Trocadores de Placa Versos Tubular

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SUPERIORIDADE TERMICA: INTERCAMBIADOR DE CALOR A PLACAS OU A superioridade de desempe- nho e eficiéncia dos Intercambia- dores de Calor a Placas afirmada pelos seus fabricantes, cada vez mais € comprovada pelos enge- nheiros envolvidos nos processos de transferéncia de calor, em virtude da crescente presenca dessas madquinas nos processos industriais, Efetivamente, 0 desempenho térmico do Intercambiador de Calor a Placas é notadamente superior ao desempenho do inter- r-ambiador de calor casco e 4bos, razio pela qual para alguns ¢ dificil aceitar os refe- ridos valores como realistas e praticaveis. Analisando as equagSes fun- es fundamentais de transfe- réncia de calor podémos concluir porque o Intercambiador de Calor a Placas é mais eficiente do que o intercambiador de calor tubular. PROVA MATEMATICA A equaco fundamental para qualquer inteteambiador de calor & Q=U-AAt ENGENHARIA QUIMICA — VoL. 2 — Nr 2 TUBULAR! onde: Q —€ a carga térmica ou tra- balho a ser realizado; At — € a média logaritimica da diferenga de temperatura ‘ou temperatura média efe- tiva entre 0 fluido quente © 0 frio; U —6 0 coeficiente global de transferéncia de calor ou valor da eficiéncia do apa- relho; A — 6a rea de transferéncia de calor ou dimensio tér- mica do parelho para atender a condigao de tra balho. Como para determinada con digo de trabalho, a Carga tér- mica (Q) e a diferenca média logaritimica da temperatura (At) so idénticas, seja para o Inter- cambiador de Calor a Placas ou para o intercambiador de calor casco e tubes, convém analisar as outras duas variaveis. © coeficiente global (U) pode BRIAN R. LAMB onde: hi e h2 — so os coeficientes da pelicula para os fluidos 1 e 2; RM —6¢ a resisténcia térmica do metal (RM = espessu- ra/condutibilidade térmi- do metal); RF — 6 a resistencia devido a sujefra (“fouling”). MATERIAL GONSTRUTIVO As placas atuais do Intercam- biador de Calor a Placas sao construfdas com espessura de 0,6/0,7. mm, consideravelmente, mais fina do que a parede de um, tubo que normalmente é da or? dem de 1,6 mm ou mais. Pela sim- ples matemética pode-se obser- var, neste ponto, uma grand vantagem para o Intercambiador de Calor a Placas. \ COEFIGIENTES MAIS ELEVADAS Os coeficentes de pelfcula so Gerivados da equago de Dittus Boelter a qual estabelece que para tubos ha —— = (ret x cen? e Portanto, h é proporcional a (1/4) e qualquer decréscimo no diametro ou diémetro equiva- lente conduziré a coeficientes mais elevados. No caso do Inter- cambiador de Calor a Placas os fluidos percorrem estreitas pas- sagens entre as placas corruga- das, propiciando elevado U, o que mais uma vantagem para este tipo de maquina. Outra vantagem do Intercam- biador de Calor a Placas é que as dimens6es das placas sio idénticas entre si, e os Iiquidos percorrem secao’ de passagem geometricamente igual conduzin: do a elevados coeficientes de pe- licula para ambos os fluidos. No ‘caso do intercambiado de calor tubular 0 coeficiente de pelicula do lado do casco nunca poder ser igual ao do lado do tubo, sem © uso adequado de chicanas. O uso de chicanas de fluxos redu- zindo a diferenca efetiva de tem- peratura. Na avaliacéo de expoentes e constantes da equacao de Dittus Boelter, os ensaios de laboratério permitem determinar as caracte- risticas de cada placa. Como as placas séo idénticas, os dados obtidos com as experiéncias sio repetitivos desde que se use as mesmas condigdes. Portanto, 0 projeto do desempenho térmico do Intercambiador de Calor a Placas, pode ser avaliado com grande precisio e no exige a combinagao de dados praticos ‘com mais alguns fatores para co- rir incertezas. MAIOR TURBULENCIA Recordando a equacio de Dit- tus Boelter que se aplica para liquidos em regime turbulentos, um dos fatores mais importantes no projeto da placa é induzir tur- buléncia com, baixo numero de Reynolds, O niimero de Reynolds critico varia de 40 a 250 de acordo com © tipo de placa, 0 que 6, sem dui- vida alguma, inferior a 2.000 re- querido para uma segio circular. FATOR DE RESISTENCIA DE SUJEIRA © fator de incrustacio ou de sujeira a ser especificado para o Intercambiador de Calor a Pla- cas, tem sido assunto de deba De fato, 0 fator de incrustagao num Intercambiador de Calor a Placas € varias vezes inferior 20s fatores recomendados para os intereambiadores de calor, casco tubos. Milhares de Intercambia- dores de Calor a Placas em ser- vigo ha mais de 50 anos, contri buem para comprovar esse argu mento dos seus fabricantes, cuja veracidade foi também atestada pelos testes conduzidos pelo HRI *, durante varios anos, nos Estados Unidos. © HTRI*, mostrou que 0 “fou- ling” € funcio da velocidade do Iiquido e do coeficiente de atrito. A velocidade de fluxo na placa é baixa, porém o coeficiente de atrito é elevado, resultando um valor reduzidissi- mo de resisténcia de sujeira no Intercambiador de Calor a Pla. cas. A redugio do fator de “fou- ling” num Intercambiador de Ca- lor a Placas é resultante de: 1, Elevada turbuléncia pro- porcionando um incremento na taxa de remogio de sujeira, com valor baixo e assintotico. 2, Excelente perfil de veloci- dade do Iiquido entre as placas, eliminando as areas de estagna- Gio. 3. Corrosdo minima. 4. Superficie de transferén- cia de calor polida. Portanto, todos os fatores bé- sicos no céleulo do coeficiente global, coeficientes de pelicula, resisténcia de metal, “fouling”, contribuem para aumentar 0 de- sempenho do Intercambiador de Calor a Placas em relacio a0 convencional easco e tubos. FLUXO CONTRACORRENTE consideracées__ iniciais admitia-se que 0 LMTD seria 0 mesmo para qualquer intercam—~ biador de calor. Para uma cot digo de trabalho pré-estabeleci- da, as temperaturas de entrada e saida so fixadas, entretanto 0 LMTD estaré associado ao seu fator de correcéo que levara em conta 0 cruzamento dos fluxos e © fator de concorréncia, os quais dependem do projeto do inter- cambiador. No Intercambiador de Calor a Placas devido ao fato de que as placas séo arranjadas paralela. mente, os fluxos estarao, sempre ou quase sempre, em contracor- rente, obtendo-se assim LMTD, na maioria dos casos, maiores do que com casco e tubos. RESUMO DAS VANTAGENS DO INTERCAMBIADOR = — Hlevado coeficiente global de transferéncia de calor obtido devido as estreitas passagens entre as placas associado a0 alto, grau de turbuléncia induzido. — Baixa resisténcia térmici do metal devido 0 uso de mate! rial de construgao mais delgado. Baixo fator de resisténcia de sujeira devido a alta turbuléncia, excelente perfil de velocidade e superficies polidas. — Fator de correcéo do LMTD préximo ao valor unitario, devido a0 paralelismo das placas e ‘* HTRI — Heat Transfer Research Institute. ENGENHARIA QUIMICA — VoL. 2 — NS 2 niimeros de passes iguais para ambos os circuitos. — Os inconvenientes do alto coeficiente de atrito e das estrel- tas passagens no célculo da per- da de carga, sio sobrepujados pela baixa velocidade e curta dis- tancia a ser percorrida pelo li- auido. Estes fatores isolado ou em conjunto, confirmam que Inter- cambiador de Calor e Placas ¢ mais eficiente e que requer me- or drea de transferéncia de calor do que 0 aparelho de casco e tubos. Isto significa que o cliente teré, para a mesma con- digo de trabalho, aparelho subs- tancialmente menor no tamanho fisico e também menor drea de trarsferéncia de calor, com as seguintes vantagens: — Menor custo — Menor espaco acupado — Menor érea para manuten- so — Flexibjlidade para amplia- ao futura ou modificagao das condigeds de trabalho — Enorme gana de materiais de construgao das placas. Para algumas aplicagées espe- cificas as vantagens adicionais so: — Menor volume de liquido retido na méquina Facilidade de limpeza no préprio local — Possibilidade de operar com baixo LMTD Esta ultima vantagem 6 muito importante quando os Intercam- biadores de Calor a Placas séo utilizados como central de res friamento ou em circuito fechado de resfriamento por meio de Agua do mar, rio, lago, etc. TABELA COMPARATIVA ENTRE INTERCAMBIADOR DE CALOR A PLACAS E TUBULAR, Exemplo: Aquocer 590.000 kg/h de dgua de 2°C para 265°C usando igual volume de gua quente 2 42,'C, Perda de carga admissivel para ambos os casos: 1,0 kg/em*. aaa ‘ald [ Pome [Tania Coeficiente global de transferéneia — limpo eal/h. mic 3.388 1.575 cide (ital oat — is sana ee eee pee nes = iz Fenda de carta dao tio) relent 7 Perda de carga (lado quente) kg/em? 0,32 10 rdag‘wa natonian's a ‘ BRIAN R. LAMB Ocupa a fungéo de Gerente das atividades de Engenharia Industrial da APV International. ENGENHARIA QUIMICA —- VoL, 2 — Sao fisicos, quimicos, entro @ laboratoristas, engenheiros. . Contam com sofisticado Pes uIsas Solvay te equipamento de investigacao, m analises, testes. 7 ‘ o E tem uma unica preocu- pacao: procurar altemativas 20 0 técnicos SO e concepgGes mais avangadas ° e para os produtos Solvay. je Partindo do principio para ISSO: pesquisar. de que sempre se pode fazer melhor, esses cientistas ja Emais do quetodoo —inssmsunen 2 dentes descobertas no campo quimico e petroquimico. pessoal de muita . E prometem outras, pois ff. ali se acredita que s6 progride quem nunca se da por satisfeito com suas conquistas anteriores. Assim é 0 Centro de Pesquisas Solvay. As suas ordens. @) sowvay NO BRASIL SOLVAY NO, BRASI eee SESE ee eee

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