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4. Verificacao da seguranga estrutural ste captloapresenta e deine os cris elacorados com a quantiiacio combinagéo de angles, bem coma os principals asectos elaconados com a verficago da Seguranga esta, de ecard com -etpulado no Regulmento de Seguancae Acres par Estrtures de Eas Pontes (RSA). ‘4.1 ConsideracBes preliminares Requistos fundementais = Estabidade: gages 20 exterior (apoos) @coniguraro da estrus; = Resistinei: adequagbo dos lementos esttuals (matera/cmensBes) & copaade resstenterequera pelos esfrgsinstalados(acyes/ geomet). ~ Condes de Seno: contro complementar dos deslocarentos (nites mfsios). esquisos complementares: ~ Adequago 8 sou arqutectnica(Interdependncl) quema snttco da metodo do proecto esta ~ Defi de um enuema esta empatie, ~ Def do conn de acyes que aca sobre a extrtia; ~ eterna da enavente de estes edesocamentes (cleo daYespeta ett); ~ Avago d capocidderesstente dos elements estas ~ Verte da segues esta _ObservasSo: Qual cferensa entre cmensionsmento €vericgSo de seouranga? etiago da pve ard 4.2 Métodos para a verificacdo da seguranca 4.2.4 Método das tenses admissivels ‘Tratese de um métedo deterministice, que So aprovlta devidemente » capaci restente dos materials estrturas, plo que nfo & usado pelos reguamentes acuns. Pela sua simpiidade, & ainda sade pontualmente (ex: dmensionamento de fundasBes). Versio de sequent: or Sain Em que: ar? 6 tenfo actuate (deo s aces acuares sobre esta) rain 6. teniosdmisel (tnsoregulamentar mena s.prtada peo materi) oy! Gatenaiolimte de lasted (i do compartments esa) 7 Eumenetidente de segurangs de resstncia Diagrams de comportamento do 250 4.2.2 Método dos estados limites Este & um metodo probabisico,utizado acualmerte no dimensionamento e verfiasBo da seguranca ‘as estuturas. Entra em considera com © comportamento “rea” dos materials estuturs, com 2 import de estrutura @ cam os rscos asocados 2 claps da mesma (0 dimensionamentoestrutural (ou a verifcaco da seguranc) passa pela vericacio de dois tins de ‘estado ites: 0s estades limites iltimos e os estados limites de utilizagSo. nS to epranseo 4.3 Estados limites Entende-se por estado limite un estado a partir do qual se considera que a estutura fe pejuicade, total ou parcaimente, na sus eapaciade para desempenhar as fungbes que the so atrbulhs (RSA). Reguamentarmente, defrem-se dls tipos de estas lites: Estados limites itimos da. sun ocorénca resulta danas estrus muto severos, comprometende a capacdade de suporte da estrutura. ‘©c transforma da etutra num mecanismo (lps) stds limites tos 2 considera = Extado limite tino e resisténia + Roture ou deformeySo excess, em secbes dos Clements de estutur, envovendo ou no fase; = estdos tres demos oe encuvasura + insmbiaade oe elements 48 esrture ou Instablidace da eetrtura no seu count; ~ Estados lites tines de equlbrio + Perda de equifro de parte ou do conjurto da astutura considered como coro id. ~ Estados lites tos de fadga -» roture por fadga do material esruturl, associa aces mica ov mito epee. Estados limites de utilizacSo: de sue ocorrénciaresutam danos estturls pouco seers (8 58 probabaicede de acorn & bastante maior do que a probabliade de cca dos estas ls itimos). (©c deformagio excessva, fendtharSo do. betio, viractes Inconvenientas Estados limites de uz considera: ~ Estados lites de deformegio + correspondem & ocrréncis de deformagies na estruture que Prejuciquem 0 desempento das funes que he so abrbulas(fanconalidad); ~ Estados ites de fendlitacio -+ especialmente importante em estrutwas de betio amado, ‘sto relacionados com a fenhag das secres (durabidade). (5 estados ites de utlizat80 $80 defrdos pare diversas duragies de eferénd, em geal de tts cordens de grandezs: ~ Estados ites de muito curta dura (poucas horas no peiodo de vide tl da estrtura) Estados lites de carta duracio (= 58% do tempo de vida tl da estrtura) + Estados lites de longa dura (= 503 do tempo de vice da estrutra) rte sr rr 4,4 Critérios de quantificacdo das accies, Em geal, as acres so quanticada pelos seus valores craceristiose ps valores redid. ‘AegBes permanentes: valores cracterstos (6). ‘AegBes vardves: valores craceritions () © valores reduzios (9) Noho de valor caracertco da exo 4.5 Critérios de combinaco das accies {Como combinar (omar) as diferentes acres achuantes? Deven ser consderadas as combinagSes de series que cuja actuacdo simulténes sea Verosimil e que produzam a estrtura os efeitos mals desfavordvels (RSA). x: numa eabertua, no 6 verosiml a actuacSo simutines das sobrecargs devas 90 vento © 20 peso das pesos. 2cjBes pemmanentes aosbes vives ~sombinaates addentas: | - acgbes pemmanentes aes varies + aces de acderto Estados tes de vitae: | -combinacies ras estas limites de muito crta duro) ~ combinases frecunntes (stados ites de curta duro} combina auase permanent (estas lmtes de longa durarSo) caaaaal ire cnt \Caractarizagéo das combinagBes regulamentares (expressées simplificadas): '+ comoinagbesrundamentas (2c varivel de base): Ss" %Sc*7, sour Svea] roca nue 4=135a1[sore¥e5el + Combines ras: Sa" Sent Sout EviSou soko a G4QVW: S4= Son Sox*¥) Su + Combinaes equents: Se Sout ¥iSout EvaSon saa a QM S4= Sout ¥ Sout W250 ‘ Combinaes quse permanent: sem set ySoe AoeasBo a G*QUW: a= Sant: Sor+ W254 Se aor de cielo da ago actante ‘Sat vole caracerisic da acr permanente __ valor édo da acsfo permanente (em ger, este valor mld pode ser substtuido pelo vale ‘Sos caractartien respective) Su vbr carcteratica do acro vrivel de base Sou alr carcterstico de una ao varével que nfo a de base coeticente parcial de seguenga de aczSo permanente (qual @ 1.5 ou 1.0, confome for meis We cestaveve) 1g coefiente poral de sguranca das acres varives (igual a 1.5) ‘ye coeiclente de reduebo (ya © v2) das acres vaivels observa: Etindamental a tno dare entre valor caracteritioe velo de uo! aa evar sped Principio da sobreposiglo dos efeitos (vio apenas em regime esto ex): 1 respost de uma estutua a um deteminado conunto de asies acuartes & igual & soma das ropa dae estar 9 cada une dos aces actandolodomente ESFORG aco} + acro2) = ESFORGD acco) + ESFORGHEC2) DESLOCAMENTO,xcHo\ + sc62) = DESLOCAMENTO (2801) + DESLACAMENTO(eca2) 4.6 VerificacSo da seguranca + Scores ge: i \ aes = FU ie Se war de leu da acrofesforgo actuate Re: alr de cle da seroestorgo resiterte tia + Expresso 1s coafcente de soguranca asocado & sper das acres ta! enficente de seguanga associado & alspersio da rsistinca do material estturl (©¢ 1.5 para obetbo © 1.15 para 0 aco) 4.7 Exemplo de concretizagao 1 AeBes achantes: ‘Acgio permanente (G):g4 = 20m (L) ‘Aegho vaivelsobrecarga(Q): = 10 kN/m (4) @ yeH04; ys=03; 2ivie00 ‘AesBo varivel veto (W): Wy = 3044 (+>) € yeeO-4 CObserario: Notar a naturea dstinta das aptes 6, Qe W. Como proce? nto dana enn % cro ge xB a 20580 Mi | aco varlive sobrecarga val ser consierada a aco varie de base em todas as combinaSes. «+ Combinacin fundamental Valor de cSculo da aco actuante 564+ 151404) «+ Combinaso os estas ies de mato cata das}: Vole de culo da aio actuate = G+ Qs + 02s + cantina requnt (estado es deca dura) Voor de ako da aso actuate = G+ 0.3 + 0.0%, + Combinaro quase permanenta frequents (estados ites de longs dure): Vale de cao da acsboachante = G, +0204 + 0.0M% 5. Estruturas da natureza Vale 2 pena frisar que, independentemente do ramo, as estruturas possuem uma ‘mesma fungéo: resistir aos esforcos produzidos pelas accBes que nelas actuam. 5.1 Estruturas minerais ‘As esruturas minerals resutam simplesmente das acrbes que nelas atuam 20 longo do tempo. (imensionamento de natreza passa). ‘As estruturas minerais encontram formas de equllbrio quase sempre associadas a esforcos, de compressio (ex: arcos @ abébadas) Contec como * Rainbow Bridge, a estrutua acina (Aco 1) 60 tercero malor arco naturel do mundo ‘em extenséo ea male ponte de pedraexstnt, ito &, 0 arco natural de maker vo que passa sobre um i, Tal estate posal um vo de 84 metros e uma aura de aprovimadamente 80 mets rw (2) andbads (2) _ALENGAO? Arco #viga curva (concsito de “impulso de arco”) Conhecto como "The Lndscape Arch’ #estrtura 20 bdo & conhecle por ser 0 maior ao natural do. mundo em extensio. Pessul 90 metres de vlo 2 32 metros de ature, kim de uma espessura de ‘sproxinadamante 3.6 metros na regio mi fina. Por possult um comprmento mule grande © sar _relsvemente fo, nBo s pode aftr por mais quanto teipo ess esta ests este, $6 que ols ‘continua 2 ser edi pb vento e pela Sous. sw mas também se encontram estruturas a funcionar flexio simples ¢&flexo cemposta.. A fermagéo rochosa do figure sequlte, chamada de "Pedra ds Bibitecs" ests presente no Parque nacional de Sete Cdades (Basi), & uma vga de pedra, em que um dos vos tem mais de 20 m de comprimento, De ponte de vita exrutural, podese considers como uma vga Blencastrads nas extremidades com dois apie intermeksris. entire a etree sn nda estruturas a funcionar& tracgSo. Forma eaeulurahnente pala eal ssa atria 5.2 Estruturas vegetals Nas extrutuas de orgem vegetal, pee alae j8 de um processo de dimensionamento, de natureza Implica e continua. As estruturas vegeaisapresentam J6 uma boa capacade de ressténcs 8 tacro, 2 que impli a maior fadoiidade formal. izes: apoo de encasamento Solio de compensaro Nas drvores,oesfrgotransvenso & geralmente condconante PM Arvores “cimensionadas 20 esforgo tansverso_ (cmensonamentoestrtual mpicto) a snare co ane A efccle das extras tubuares natural ~ secques oes crculares + compestas por bras resents verbs, de taxa pes0 espection, India relat elevadae gual em todas as decrSes (Nexo compost) = septoe tansersals (nodes) -+ dminuem © comprinento de encuvedur das fbras verticals; seseguram o funclonsmento conjunto 8 tee; opéem se 8 ovale dos sees evtam a propaga cas fdas. Cana: estruturas de redunida massa esheler elevadae grande capaldade resistenta, 5.3 Estruturas animais. casas suas 8 presio exterior ca dua (estrutures 3 com funconsmentoestutral muito ecient} ‘Concha Bizio Funclonamento em cascae aco: carapace carapaga + pemas > funconamento em aco ‘A estrtura dos aninais vertebrades— logo também a de homem ~ & consti pals oss, miscues @ poles igamentos 2 tendSes que os unem; os igamentos unem 0s ossos uns aos outs, e os tends _unem os misculs aos 0580. Todos sabem que o esqueteto saznno nao consepuria car emp, asst amo 0s miscues sem o esqueleto tomaram um formato dstorme e achatade. E ese conlunto dos assas e miscues trablhande juntas que consttu a estutura ds animals vrtetrades. Estruturas de cabos(esorgs de treeBo} ‘elas de aranha: mportnda dos aples eda hiperestaticade Aponas as meas so capazes de fabricar ties grandes, e 2 malor parte do tempo a arenhe fc m0 canto do tt; por 50, ess repo & nermakmente construe com fos “seas”. A partir dessa regio canta parte radinente ouros fos “scas" A espa data & fata com 0 fo biscs d sade, mas ue durant 0 proceso de extusSo recebe uma substincis pagaosasegragads pets gindues de cole essa substncia que aprisore moscase outros Insects. No entanto, a aranka ao andar pala tel deve ‘car aponas os fos “sas sob rico de ay mesma fear prea, Isso 56 & posiel porque 8 eens poss na extremidede de cate pes, pequenss garas ecerdas que lhe pemitem agararfimemente 05 fos do tal, e parue a tl nuncs & construe na pos: vertices & sempre incinads,e a arena se movinenta por ela polo lado de bai, ou seja, 2 aranha ands de cabera pare baka. Aim desses pos de os, exis os fos “elersicos', que gam as cvesas rages da tea a0 centr; avavés dees que a aranha sabe onde esté»presae que tpo de inseto ft captrace, 0 que & uso Importante, pos insetos grandes So capazes de se Irar da col, e, ness caso, a aranta pode tran 2.2 vtina de sua propia aman. Baragens (ques): (8 castores rofuzem "betbo" com lama paras tmadeira (tones, galas) —a Faves construlds por materi pouco rato, que quando deformados So fsuramt Ago que devemos ter presente quando comparamos estrtuas a natueza"vvas" cam etrutuas fas ‘pole Homem é que as prineas usam materials vias enquanto as sequndes usam materi nets & 28 cas nem sempre se comportam de mesma forma. Um exemple dito & que se ustrmos um par de _sepetes conthuamente as suas solas desgastarse-So 20 longo do tempo, enquanto que se anders sca 2 plonta do nsto pé mar ses mals espessa cam 0 uso excess. strutura do oho de um nsecto “Trelga medica Vidinensionl cenares aes 44 Analogias com estruturas feitas pelo Homem ssTones: — sna ta ae 1s etruturas de boss OLE 6. Fundagdes e estruturas de suporte deterras ‘As funcagiesasaguram 8 onsmissSo das acres acuartes ras extras 0 terrano, Sendo ements ‘undamenias&estabildace de qualquer esr, 6.1 Fundagées directas (ou superficiais) Sepatas -s seoatas so noainente ements de Beto armada de grande ride, ue permite» desradorbo as cages depllarese paredes para otreno oe funders. ‘Sapata lade Solu geraente usa para Spats comum # ces pres, sla sade _2 funda de pares, ara cis ples prinimos ene sk se Eneoleiramento geral and 0 terreno de funda & face (bata retténca) ea ea cobert por una slug en spats istadss superior 3 60% da Sea em plots d edie, a soto de enscleramento geal & prefevel. Nesa soluo erutual os asentameno totals poem ser leads, mas 08 _asetamertos derendas S80 resus. Bascaments, 0 fundenamento extra de un fensoeramenmn gerl pode ser comgarado > fundonamerto de uma je fungforme wet ‘Sepa continue, sucio sada para plares ‘récmos, segundo um did alinhameren, 02 nda para fundar murs de suport, loan dnt a onsen eas ponemtoande: mn NS "Nts: Alm dese lintr a tensfo actuate & tensfo resister do solo, deve-se evar as races cue Garam erigam ao levartamento das saratas, que otereno no ese a esfrcs de aco, + Fandanertaimente, a segwanca de uma hndaclo passa por: ~ Baler de carge misma em rel 8 resstinca 8 roture o sb ~ Bvaliagio da carga maim em reaco & deformabidade (asentarentos), + Em obras de méayorande Inport, ¢ sempre que ham dividas, deve sar ealiados enslos de prospecio geticica com ta a uma correcta caratrzaSo do slo de funda (compos, resstrcas, deteySo de heterogeneldades, Assentamentos diferencias: alguns valores ce reterénd: \y700 | mite part do qual & de rece eculdaes com maqunaria sere oe attentamentoe. 1ys00_ | Limite de sepuranea para ecics onde ofehamenta ro & sativa, mite partir do qual & de esperar um primo fenihamento em paedes nfo estrus, W300 em cam flelddes com poees eats. Conserve endinamerto em paredes nlo estas. Une @ part do qual & oe recear Aso IS | Senos estas os eficos en ger (distinc ene cl ples corsecutvos) tse dente Um exemplo emblemidio Tore de Pisa 8 fsa: 1173 “1178 (sa Xi) 8 fase: 1272-1278 (5 XI) face: 1960-1370 (ee. XIV) Faceamento cnsintvo Annas da tre surge durante 228 fase de constr. -Assertarento do lado Norte: > .0°m Assentamert dferenca Fade an Spe dt, 6.2 Fundacées indirectas (ou profundas) As fundages indecassSo usa sempre que o slo superfial nfo suparta uma solo de undaces Sects (carps elevadas, #0 de fracas caractrsticasmecinias, cool de asontarents, et) etacas Actuamente exter vices métodos 6 renizar cexacas, em diferentes materi (ex eto, a9, madera}: tac prt farcaas e craves + staas moldadasn stu (beta) ‘As exacas podem funcorar isolaéas ou em frpo, Neste timo caso devo ser saldazadas no se topo, aravés de um macgo 6 enaberament, em ara, a5 estacas no possuer cmensies que hes pertam ress iadamente a momentes. ‘Actoatmente, & perfetameste posse! rear festacas com una prafunddade da orem dos 70m Fundonamento de porta: retina & gaontide pelo apoio en carats fires Cbedirock) Fundoramento par atm lateral (estas fants: 2 resstnca & Garant pela moblizar do att ater na estca Funionamento fas exces: Funconamento miso (ponta + atta ater) Pogo de fundacio sta é uma slugo intermédla ene sapatas @ estacas. Um pog de fundarBo conse numa aberture feta no tereno, que depls& preenchda geramente por belo clépca, Dass made, as cargos so transmis a "bed-ack” (racig roches) em cones e sagan. Asin profundade gealmente lo ulrapassa 0 5+ 6 mete. caaaa] dais cn dent deren, 6.3 Estruturas de suporte de terras ‘Esrtuas de suporte de teres so basanente ‘tras de retencSo de soos, pelo que esto ature sets a puis de teas. (ver exe na fara ao ado) ‘Estruturas de suporte de teras mais comuns: Murs 6 greed Muros em (ad 26 m) Murs de contraortes(muros als ts) Murs de eve comm am ecetuas de spore peo Contras de exten (pouo ust) 1V3.2. - CoM UM PISO Paredes de betio riot sms ce poe cers Eu sitio urbano sem presenca de agua

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