por uma razio de comodidadee de simplcdade, encrase ‘em repr a telagdo ebizacional na soa expresso mais sim (Camps vd en, nto gu ec a em mre ere do so prin lee cS ge pen ‘lam eps onloceor era aso deer et pet Incengrs pro (Sch) steer pan o re et fer a or Mas isn equ een 9 era ea ‘pect ee patna sme west ene is Sind om deo prs ou sat, malo ue oma pe epee (Geo yaar de hes rie Wu ot mar de ena mins pon ni a ” ples, como vineulo linear ene credore devedor tendo por ‘objeto determinadapresta. Mas na realidad concreta ese vineulo,conforme acaba dese evidenia, aparece mergsado ‘num conjunto de qve também fazem parte outs vines scesros que foram com o primeio um todo unio. Con: forme a perspectiva adoptada, assim se fala de obrigagdo sim piles ou de obrigardo complexa S.C. Pogo contatual Nos contrat, pelo menos nos bilsteras sinalagtins, 1 posigdo das putes apesenta-se com uma compleniade pa cular, consituida como € nfo 56 por deveres principals © ‘acessérias mas também por créliesigualmene princpais @ ‘acessbrios, or dietespotestatvns,estados de suelo, dus, ‘expecativas jurdieas, excepes (mis de defess). Cala um ‘da pares € titular da sua posipao conramal, misto de cle- rmentosacivose pusives, as duas posgdes, qu Se imterpe- reram e so incingivels, formar a relapdo contarual. Assim, ra compra e verda, ccexistem e justapdem-se a posigio do ‘endedor ¢ a do comprador, qualquer dels de conteido mist. Justamente em razo da sua peculiar natureza, porque envolve também deveres de que sujeito activo € a parte contr rnenhum dos sujetos pode, em prineipo, cede a tereio a sua ‘orig sem consentimenta do outa (at. 424°), SD. A obrigagio como proceso "4 algum tempo os autores vém pondo em evidneia que 4 reagioobxigacionsl, vita como reagdo complena os temo acabados de eferir, quando dotada de existéncia duraoura, is se apresenta algum modo como wm organimo possuor de dlndmica propria evoluva, pois se vai desenvolvendo a 3 onsecugdo da sia meta final, seyuindo no tempo ma pro _gresido que legitimartrotul-a de processo. No vemos que ‘stn idela seem si, de excepcional fecundidade, mas ajo, ome imagem, a compreender a natueza intrinseca das Stu es consideradas 9, isting entre as dirs de erédito eo dicts reas ‘Teme feito tetativas no sentido de identificar as vas categorias. Houve quem procure eduzir os dries de cé- sto-2 direitos eas, concebendo os direitos de eréito como poderes sobre os tens do deveder. Houve por se tumo quem procuasse reduzir os direitos reais a dietos de crédito, vendo ‘os direitos reais uma obvigagio de earicterpastivo eniver- ‘al, que adsingiia as outraspessous a no perturba 0 ttalst ‘a tlizagdo dos bens. Deve porém mantra dstingdo 0s direitos reas slo dios sore coisas; os direitos de xt. ito direitos conta pessoas 0s direitos reais traduzem-se num poder directo ¢imediato sore determinadas bens: os dititos de crédito um poder di ido conta determinada peso, tendente a ober a sua colbo- raglo ou coopeapio. Mesmo quando a obrigagio respeite a tum objecto material, entre 0 credore este inerpée-s 0 devedor (0s drets reas, porque inezentes a bes, goa dos ati= buts da sequelae ds preferénca, que no asst aoe diei- tos de erdito. Asim, 05 titulares dos primeiros podem rei vindcar a coisa sobre que recaem, qualquer gue se 8 pessoa aque a deteaha Por outo lado, constiuindo-e sucessvamente 1 ‘vos dtitos reais sobre © mesmo object, os ma amigos pe- Saleem em relagdo 208 mais recentes,atendendo-se para o feito data da constituigfo dos direitos, se no esto suetos ‘refit (ou no eso efecivamente registados), ou data da Inscrigdo no fgisto, na hipstese inverst. Em saa das lmitapdes qu trazem teres, nos tens exposts, 35 so admissvels as cateporias de diets reas pre ‘Vistas na Te (rinelpio da tipckdade ou do mumerus clausus 13062). Quanto &s obrigages, podem constiuirse con- ‘eatuimenteoutras am das que a lei expressamente regula {principio da apieidade,fato da idea negocil art. 405°). "Nos deta eas, alm do elemento inten, conssente 90 poder sobre a coisa, hi o elemento extern, censtente no dver, pra as ours pesos, de respeiar oexerciio desse poe, ‘Segundo cera orenaeio, também nas cbigages, 0 ele mento inferno — 0 dieito conta 0 devedor — aeresce um Clemento externo — 0 dever imposto a tods, de respeitar 0 ‘ito do credo, no impedindo 0 cumprimento nem colabo- rando a incumprimento.Verficado est, enguanto o devedor incorre em responsabilidade obigacional, 0 txceio incoreria em responsabilidad extacbrigacioal ‘io repugna acetar esta orentago, de harmenia com 0 ‘principio gral expresso no algo 483° Mas ht quem a con {este, 55 emitndo, quando muito, 3 responssbildade os cexios em caso de abuso de dirt ‘Por vezes, excepcionalmente direitos de crédito gozam de alguns abuts pps dos dicts reais. Assim aconece ‘com certs direitos cbeigacioals que fecal o gozo de uma oa, of chamidos diveiias pessoas de gozo, como 0 do le ro ans. 407° © 1682.4, I ne 2.e também 1252, 2° 2, 1 DevretoLei n 38588, de 25 de Outubro; ef ainda art 188°, ara. Por ouo lado, a ei permite a atbuigdo de fede real cents coneatos,normalmenteconsttutves de simples dzitos de crédito (ars. 13° 42127. Mas verdadeiramente a existe, ‘par dt obrigagio, um dirlto real de aguisigdo, oa sein © Aieito,oponivel a terceros, de adquiirdeterminada coisa 10, Importiaca do Direto ds Obrigagses (0 Direit das Obrigagéesrevesteextraoriniria importin cia teicaepritica. Representa a repulamentaeojurdica da ‘maior pane da vida econdmica, E apbedvel nfo nas rapes flvis como nis relapdes comercias. Os seus principios sto extensvos ao DiretoPoblic, embora com as alapages decor. fentes do esprit propio deste timo, Tem ars de i lrg tradiio, Goza de certaestabilidade no vempo eno espgo, Se bem gue este sjeto a apecives tansfoemagSese ve ape 4 evolugso seca eecondmic, contbuindo mesmo, em ample ‘medida, para a tomar efetiva. E dos instruments mais M6 neos de formago do esprit uridico. 1. Bibtograti 1) Portuguesa — Ameror ao acmal Codigo Coit (Cunha Gongalves — Tratado de Direto Ci, vos. 1 € ¥, 1931-1932 ease spear suas bw ei, inde x one ca ova ame ue per gar oa ti) 2 -y Pacchioni — Dele Obbligecion! in Generale, 3°, 1941 Ruggiero © Maroi — fsincion! di Dirto Private vol. 8° ed, 1950 ‘Seuto — Teoria Generale delle Obbilazin 3° et, 1980 “Trabucchi — Ietinsion! di Dirto Chile, 34° ed, 1993 ‘imarchi — Itiucion di Divito Privat, 9* ed, 1991 DP Alera Enneccerus © Lehmann — Recht der Schuldverkltiise (eradugboexpantola de Gonzilez ¢ Algues, Derecho de Obii- saciones, vols. et, 1966) Hedemann — Schudrecht des Birgerlcken Gezetebuches (cadusto espanol de Bi, Derecho de Obigaciones — vol. do Tratado de Derecho Civil de Lehmann e outros, 1958) LLaronz — Lehrbuch des Schuldvechs(radusio espanhola e Bria, Derecho de Obiigaciones, 2 tomas. 1988-1958) 2) Suga ‘Von Thar e Siegwart —Aligemeiner Teil des Schwciers- ‘hen Obligationvechs, 2 vols. (wadosao espenbola de Roces, Tratado de las Obigaciones, 2 vos, 1934) 1) Belen De Page — Traté Elemente de Droit Chil Belge, tomo , 35 ed, 1964, tomo i, 3? ed, 1967, tomo w, 37 ed, 1972, tomo ¥, 2" ed, 1975, tomo vt, 1952, tomo vi, 2* ed, 1957, tomo vi, 2 ed, 1962 Dekkers — Préeis de Drolt Civil Belge, tomo 0, 1955 capfruLo SISTEMATIZACKO DO DIREITO DAS OBRI- ‘GACOES 12. 0 Direto das Obegages no vigente Céigo Cit © novo Céigo Civil, inspizado na chamads sistema germinia, contém um livro — o 1 — dedicado expects ‘mente ao Ditto das Otrigagies (as. 397° a 1250. se lio desdota-se em doit ilo, oI sobre abrigapes em geral (ans. 391° 2 873. e 0 Il sobre contator am espe lal (ats, 874° 2 1250", ‘A matéia esti regulada com bastante desenvolvimento (0 citado Livro I conta de 854 artigos, dos quas 477 perten- ‘em a0 Tio Fe 377 0 Titulo I (© Titulo 1 compreende os sepuinescaptulos Cap. 1 — Disposgnes gras (Cap. 11 — Fontes das obrigages (Cap. If — Mosaidades das obrigagdes (Gap. 1V — Transmissi de eitose de divides Cap. V — Gaamvin gra das obrigagbes Cap. VI — Garaotinsespeciais ds obrigages (Cap. VII — Cumpriment eno curprimento das obti- engtes (Cap. VII] — Causas de extingio das obigagdes alm do campeimento 7 (0 Titulo I abrange, por sua vex, os capitulos seguints: cap, 1 — Compea e venda Cap. Il — Doagio Gap. 1H — Sociedade Cap. IV — Lecagio Gap. V — Parceria pecuiria ap. VI — Comotato Gap._VI— Matwo ‘Cap. VI — Contato de trabalho Cap. IX — Prestigio de serigo Cap. X — Manda ap. XI — Deposito Cap. XII — Empreitade (Cap. XII — Rends perpéana Cap. XIV — Renda vitae (Cap. XV — Jogo e posta (Cap, XVI — Transsegto [Estabelece-se primo o regime geral das obrigagbes I regulamvse depois, como conttos civ nominados, certs rmodalidades que, pela sua maiot imporincia e frequencia, sto por assim dize tipiieadas (!) "A prepara, em vita do novo Céaigo Civil, da parte eral das obrigagtesesteve a cargo do Prof. Vaz Sera: «da Pate especial a nosso cargo. (uns ama eta, pore povie de mine oso nj aloes nto meeps ego eet. ‘Enso acne se, el mo om as mai o regi propio Sn ata, coe For exo # Han. 28 Dos contats acim indicados,houve rs que io incl ‘mos no nosso projecto: Sociedade, por entendermes que devia Figur no lugar onde se trtase das pessoas coletvase ass0- ‘ages: empretada, pr peasarmas que revestindo objectiva mente natuezs comercial, nso devia figrar no Cédigo Civil ‘ daapo, por estar previsto que dela vies® a ccuparse a pes son incumbia do Dio das Soesses, be a0 terpo ainda nfo nos esava aribido, Quando veio a resolverse ours coisa, ‘chivamo-nos impedides por motivos de ordem oficial, Os projects respeitates aos fs aluidos contrat foram elabo- ‘ds por Feer Coreiae Vasco Lobo Xavier socedade), Vaz Sera (empreitada)e Pikes de Lima (daagi0) ‘Quanto aos vrs trabaos preparatris do novo Cédigo, ‘em matéria de Dieito das Obrigacdes, pode verse a sua ent” tmerago no Catilogo da exposigio documenta do Cédigo Cv ‘Como atiulados importa refer: ‘Vea Serra — Direto das Obrigacdes (com excepgdo dos contratos em especial) (). Tnacéncio Galvao Teles — Commraros esis. Pires de Lima — Contato de doopao emer Corea ¢ Lobo Xavier — Conrato de socedade ( (Sean do lia do Bis ss 498, es est cc avn a pn ot en “pranks, 2, Pico tan Revi 6 ale Deo a Unvenane de Lionel eh {ER's a cy om to ass ‘Borie 2 ~ capiruLo mt ELEMENTOS DAS OBRIGACOES 14 Indica dos elements das obrigagien A obvigago € uma rela jriieae, como tl, analisa-se rum dizetosubjectivo e num dever ‘Compie-se ds elementos précis ds relates jrdicas em ‘gral. Costumam indicarse como ai: suet, object, facto Juric, garania, Na verde a obigag, 3 semelhanga dos outosvinclos tices, edubelece se ene pessoas (sys); aduz-e em poe- Tes e deveres(objecto); nase e depende na su vida de determi- ‘aos eventos (acto jurtico); € prtegida pela le (garania). Em rigor, ds facto sO slo elementos da rela o que # consti ¢o8 que a modificam, Esses facts, no seu conjnte, ‘cam representando ortulo da elarso, ou sea, a causa mode” Tadora desta a sua contiguragSo actual. O facto que extingue 4 relago nfo pote veradeiramente considera Seu elemento, porque com ele relag deixa de existe. "No entant,teremos em conta no s6 0 fatos constiui- ‘ys € 06 modifcaves (o tal) como tamém 05 extintves, dada a imporncia que estes igualmente assure, ma medida fem que fer desaparecer 0 vinulo. 18, Sujtos 0s seit sho as pessoas ene as gua se esabelece 3 relagio obsigacional:sujito activo € sueto pusivo, © pri 4 meio chamado cedar, 0 segundo devedorCredor€ aquele no Imerese do qual deve ser efectuada a prestagto e que pose exigir 0 seu cumprimento; devedor, aquele sobre que rea} 0 (ever de a realizar [Em cada um dos lados do vinculo obigscional podem cxstir uma 6 pessoa ou virias. HB assim obrigapiessubjec- ‘ivamente singulares ou plas, estas com uma malpiidade de erdores ot devesores on de eredores edevedores 16, Object: modataades 42) Cumpre distinguir 0 objecto imedliato & 0 objecto mete ‘Objectoimediato, no sentido em que tomsmos a expresso, ‘60 contd do vical, ou sjam 0s poderes ¢devers em que se analis’ 0 Bio eo débito. ‘Objecto medio € a prestagdo devia: a conduta a que © evedor se encanta adstito no insrsse do credo. Constiui resposta a pergumt: «quid debeturs? "As pares podem fxar livremente, dentro dos limites de ei, 0 contesdo da prestagso (at 398°, n° 1, at. 405. Cabe todavia assnalar que 0 devedor esti obrzado nto sé 20 ‘que expessumente se estipulou mas também ao que desorra do convencionado, segundo as regras dx boa fe (at, 762: 1° 2) 0 principio da diligéncia do «bonus paterts (ars. 7992, n° 2, € 487%, n° 2). Sobre 0 devedor podem assim fear recaindo deveres acessirios (ou Secures), des- tinados a asegurar a pereitarealizardo da presiago prima «em teros geais,o comecto processamento da rela oi- sicional, como devees de guards, de vigil, de informars, de sigilo, ec, decaenes de express disposigieslegas cu do 6 rinepio da boa f€. Mas no se ta de deveres aténomes, Sendo seu fim apenas sivaguantar 0 dito do eredore rdeat as nocessiris cattelas a relacionago entre as pate. Nas obeigagies de prestagao de casa, a efers de seguida, sind pode falarse de object num tereiro sentido: 0 objeto da prestapdo, que & 8 coisas cuja enrege ests vinculado 0 devedor, 2) A presto pode ser de coisa ou de facto [A prestagio de cosa (adaren)consste na enrege de um objeto. Ou se entrega coisa que pasou a pertencer ao redor or efeto do nogdeio consti da obrigageo: pr exemplo a tenegn con vend, Ou se entega cosh que continua a pereacer 20 devedor, para que 0 credor a uilze: por exerplo 8 entezn do prédio dado de arendamerto, Ou se rest eoisa que fora facuada para titizagdo, guarda ou outro fim: por fexemplo 2 devolueto do préio amrendado, indo o arenda~ ‘mento, cu do object empestado,findo 0 empréstimo. ‘A prestago de facto (aficeres) consiste numa conduta do evedor, divers da eniegs de coisa. Pode tratar-se de um facto positivo (aegio) ou de um facto negativo (omisst). [Nas obvigapespostivaso facto devido pode serum facto ‘materia! (por ex. a constug3o de um préio) ov um act jar ico (por ex.s celebragao da compra e venda que foi objeto de contrato-pomess oa relzago dos actos jrdioos que for. ‘mam cbjecto do mandate). No entanto & de obserar que © cumpriment, mesmo quando, come geralmente scontec, tem ‘or condo um facto materi € sempre em sium eto ju Aico (simples) na medida em que consi uma manifesta de vontade que produz 0 efeitojurideo da extingto do vinculo obrigacionl| 7 Nas olvigases negatvas odevedor st adit apenas ito fazer (anon faceres) ou a deixar fazer (patio). Exemplo da primeira modalidade:o alinante de um esaelecimento come ‘al obign-se ano sir ctr na mesma loeslidae (lus de no concorrénia),Exemplo da segunda movalidae: 0 pro- ‘retire de um prédioobrigase a deixar um vizinho passa por ‘exe (sem consi servi rea Nas obviggBes da segunda ‘espe ~ obrigages de tolerncia — o devedor campromet-s 4 consentir que ouem iri na sua eit jariia, [As obrigagesnegativas eonsideram-se nul se restingi- rem a liberdade do devedor em grau maniestamente exces. sivo, como se, por ex, um comercante se obriga 8 ndo mais fexereer oramo de comecio que se constgr. Se 0 facto negaiva conser em nia fazer cata obra € sta for realizada, pode o credor exgir que ela sea demolda Acasa do devedor eontudo, em vez disso avert apenas lugar 8 indemnizagde, nos temos gerais, seo pejuzo que a demo: Tigh eausar a0 devedoe excederconsideravelmente 0 sofrido po eredor (art. 829°), <6). Segund outa criti, a prestao dsingue-se em fan- sive © ndo fang Diz-sefungivel quando pode ser elizaa tanto pelo deve or como por ferceiro, sem prejuizo para o eredr; no fangi- vel quando tem necessariamente de ser eliza pelo devedoe (a 167, ‘A infungibilidade de presagdo results ou da sua naureza ‘ou da vontade das partes (eit ato, n? 2), © caricterinfungvel da prestago obsia a que o devedor sj substituido no cumprimento, mas nio obsa forgosamente 4 que recona a ausliaes. a Em regra a prestapes de coisa so fumgivese as pest Ges de Fct infungives. Mas as proprasprestagdes defacto So fungiveis quando se teats de traballo meramente material, {qv no sponta especial confianga em quem © pratca ou par- ticular competéncia da sua pare. +n ent graus interés considera. Poe a pres: ‘apo no ser absolutamente fungivel nem absolatamente inf vel Assim aconteceri quando se mostra suceptivel de sr fectuads a contento do eer, io por toda e qualuer pessoa, ‘mas por cuta ou outasalém do obvigad. Em caso de no cumprimento, 0 credo, tratando-se de presto infungivel, apenas tem 0 dirito de exigir a indem- izajo ds pejtzos Sordos, quando exstam. Se a pretagio ‘ Tangivel, sist the a fauldade de, ou reclamar es indem- nizagio ov requeres, em execupdo, que o facto sea prestado por outrem a eusta do devedor (art. 828°, (0s concets de fngiiiadee infngibiiade so jariicos ‘endo materas, pelo que uma prestago naturlmente fangivel pode por convengio se talada come fungivel, pars efeitos de ‘ict dd) Anda segundo uo citrio, s presage dsinguem em instances, contnuadas ¢ periddics. ‘A prestago¢instannea quando consi num sco isla, ‘no se pretelando no temp, como a enreg da coisa pelo ven. edor ou a resituigio do capital pelo matuiio, ‘A press contnuads tad se nia condut que te pro- longa por espaca de tempo mais ov menos longo, como a do ‘senha, a do aiministador de um pariménio, ado depostrie, 'As presage periédicasreslvemese em acts suessves, ‘om inervlosregulares ou iegulres, como a obigagdo do w inguina de pagar as rns ou a do fornecedr de fazer ene 38 8 medida que forem soicitadss. [Nio se confide com esta sma categoria caso de uns cbrigagto tnica dividida ou faccionada em parcelas. iste entio uma presto global que €efectunda por pares, esealo- ada no tempo, a quai se dizem eprestagies» mum sentido ‘especial d pave. Pode apotar se come exemplo ma venda 8 prestagies cu um empréstimo de dinheiro em que se con- ‘vencione 0 pagamentoparelade. A hipéesereconduz $e fun- amentalments categoria inieads em primeira gat, com a paniculacidade do faccionamento da presasto, CCelebrado um coneao, se se a sua inefcscn sperve inte, es neficdeia opera ums veers er fun, isto, rea tivamente, © outas vezes ex mur, isto é para 0 futro: mas, ‘mesmo nos cass a que coresponde, em principio, retoactivi- ade, esta por via de regra nto se verfca se se wara de obi. ‘gages comnuadas ou peridicas, lo sendo eno tngidas 8 restagies jf efectundas (arts. 277! 1, € 434°, n° 2) [No eso das obrigagbesperiddicas, podem te srs diver: 525 0 vinculo global e 08 Vinculos especiaisrespeitantes a ‘varias prestgGes de pers. Por exemplo o diet 8 alimentos, no Seu conto, nlo €aliendvel, mas jé 0 € 0 dirio a ama prestagio vencida. [AS obrgopdes periéicas também oferecem patculriddes 0 dominio do Dito Processul, So admissives em relagdo a elas as chamadas sentengas de aio sucesivo. Se 0 devedor ena de cumprie,o eredor pode pedi a sa cones aro is prestgdes vencdas cmo nas que se yencerem enguato a oei- igo subsist (Cd, Proc. Civ, at. 4727. O devedor fia logo ‘ondenado em todas as presagtes; mas ocedor 96 poder ela- ‘nar as prestagoesfuturat A medida que eis se forem vencendo, 0 samp [No caso particular, tris referdo, das obrigages fraccio- ads fala de realizao de uma prestago importa 0 vene- ‘mento de todas (Cod. Civil, art. 781") (2. ste regime no & cextensvo is obigaes peridicas; por exemple ingilino ‘dina de pagar uma renda, nem por isso se venven logo as rend fituras ‘As obrigagées continuadar © as pericas poem, sem rjtzo da sn diversidade, econdizr-se um conceit comom, © das prestagies duradouras, assim denominadas em contaste com as instandneas 4) A presto pode rect sobre cosa futura sempre que «lei niloo prota (art 399°) A le pr exemplo adie os bens futures como cbjecto de venda (ars, 880. & 893°) mas no ji ‘como objcto de dogo (art. 942°, n° 1). Sobre o conceit de coisa future vejase © artigo 211° @). (Pot o eat, comenconse cl ive: pr x qu 0 wh iments stp ae pg fu in € idee ‘neigh or 9 einen scp se Smee sr en aes Nein es es, go he (A noe nes go nto mat cleo Em ar a. cm hen fro ete andrews sas bo Soe {he oso ipa cx em mls que aie =o ein atm ous er como eit Se Sen ern pene coms etn) i ‘Sab nts no obec — Sem utc stn man ko ee je temo scons um cho 9 ib of 4 pode np de 2” ca ts io vs cer ign 4 SSeS A prestagdo também pode recair sobre facto de te: cir, Ae no 0 diz expresamene mas esta dos poncpis. ‘eritica-e ta sitas3o quando alguém, sem spi como repre sentante doutrem, promete um facto deste outrem. O tecero ‘io fica obxgado, mas 0 pomiteteé, em pricipo, esponsive pelos danoscausidos ao promissrio no caso Jeno relizagSo to facto prometido. [Em verdade, 0 devedor promete um facto pepo: conse aul 0 facto do terceiro. HS que ver om cada hipétse, segundo a interpreta do contrat, 3© 0 promitentesssure uma obeigagio de mais ou tma obrigapto de resultado, isto &, se promete apenas usar da Ailigéncia necessri para conseguir que o tereio pratique 0 facto em casa ov se promete& relizags dee facto em Guas- (quer eireunstincas. Se 0 desierato visadonio fr ating, 0 ‘romilene, 0 primeiro caso, 56 responde se tive sido su ieniemente diligent, e,no segundo caso, rexponde ainda que tena usado da iigeacia maxima () pepo ene med oe oi po ssn pt 0 RNempoe a3 ego: aninai caja ou pits scr (te alors, sn mol, irs Da fue undo vii dee i cna me pote Prema pen ns "ee fr ein at ea ie ‘crm an my mat perp soo lan ape ea a OA Nese gt igo ene obo de mein © abso de resins see pie oo ac wee 8 pp a 17. Objecto:requistos A presto debi deve obedeer aos segues rests: — ter um contedo digno de protec juriica se determinada ou determinavel — ser possvel = serie 4) i sabemos que a presto deve coresponder 4 um ne ese do credor digno de protec juriica (art. 398°, n° 2). E ncessio que o ness do rer Set um interes sro, comespondente a simples capricho ou fantasia, € que se apre- sete como determinate de vneulagojuridien eno apenas de ‘ompromisso meral ou de eaesin ow de acto de favor 1) Por oto lao, 0 conte da presto deve ser deter: ‘minado ou, pelo menos, determinavel. E preciso que estes a flee mo tea Tl iting fo dee fier a gi a ‘ar hag come tm ep eso ere, Ea ‘debi te men nod 2 xf el pV [Ske gan rset sn min pe ce on {ir oes eon caer nthe eons (0 Aeron ea esas coven um ne in eco juin codes tees ne Rein fries € ‘ier cre epost eos Wl cna eae ean {ovo esta mor pa um ono noe Es combi lo fee care la qaee scone peo dager fb, os environ jemcne, qe re abc. tne" ees ees fsa mei ee eae € Inrange» rece. Seu dor ag moc ‘om eso alge sno jes ma 18 pve coe ‘dt tite dem Ser cron “6 perfeitsmente defini, logo de inicio, o que o devedoe tem de restr ou que esa defnigto possa vir a fze-se em momento terior, de harmonia com eritiosestabelecidos plas pares cu el ei (ar. 280m, € at 400. ‘Compreende-te que no ensta obrigagso vida quando sci impor! pes guile o devo tm de near ‘A determina pe ser conta uma ou outa ds pares ‘0 treo, devendo em qualquer dos eaos ser fila segundo [hits de equa, quando doves eri nfo enum 80 est- pulados (ar 400°, n° 1). Mas, se a deterninago 130 purser ‘fect ou no 0 ter sido no tempo devio, stl pelo ‘una, resavando-se contd 0 disposto acerca das obigages ‘entries e das obigages alternativas (art. 400", n° 2) "Estas duas caleporias, a estudar oporunament, represen tam als as mais importantes modalidades de obrigages de ‘objeto indterminado mas detemingvel ‘Nas primeirs — obigages gentrias (as. 539° e eps) — ‘© comtedo da prestagdo est, de comeyo, determinado apenas ‘quanto a0 géneto (por es. dni, trige ou peisleo), tendo Ukercemente de azerse a conreizaso das especies a enegar enzo do géneo considera, Nas segunias — brigosdes ale rtivas (ars. 543° e segs) — o conto incial da pesiagao ange vrios Tacos ou coisas, mas o eamprimeato deve versa apenas Sobre um esses actos Ou cos, efor iso €necessira uma determinagd ulterior desinaa a defn o facto ou coisa a restr <6) Além disso, a prestago tem de ser pose (t 2802. Exigese que eprestagao se realizivel, pois ninguém pode considerarse obrigado a0 que no € susceptvel de compri- “ 1a qu distinguir a imposible em origina © per venient, conforme € contemporines da constiuigso do vin- clo obrigacional ou surge mais are. impossibildade ori Binira obsa — em principio — aque a obrigagdo se constita ‘alidamente (rt 401m" 1); 8 impossibilidade superveniente no impde que a obigact nasa com visa mas — também em principio — tem por elit fa-aextnguie (art. 790° e segs) ‘A inpossibilidade orgindra € a que nos importa neste ‘momento. Consiu obsticul &valdade da obigagso, quer se presente como defintivn quer como lempordra. Sera mer rmente temporiria se for susceptivel de desaparecer num ‘momento em que a prego ainds oferepainteresse part 0 credor. [No entamo¢ ei admit, ivlo excepcional, a validade do negSco ajo objcto este fri de impossbilidade temporria ‘Assim acontecer Se obrigasio for assumids para caso de 1 presiago se tomar posiel, ou se, estndo o negéco depen- dente de condi suspensiva cu de temo ini, a pretagio se tomar possive a2 verfcago da condisfo ou at 0 ven= iment do temo (ar 401%, n° 2) Pr outro lad, a impossbilldade roveteearicter objec fio ou subject, consante sfeta a prestga0 em xt ini- camente a pessoa do devedor” Ne primeira hipéese,ningvém pode efecuar a prestaio: na segunda, nfo pode efecti-a 0 ) Execuplo pare entepa de coisa cera: ) Execupio para presto de ft. ( eredorlanari mio da primera modaidade se tom dio dlink da segunda se tem diteto a outra coisa: da et- irae tem dieito a um facto, Nos dois primeires casos ltata-e de efectivar uma prestagio de dare; no timo, ua presto de facere. 30 Dilgéncia comum a todas as formas de exscugio, ¢ dé impardncia bisa, ¢ x penhara. A penhora conse na apeensio de bens do exeewato, que ficam disposigao do tribunal, para ‘ue este possa, mediante eles, dar satisfgo 20 dieto do ere dor (Cs, Proc. Civil, ans. 821° ¢ segs). Se a execusio se destina & enreg de coan cera ¢ ela & ‘encontada, fuze sua penhora e enttega ao credo. Nos res tantes casos, penhoram-se outros bens e procede-se a s venda (quando se no tate de somat de dint), para com © respectivo produto sasfaer o crédito, transformado em direito » uma indemnizagao pecunista, Mas, em vex da vend, poder fazerse a atribuigso, o credor, dos prprios bens peatorados (adjudleagd> Cé, Proc. Civil at. 8752) os respectivosrendimentos durante o tempo necessitio 20 ‘pagamento do crédito (consignagdo de rendimentos: CSA. Proc. Civil, a. 879.) is hipsteses em que o credor eliza na sua forma orgi- ‘nitia 0 direito volar fla-se eno de exccusio expec Nas demas hipsteseso dito vilado tansforme-se no deta 4 uma indemnizasto em dinheir; dése aqua exeeugto por ‘equivalente on por sucedaneo, A execugio espeifica verifia-se nos seguintes casos: ‘quando se tem direito & entega de coisa determinada ou & Prestago de facto fugivel ou & io consrugo de obra qu fo sfectuada, No pimeiro caso pode obterse a etegs judicial da propria cosa devids, como ain se disse (C6. Civ a 827.9, [No segundo caso pode obter-se 0 préprio fect devido, que ‘ser prestado por outrem, 8 quem se pagar com o produto da ‘ena dos bens peniorados (Céd. Civil, at. §28°). No teeiro ‘aso pode obterse x demoligio da obra, que também srs efee- sr twada por outer, a quem se pagar nos mesmos temas (Céd Civil, ae. 829-9 20. Obrignges naturals ‘Temostido em vita, a aqui, as chamadas obvigaes ‘ls, Dela se istinguem a obrigacdes natura, reguldas nos aig 402° a 404” do Codigo Civil "As obvigages svi sho deverescaj cumprimento 6 jc ialmente exigvel. As obrigaySes pats sho devees eyo ‘eumprimento io ¢jodicilmenteexigfvel, mas gue esto, em ‘Principio, sueitas ao regime das obrigagSes civis em tndo 0 {be ndo Se relacione com a realizagdo coactva da prestasdo, Designadamente,o eumprimento espontneo de obigagio nt ral por devedor capaz € ratado como se for cumprimento de ‘obrigagio civil (eonsiderando-seespontineo 0 cumprimeato live de toda a coacjo). O que significa dua coisas: que nfo pode pedinee a reatiuigo de prestagio (inepetbildade ou Sol retemto) € que a prestagio efectuada vale como vers- ‘eiro cumprimento (acto oneroso) & nao como liberalidade (Get gait. (© devedor natural nfo pose ser compelido a efectse & prestagd; mas, sea realiz «sua sponte, 0 seu acto € ime traetvel a qualeaezo que Ihe compete € a de pagamento& no de doapdo, Sio-Ihe aplicives as disposides sobre cum: primento das obrigapSes cise mo, quer no aspeto de dito (0) Oa ee de cao eps li dor refer oa, 9 spigot ri 0" Ng ede ea err 2 | prvao quer no aspecto de dieito sal, s dsposigtes sobre Iiberaidaes. (0 Costigo Civil vigente consagra as obigastes natrais como figura geral, pondo assim termo & controvrsia sus ‘ada em face do Ctigo anterior sobre se isham essa amplitude ‘ou $6 eram scimitdas em determina casos. ‘A obrigigio natural & um dever, Mas um dever em ave tem de concorer dois requisites. Requisto positive: see um ever de justia, Requisito negative: ndo ser udiialment ex sive [Nao basta qualquer dever moral ou socal, como um dever de cariéde, preciso que se trate de dever de justica, quer dizer, dever que, & face das concepsées dominantes, se justi aria pudesse ser judiclaimente reclamado se nto fora uma raeio particular qe leva a exclu a possibilidade de realzagio Por exempl, fase um legado por meio de ert. dein 4 mala porno se ter serv a forma que lel exige para dar uta de genindade da vontade do disponente. Po isa ela no rasce obrigasio evil jodicialmente exigive, Mas nasce obrgacao natural, porque © dever de cumprir 0 legado € real mente dever de justia, sno transformado em obrigagio civ pelo motivo exposto, Se os herders, convicts de que a cara ‘expeime a vontade autética do faleido, cumprem olga, 180 podem depois pretender eav-o; eo seu acto Yale como cum: Primentoe nfo como liberlidade ‘Aas tribunals compete em cafa caso defn, segundo 0 en timento prevalcente no meio soil, se se esti a presenga de simples ever moral oa social ou de verdad dever de justia. ara gue ocamprimento de um obrigagio natural secon: siderevalidamente feito, ndo podendo o devedor reclamar a 3 devolus30 do que tverprestado, basta qu ele possua capa dade para efectuar a presto @ a realize espoptaneamente (ar. 03.).~Nio se exige da sua putea conseiéncin de cunt rir uma obrgapao incoerevel~ Mesmo que scte no press: Posto erado da coeribiliade do vnculo, dee a inept ade da presto ot slur reteni, ‘A lel alude expressamente alguns casos de obrigasses naturals: obrigago presrita (art. 304% n® 2) obrigago nat ral de alimentos (ar. 495-, n° 3; obigagdo poveniene de {jogo ov aposta (ar. 1245), © regime das obrigagbes civis € aplicvel as obrigagoes raturis, E zom uma importante restigi: no ess exten sivas os precios incompatveis com a natures incoecivel do Vineulo ou com as razdes qu, no aso conereto, determinam ss incoetcbilidade (f-at. 404., discutida a indole propia das obrigagses natura, a quem as considere verdadeias obrigagdesjurdicas, ‘conquantoimpefeitas enzo deste modo de er, tanto S80 cobrigagBesJurdices as civis como as naturis. Em ambos 38 especies existria incum iris, ou ej, vncula asistido de garantia. A toica diferenga estar em a garatia consis, as primeita, na possibilidade de eslizagzo conta e. mas Segundas, na posibilidade de retengio do presto esponts © Mas a verdade € que o credor natural. nil pode conse vars assisido de pants, uma vez que no tem a fculdade 4e forga 0 devedor ao cumprimento. Parece mais razosvel ver ma obvigaglo natural uma'relapo defacto, embors Juridi camene relevant, Essa relevincia em em a lei quilificar ‘como verdadero cumprimento ou pagamento a actiagio do Vinulo nara. Esta stspio € caus ostiativa da attbukto 5 patrmonial feta a favor do creer, que no pode considerate ‘benefciro de enrquecimento sem causa e'esth assim auton. ‘zo a retro recebio;e a ret-oattlo de pagamento © nfo te berate. © legsldor, no uso do sew poder normativo, ‘simi ou equipara ao cumprimento dts obigagesjuriicas 2 execigovoluniia dos meres deveres de justia, vendo tan bm nesta execujso voluntiia uma causa sofvendl, gue leita 4 atibuigdo patrimonal a qu dl erigem (". (to i pies tno ete ee ‘Ses dete Tom em se ne ee rite on en ci, mae coe en ‘ojos tna cen grows oho ue oO ‘Deine penton se sr ulate sua Ma e'¢ ‘Eero pte nb a eps mas 3 CAPITULO IV FONTES DAS OBRIGACOES 21. Concdtoeespécis de loner das obrigagies Fontes das obrigapes so 08 seus facto constintivos,o seam os fatosjriicos gue Tes dio oxigen, (0 regime das obrieagoes aiere ou pode dferir consante 8 fontes donde provém, e dai a nectsidade de identifier ister largasdivergéncias sobre © metbor modo de clas- sifcar as fortes das cbigagoes. A matiiasofeu ums evoln- 0 histriea que se deserve no nosso Manual de Divito das Obrigagdes, 2° ed, Cap. V. ‘A verdae € que as obrigagdes podem nascer de facts de qualquer espéci, de entre as vrias medalidades que os fatos jidcos em gerl sto suscepiveis de assumis i algumascategris de fortes de obrigagbes que mere cem ser tratadas especialmente, pela sua maior importncia, 0 Cédigo Civil destaca as seguines 8) contratos (ars. 405° « segs) 1b) megdcos unllaterais (ants. 457. ¢ sgh) ©) gestdo de negécio (rs. 464° © 095); 4) enviquecimento sem causa (as. 473° © 948); ©) responsabildade civil (ars. 483. Seg). [Nas seegtes segues ocupar-nos-emos de cada uma des- ‘as figuras juriieas. Mas no deixaremos de observar dese 7 quanto &tima, que propriamente fone de obrigaso nfo & responsabilidad civil mas o facto que a ger, pois a respon ‘abildade no € casa, éefeio — a obigagto de indemnizar, fe que se tem em vista 86 a responsabidade exreobrigacional, ‘quer dizer, «no proveninte da Vilaglo de vincolos credit Flo, porque a obrigacional, decomente dessa vila, € ads 8 propésito do ndo cumgrimento das obrigasies. ‘Observe-se,além disso, que deixaremos para capitulo 8 pate (0 VID of desenvolvimentos respitantes &responsbil- dade extaobrigacina, viso parecer mais adequado versa pi ero responsabilidad obrigacional De todas as categories apontadas, as que pela sua fre= ‘qutncia ecomplexidade tem prima sto a pimeia e a cima. A grandsima maorin das obrigagDes apresenrase soba forma ‘de obrigagdes comtatuis ou de responsabldade civil. seccio 1 cONTRATOS 22 Conedto de eontrata Diz-se nego juridico 0 acto prod deefios jrticos ‘que representa uma aplicagio do principio da autonomia da Yontade, tradvzindo uma auto-reguamentagto de ineresss. (0s propriosimteressado ou interessados, dentro dos limites eor- sent pela Te, do so ses interesses a discplina que eon sideram mais conveniente. No exercico dessa autonomia, ‘manifestam « sua vontade oom vista a produzir efeitos ju 4icos, no sentido de resultados priticos para que pretender a latela do Direit, com a conscieneis ese vincularem & face 38 deste, dando os sus ineresses uma nova conformjo dentro Aa ordem juriica existent, ‘0s negios jrdiosdistnguem-se em unilateral ov plas ‘lateais, contorne nels iatervém vi 36 parte ou wna Pt Infhade de partes. Pare € tilar de um ineresse, Pode ter ‘xtra singular ov purl, consort €fermada por uma pes 0 Gnica ou por uma plralidade de pesscos. O nego ur ico no dea, pois, de ser unilateral pelo facto dete vrios sutres, desde que fodos representem0 mesmo ineresse, 0 ‘qual sett assim comum ou colective. 0 nepici jurdico 5S assume caricterplurilatral quando esta em causa uma mal tipicidae de ineressese portato de pares. Como exerpios de negéciosunlaterais podem apontarse, 0 campo dos actos moris cous, o testament, no dos at08 Inter vives, promessa pica, onset, «promes que aguém faz, mediante anineio pablico, de realizar uma presto a favor de quem se enconte em determinada situnsa0 ou pat ‘ue cert fact, como a promessa de alvissaras aquele que ‘char ¢ ntregar um object perdido (at 459", ‘Os negscis juridics plurilaterais dizem-se contratos. (0s contatos em repr sio nepécio bilteras, porque na sande maioria dos casos se celebram entre doas panes, Mas também existem conzatos em que pode inervr maior mero de pats: asim tipicamente 0 contrat de socked. © contro €, pois, seordo porque diss ov ms partes sjustam reciprocamenic os ses intereses, dando-thes uma, regulameniagio que ali wade em terms de efitosjuridicas 23, Regulamentaso legal dos contrat 0 Codigo Civil ccupa-se do nesdeto juridico na Pare Geral (ans. 217 e sees), 8 Depois ocupa-se dos contatos no lv sobre Ditto das Otrigages,estaelecendo primero dsposigds de ordem ene rica arts 405.486"), ¢regulando mas frente eras espe ies contatuals (ans. 874° 2 1250.),alem das que esto con- templadas outros lgares. "Hi assim uma hierarguia de normas: as respetantes 20 epcojurio,epledveis as conmtns no que nip fer exclido pea sa discipia prvativa em sepa, as reerentes aos con- ‘uats em geral, também apliiveis a cada tipo de contrat no ‘que no for afastado pela respectivas norms especiai: por ‘timo, estas nonmas epeciais, ‘A sistemati2agdo do Codigo suscita, neste particular, @ sequin observagio een: O contato€ uma figura vats que tmanscende 9 Smbito do Dito das Obrignges ¢ por iso, & nosso ver, devia ser watado na Parte Geral, inserindo-se at 05 resgetivos princes fundamen relegandose para 0 Livro 1 apenas as especialdades préprias dos contratos obrigncio- a refer observa tem tanto malo azo de ser quanto ‘certo haveralgumas matirasexpecficas dos contatos que ‘esi versadas 8 propsito do negéeiojurdico. Tal scontece ‘designadamente com a formagdo do coniato, quer no que r5- pita & culpa nessa farmagio (ar 227°), quer no qu respeita Seonelusso do contrat pela aeitasto da propos (ars. 228." 2238) (, (Sera mene deel geo conc ene tama Pe ea ‘aig fs contd npc arco “Os so ose, Se eget mires npn ene aca resi wid, spa tone ie Tamar pe ia 0 [Nesta caderaintresam particularmente os contatos br sacionas, ow sear 08 que eonstitem, medifiam ov € tem elas juries credits. Mas exter contats cus eFiccia se projectanoutossectores do Dizi, como os co teatos teas, of familiares, 8 sucesrios, 8 procesuais, 0s dministratvos, et, Nauralmente teemos em vista sobretudo os primeiros, [Nao podemos no entanto esquecer que 0s efeitos abrigacio- mis € 05 reais andam frequentemente associa, havendo tod uma categoria de conratos, os de allenagao, como a compra € vendo, apermuta, a doagio, a dogo em cumprimento, a entradt ‘em espécie na constiuigdo ou aumento de capital de uma sci «ade (eappot en nature»), que produzem, em regra, ests dus ‘spies de efeitos, na medida em que ransferem a propredate ‘au out dieito sobre uma coisa, 20 mesmo temp, abigam “a entrega desta, , para melhor comprensio das especiales préprias dos contatos obrigacionas, nto deixaremos de waar uma breve sintese dos principio fendamentis sobre 0s eontatos, ‘destacando alguns aspects mais salientes da respectiva tora feral Pars maiores desenvolvimentos deve consular © nosso ‘Manual dos Conratosem Geral, 3 ed, «Reprint» de 199, em perder de vista as alteragoes ou adaptapdes decorentes do gente Céigo Ci sere yess mn ene crt, com asses po Regt of cme om rt, rsa ger onsen aura (came sete ies ne nee ot ‘Sto sas) commences sue eae ean ones ses pecs 6 24 Liberdae conrad A cada paso as pessoas através das suas manifetgtes de ‘vontade do discplina vinta aos seus interesses. 0 gue se chama auzonomia,palvea que quer der em Ditto at determing e designa assim um poder e ui actividade de regulamentag de ineresses pelos pros tues. Os actos praticados nessas condigdes denominam-se, como dissemos, rnegéciosjuridicos,e 20 seu nimero perencem 0s caniratos ‘A autonomia implica uma idea de liberdade, que pode Ser "No donnio dos conatos patrimonais esa Hiterdade ands se mantém relatvamente ampla, embora tena sofridoe conti= rue a sofrer Timitagies, por vezesexcessivas,decorenes do imtervencionismo do legit. 2 literdade, em pic, refers 20320 como do con trate se hi-de ser eelebrado e como hie slo. Deno dos limites da ei spares so lives de celebrar ou noo conto ‘de atrbur a este o comtetido que Ihes arouver,fzzodo gue Far nel as cvsulas do seu agro. Na determina do con ted podem inclsivamenteafastarse dos modelos expresst- mente previsios na lei (contatos pics), adopts Feralas «sua invendiva ov apenas consagradas pelos Uses oi pla pr ica (Conatosarpieas). Poem também formar conte res tants da conjugagao de cliusuls cortespondentes a dois ais pos regulados na fi (cotratos mst) (0 principio da liberdade contrat ext formulado no argo 405. (h. ‘ec mses cng po mals eed er ‘tee ego do cea do comes, ertemene ee ae ree wi. a | Por vezes existe obrigaedo de comratar. Dire que faa nto Iiberdade eonatal e que, potato, ov veradeiramente no hi contato ou a ieia de Iiberdade nto da essncia deste, [A verde portm € que a obigaslo de eontatr decor, or via de rers, de um contrato anterior, como se a pats, ‘aravés do chamado conrato-promess, se abrigam a celebrat ‘um coxra fra. No fundo 0 corratoprometdo€ sina ao. "ago da idea de autonomin porque representa actuago de um compromissoassumido no uso desta. Alissa partes, mesmo epois de se vincularem, conserva, no cada uma de per #1 mas as us em conjnto,Hberdage nepal, visto poderem, por ‘ovo acondo, revogar ou modifear a convengio peliminar ‘Além de que ada uma mantém a liberdade de facto de dea e celebrar 0 contrato defntvo, pois nlo pode set forgada 8 essa celebragSo (por ex. outogs da promeida eseritra de compra e vend de um prio), embora suitndo-se as sangoes leaais Quando a obrgasso de contatardecorra da Ii, sio de fazer igus consideragces, «mutatis mutandis» 25, Formagio do contrato No estado da formagio dos eontatos, por uma raz50 de simplicidade, ere em vista cas0 mais fequente de exis: (ede de ace prea mut do se seid & te seal Cain gu amie Senet seg ie ‘esd eat pomen at 890°). Se a a ues a pe 3 0 ‘he sana ie peo es ln de vero ak ‘er ep ncn eg nt ee 6 téocin de dass partes. O que dssemes a vespeito dessa hipd- ‘ede € extensive, com as necessirasadaplages, 408 contatos litera. ‘Uma das partes exprime o seu querer, com a intengio de ‘se vincular contamalmente,e a oura dé a sua concordincia, ‘A manifestagao de vontage do pimeito cama-se propastae 4 segundo aceitagdo. Do enconto e coincidéncia entre as «dss nase o contato ‘A proposta a aceitagio poder ser simlidneas (ou com imtervaloescasso, raticamenteinelevane)e flase de con tralo ene presenter; ou podem ser claramenteafastadas no tempo ¢enldo 0 cantato di-se-t entre ausemtes. A proxi dade ov ditanciamento fio das partes mio € essecial para ‘entetriat 0 contato como petencendo 2 ua oa cues das ‘uns espécies. Por exemple, A entega a Bem mio, uma cata ‘om determina propesa epedethe que responds mais tad; ussados dias, B entrega por sua vez a A, também em mio, ‘una resposta excita afirmativa; 0 acordo considers entre ‘awentes. Inversamente, existe acardo ene presente Sa Pro- Psa € feta pelo telefone, por fax ou outro meio de omun- ‘aplo a distinc, e 0 destinatiio, que est ao apaetborecep- tor ou juno dele, transmit in continuo asia acetic. “Mesmo nos contratos entre presenes se disingvem a pro= posta e a acetagto, ainda que smbas constem do mesmo document, pelo menos quando se mostrem formalmente dite- reneiadas,figurando em primero lugar a delaragio de uma das partes, que se assume como proponents, e em Segundo lugar a da cura, qu se assume core acetant S6 no caso de ts duas manifestagdes de vontade aparecerem fandidat 20 resmo texto, em a alidids difererciagdo formal, € que nso aver lugar a falar de propostae acetaglo on pelo menos o peg srk necessri recorrer a outros mei probateios, s¢ nsso csi tres, para saber quem verdadlramente getwou como roponente quem actuu como acetate ‘le diz que proposa de contratoobrige 0 proponente (an. 28°). Mas, em bom rigor, dela nto emerge um vneulo ‘editco. © proponente nao tem de realizar qualquer presta- ‘Ho, postva 00 negativa, pelo simples facto de haver feito a Fropasta, Esa no consis, por si, fonte de obegapo. O que {lel pretende significa € que a proposta€irrevogdvel. O Seu tutor nfo pode relia, sendo ielevante a declaracto que figanesse sentido, Prana, © proponents no fica abvigado sej a0 que for, fea, sim, em estado de sued, submetido ‘como est averse efectivamenteenvolvdo na felagao contr tal ue desencadeou, seo detnaro exerce, nos termos da Icio se dirito potesano & seeitaga0 da proposta,€ mesmo ‘que entetant ele, proponent, se amepends. Diverso ers o stems da legislaio anterior, que conse rava possvelrevogar a proposta até @ultinagdo do contrat, femora extabelecendo pars 0 proponente a obrigacio de nio roceder assim consituindo- pois em responsabiiade pelos rejoins 2 que a revogacio dese origem quando cle a prati- ease (ar. 653° do Cés. Civil de 1867), Hs alss que distinguir no actual Dreito as dus seuines fase aque vi sé 30 recebimeno ou conecimento da propos pelo destinatro; a que se segue a esse recebimento ov cone: ‘mento, Na primeira fase a proposa € revogivel (sem qual ‘quer responssbilidade para o proponene); $6 na segunda se toma ievogivel. Pot consepuit, se © proponente revogat& proposta¢ 8 revogaso for recebida ou conhecida pelo dest- tro antes de ete reeber ou conhecer a propria propos, ou 40 mesmo tempo, fica a proposta sem efits. A revogngzo os pelo contirio ser inoperante, mantendo-e «propostade no caso oposto de areeep¢3o ou conecimento da propota 56 ar antes da recepo ou eonheciment da revogarso. A malé- ria est regulada no artigo 230° eft. 0 artigo 228°, n° 2), A proposta de contrat tem um prazo de fcdta(comu- mente chamuo, mas sem rigor, de «vaidades). 0 gual define em fungo das reas estabelecidas no arigo 228° Ee preceto pode susetar alguma divida, O entendimento que deve arsethe 6,1 nosso ver 0 sevinte: A propost, em principio, ‘adeca, fleando automaticamente sem efit, se decorer 0 r= peetivo prazo sem o proponente tr recebida ov conheci & acetpo. Ese pro € 0 que for fixed pelo autor da propos ‘0 pot acon ente ele e o dstnativo. Na falta de fxagto, hh que disinguir conforme o proponent pede no resposts media: na primeira hipotese, © prazo € o necessrio para, fem condigdes norma, a proposta © «acetaio imedota che garem aos seus destinos; na segunda hip6tese, 0 prazo € 0 mesmo aerescido de cinco das. Se a peoposta for feta a per: soa presente © o proponente nso pedi expressimente esposta ‘medias, enende-se, mesmo assim, que a pretence, a nio ser ‘que & propostaseja feta por eset (3) [A proposa, no sentido tecnico juridco, deve possuir 08 ere gata mnie in rar {igo cao pte ems pcean ne oh ele tei cnr Seo a ar on mr Me ei ‘ecomane (pee une cana apa mow 08 "Some tmcept danse ago 29° 6 =e srarse no conta, ta como fo formulas, sm necessiade de Ulteriores mowiicagdes ou aperfegoamentos. Assim, quanto 4 forma, erm de obedecer 8 exiida para 0 conat; , quanto 0 conteldo, tem de defiir, pelo menos, todos os elementos ‘expec des, de sorte que para a Farmaco do acordo baste «mera anuéncia do destinatéco (). ‘A sceitagto, que tem também de reves a forma requerida para 0 conrato, deve limitarse a essa anuéncia. Se o dest- triode que aeets a proposta mas he nox aditaments, limitagges ou outras melificagtes, nfo hi afinal scetagio © ‘sim reg (ae. 238"; cf ar. 232°). Contud, no caso de a rmodificagio ser sufcientemente precisa, vale como nova pro- post (conmraproposta, 2 no ser que outro sentido resulte da ‘Seclacagso (AR. 233... Invertense entio as posigoes: 0 des- ‘inairio tora-se proponent. "A sceitago nd tem necesaramente de ser expressa, Pode ser tdcita, indvzindose de conduts do destnatério que revele ‘com sufcentenitidee a inten de acetr, Esta solugdo com tudo 6 ser sdmissve sea propia proposta ou a natreza ‘reunstincias do contrato ab 08 uscs forem de molde 4 is- pensar a acctaéo expressa (art 234°) ©). ‘Tal como propos, asus reeigbo ou acto toma-se imevogivel uma vee reebida ou contecisn pelo proponent Mas até Ito destinatirio da proposta € admitido a revogar a (©) opmse orn 15x19 do noun ed Faas d cena, obit cece egrlactn, too (S81) om 3 {Renee mie epg ese algo 2347 apa ‘sdecanas Se etna uncer cnlnalm le rh in car a sm > o declaragdo fits, substituindo a rejeigdo por accitagto ou eesversa. Assi, 560 destinasio, depois de reer ou ae tar se arepender,fazendo nova delarao em sentido cont Fi, esa nova declaragdoprevalece sob a primeira desde que 1 proponente a receba ou dela tome confecimento antes da precedentemente emda ou a0 mesmo tempo (ar. 235.) ‘Pde acontecer que o desiatirio da proposta flere ot se tome ineapaz para a eelebragio do contato antes de for- molar ou expedira sun acetal. Quando tal aconteg, a pro posta caduca,ficando sem feito (ar. 231, n2 2). Mas deve fentenderse que esta nonna €sypetva,podendo o proponente ‘estatir cosa diversa. Caso em que o dieito(potestatvo) de ‘ceitgso da propostapodert ser exerido pelos seessores do falecido, a quai se transite, € com os quai se considers «elebrado 0 contato se dele Hzzrem uso tempest; ov pelo ‘epesentame legal do incapaz (eatando-se de ineapacidade de exericio). E se falece ou se torn incapaz 0 proponente sem que teaha chegado a reebera aeitaga0 ona tomar conhecimento ek? A Tel ete nao aver obsticulo& conlust do conn, salvo vontade express ou presumids do propanente em conti (Get. 2313, 08 D. ‘A solgto teria de ser melhor expliiada. it que considera prmeito 0 eas de more, © contato 6 se considers coneluidoe poranto 56 enra a produir eft ‘os, arbuindo direitos e obrigagdes, no momento em que © proponentereeebe on conheve a aceitggo. Ore um mort nfo {em a posbliade de receber ow conhecerseja o que for, nem (Awe ade eno Wa dee se et 9 de pos mo aig 24 se ef secs negocal 68 tng tto-povco adquirr direitos au fear suelo obigagdes. Poe tanto deve entenderse que all prtede signifcar qu o estado de suelo do proponent, coveatvo do dzeit de seltag30 Go destinatro, é, em principio, ansmissvel por more. Esse ‘estado de sujelgdo transfere-se aos sucessores do falecido; a ‘les deve ser comunicadaaeeitagio; e com eles se reput ‘exlebeado 0 contrat, ‘Quan 2 incsacidade: ou se ran de incapacidade de exer leio,€nio ve v8 biee& frmasso do conro com o propo ent, mas a aceitagio deveei ser comunicada 20 Seu repre- Senvante legal. Ou se tata de incapacidade de gozo (ou de ito) eentio a doutrina do artigo 231°, n 1, toma-se, pels propia natreza ds cies, iaplicsvel 26, Culpa na formagéo do contrato 2) Muito contatosformam-se rapidaments, por assim ier instataneamente plas coincidentes manifestagées de ‘vontie ds partes, que as emitem sem intervaloaprecivl e, at, sem dllogo ou com dilogo reduzido 20 minim, como se lguém ent numa Ioja aponta para certo objecto, que © empregado Ihe enrega, eabrando 0 peso (Ouuas vezes porém, e cada vex com matorfrequénca, a formagdo dos contratos¢ lent, pela crescent complexidade « importincia dos bens ou servgos em jogo ¢ dos meio te nol6picosutlizados na sua produsto,e ela também crescete {ernacionalizasao do comércio juridico, AS parts aproxi> ‘mame, sondam-se, reali conversagdes maltipas,fazem ‘ou encomendam extudos,pedem informaptes, eliza Wagens de esclarecimento, chegam a entendimento sobre aspectos ecerminados,formulando e reduzindo a escrito acordos par- o celts provséros, © celebrando por fim 0 contato em vis, Em qualquer eas0, 0 conrato io fica concluido enguanto as pares no houverem acardado em toda as causulas sobre a5 guais qualquer delas tenhajulgado necessrio 0 acordo (at. 2322, ‘Seja como for — ou o siter negotii se reduza a quate nada ow se consubstance em série avaltada de dlgéneias — quel dos inervenietes que proceder com culpa na formosa do contato espondersperante 0 euto pelos dans gve assim The eausar. Fa chamada eculpa in contrahendo>, expresso isin, sada pel primeira vez, ao que parece, elo grate the ing, que foi quem primeizo se debrugou com profundidade sole fl mati Desa se ocupa 0 nosso Cigo Civil no artigo 227.” que, sob a epigrafe culpa ma formagdo dos contrat, estat que {quem negoceia com outrem para conclusdo de wm contato deve, tant nos prelininares como na frmagio dle, proce: der segundo as regras da boa fe, sob pena de responder pelos ‘denos que causar doutra parte) 1) Tab ler scare un rtm de am free epi ides anata maroon tno ans cam tr atc de ng, o ren ore sun 9 ma os Gio el conte "hein lea sen, como presposo da wsponabiae gue emi ates iva lent ssi onpern ot Ils como do dara de apostate ect, Mon) ta por qv ue parts eee em dmc ‘sp nen ce esta Se [inn oan cannon mo oa a ee ne en, wi ma eh il psi. ‘en Sivin om soni,mas ama pens 70 1) No witer contractus» hi que distinguit, nemalmente, ns ass “a fase negocatria, constitu pelos actos tendntes ‘elerasio do contra, dese os primeiros contacton estabe- Tecidas ene as partes até & eonclusto Jo acordo pela isso «da proposta eda acitag, se as negociagbes nfo tiverem sido antes abandonades, a fase deisia, consti pela cones do acondo, resulante da emissio de duasdeclaragdes vinculativas, simul tinea on sucessvas, a propostae a aceitato [Esta dualidae de momentos ests refectida no artigo 227. do Cédigo Civil, que distngue ente os preliminares do con- trata (ase negocitiia) € a formagdo dele, tomada aqui a palavrawformagio» no sentido resto de seonelusio» (ase decir). ‘Em ambas as fase, © poranto em todo 0 percurso do caminho contatal, devem as duas pares proceder segundo (cs rezras da boa fé,conoame rescore o cited artigo, deta tmode que, se alguna delas assim no ogi, rsponderd pelos dans que eulposamente causa & outa. ) Podem gerarse, fundamentalmente, tts situagoes: = ov as negorigies se interrompem e, portato, 0 contrat no cepa cone; "au 9 contato se conclu, mas padece de invaldade ou nef, ot 0 contrata se conclu vil © efcszment, mas em termos tis que, mesmo assim, o mado como fol celebrado ‘ra para wna das partes danos @indemnizar ()- (0. No wet mio outs ses erty Ma ane: em agama Um renga Se arom eds ae a A primeira stuagio — inerrupedo das negocagier — merce tatamento sin do aplicvel i dua cuts, po so ela nos ecuparemos depois de falermos dest, | segunda e a terceirasiuagdes podem reconduzirse & uma ideiacomum:incore-se em responsabilidad, a chamads responsablidade pré-conratal, por no se ter celebrado 0 ‘omtato dour modo: de maneira tal que no fcaseferido de Iimelidade ow de ineledcla ou nao se mostrasse prejudicial apesar de véldo e efcas Existe aqui, para cada uma das partes, uma verdadeirs obrigagao, embera condicional, nascia com nia das nego clagbes — a obvigagdo de conratar bem, 36 se chepa 4 gon naar () @). nur cement paca, caning vendor conse mato ‘dor gn ini em sana ire om enn eu un en as 8 ie vn coe ‘ie ns 0 esd step et caren Sci ety spr de al compa ‘er nino ar mpm gr dove pr Set (A efesyn noe saps ma ino ge ‘pi rein essa per usa doi eee Intra tom om ental ar ttriggio mas Ge ut ome (ocean) re ee ree hun ns ner ‘Dior unt, cn fs pnt es demas conan fe cna de onl ls ae Sa fa que como se crim up omens pet ena ne erie pie Cun ds peste eo mar {dou fomalagso ecanuete vag See eat nee & ‘er ao ocmena meno err be wo ul cn om, ‘ed cove eae clas Sp ue ate n sta obrigagto insere-se numa rela jardion complesa, que abrange ours devers, esses no condiconals, imposes também peas regras da boa fe, deveres de lealdade ¢ correc. ‘0, que se taduzem,fundaremalmente, em bem informar a uta pane sobre 0s pontos importants, em nose abstr de a esclarecer quando ve dé conta de que ela est euivorada sobre gum dsses ponos e, dum manera gral, em proceder, no

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