Artigo-Polifgonias 1 - Repositorium

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Leituras ‘Tamibém hd mulheres fl6sofas de Lutsa Ribeiro Ferreira (org.) ‘A. Rosa Macedo Recensdes, Entre a Casa ea Caiva de Sofia Alexandra Cruz Albertina Jordao Vozes Insubmissas de Isabel do Carmo ¢ Ligia Amancio 165 Waldecria Costa Indica Tear, Estudos Gays, esis ¢ Quer de Antnio Fernando Cascais . : sesenenns 168 ‘Carmo Marques Fecunitade Contracepo. Pocus de Sade Rerouiondas Muheres Portuguesas de Ana Nunes de Almeida (coord.) Tsabel Dias Notes. Abstracts/Resumés ‘Normas para apresentagao de artigos: 195 197 Proposta de assinatura | EDITORIAL © titulo desta publicagio Potifonias na Investigagdo em torno dos Estudos sobre as ‘Mulheres pretende mostrar como o dominio dos Estudos sobre as Mulheres, Estu- ‘dos de Género e/ou Estudos Feministas se constituem, no presente, como vozes ‘miiltiplas, mas de modo nenhum divergentes nos seus objectives fundamentais. (Os Estudos sobre as Mulheres sfo dificeis de detinie, parte por causa da diversi- dade do pensamento feminista e das posigdes feministas mas também porque no tém paralelo directo e claro com outros temas (Robinson, 1997), (© dominio dos «Women's Studies» tem crescido nos iltimos anos de forma considerdvel’. Como drea formal de estudo surgiu nos EUA no fim dos anos 60. Em Inglaterra, as mulheres envolvidas com a esquerda politica e com 0s movi- mentos dos anos 60 e 70 iniciaram cursos nas universidades* e em contextos de Educagdo de Adultos® Segundo Easton (1996) os Estudos sobre as Mulheres sio em si mesmos uma parte vital do feminismo. "Apesar de ser um dominio novo nas ciéncias sociais em Portugal, ¢ mesmo minoritério ou controverso na maioria das Universidades, os Estudos sobre as Malheres constituem jé uma referéacia no contexto nacional eiss0 nao pode nem deve ser descurado, Relembramos a este propésito que nos n.® Se 6 da ex aequo sobre A Consirugio dos Estudos Sobre as Mulheres em Portugel se pode apreciar a {quantidade e qualidade do trabalho nacional neste dominio partindo devises dlisciplinares stints, B evidentemente ainda uma érea polémica, até porque no seu seio existem algumas controvérsias que geram ambiguidades. Estudos sobre as Mulheres ou Estudos de Género ou Estudos Feministas? O proprio titulo da ublicagio demonstra bem as dificaldades de nomeacio. Mas as dificuldades nesta clarificagdo, em vez de empobrecimento tém aumentado a complexidade do debate, o que torna este dominio ainda mais desafiante e enriquecedor. 4 Um dado sempre indicstivo diz respeito ao mimero de membros da APA (American Peychoo fies! Association) No ano 20000 ntimero de memliosrondavaos 160.000 assocados E das 55 Alvishes a divsio “Sociedade para a Palcologia das Mulhere era a quints maior em termos de ‘mimero de membros. 2 Oprimeiro curso de mestrado em Estudos sobre as Mulhores fo ofereido na Universidade de Kent em 198. 5 Fea precsamente nese confexto onde os constrangimntoseram menores que foram levados ‘abo diveroetipes de cursos de cars Feminist, exmque. 91,2006 p38 6 Conc Nog Seré legitimo no inicio do século XXI continuar a falar de estudos e invest- sgacéo sobre as Mulheres? Pode parecer paradoxal comesar este editorial com uma questo que, em si ‘mesma, pode ser desconstrutiva da categoria central que o consttui e que repre senta a sua titularizaglo, No entanto, consideramos que esta questio ¢ funda- ‘mental e representa o cerne da maioria das questdes epistemoldgicas no seio do feminismo, e que, ao contrério de ofragilizar tem resultado num enriquecimento de andlises tedricas. O facto de nfo parecer haver apenas uma posigfo conside- ada como a mais «acertada» é em si mesma, uma boa ilustragdo do proprio. dominio, Como poderia uma érea tio critica das «verdades» absolutas, apresen- tar para si propria «certezasw? ‘Se nos anos 90 as posigées pés-modernas desconstruiram a categoria «mulher», introduzindo as questdes das identidades miltiplas (ou para outros de fragmentadas),seintroduziram debates relativos as questdes da diferenca mesmo zo seio do femninismo e das mulheres enquanto categoria, 6 natural que, no inicio do século XXI, nada esteja claramente definido, "Apesar do debate (que comecou nos anos 90) relativo a saber se a préti politica feministae o feinismo académico esto ou nfo relacionados, esta ligacio do mundo académico 20s movimentos socials representou que estes cursos acaba- ram por ser ao mesmo tempo actos politicos de evidente comprometimento com a ‘mudanga social. Tem de ser reconhecido que a insisténcia feminista na importa ia da «sorotidade», do pessoal ser politico, na falsa separacao entre 0 piblico e 0 privado, no reconhecimento da opressio comum das mulheres ¢ da sua diversi- Gade em termos de «raca>,etnicidade, sexualidade, classe social, idade etc, assim como 0 reconhecimento da importincia das experiéncias histéricas e imedintas ddas mulheres e a ideia de desenvolvimento de uma consciencializacHo feminista, ‘fo conceitos centrais aos movimentos das mulheres e comecaram a inspirar © desenvolvimento dos Estudos sobre as Mulheres nas instituicBes' Porque fazer cursos de Estudos sobre as Mulheres? Para qué a investigagSo ‘em torno dos Estudos sobre as Mulheres? A hist6rica ndo contada das mulheres acerca da sua opressio, sobrevivéncia e conquistas, a continua subtileza dessa ‘opressio até 20s dias de hoje, a questio central de que, longe de ser considerado satura, este estado das coisas 6 socialmente construido e finalmente, a necessi- dade de consciencializagio para a activagio da mudanga socal, podem conside- rarse as razfes mais evidentes (Easton, 1996). Conforme Robinson (1997) podem-se enumerar um conjunto de configura- 6es sobre o modo como o8 Estudos sobre as Mulheres se posicionamm: 4 Se bem que algumas desta idelas, tals como as de uma sororidede (sisterhood) universal, 0 {bo da categoria smulhers ou a nosso simplists de diferenca ediversidade tm sido altaente ddeafados € lnspiram debates contempordnecs dentro do proprio dominio dos Estudos sobre se Malheres. + néo representam um corpo de conhecimentos que simplesmente se acres- centa aos assuntos jé existentes sem os alterar; + so interdisciplinares; + admitem de forma aberta e afirmam o seu carécter intrinsecamente poli- tico; + reconhecem o valor das experiéncias pessoais vividas das mulheres, as suas competéncias e consciéncia acumulada, através da interaccfo social quotidiana. Contudo, apesar de se dar um enfoque especial as experién- cias vividas, é necessdrio analisar eriticamente e reflectir de forma a trans- formar a construcio do conhecimento. Além disso, € necessério ter pre- sente que essas experiéncias nao so necessariamente individualistas. O que é subjectivo é também colectivo e partilhado; faz parte do mundo social e das insttuig6es sociais e econémicas, da linguagem e de outras priticas culturais, e € um processo continuo através do qual se di sentido € significado a si proprio/a e ao lugar que se ocupa na ordem social + falam de mulheres e no da Mulher. As estruturas sociais patriarcais fre- quentemente tratam as mulheres como um categoria unitéria, mas os Estudos sobre as Mulheres aprenderam a reconhecer ¢ a examinar as dife- rengas entre as mulheres, para perceber a fluidez. da identidade feminina e para rejeitar a ideia que todas as mulheres so essencialmente 0 mesmo. Se a «mulher» nao pode ser considerada como uma categoria unitéria, a questdo central tem sido e continua a ser introduzir as perspectivas da diferenca. Os Estucos sobre as Mulheres comegaram nos anos 90 a reco- mhecer a necessidade de trabalhar criativamente com 0 conceito da dife- renga entre as mulheres ¢ isso continua a ser fundamental, em termos da teorizacio feminista + suportam-se na tentativa das pesquisadoras feministas de nao tratar os seus sujeitos de pesquisa como objectos inferiores, do ponto de vista do poder. Conhecedor e conhecido pertencem ao mesmo universo € 6 s¢ ganha tendo isso em consideracao. Igualdade ¢ cooperacao so necessé- rias na pesquisa + dao especial importéncia as quest6es da Teoria, Apesar de frequente- ‘mente criticadas por apresentarem teorias complexas, os debates e a teor- zasfo tém sido o que de mais fundamental as perspectivas feministas tém trazido a ciéncia de uma forma geral Assim, os Estudos sobre as Mutheres so uma drea em desenvolvimento, fluida e dindmica que esté relacionada e conectada com o movimento de mulhe- 15, e com a sua pluralidade de posigdes politcas e objectives. E também um acto politico contra 0 falocentrismo dos «fazedores» do conhecimento, ironicamente dentro dos proprios muros da academia, mas tentando transformare fazer trans- formagbes através das perspectivas feministas (Robinson, 1997). (Os Estudos sobre as Mulheres envolvem a desconstruco das disciplinas 4 comeing tradicionais em termos daquilo que € considerado o objecto e a forma como se Ihe pode acedet. Apesar de muitas condigdes hostis, 08 cursos de Estudos sobre ‘as Mulheres tém-se disseminado pelo mundo fora, com mais ox menos luta em termos institucionais. ‘Se inicialmente os Estudos sobre as Mutheres contestaram 0 conhecimento androcéntrico, «cego» relativamente ao género e enwviesado, acabaram por desen- ‘volver 0s seus préprios temas e metodologias de forma a contra-atacar essa situa- So. Todo este desenvolvimento e percurso de critica, desconstrucao e (re}cons- frugéo implicou a emergéncia da importancia da reflexividade, autoconsciéncia e autocritica que caracterizam os Estudos sobre as Mulheres desde os anos 90. ‘Apesar da existéncia de alguma incompreensio, dificuldade de financiamento e pouco conhecimento sobre o que significam, os Estudos sobre as Mulheres estio gradualmente a ganhar respeitabilidade académica e estatuto dentro das univer- Sidades, 0 que se traduz em novos mestrados, disciplinas, e integragdo nos curri- culos (Robinson, 1997). Eé precisamente do resultado dessa crescente respeitabilidade académica e da qualidade da investigagéo produzida, que dé conta este niimero da revista Crentes nesta situacao, langamos um repto para recepcio de artigos sobre a questdo «Estudos de Mulheres, Estudos de Género, Estudos Feministasy. A qua lidade, aliada & diversidade de temas e de dreas disciplinares aqui exposta, repre- senta 4 resposta a esse repto e de algum modo ilustra bem as diferentes caracte- risticas dos Estudos sobre as Mulheres atrés enunciadas. “Assim, este niimero € composto por oito artigos, uma leitura erica, quatro recensbes e algumas noticias de interesse para as/0s associadas/os. ‘No primeiro artigo, Cidadania polifonica e a (in)justion para as mulheres, a autora Helena Machado analisando as praticas judiciais especificamente no que diz respeito 4 investigagSo de paternidade, demonstra como os enviesamentos de ‘género associados & interligagio de classe e de estatuto econémica e laboral cons- tituem ainda graves impedimentos a uma cidadania plena para as mulheres, con- substanciando-se em praticas sexistas por parte do Estado. Como ela propria refere «estaré garantida a democraticidade (.,)? Em que moldes se realizar o aacesso aos «tribunais virtuais» da parte dos potencialmente «info-exclufdos» ~ nomeadamente das mulheres mais desapossadas em termos culturais e econdmi- cos ~ quando sabemos que s30 também estas as que tém mais dificuldade em aceder a justica nos moldes tradicionais?» Eunice Macedo, partindo de uma investigacio realizada com jovens da classe média-alta e alta do ensino secundério de uma escola internacional inter- roga-se como 0 processo educativo especifico dessa escola se pode repercutir nas préticas de cidadania. Em (Des)aminhos da Cidadania? Da (in)osibilzagao do género 1 educagto, a autora assume uma posicio controversa ao referir que estes jovens, ssendo altamente privilegiados em termos econémicos € culturais, s40 sujeitos a formas de «opressio estrutural sistémica» que thes restringe a possibilidade de construgdo de alternativas de resisténcia ao socialmente instituido, 0 que por sua sorronAt ° vver thes pode limitar praticas de cidadania activas e transformadoras, particular ‘mente em termos de Género. No artigo Mulheres sem terra (Brasil) mulheres da Serra do Caldeirao (Portugal) Iutas, solidaridades ediflogos posstoeis de Allene Carvalho Lage a autora pretende dar voz as mulheres no mundo rural, as suas historias e experincias de rompi- mento com a subaltemidade e discriminaglo tipicas de sociedades camponesas jnerentemente patriarcais. Assume as Iutas das mulheres rurais como lutas de cidadania, Baseia-se em vivencia pessoal de investigacéo no terreno em Portugal no Brasil, e centra-se na perspectiva de Boaventura de Sousa Santos sobre a importincia dos movimentos sociais e a sociologia das auséncias. Como ela pré- pria refere no resumo «este artigo pretencle reflectir, a partir das experiéncias des- tas mulheres ~ de suas lutas e solidariedades ~, sobre os caminhos dos reconheci- mentos e das formas de cidadania, aproximando 08 dilogos possiveis ~ de encontros ainda impossiveis ~ na tentativa de dar voz e visibilidade a estas mulheres e aprender com suas histérias que romperam a subalternidade e trans- formaram as sociedades onde vivem em sociedades mais democraticas». No attigo No argumento da estranhean o desejo das imperficbes:compromissos de raparigas na escola de Sofia Marques da Silva podemos seguir trés figuras femini- nas que, num territério adverso, neste caso a Escola, palco de exclus6es varias ¢ generizaias, vao criando formas de resistencia, tentando conquistar um lugar para Sie para o seu futuro, Como lutam para a incluso? A autora refere «Interessa compreender como é que estas raparigas falam das formas culturais e sociais em que se encontram inseridas, perspectivando estratégias de narrativa de si e de composigéo da sua acco que Ihes permitia a criagdo de alternativas positivas nos processos e percursos educativos e, posteriormente, profissionais». ‘A autora Manuela Ribeiro, no seu artigo Prostituicdo feminina em regides de {fronieira: os caninhos comsprovadamentedifceis da ioestigagdo sobre mulheres de vida pretensamente facil, refere e analisa um conjunto de questdes que est30 associadas, ‘este tema, especficamente as dificuldades e riscos da investigagdo neste dom‘ rio. Dos preconceitos acerca das prostitutas passa-se frequentemente para a sub- valorizagio do tema e dos seus investigadores. Nao bastando a desvalorizacio, 0 acesso e a «permisso» e concordancia dos empresérios para aceder as mulheres sfo também questdes difices. No entanto, como a prépria autora refere, so estas dificuldades ¢ riscos que constituem uma das mais «significativas e interessantes matérias para anélise e reflexion. No artigo Reflexbes acerca da conciliagdo entre a vida familiar e profissional: a pro- jecto Famwork de Anne Marie Fontaine, Cléudia Andrade, Marisa Matias, Jorge Gato e Marina Mendonca, a equipa de investigacio pretende dar a conhecer 0 projecto inserido na tematica da conciliacio entre a vida familiar e profissional, 0s seus objectivos, metodologias e alguns comentrios conclusivos. Pretendendo caracterizar as diferentes modalidades de conciliagao familiar e profissional, adoptadas por familias de duplo rendimento com filhos pequenos, visam anali- sar 0 efeito de um conjunto de varidveis (individuais e relacionais) no modo 10 eng Noga como homens ¢ mulheres avaliam, geram ¢ conciliam a vida familiar ¢ profissio- ral. O carécter intercultural do projecto (congrega equipas de varios paises euro- eus) € 0 recurso a metodologias de automonitorizacao, sao elementos distinti- ‘vos e inovadores num projecto desta natureza. ‘Andrea Peniche, a0 problematizar a temética da proibicdo do aborto em Portugal, insere-a numa reflexdo mais vasta acerca da ideologia societal patriar- cal onde 0 direito ao corpo e especificamente ao corpo das mulheres € um direito no assumido nem cumprido. Superando a perspectioa do corpo conto campo de bata- 1ha: dimensionar 0 aborto no campo dos direitos, da bem conta do posicionamento tedrico da autora que analisa 0 controlo da sexualidade das mulheres como uma arma de dominacio e da regulagio conservadoras. Reconhecendo o conceito de patriarcado, mas ao mesmo tempo recusando a assungdo da categoria Mulher como referente homogéneo, busca em Iris Young os referenciais te6ricos para assumnir a necessidade de um colectivo social e em Nancy Fraser uma possiili- dade de solucio alternativa. No artigo Metodologias Feministas na Psicologia Social Critica: a cénci wo servigo da mudariga social, a8 autoras Sofia Neves e Conceicio Nogueira, inseridas numa postura epistemolégica claramente antipositivista e essencialmente critica na psicologia e na psicologia social em particular, mostram como € possivel assumir (06 pressupostos basicos das perspectivas criticas e, dentro destas, as perspecti- vas feministas, ao servigo da pratica e da investigacao em Psicologia. Depois de ‘uma breve alusio a este enquadramento epistemol6gico alternativo, centram-se ‘em questoes de ligacio entre as perspectivas feministas de ciéncia e as metodolo- gias de investigacio, assumindo claramente a importancia e o papel capital da deologia ‘Amétia Rosa Macedo, ao fazer a leitura critica do livro Tarbém hid Mulheres Filésofes de Maria Luisa Ribeiro Ferreira, comeca por referir a existéncia de outras ‘vozes na filosofia, que néo apenas a masculina. Daf que o livro se constitua mum espaco de concentracio de algumas investigagées realizadas, na difusto de alguns legados, do espago para novas vozes e novos olhares, dos «sentires do feminino». Segundo Amélia R. Macedo «Em Também hd Mulheres Filésofas» 4, desde 0 inicio, um convite expresso para a entrada num amplo debate métrio, conde, & revelia do masculino ou em pontuais referencias inspiradoras, se postula ‘o forte desejo de estar ou de ser presente, igualmente presente». E termina «claro ‘que também hé outras mulheres filésofas (...) que existem noutros locais, parti tham outras culturas (...),enfim, pessoas, no feminino» ‘As quatro recensGes que se apresentam no final constituem mais uma possi- bilidade de visibilidade para quatro obras fundamentais no panorama portugues. Refiro-me ao livro Entre a Casa ¢ a Caixa de Sofia Alexandra Cruz, Vozes Insubmis- sas de Isabel do Carmo e Ligia Amancio, Indisciplinar a teria. Estudos Gays, Lési- 0s ¢ Queer, de AntGnio Fernando Cascais © Fecundidade e contracepeto de Ana ‘Nunes de Almeida. porrowat n E nosso desejo que a leitura deste ntimero possa despoletar ainda mais inte- esse pelo dominio, Como dizem Mary Crawford e Rhoda Unger na terceira edi- {lo (2000) do seu livro Women and gender. A feminist psychology «This is an exci- {ing time for students to begin their study of women and gender, and an exciting time tobe teaching in this dynamic field» (p, x). Referéncias bibliogxéficas Crawford, Mary; Unger, Rhoda (2000), «Women and gender: a feminist psychology», ‘The Meanings of Difference, Boston, McGraw Fil. Easton, Alison (1996), «introduction. What is Women’s Studies?», in Cosslett, Ty Eas- ton, A; Summerfield, P. (Edts), Women, Power and Resistance. An Introduction to ‘Women’s Studies, pp. 1-9, Buckingham, Open University Press. Robinson, Victoria (1997), «introducing Women’s Studies», in Robinson, V.; Richard- son, D. (Eats), Introducing Women’s Studies, pp. 1-26, London, MacMillan Press Lada,

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