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@ FaSouza TRANSFORME SEU FUTURO EM SUCESSO ALFABETIZAGAO E LETRAMENTO Disciplina: Insergao da Arte na Alfabetizacao e Letramento Modalidade de Curso Pdés-Graduacao E expressamente proibida a reprodugo total ou parcial, sem autorizagao. © Av. Santa Helene, 1140 Nove Cruzeiro Ipatinge- MG (en aeza.aee ano ase 20s @ Fasouze & diretoriactacudadesouza.com.br FaSouza INSERGAO DA ARTE NA ALFABETIZAGAO E LETRAMENTO Pagina 1 de 13, “Nao Ha prova maior de insanidade do que fazer a mesma Coisa dia apés dia e esperar resultados diferentes” (Albert Einstein) Caro aluno, parabéns pela escolha! Comecamos agora uma jornada de sucesso e muito aprendizado, lembrando que vocé ja 6 um vencedor pois o conhecimento 6 um bem que melhora nossa autoestima, nossa vida profissional e, principalmente, enriquece a nossa alma sem que ninguém possa tira-lo de nés, ou seja, uma vez adquirido 6 um tesouro atemporal em nossa existéncia. Segundo Soares (2010), 0 ensino da lingua deve estar a favor do aluno e da aprendizagem, nesse sentido se faz necessario alfabetizar letrando e letrar alfabetizando. Assim, tais conceitos devem ser percebidos como intradependentes, pois s6 conseguiremos descortinar 0 mundo da leitura para nossos alunos se isso for feito de maneira prazerosa buscando a autonomia e a felicidade. De acordo com Figueiredo (2014) e concordando com Soares, sé ha um mergulho coerente na leitura e na escrita se este vier primeiro motivado pelo pensament “Ler e escrever, muito Prazer”. Portanto, bom estudo, boas leituras e reflexes. (Professora Mestre, Liliana Martino) E expressamente proibida a reproduc&o total ou parcial, sem autorizacdo. © Av. Santa Helena, 1140 - Novo Cruzeiro - Ipatinga- MG © (2h 3002-2104 (2) 97339-8805 QO Fesouza © diretoriaataculdadesouza.com br FaSouza MODULO I- 0 TEATRO E A MUSICA COMO AUXILIO NO ATO DE LEITURA Pagina 2 de 13, Por: thiago saveda Severino O TEATRO E A MUSICA COMO AUXILIO NO ATO DE LEITURA ( adaptado) Priscila Felix de OLIVEIRA (UEM) Thiago Saveda SEVERINO (UEM) INTRODUGAO Este artigo apresenta discuss4o a respeito da leitura nas diversas areas do conhecimento. Para bem organizé-lo, por motivos diddticos, estabelecemos sua construg&o no sentido que propicie uma compreensdo crescente sobre o tema abordado. Abordaremos de inicio as concepgées de leitura, sua construgdo, seus sucessos & insucessos no processo ensino-aprendizagem da leitura. Como 0 nosso foco de pesquisa: trabalharemos a musica e 0 teatro auxiliando este processo. E, assim, concluiremos. LEITURA: UM DESAFIO ATUAL PARA TODOS Nos Ultimos anos, a demanda pela leitura e pelo dominio da linguagem escrita em nossa sociedade é cada vez mais necesséria. Basta abrirmos as paginas dos jornais em qualquer item dos clasificados e nos deparemos com as exigéncias colocadas para os profissionais & procura de emprego. Exige-se do candidato que demonstre dominio da lingua portuguesa, que seja bom ouvinte, que tenha boa comunicagéo verbal e escrita, boa redagao, facilidade de comunicagao e um bom texto. E expressamente proibida a reprodugdo total ou parcial, sem autorizagao. © Av. Santa Helena, 1140 - Novo Cruzeiro - Ipatinga- MG © (2h 3002-2104 (2) 97339-8805 QO Fesouza © diretoriaataculdadesouza.com br FaSouza TRANSFORME SEU FUTURO EM SUCESSO Pagina 3de13 Isso nao ocorre somente no Brasil, mas € uma questao mundial, que hoje exige 0 dominio da linguagem escrita como condigéo para a produgdo e acesso ao conhecimento. A leitura existe para que se possa ter acesso a informagées difundidas de diversas maneiras: na Internet, na televisdo, em outdoors espalhados pelas cidades, em cartazes afixados, sistematicamente, nos muros das ruas, nas mais diferentes placas informativas, folders, e, até mesmo, em receitas médicas e bulas de remédios. Mas, no é somente para 0 trabalho que esse conhecimento é importante. Deve-se ser usado para ampliar a participagdo social e exercicio permanente da cidadania. Assim sendo, entéo ser um usudrio dotado da competéncia lingufstica para a leitura 6, também, condigo necesséria e fundamental. Passa por essa compreensdo a necessidade que atualmente se coloca para a escola; acreditamos que ela tem que possibilitar ao aluno uma formacéo que Ihe permita compreender criticamente a realidade social e nela agir, sabendo, para tanto, organizar sua agao. Para isso, esse aluno necessita tomar posse do conhecimento @ de meios de produzir e de divulgar esse conhecimento. Por isso, entdo, a nossa discussao neste trabalho acontece acerca da leitura. Que terd os géneros literarios, teatro e musica, como meio eficaz para a construcao de sentidos e motivacao para aprender. Leitura 6 uma habilidade verbal. E so quatro as habilidades da linguagem verbal: a leitura, a escrita, a fala e a escuta. E um processo de aquisi¢do da lectoescrita e, como tal, compreende quatro operagdes fundamentais: a decodificagao, a compreensao, a interpretagaio e a retencdo. E somaremos a esse entendimento a E expressamente proibida a reprodugdo total ou parcial, sem autorizagao. © Av. Santa Helena, 1140 - Novo Cruzeiro - Ipatinga- MG © (2h 3002-2104 (2) 97339-8805 QO Fesouza © diretoriaataculdadesouza.com br FaSouza TRANSFORME SEU FUTURO EM SUCESSO Pagina 4 de 13 visdo de leitura como pratica social, trabalhando com os géneros literarios teatro e misica. Assista ( Leitura, cantigas e Letramento) MODULO II- A LEITURA E UMA PRATICA SOCIAL De inicio, referente a leitura, ter naturalidade e agir com eficiéncia na atribuigéo de sentido aos textos implica compreender que ler é uma pratica social, a qual ocorre ‘em diversos espagos com caracteristicas especiais, como 0 tipo de contetido dos textos que fazem parte deste circulo, os fins a que se destina a leitura, os procedimentos mais usuais, origindrios desses fins, os géneros dos textos. Por ‘exemplo, em um saléo de beleza, geralmente, tem disponiveis varios tipos de revistas, ali colocadas para que os clientes "passem 0 tempo", enquanto esperam seu hordrio; E, basicamente, uma leitura de entretenimento. Nesse caso, a leitura costuma ser feita em voz baixa, e é interrompida assim que a presenca do cliente seja solicitada pelo cabeleireiro (ROTTAVA, 2004). Os textos estarao dispostos de acordo com a variedade de cada revista e estaréo E expressamente proibida a reprodug&o total ou parcial, sem autorizacao. © Av. Santa Helena, 1140 - Novo Cruzeiro - Ipatinga- MG © (2h 3002-2104 (2) 97339-8805 QO Fesouza © diretoriaatacuddadesouza.com br FaSouza TRANSFORME SEU FUTURO EM SUCESSO Pagina Sde13 organizados em géneros tipicos da midia impressa: artigos, reportagens, noticias, notas, classificados, propagandas, editorial, crénicas, por exemplo. Possuem caracteristicas bastante diferentes. Em uma missa os textos esto dispostos de forma que a participacao no ritual seja orientada. Ao se participar de uma leitura dramatica, sabe-se que uma pega de teatro sera lida em voz alta e interpretada por atores. A finalidade colocada para a leitura é interpretar dramaticamente o texto; para os que assistem, € apreciar a leitura que esta sendo realizada pelos atores. Nessa situacdo, os textos serdio sempre pecas de teatro. Dessa forma, como existem simultaneamente diferentes praticas sociais em uma Unica sociedade, em um mesmo momento histérico, diferentes sociedades estabeleceram diversos usos para a escrita e a leitura ao longo da sua historia. Como afirma Marisa Lajolo existem algumas sociedades que a leitura e escrita eram beneficio de sacerdotes ou de governantes. Em sociedades do ocidente, mesmo tendo se estruturado sobre a administragao governamental e catequese crista, a leitura e escrita ganharam bastante cedo usos do cotidiano. Assim, se transformaram em cenarios de leitura, lugares comuns além de repartigces de governo e pillpitos e altares de igrejas. Nesses espagos coletivos se liam e se ‘ouviam ler textos diferentes dos que se interessavam ao governo e a igreja. Era lida nesses lugares a ficco e cultuado a poesia. Portanto, a leitura 6 historica como pratica social. MODULO III - LEITURA COMO PROCESSO INDIVIDAL E DIALOGICO Utilizar a leitura de maneira competente constitui, também, entender que ler é uma E expressamente proibida a reprodugdo total ou parcial, sem autorizagao. © Av. Santa Helena, 1140 - Novo Cruzeiro - Ipatinga- MG © (2h 3002-2104 (2) 97339-8805 QO Fesouza © diretoriaataculdadesouza.com br FaSouza TRANSFORME SEU FUTURO EM SUCESSO Pagina 6 de 13 experiéncia individual e Unica, mas é ainda uma experiéncia interpessoal e dialégica. E isso nos sujeita diretamente a natureza do processo de leitura. A leitura 6 individual, pois implica um processo pessoal e particular de construgao dos sentidos do texto. No entanto, toda leitura é interpessoal, porque os sentidos situam-se entre texto e leitor, e nao se encontram no texto ou no leitor, exclusivamente. ‘A produgao de um texto acontece sempre em um determinado momento histérico, no qual se encontra a vivéncia de um horizonte de expectativas, proveniente de um conjunto de conhecimentos e informagées disponivel e compartilhado pelos possiveis interlocutores. Assim, ao fazer a producdo de um texto, o autor pretende alguns sentidos, esses vindos da forma de compreensao de mundo constituida naquele momento histérico especifico e em uma determinada cultura. Entao, logo, uma leitura 6 decorrente do conjunto de conhecimentos e informagdes que se dispde no contexto histérico em que ela se realiza, o qual é constituido de uma determinada forma de ver 0 mundo. Portanto, os sentidos, hoje, serao diferentes dos que circulavam no contexto cultural de origem da obra. Assim, a construgao de sentidos em uma obra de qualquer 6poca sera resultado do que for possivel ao leitor de hoje compreender e/ou recuperar sobre os valores estabelecidos quando aconteceu a produgao da obra. Essa compreensao se daré de maneira restringida em uma perspectiva cultural atual, que pressupée outros valores. Um aspecto importante de salientarmos 6 0 fato de que as palavras sao constituidas por um significado estavel e recuperavel pelos falantes de uma determinada lingua em um determinado momento historico -, e também por um conjunto de sentidos decorrentes das experiéncias pessoais de cada um, constituidos a partir das referéncias particulares de cada falante ao logo da vida. Significado e sentidos constituem um amélgama indissolivel, de tal forma que uma E expressamente proibida a reprodugdo total ou parcial, sem autorizagao. © Av. Santa Helena, 1140 - Novo Cruzeiro - Ipatinga- MG © (2h 3002-2104 (2) 97339-8805 QO Fesouza © diretoriaataculdadesouza.com br FaSouza TRANSFORME SEU FUTURO EM SUCESSO Pagina 7 de 13 palavra nunca seré a mesma para diferentes pessoas, embora possa ser compreendida no que tem de generalizavel Assim, ainda que lida por sujeitos que vivam em um mesmo momento histérico, uma palavra nunca sera a mesma para diferentes sujeltos. Os sentidos de um texto, portanto, ao mesmo tempo em que sao resultado de um processo pessoal e intransferivel, dialogam, inevitavelmente com o outro: o autor, os outros sujeitos presentes no corpo de ideias que constituia 0 horizonte cultural do momento de sua produgdo. A leitura, assim, é pessoal e, ao mesmo tempo, dialégica. MODULO IV- LETRAMENTO E LEITURA Além disso, a leitura deve ser entendida como parte de um processo maior: 0 letramento. Esse processo se configura como de apropriagéo dos usos da leitura e da escrita nas diversas praticas sociais. Por esse Angulo, a competéncia do leitor ode ser vista a medida que ele faz uso da linguagem escrita - e, portanto, a leitura — de forma efetiva, em diferentes circunstancias de comunicaga procedimentos de leitura caracteristicos das diferentes praticas sociais das quais participa, de tal forma que os utiliza no processo de (re)construgao dos sentides dos “6 aquele que se apropriou das estratégias e dos textos.” Tais procedimentos e estratégias de leitura so individuais e conhecidos como processos cognitivos altamente complexos, quanto sociais, vindos das particularidades das praticas sociais nas quais se realizam. Além disso, também, “os elementos do contexto de produgao dos textos devem ser considerados no processamento dos sentidos, dado que colocam restrigdes - ¢ a0 mesmo tempo possibilidades - que determinam os textos.” E expressamente proibida a reprodugdo total ou parcial, sem autorizagao. © Av. Santa Helena, 1140 - Novo Cruzeiro - Ipatinga- MG © (2h 3002-2104 (2) 97339-8805 QO Fesouza © diretoriaataculdadesouza.com br FaSouza TRANSFORME SEU FUTURO EM SUCESSO Pagina 8 de 13 Assista ( Magda Soares fala sobre letramento) https://www.youtube.com/watch’ OAZM MODULO V- O TEATRO E A MUSICA NA CONSTRUCGAO DE SENTIDOS NA LEITURA A leitura tem sido alvo de grandes discussées, visto que se observam algumas dificuldades de aprendizagem e altos indices de reprovagéo e evasdo escolar. A fungdo principal da escola é propiciar caminhos para que os alunos aprendam, de forma consciente e consistente, ou seja, mecanismo de apropriagéo de conhecimento, assim como também de possibilitar que os alunos atuem, criticamente em seu espaco social. Mas, 0 aprendizado fora dos limites da instituic&o escolar é muito mais motivador, pois a linguagem da escola nem sempre é a do aluno. Desta maneira percebemos que a escola exclui, reduz, limita e expulsa a sua clientela, seja pelo aspecto fisico, pelas condigées de trabalho ou pelos indices de evasdo e repeténcia ou pela inadaptabilidade dos alunos, pois a norma culta padréo 6 a unica variante aceita. A andlise dessas questdes est ligada a concepcdio que se tem sobre o que é a linguagem e 0 que & ensinar e aprender. E essas concepgdes passam, obrigatoriamente, pelos objetivos que se atribuem a escola e a escolarizacao. Assim como a escrita, a leitura ultrapassa a mera decodificagao porque é um processo de (re) atribuicéo de sentidos. E expressamente proibida a reprodugao total ou parcial, sem autorizacéo. © Av. Santa Helena, 1140 - Novo Cruzeiro - Ipatinga- MG © (2h 3002-2104 (2) 97339-8805 QO Fesouza © diretoriaatacukladesouza.com br FaSouza TRANSFORME SEU FUTURO EM SUCESSO Pagina 9de13 Atualmente, a construgao de sentidos, seja pela fala, pela escrita ou pela leitura esta diretamente relacionada as atividades discursivas e as praticas sociais, as quais os sujeitos tém acesso ao longo de seu processo hist6rico de socializagao. O trabalho com a leitura adquire carater sécio hist6rico do dialogo e a linguagem preenche a representacaio social. Assim, 0 teatro, a musica, a plastica vao adquirindo cada vez mais espaco na escola. A convivéncia, cada vez mais intensa, baseada em relagdes de igualdade e no de poder, vai permitindo todas as formas de expresso. Como nosso objetivo ¢ o leitor competente, neste momento destacamos a musica no auxilio no ato de leitura, como sendo meio interativo que consegue alcangar o objetivo visado pela nossa maneira de entender a sociedade e a correspondente educacao. POR QUE A MUSICA? A leitura é um processo nao s6 complexo como também muito amplo, no qual, 0 estudo da musica ocupa um lugar de grande importancia, como fator cultural, fonte de prazer estético e como capacidade dos seus elementos estéticos: som, ritmo, melodia e a harmonia. Como as demais artes, a musica, além de sua finalidade de arte pura, também é promotora de fratemnidade e compreensao entre os homens, estimuladora de valores éticos e sociais. Mas se destaca como sendo o setor da educagao que estimula de maneira especial o impulso vital e as mais importantes atividades psiquicas humanas: a inteligéncia, a vontade, a imaginagao criadora e, principalmente, a sensibilidade e 0 amor. E expressamente proibida a reproduc&o total ou parcial, sem autorizacdo. © Av. Santa Helena, 1140 - Novo Cruzeiro - Ipatinga- MG © (2h 3002-2104 (2) 97339-8805 QO Fesouza © diretoriaataculdadesouza.com br FaSouza TRANSFORME SEU FUTURO EM SUCESSO Pagina 10 de 13, Nisto est sua peculiaridade, pois retine, harmoniosamente, 0 conhecimento, a sensibilidade e agao. Na Escola, a musica é um dos meios mais eficazes de se atingir as criancas e os jovens, influenciando Ihes uma atmostera de alegria, ordem, disciplina e entusiasmo em todas as atividades escolares. Principalmente, coopera em alta porcentagem na estrutura da personalidade do futuro adulto, pois, como arte que é, desenvolve-se no terreno da emotividade. Incentivando os alunos no cultivo da mUsica concorre-se para a formagao de uma nova geracao, capaz de sentir e compreender essa arte, ajudando-a no despertar e na afirmagao de sua personalidade. Trabalhar a mUsica na escola esta no fato de ser uma solicitagao natural de nossos alunos. Eles gostam de musica - de tocar, cantar, marcam ritmos com as maos, lapis, borracha e com os pés. Todos se unem pela musica e sao envolvidos pelo seu poder magico. Porém, muitas vezes, nés, professores, levamos a musica para a sala de aula talvez com 0 objetivo de sair da rotina ou para chamar a atengao dos alunos para a matéria aplicada, fazendo da musica um texto-pretexto. Quando trabalhamos a musica na escola, temos a possibilidade de evocar conhecimentos de diversas disciplinas, matérias ao mesmo tempo. Ao trabalharmos uma musica, podemos questionar o autor da musica, o contexto histérico. Dependendo da letra da musica, podemos também trabalhar as desigualdades sociais, cultura, enfim, varias questées. Portanto, a musica nao deve ser utilizada na escola como texto-pretexto, mas, como. uma experiéncia vivenciada, capaz de auxiliar na construcao de sentidos. E expressamente proibida a reproduc&o total ou parcial, sem autorizacdo. © Av. Santa Helena, 1140 - Novo Cruzeiro - Ipatinga- MG © (2h 3002-2104 (2) 97339-8805 QO Fesouza © diretoriaataculdadesouza.com br FaSouza TRANSFORME SEU FUTURO EM SUCESSO Pagina 11 de 13 POR QUE O TEATRO? Como 0 objetivo deste trabalho 6 fazer do aluno um competente leitor, trouxemos, também, 0 teatro como mecanismo eficaz de construgéo de sentidos no ato de leitura. Porque acreditamos que fundamentalmente a busca de um ensino- aprendizagem é adquirida a partir da experiéncia vivenciada, e nao apenas ouvida e refletida, pelos alunos envolvidos. ‘As experimentagées teatrais permitem aos participantes a vivéncia de novas situagdes de vida, proporcionam a percepgao de novas emogées e acontecimentos sociais referentes aos temas abordados. Assim, permite ao aluno um crescimento no seu nivel de compreensao acerca do tema. Auxiliando-o na construgao de sentidos e preenchendo as lacunas deixadas por uma leitura anterior. “A pega oferece, enfim, um material humano e empirico imediatamente disponivel em seus personagens e situagdes que favorecem o exercicio da diivida, permitindo a cada participante e espectador tornar-se um cientista social distanciado”, conforme Teixeira (1986). © uso do teatro na construgdo dos sentidos no ato de leitura possibilita a utiizacao de dois objetos de construcao de sentidos: a pega (0 texto em si) e a encenagao dramatica. Entender a pega (0 texto em si) exige muita leitura e discussao sobre os contextos histricos em que as pegas foram escritas e os artificios empregados pelos autores para tratar de problemas trazidos nos enredos, dessa forma, elementos sociais e conhecimentos de outras areas sao evocados para sustentar uma compreensaio maior e uma leitura mais ampla. A encenagao proporciona sensibilizagao estética dos participantes envolvidos, proporcionando-lhes 0 desenvolvimento da sua consciéncia critica, pois, a0 se deparar com a realidade abordada em drama, o leitor/telespectador aciona dentro de E expressamente proibida a reprodugdo total ou parcial, sem autorizagao. © Av. Santa Helena, 1140 - Novo Cruzeiro - Ipatinga- MG © (2h 3002-2104 (2) 97339-8805 QO Fesouza © diretoriaataculdadesouza.com br FaSouza TRANSFORME SEU FUTURO EM SUCESSO Pagina 12 de13 si sua emotividade 0 que Ihe auxilia na construgao de sentidos do objeto de leitura, no caso 0 drama encenado. processo de retirar do texto original e conceber a sua montagem significa um exercicio prético de como transitar dos estagios da interpretacéo para a compreensao dos temas abordados, segundo Teixeira (1986). Nisbet afirma que uma comédia ou tragédia pode ser vista como uma investigagao da realidade, e, se dedicam a uma compreensdo que entra no reino dos sentimentos, motivagdes e do espirito, no sentido weberiano. Assim, elas provocam as percepgées e experiéncias que se encontra dentro do leitor/telespectador. Nisbet acredita que “n&o podemos deixar de lado o fato de que elas criam formas diferenciadas de representar essa realidade, criam espécies de representacdo ordenada”, da mesma forma a leitura deve ser para o leitor, por isso o teatro como meio eficaz na construgao de sentidos. Assista ( video maravilhoso de teatro infantil) https://www.youtube.com/w: imaEGZVE E expressamente proibida a reprodugdo total ou parcial, sem autorizagao. © Av. Santa Helena, 1140 - Novo Cruzeiro - Ipatinga-MG Q Fasouza % (3 3822-2194 - (31) 9 7339-8505 diretoria@taculdadesouza.com br FaSouza Modulo VI- PARA REFLETIR (CONSIDERAGOES FINAIS) Pagina 13 de13, Enfim, a pratica de leitura no mundo atual é uma exigéncia para todas as areas. No entanto, encontramos leltores que n&o conseguem ler além da superficie do objeto de leitura. HA a necessidade de formar leitores competentes, para que 0 processo de leitura deixe de ser somente o simples ato de decodificar e compreender. Aleitura deve levar 0 leltor ao exercicio da pratica social. Deve preparar o leitor para refletir agir sobre a realidade da sociedade. Assim, a construgdo de sentidos se faz necessaria para o leitor atual. A formacao de leitores competentes depende de meios eficazes. O teatro e a misica se apresentam como mecanismos que levam o leitor a fazer uma leitura vivenciada, emotiva, sensitiva. Logo, esses meios fazem que o leitor ultrapasse os limites da decodificacéo, compreensao, levando-o a um nivel maior de interpretagao do objeto de leitura. Leia mais em: ( Importancia do teatro na aprendizagem) ro-t shtml REFERENCIAS ROTTAVA, L. Concepgées de leitura e escrita - um Contraponto Entre Professores em Formagao de Portugués, Inglés e Espanhol. In: Linguistica Aplicada (Lucia Rottava e Marilia dos Santos Lima). jul, Rio Grande do Sul: 2004. TEIXEIRA, J.G.L.C. (1986), "O teatro como tema sociolégico e trama de vivéncia e ensino". Humanidades, Ano V, 28. NISBET, R.A. (1976), Sociology as an art form. Nova York, Oxford University Press. E expressamente proibida a reprodugdo total ou parcial, sem autorizagao. © Av. Santa Helena, 1140 - Novo Cruzeiro - Ipatinga- MG © (2h 3002-2104 (2) 97339-8805 QO Fesouza © diretoriaataculdadesouza.com br

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