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vINcu! {CRETARIA DE ESTADODE Cessa. Governo do Distrito Federal 000342, Joaquim Domingos Roriz Governador Secretaria de Estado de Agricultura, Pecudria e Abastecimento Pedro Passos Jtinior Secretario Empresa de Assisténcia Técnica e Extensio Rural do Di EMATER - DF Wilmar Luis da Silva Presidente Rildon Cartos de Oliveira Diretor Executive Misséo da EMATER “Disseminar conhecimentos e formar produtores, trabalhadores rureis, EMPRESA DE ASSISTENCIA TECNICA E EXTENSAO RURAL DO DISTRITO FEDERAL VINCULADA A SECRETARIA DE ESTADO DE AGRICULTURA, PECUARIA E ABASTECIMENTO DO DF FRANCISCO ANTONIO CANCIO DE MATOS Eng. Agrénomo M. Se. - Fitotecnia 5° Edicdo ‘Ampliada e Revisada suas familias e organizacGes, nos aspectos tecnolégicos e gerencias do sistema pradutivo agricol, visando a gerago de emprego, renda e 0 desenvolvimento rural sustentével.” BRASIA.OF 2002 Reimpressao 2005 Exemplares desta publicago podem ser adquirides na: Parque Estapao Bicligica - Ed. EMATER-DF (EP: 70.770-200 - 8 Tels (61) 9340-2030 Fox. 3940-3015 Home page: vonwemalerd.goubr E-mal mater @ematorci gov-br Comite de Editoragio OF ‘Supervisdo editorial: Reviso Técnica: Reviedo ¢ tratamento do texio: llustragées: Ficha Catalografica Rildon Carlos de Oliveira \Vera Licia da Silva Colen Daniela de Moraes Aviar Edson Fer Marilzete do Nascimento ia de Almeida Guimaraes Tolstadius Nida Maria da Cunha Sette Maria Helena Gongalves Teixeira Elzi Ferreira Bittencourt Poreira JR Grafica © Editora Lida, Léo Gongalves Joao Alves Nogueira reprodugao total ou parcial sem a expressa autotizagéo, (Lein?9610) iv Cineio de Matos. 5, ed. — Tatoo is df por Br SUMARIO APRESENTAGAO..... INTRODUGAO. IMPORTANCIA DAS HORTALICAS....... CLASSIFICAGAO DAS HORTALICAS. " CLASSIFICAGAO DAS HORTALICAS QUANTO AO CLIMA 2 ‘TAMANHO DA HORTA... FERRAMENTAS USADAS NA HORTA .... COMO PREPARAR UMA HORTA.... COMO CUIDAR DE UMA HORTA COLHEITA E CONSERVAGAO HORTA EM PEQUENOS AMBIENTES ...... ROTAGAO DE CULTURAS NAHORTA...... REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS ANEXOS (ATER-DF APRESENTACAO A Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuaria e Abaste- cimento e a EMATER-DF tém a satistagéo em apresentar a “COLEGAO EMATER’ de publicagées técnicas. Criada a partir de uma minuciosa selegao dos principals tra- balhos publicados pela EMATER-DF desde sua fundago, reine em seu conjunto uma série de temas da alividade agropecuaria, fruto da experiéncia cientifica aplicada por nossos técnicos na area rural do Distrito Federal ‘Além da alualizagao @ cuidadosa revisao técnica os que compdem esta colecdo, receberam uma formatacéo grafica padronizada e numeragao seriada, o que permitira a sua continui- dade @ 0 colecionamento por nossos usuarios. Os nossos reconhecimentos as pessoas ¢ instituigdes, cuja parcetia ao longo dos anos possibilitou a confecgao desta colecao. \EMATER-DF INTRODUCAO Nos dias atuais, manter uma horta doméstica no consti apenas uma op¢do de lazer, mas uma considerével e expressiva forma de economia familiar, além de se obter uma fonte valiosa de vitaminas e sais minerais. Preocupada em contribuir para a satide e para a redugéo das despesas de muitas familias, a EMATER-DF, érgao vinculado & Secretaria de Estado de Agricultura, Peouaria e Abastecimento do Governo do Distrito Federal, reuniu, nesta publicagao, informagdes Uiteis e praticas, visando a instalagao e o desenvolvimento de hor- tas domésticas ou até mesmo daquelas destinadas a atender a comunidades e escolas. Esta 5* edicdo, revista e atualizada, apresenta novas tecnologias - sementeira no sistema de bandejas ¢ irrigagéio por gotejamento - atualiza as principais cultivares e hibridos de hortali gas recomendados para plantio e apresenta algumas das espécies de hortalicas diferenciadas, denominadas no mercado como horta- igas-grifo, ou seja, espécies de hortalicas com cores variadas des- tinadas também & omamentagao. Temos a certeza de que as orientag6es contidas nesta publ cagao irao contribuir tanto na redugao de despesas quanto na ob- tengo de alimentos mais saudaveis. sEMATER-DF IMPORTANCIA DAS HORTALICAS A satide do homem esta ligada a boa alimentacdo. CO organismio humano necesita de uma variedade muito gran- de de alimentos que contém substancias capazes de: '» promover o crescimento; + fomnecer energia para o trabalho; « fegular e manter o bom funcionamento dos érgaos; + aumentar a resisténcia contra as doengas. As vitaminas e os minerais so indispensdveis para o bom funcionamento do organismo. As hortaligas sao excelentes fontes de vitaminas e minerai vitaminas As vitaminas so necessérias 20 nosso organismo em pe- quenas quantidades, além de serem indispensaveis para o desen- volvimento, o funcionamento normal e a conseqiiente manutengao da satide. Entre as diversas vitaminas estéo aquelas que devem ser fornecidas ao organismo em maiores quantidades, Sao elas: vita- mina A, vitamina B1, vitamina B2, Niacina e vitamina C. Propriedades das vitaminas Vitamina A « Ajuda no crescimento do corpo; « Protege a visio; + Conserva os dentes; + Aumentaa resisténcia contra as do- engas; « Eimportante para a satide da pele, dos cabelos e das mucosas. Hortaligas ricas em vitamina A: acelga, abobora madura, cenoura, couve, espinafre, alface, couve- brécolo ¢ tomate, Vitamina B41 « Abre o apetite; + Ajuda no funcionamento normal do sistema nervoso; « Facilita a digesta. Hortaligas ricas em vitamina B1: abdbora, almeirao e couve. Vitamina B2 + Fortalece a pele e os cabelos; « Abre o apetite; + Auxilia no crescimento. Horlaligas que contém vitamina B2: couve-flor, folhas de nabo, folhas de beterraba, espinafre, feijéo-vagem e couve-brécolo. Niacina « Auxilia a digestéo; « Abre o apetite. Hortaligas que contém Niacina: pi- mento, alface ¢ couve. Vitamina ¢ + Aumenta a resisténcia as doengas, principalmente as respiratérias, gri- pes e resfriados; + Ajuda na cicatrizacao de ferimentos; « Evita doengas da boca. Hortaligas que contém vitamina C: tomate, espinafre, couve, pimentéo, repolho, agriéio, couve-brécolo efeijéo-vagem. Minerais Sao elementos reguladores. O corpo humano precisa de pequenas quantidades, porém so muito importantes na al 0 “EMATER-DF mentagao, porque’ + Ajudam na formagao dos ossos e dos dentes; « Fortificam 0 sangue; = Do disposigéo para o trabalho. Entre os minerais necessarios ao nosso organismo, quatro 0 considerados mais importantes: Calcio, Fésforo, Ferro e lodo. Hortaligas que contém esses minerals: couve-mantelga, es- pinatre, agrido, feljao-vagem e couve-brécolo. CLASSIFICACAO DAS HORTALICAS As hortalicas constituem um grande grupo de plantas alimen- tares que se caracterizam pelo alto valor nutritivo, principalmente, Por que contém vitaminas ¢ minerais e pelo seu delicado sabor. As espécies mais importantes, classificadas por grupos, conforme a parte da planta utilizada na alimentacdo so as seguintes: Hortalicas-folha | acelga, agrio, alface, almeiro, alho- porré, cebolinha, coentro, chicdria, cou- ve-de-bruxelas, couve-chinesa, couve- manteiga, espinafre, mostarda, repolho, Hortaligas-flor alcachofra, couve-brocolo e couve-flor Hortaligas-fruto | abobora, abéborattaliana, ababora japone- sa, berinjela, chuchu, ervilha em gro, jd, maxixe, melancia, melo, milho-verde, moranga, morango, pimenta, pimentéo, Fortalicas-Tegume_| ervilha-torta e feijéo-vagem Hortaligas-raiz batata-doce,beterraba, __cenoura, mandioquinha, mandioca, nabo ¢ rabanete Fortaligas-tubércuo| batata, cara @ inhame Hortalicas-bulbo [lho e cebola Hortaligas-haste _ [aspargo Horta boméstica CLASSIFICAGAO DAS HORTALICAS QUANTO AO CLIMA ‘A maioria das hortaligas pode ser plantada 0 ano todo. Hé hortali- as que produzem melhor nos meses cujo clima é ameno. Por isso, sé0 chamadas de hortaligas de inverno (Fevereiro a julho). Outras produ- em melhor nos meses mais quentes. Por isso, s&0 chamadas de hor- taligas de verdio (agosto a janeiro). Hortallgas de Inverno: acelga, agriéo, alcachotra, atface, |, Couve-brécolo, couve-de-bruxelas, couve-chinesa, couve-f couve-manteiga, espinatre, ervilha em gréo, ervilha-torta, mandioquinha, mostarda, nabo, rabanete, repolho, riicula, salsa e sals&o. Horialicas de verao: abobora, abébora il batala-doce, berinjela, card, chuchu, coenti jil6, mandioca, maxixe, melancia, melao, morango, pe na, abdbora japonesa, -vager, inham ho-verde, moranga, imenta, pimentdo, quiabo e tomate TAMANHO DA HORTA Ahora deve ter um tamanho suticiente para fomecer hortali- gas para toda a familia. Para se saber 0 tamanho ideal da horta, basta calcular cerca de 10 metros quadrados de horta por pessoa por ano. Assim, mul- tiplicando-se o ntimero de pessoas na familia por 10, tem-se a area necessaria da horta. —— ‘Como exemplo, vamos supor uma famfia formada pelo mari- do, a esposa e dois filhos. Sao, portanto, quatro pessoas. A horta deverd ter 40 metros quadrados. FERRAMENTAS USADAS NA HORTA Para preparar e cuidar bem de uma horta, precisa-se, pelo menos, das seguintes ferramentas: Pé curva - see para escavar ou re- mover a terra. Enxada - serve para incor- porar corretivos ¢ adubos na terra, acertar as bordas e as superficies dos canteitos. E usada também para os tra balhos de capina. Enxadio- serve para cavar e revolver o terreno. terra do leito da semenieira. Plantador — pode ser qualquer pedago de pau que sirva para fazer os furos na terra para seme- ar ou plantar as mudas. Ancinho - serve pata tirar tor- res, pedacos de pedrae ciscos do meio da terra revolvida. Tam- = bém serve para nivelar canteiros antes de plantar. 13 ———— Cother de transpiante - serve para tirar as mudas da semen- {eira com um torréo de terra jun- to as raizes para serem trans- plantadas. Sacho - pequena ferramenta com duas laminas, uma larga 6 outra em forma de V, a Kamina larga serve para capinas em pe- quenos espagos entre plantas, ¢ a lamina em forma de V serve para afofara terrae fazer sulcos. Escarificador-ferramenta usa- da para afofar a terra dos can- teiros e quebrar a crosta que se forma sobre a terra. Regador- serve para irrigar a horta. O ralo deve ter furos finos. Gotejador- serve para inigar a horta lentamente, colocando a gua proximo ao pé das plantas. Indicado principaimente para lo- de Agua. Quando usado econo- miza agua, energia e mao-de- eS N. Aspersor - serve para irrigar a horta e deve ser usado quando ela for grande e fiver agua cor- rent. a Pulverizador - serve para apli- car defensivo agricola no contro- le de pragas € doengas, bem como adubos foliares e biofertilizantes na horta. -EMATER-DF COMO PREPARAR UMA HORTA Vocé jd pensou em preparar uma horta em sua casa? E muito fécill Siga as instrugSes @ vocd vai se tomar um bom. horticultor. Escolha do local de casa, de modo a facilitar os tratos culturais e a colheita + Proximo de fonte d’agua (pogo, mina ou e6rrego); « Protegido dos ventos fortes e frios; + Exposto ao sol durante o dia inteiro; + Afastado de sanitérios, esgotos e chiqueiros; entrada de animai + Terreno plano ou pouco inclinado, enxuto e fértil. Sementeira no sistema de bandeja Este sistema de formagdo de mudas traz como vantagens: + Qualidade: o sistema radicular permanece perfeito, com grande nui- mero de raizes ¢ sem problemas de enovelamento, mudas em ta- manho aclequado e com perfeito equilibrio entre folhagens e rai ‘» Sanidade: 0 solo (substrato) ja vem tratado, ou seja, isento de pra- gas, doencas e plantas-daninhas; + Transplantio: diminui o chogue referente ao processo de mudanga para o solo, neste sistema em que a muda retoma imediatamente seu crescimento normal e obtém maior indice de pegamento no campo. « Reduco de custes: economia de espagos @ menores despesas com instalagbes e equipamentos, redugéo da méo-de-obra, de se- 15 arts Bomdstion: mentes, de adubos e de agua. ‘As bandejas so confeccionadas em poliestireno expandido. As mais utilizadas para plantio de hortaligas s: indeja com 288 células @ 47 mm de profundidade (plantio de preferéncia para mudas de hortaligas de grupo folha: alface, almeirao, repolho, chicéria, couve); e Bandeja com 128 células e 60 mm de profundidade (plantio de prefe- réncia para mudas de hortaligas do grupo fruto: pimentdo, tomate, pe- pino, berinjela, absbora). Bandeja 288 6 47 Bande 128.6 60 1. O substrato deve ser leve- mente umedacido para que ater- compactado. O excesso deve ra no saia pelo fundo; ser retirado com uma régua; 3. Para centralizaradreadase- 4. Para manter a umidade apés meadura, padronizaraprofundi- @ Semeadura, recomenda-se dade e garantir a germinagao _oobrir a superficie onde a muda uniforme, deve-se utilizar um _ oi plantada, com uma camada marcador; fina de verniculita; 16 -EMATER-DF 5. Para uma boa irigagao, mo- Ihar uniformemente cada bande- ja. com mais ou menos um litro de agua; 6. Para manter a umidade e o abafamento do substrato, favoraveis A germinagao, deve-se empilhar as bandejas logo apés a semea- dura. Atencdo: ao iniciar a germinacao, recomenda-se transferir as bandejas para uma pequena estufa para formagao de mudas ou Para uma coberlura elevada com palha, a fim de proteger as mudas da ago direta do sol ¢ raled-las, aos poucos, para acostuma-las 7. Para a selegdo das mudas, deve-se fazer o desbaste alguns di 6 linagao, tesoura de ponta fina, retirando as mudas raquiticas; 8. As bandejas podem ser reutilizadas por muitos anos. Para tanto, 6 necessdrio proce- der a lavagem e a desinfecgéo com uma solugao de égua sani- téria a 2% e, em seguida, secd- las ao sol; 9. Caso sejam observadas defi- ciéncias nutricionais, como amarelecimento das folhas e/ou mudas raquiticas, recomenda- se a aplicagao de adubagies complementares. Horta Doméstica: 10. Apds a semeadura, irrigar com freqiéncia (Irés a quatro vezes or dia) e com pouca intensidade e apés a emergéncia das mudas, diminuir a irrigagao (uma a duas vezes por dia), visando a adapta- 0 delas as condigdes definitivas no campo; 11. Para evitar 0 aparecimen- to de pragas e doengas, acon- selha-se 0 tratamento preven- tivo com produtos registrados (preferéncia de classe toxicolégica IV); 12. As bandejas devem ficar sempre sobre suportes, uma ao lado da outra, a uma altura que facilite a0 operario o manejo fitotécnico das mudas. Sementeira e seu preparo A sementeira 6 um canteiro onde sdo produzidas as mudas que sero depois transplantadas para o lugar definitivo (canteiros, covas ou sulcos de plantio). Local ideal «+ Proximo a fonte d'agua; + Sujeito a luz solar durante todo o dia; + Préximo ao lugar definitivo; + Situado em terreno seco. 18 arte vr Dimensdes As dimensées da sementeira dependem do niimero de pés de hortaligas ou da drea que se pretende plantar. Aconselha-se, no entanto, a largura de um metro, de modo que se evite o pisoteio no leito da sementeira e, além disso, facilite 0s calculos referentes quantidade de sementes, corretivos e adu- bos necessdrios. O comprimento varia com o numero de pés de hortaligas que se pretende plantar. A altura deve ser de 15 a 20 centimetros; apenas 10 centimetros ficardo situados acima do nivel do terreno. Preparo do terreno e do leito da sementeira » Limpar 0 terreno, retirando todo 0 mato, pedras, tocos e vidros. + Fazer a marcagdo da sementeira, colocando, em cada extremi- dade, um piquete e, em seguida, demarcando a rea com auxilio de um cordao. 19 Horta Doméstica + Revolver o terreno a uma profundidade de 15 a 20 centimetros com auxilio de um enxadéo ou outra ferramenta adequada. + Peneirar a terra previamente revolvida para a retirada de pedras, torrdes duros ou de outro material que dificulte o preparo do da sementeira. Nesse preparo, proceder da seguinte maneira: + Aplicar 100 gramas de cal hidratada ou 300 gramas de calcério por metro quadrado. Distribuir e incorporar, uniformemente, cal ou 0 calcdrio na terra previamente revolvida, no minimo 18 dias antes da semeadura. "EMATER-DF + Apés sete dias da aplicagao da cal ou do caleario, colocar no lei da sementeita 8 litros de esterco de galinha ou 24 litros de esterco de curral ou composto organico por metro quadrado. Distribuir & incorporar uniformemente 0 adubo organico, de preferéncia curtido (fermentado) na terra, previamente contigida com a cal ou o caleatio. « Passados 7 dias da aplicacdo do adubo organico, aplicar 100 a 150 gramas de adubo quimico 4-14-8 por metro quadrado. Distri- buir e incorporar uniformemente esse adubo numa profundidade de 5 a 10 centimetros na terra previamente adubada com a maté- ria orgénica. «+ Finalmente nivelar com o ancinho e fazer a armagao da semen- teira com ancinho e madeira respectivamente. Canteiro e seu preparo O canteiro 6 0 local destinado as mudas transplantadas da sementeira ou sementes de hortaligas de plantio definitivo como: acelga, agrido, alface, alho, alho-porrd, almeirao, beterraba, cebol cebolinha, cenoura, chicéria, coentro, espinafre, morango, mostar- da, nabo, rabanete, nicula, salsa e salsdo (Anexos | 2 ee Na localizacao dos canteiros, deve-se observar as mesmas iS para a instalagdo da sementeira. Quanto as dimensées, seguir as instrugdes apresentadas para a sementeira. © comprimento deve ser maior do que o da sementeira, entretanto, o tamanho deverd estar em conformidade com a drea que se pretende plantar. exiger Preparo do terreno e do Ieito + Limpar o terreno retirando todo o mato, pedras, tocos e vidros; + Marcar 0 canteiro, colocando em cada extremidade um pique e, logo apés, demarcar a area com auxlio de um cordéo. * Ocanteiro deve ser no sentido contratio a0 caitmento do terreno; » Revolver o terreno numa profundidade de 25 a 30 centimetros com auxilio de um enxacko ou outa ferramenta adequada. No preparo do leito do canteiro, proceder da seguinte manei Filler, por metro quadrado. Distribuir e incorporar uniformemente cal ou o calcairio Filler, na terra previamiente revolvida, no mini- mo 18 dias antes do plantio. «= Depois de 7 dias da aplicagaio da cal ou do caleario ler, aplicar de esterco de curral ou composto por metro quadrado. Distribuir e incorporar uniformemente o adubo organico, de preferéncia curli- do na terra previamente cortigida com a cal ou calcério « Sete dias apés a a aplicagao do adubo organico, colocar de 100 a 200 gramas do adubo quimico 4-14-8 por metro quadrado. Espa- Inar @ incorporar uniformemente o adubo quimico na terra previa- mente adubada com a matéria organica. + Finalmente, nivelar o canteiro com au do ancinho. O espago entre um canteiro e outro deve ser de 40 centime- tros, para facilitar a movimentagao e o trabalho na horta. 22 —————— EM ATER-DF Preparo do sulco O sulco € 0 local destinado &s mudas de hortaligas de trans- plante, bem como aquelas que s40 semeadas diretamente no lugar definitivo e que necessitam de maior espacamento que as hortall- as cultivadas em canteiros, como: aspargo, batata, berinjela, card, couve-de-bruxelas, couve-chinesa, couve-flor, cou- ga, ervilha em grdo, ervilha-torta, feijzio-vagem, verde, pepino, pimenta, piment&o, quiabo, repolho e tomate. + Os sulcos devem ser preparados com antecedéncia minima de 18 dias do plantio ou do transplantio; + O espagamento entre sulcos varia de acordo com a hortaliga a ser plantada (Anexos | Il); + Os sulcos deverdo ter de 25 a 30 centimetros de largura, de 15 a 20 centimetros de profundidade e comprimento de acordo com 0 némero de pés de hortalicas que se pretende plantar, + Fazera abertura dos sulcos com uma declividade de 0,2% a 0,5%, para facilitar 0 movimento da agua sem causar encharcamento ‘ou erosdo. ratada ou 150 a 300 gramas do let, por metro linear. Distribuir e incorporar uniforme- mente a cal ou 0 caloario, por toda érea do sulco, no minimo 18 dias antes do plantio; + Depois de sete dias de aplicacao da cal ou do caleario, colocar os suloos dois litros de esterco de galinha ou seis litros de ester- co de curral ou composto por metro linear. Distribuir e incorporar tuniformemenie 0 adubo organico, de preferéncia curtido, na terra previamente cortigida com a cal ou o calcério. + Passados 7 dias da aplicacéio do adubo organico, colocar de 100 2 ee Se ee @ 200 gramas de adubo quimico 4-14-8 por metro li ¢ incorporar 0 adubo quimico na terra previamente adubada com a matéria organica. Preparo da cova ‘Acova 6 0 lugar destinado &s mudas de hortaligas de trans- planta, bem como aquelas que séo plantadas diretamente no lugar definitive e que necessitam de espagamento largo, como: abébora, abébora italiana, abébora japonesa, alcachofra, chuchu, mandioca, maxixe, melancia, melao e moranga. » As covas devem ser preparadas com antecedéncia minima de 18 dias do plantio ou do transplantio; « Oespacamento entre covas varia de acordo com a hortalica a ser plantada (Anexos |e + As covas deverdo ter 20 x 20 cm ou 30 x 30 em de boca e de 20a 30 om de profundidade; + Ao abrir a cova deve-se ter 0 cuidado de separar a terra de cima (gorda) da terra de baixo (magra). No enchimento da cova, proceder da seguinte maneira: « Aplicar 50 a 100 gramas de cal hidratada ou 150 a 300 gramas do calcdrio Filler. Distribuir e incorporar uniformemente a cal ou 0 calcario com a terra de cima da cova, no minimo, 18 dias antes do plantio; + Sete dias apés a aplicagao da cal ou do calcéirio, colocar na cova de um a dois litros de esterco de galinha ou trés a seis litros de esterco de curral ou composto por cova. Distribuir e incorporar 0 adubo organico, de preferéncia curtido, na terra previamente corrigida com a cal ou 0 calcario; + Passados 7 dias da aplicacdo do adubo organico, colocar de 100 24 414-8 por cova. corporar 0 adubo quimico na terra previamente adubada com a matéria organica Plantio Material de plantio Sementes (horlaligas propagadas por semente); bulbilhos (altho); rebentos (aleachofra); tubérculos (batata, inhame e card) mudas (cebolinha, couve-manteiga, mandioquinha © moranguinho); fruto (chuchu), maniva (mandioca-de-mesa) e rama (batata-doce). Plantio na sementeira + Fazer a semeadura no minimo tras di da sementeira. Nunca semear quando 0 adubo orgénico estiver mal curtido, uma vez que ele provoca queima das sementes; « A semeadura pode ser a lango ou em linhas. Quando for feita a lango, deve-se espalhar a semente em toda a drea da sementeira, com mui- to cuidado, para que a distribuigéc seja uniforme. Para semear em nhas, os sulcos devem ter 1 cm de profundidade, distante 10 om um do outro; Feita a semeadura, cobrem-se as sementes com a terra do leito, pe- neirando uma camada fina sobre as sementes; + Cobrira sementeira com capim, pa- ha ou saco de linhagem; + Regar com um regador de furos fi- nos, diariamente, pela manha @ & + Tao logo as sementes germinem, deve-se retirar 0 capim ou a palha que cobre a sementeir + Quando as mudas atingirem 5 cm de altura ou tiverem duas folhas de- fas, consttuir um jirau com dois Worta Doméstica palmos de altura, 6 a cobertura pode ser feita, com capim, folhas de bananeira ou tela de sombreamento (18% a 22%), para evitar que a ago direta do sol queime as mudas, principalmente, no vergo. + Retirar a cobertura do jirau, diariamente, as 5 horas da tarde e voltar a cobrir a sementeira as 9 horas da manhé. + Ralear gradativamente a cobertura do jirauu quando comecar a for- magao das folhas das mudas, para acostuma-las ao sol. Alguns dias depois, a cobertura nao sera mais necesséria, podendo ser relirada. + Se a cobertura for de tela de sombreamento (18% - 22%), as ope- rages da retirada e de raleamento do jirau serao desnecessarias. Plantio no canteiro A semeadura ¢ feita diretamiente nos canteiros em filete conti- uo, em sulcos transversais ou longitudinais, obedecendo aos espagamentos de acordo com a hortalica a ser plantada (Anexos I ¢ I!) Plantio no sulco ‘A semeadiura deve ser feita diretamente no sulco, em peque- nas covas, com duas ou trés sementes. Apés 0 plantio, cobrir com uma camada fina de terra. 26 Pe taal Plantio na cova A semeadura deve ser feita diretamente na cova, com 3a 5 sementes e distribuidas no centro, ndo muilo préximas. Apés o plan- tio, cobrit as semientes com uma camada fina de terra. Transplantio E a transferéncia das mudas da sement ivo (canteiros, sulcos e covas). para o lugar + Recomenda-se o transplantio quando as mudas estiverem com quatro ou seis folhas definitivas, mais ou menos 10 a 15 cm de altura; + Molhar bem as mudas, antes de serem reliradas da sementeira, para faciltar o transplante, evitando possiveis danos as raizes; « Aretirada das mudas ¢ feita usando una colher prépria para otrans- planie ou mesmo uma colher comum; 2” HOPE DOES + Molhar bem o local onde as mudas serdo plantadas definitivamente; « As mudas devem ser enterradas a uma profundidade igual a que se encontravam na sementeira; « Otransplante deve ser fe dias chuvosos, nublados ou duran- te as horas mais frescas do dia, para oferecer as mudas as condi- Bes necessarias para melhor pegamento, Espacamento Espagamento é a distncia entre linhas e plantas, varidvel a, para facilitar o bom desenvolvimento delas. Por 0,30 x 0,30 m ~ estas medidas indicam 30 cm entre linhas e 30 cm entre plantas. COMO CUIDAR DE UMA HORTA Nao basta formar bem uma horta. E necessario fazer todos 8 tratos culturais para dar as plantas condigdes de um bom de- senvolvimento e permitir boas colheitas. Tratos culturais Conjunto de operagées realizadas, apés o plantio, visando& formagao © & manutengo da horta durante toda sua vida produtiva. Irrigagao Para um bon desenvolvimento das hortaligas a terra preci- sa estar sempre Umida. Essa umidade 6 mantida pelas irigages constantes. Ontimoro ¢ a quantidade de agua a aplicar véio depender das condigées do solo, clima, espécie de hortalica e do estadio de desen- volvimento delas. De modo gerall, logo apés 0 plantio, so necessérias 2B "EMATER-DF irrigagoes cidrias. Para as hortaligas como alface, almeiréo, agriéo, chicéria, co , espinafre, salsa, aconselha-se irrigar diariamente durante todo o ciclo da planta, para se obter folhas tenras. Para as hortaligas como abébora italiana, , pepino, pimento e to- mate, 4 medida em que as plantas rescendo, as itrigagdes podem ser espaadas de trés em irés dias alé o final da colheita. Para igas como alho, batala, batata-doce, belerraba, cebola e ce- io hé necessidade de lirigar quando estiverem em condigies A iigagio pode ser feita pelos seguintes sistemas: aspersio, sulcos, microarperstio e gotejamento. No sistema de aspersao, zarn-se aspersores, mangueiras com esguichos e regadores; no ‘tema por sulcos, a agua passa nos sulcos de itrigagao junto as pl a microaspersao € golejamento, utiizam-se dos seguintes com- nha Lateral que é a linha de aplicagao de égua com pe- quenos orificios de safda, onde se localizam os gotejadores ou microasporsores; Cabegat le Controle: é onde se faz a operagao do sistema de irrigacdo e suas principais pegas sdo: Injetor de fertilzan- tes -6 0 componente que possibilita a aplicacéio de adubo via Agua de irrigago e 0 Fillro - peca essencial para que néo ocorra entupimento dos gotejadores e microaspersores. Na microasperséio so usados pequenos aspersores de baixa vazio e pequeno raio de ago, ou ain- da, mangueira modelo tripa com microfuros, mais conhecida por man- Santeno”. No gotejamento as mangueiras possuem golejadores idos ao longo de seu comprimento, o que permite o controle da vazdo da agua da irrigagdo. As principais vantagens desse sistema so a economia de agua, ou seja, aproveitamento de 90 a 965 litros de Agua de cada 100 litros retirados da fonte principal, e 0 uso de fertirrigago, pratica que permite aplicar fertlizantes via Agua de irr- gago, melhorando 0 aproveitamento dos adubos utilizados. Sdo consideradas plantas-daninhas aquelas diferentes da planta | que estd sendo cultivada. Elas devem ser eliminadas o quanto an- | tes, para nao concorrerem com a agua, nutrientes, luz ou por se- Acapina deve ser executada manuaimente, com auxilio de enxada ‘ou sacho. Raleamento Consiste e1 ‘ar 0 excesso de plantas, deixando o | espagamento ideal desenvolvimento das demais. E feito nas sEMATER-DF Desbaste Tem por finalidade el permitir maior e melhor desenvol dos. E recomendado para tomate r 0 excesso de frutificagao para nto dos frutos que sao deixa- salada, melo e melancia, Escarificacao Consiste em af que se forma sobre os em a terra, para quebrar a crosta dura iro OU nos sulcos de irrigagao. Essa do escarificador ou do sacho. Desbrota ‘Tem por finalidade eliminar os brotos laterais, isto 6, nao per- mitiro desenvoh lo vegelativo exagerado da planta. E indicada para: tomate, be imentdo e couve-manteiga. HOPE DOMES Estaqueamento Consiste em fincar uma estaca ao lado da planta. Essa ope- rago pode ser feita no sistema de estaca individual ou de estacas cruzadas. E feito para algumas hortaligas que necessitam de suporte para evitar seu crescimento em contalo com a terra ou protegao contra ventos, possi a qualidade. E indicado para: tomate, pimentéo, berinjela, pepino, jdo-vagem e ervilha-torta. amarrio Consiste em amarrar as plantas ao tutor (estaca ou vara) por meio de um amarrio em for- ma de oito, para sua melhor E ee Amontoa Consiste em chegar a terra as plantas, para que se desen- volvam normalmente e produzam melhor. E indicada para: tomate, batata, cenoura, beterraba. Adubacdo de cobertura Tem a finalidade de completar a adubacdio de plantio, com adubos nitrogenados ou adubos com micronutrientes, o que favore- ce 0 desenvolvimento vegelativo da planta, possibilitando maior pro- dugao e produtos de melhor qualidade. Essa operago ¢ feila em duas modalidades: adubagao radicular @ adubacdo foliar. ‘Aadubacdo radicular consiste em distribuir o adubo ritrogenado sobre o canteiro entre linhas de plantas ou préximo das plantas culti- vadas em sulcos ou covas. A quantidade e a qualidade do adubo, bem como a época de aplicacéo, dependem da espécie de horlaliga edo estadio de desenvolvimento das plantas, Normalmente, aplica- 0 Sulfato de Aménio na base de 30 a 50 gramas por metro quadra- do de canteiro ou 10a 20 gramas por metro linear de sulco ou por cova, ‘A adubacZo foliar consiste em aplicar adubos minerais nas fo- thas, Utlizam-se, de preferéncia, ferilizantes nitrogenados e, normal- 3s HOP DONEC mente, aplica-se Sulfato de Aménio ou Uréia na base de 10 gramas | por Itro de dqua e 5 gramas porlitro de Aqua, respectivamente, aos 30 dias apés 0 plantio ou transplantio. A aplicagéo é feita com pulverizador ou regador. Pragas ‘Séo insetos e dcaros que corlam, mastigam e sugam a seiva das plantas. + Lagarta rosca~ séo lagartas es- curas, grandes, de 3 a 5 cm de comprimento que, durante o dia, ficam escondidas na terra. A noi- tecuem dias nublados, elas cor- tam otalo das plantas novas ren- teao solo; Lagarta rosca «+ Lagartas-das-folhas - so lagar- tas de coloragio esverdeada, po- dendo apreseniar listras pretas no dorso, Medem em geral de 3 a5 cmde comprimento. Contam e mastigam as folhas; Lagarta das Folhas 54 + Vaquinhas~ pequenos besouros de cores variadas, alaranjadas ou verdes com manchas ama- relas que se alimentam das fo- thas; Vaquinha - Acaros - sfio pragas quase invi- siveis a olho nu; vivem em coléni- vas. As folhas atacadas apresen- tam descoloragao @, as vezes, pode-se notar formago de teias; Pulgao + Pulgées - insetos muito peque- nos de cor esverdeada ou preta, ‘com sas ou no; vivem em co- \6nias, principalmente, nas folhas ou brotagdes novas. Sugam as folhas e transmitem virus que provocam dosncas: Paquinha ou Grilo + Paquinha ou Grilo - so insetos ‘que medem cerca de 25a 30mm de comprimento de coloragao pardo-escura. Causam danos as culturas, pois se alimentam de raizes, tubérculos, hastes fo- thas das plantas novas; eS = Lesmas- sao insetos que es- principaimente, & noite ou em dias chuvosos; « Tripes ~ pequenos insetos qua- seinvisiveisa olho nuque vive em coldnias nas folhas novas ou "EMATER-DF nos locais mais escondidos. Su- gam as folhas ¢ transmitem do- engas por virus; + Formigas - sao insetos que cor- tam folhas, hastes e flores ata- cam, principalmente, & noite, e nematéides. Existem doengas causadas por éncias nut ta de magni outro nutrient: = provocam o apare- cimento de pintas ou peque- nas manchas geralmente nas folhas, hastes ou frutos. Podem causar secamento ‘ou apodrecimento das par- tes atacadas, murchamento € morte das plantas; + Bactérias - causam man- chas, em geral, escuras, po- dridao, secamento das par- tes alacadas, murchamento e morte das plantas; + Virus - causam amolecimen- to, deformagao e pouco c: mento das folhas e das plantas; + Nematéides - provocam a for- magao de nédulos (pipocas) nas raizes, amarelecimento, murchamento, inibindo o de- senvolvimento das plantas. 35 HOE DOMES Controle de pragas e doencas ‘Quando ocorrerem pragas e doengas, na horta, deve-se procu- rar orientagdo de um técnico. Nunca aplique defensive agricola sem or'- entagéo, pois sou uso indiscriminado pode causar sérios prejuizos & horta e a propria satide do produtor e do consumidor. Parahoria doméstica, ulizar, sempre que possivel, osinseticidas caseiros como: «+ Solugao de dgua de furno - cortar 20 centimetros de fumo de corda e deixé-lo de molho por 24 horas, em meio ltro de agua. Depois guarde num recipiente. Para pulverizar 0s focos de pragas, dilua de trés a ‘cinco oolheres de sopa da solugao em um litro de agua. + Solugdo de dgua de sabfo - misturar em cinco litros de 4gua uma colher de sopa de sabao raspado. Depois agite bem até dissolve todo ‘© sabao e pulverize as plantas com a solugdo. Em seguida regue as hortaligas que apresentarem sintomas de pragas e doengas. ‘No caso de aparecimento de lesmas, distriua pelo chao da hor- ta (entre as plantas) sacos de aniagem bem molhados com agua e um pouco de leite. Depois de um ou dois dias, mate as lesmas que estarao aliabrigadas. ‘Somente no caso de atagues intensos de pragas e doencas na horta use produtos quimicos, preferindo sempre aqueles menos toxi- cos. Atencdo! Observe 0 periodo de caréncia, isto 6, 0 intervalo tittima aplicagao e a colheita. Procure sempre orientagao de um técnico da EMATER-DF. COLHEITA E CONSERVACAO Para o consumo imediato da famfia, a colheita devera ser feita pouco antes do preparo, quando as hortalicas esto fres- cas, mais saborosas € com 0 maximo de seu valor nutritive. E importante colher os produtos das hortaligas quando atingirem © ponto ideal, isto 6: a época de colheita estabelecida conforme os Anexos lel. ‘EMATER-DE para a conser- er as horialigas na obedecer as normas basi , embora seja melhor , lavando-as em agua limpa. O quadro abaixo apresenta as diferentes formas eo tem- po necessario para se conservar diversos de produtos. Conservagao Natural de Pés-colheita Grupos de Pariodo ail de Forma dos aprovetamento | razes | cobae 2aAmeses jeuta0s ‘bo eS meses ‘lace Repco FouHosas 108 18 aso. | exo | 8 | abe ia [tte | ‘GLEBA-B GLEBA-B Fao em co Finioen aio ‘SEMEN. ALFACE > -CENOURA | CHICORIA | ALMEIRAO Tam | “doer aoe | tsw | see ia GLEBA-C GLEBA-C atsen ce Pinto encanto 7am > [a ceovours | perarana | rere auc | Ta ane | ao ae nd ioe GLEBA-D GLEBA-D aero Taio em ao roar | cove. ? rinkovacaue | covve. Sow | sama men | wanes aoe wees |e ‘GLEBA-E GLEBA-E Pt Pato encore ln TB cxverton | mumaio > ALAN | rarouo aaa! 30a ate" aa (05S: 1) Pare sberlin, cove mensign eels 8 echo roe de cers, pas rater do hres nun (cht ante o etd). 1 bobo &plentais on coves. "Al: Plato de 15 de marge 30 de bl. "Cele Ala Tropic: Plano de deremre jen, 44 HOPE OEE —_——_————— ANEXO IV (continuactio) evo caveso e qoenie eviode sexo efto Caras ere iris (ame fev Chins lev. Chins "6 (Gropo Reo) Jor. Mao Grade © er. Mono [v. Momo grande x. ar eon Redondo "6 (Gag Compra) cr. Verde Cio. Tinga [ex Vereen cv. Tigal |Micioca dea Jer. Vasorinks, cv, Guampé @ o7-/or.Vassuraba, cr. Guaupé © os. Pepin (Grup Capi’) So rer Gain| i Sipe H Scr Cava EMATER-DF ANEXO V PRINCIPAIS CULTIVARES E HiBRIDOS RECOMENDADOS PARA PLANTIO DE HORTALICAS DIFERENCIADAS CCaracteristcas agrondacas esd [pin Grupo Japond) [BL Nit Samara oF. Tvinba [EC Rikiey Samara eH Tuto [Pineata (Grupo Doce) ler. motinion ocy. Gaubeei lo. Agronimico coy. Gaba iment (Crapo Anda ev. Det-e-noga cr, Malagnela ev. deo-d-mora ct, Malaguti [Pimento er. Cace Dora keds, cv. Magi, Fe for. Cus Dura Ics, cv. Magia. 1 Mapai Acaas Maal H. Alcs ‘Quai er Sasa Ce 47 ec, Campin 7 [ct Sum Cru 47 cx. Camps 2 ‘abana fer. Redondo Vermelo, ev. Alsmana|er Redondo verwelo e cy. Atamary| aso asa Repalio x. Uno, A. Sakd, Homan Hcy, Cho de qunal, HL Saks, H Asus jieezm © H. Asts Sa (er Lise Gia pugs Tome (Grupo Suna] ex. Angela L510, e, Sata Can <7, crm Z Jumbo. Fromate (Grgo Salada) ig, tage a 3. Ce Bocaina Female (Gago Longa TL Secu HL Foy, EFundador SL vite) | Jordan, H. Cemen , F, Débors|, H. Sorina, H. Carmen, H. Débora) [pus Rats Pus oH Raa 46 EMATER-DF Parque Estagio Biolégica - Ed. EMATER-DF - CEP: 70.770-200 - Brasilia-DF Fone: 3840-3030 - F: 3015 ‘www.ematerd gowbr - e-mail: emater@emateraf govbr UNIDADES LOCAIS ESORITORIOAVANGADODE SOBRADINHO. SOBRADINH joes

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