Download as pdf
Download as pdf
You are on page 1of 22
Fisioterapia Dermato-F'uncio Fundamentos — Recursos — Patologias 3: EDICAO Revisada e Ampliada Elaine Caldeira de Oliveira Cuirro Fasioterapeuta — UFSCar ‘Mestre em Bioengenharia — EESC-FMRP/USP_ Doutora em Ciencias Biolgicas— UNESP Professora do Curso de Graduagao e Pés-Graduagao em Fisioterapia — UNIMEP Rinaldo Roberto de J. Guirro: Fisioterapeuta— UFSCar Especialista em Traumatologia Desportiva— UNIMEP Mestre em Bioengenharia— EE:SC-FMRP/USP Doutor em Biologia e Patologia Buco-Dental ~ FOP/UNICAMP ‘Membro do Corpo Editorial da Revista Brasileira de Fisioterapia ~ UFSCar e da Satide em Revista — UNIMEP Professor do Curso de Graduagao ¢ P6s-Graduacao em Fisioterapia — UNIMEP Copyright © 2004 ditora Mano Lda, por meio de contrat com os autores. edigaobraeira 1992 2edigao brasileira —1996 ecicao brasileira 2002 Heer da Beisohndetn— 200 2reimpresio da 3edigo brasileira — “+reimpresio da edi bras — td 4 reimpresso da 3 edigao brasileira —2010 Projto Grifco Capa: Nelson Micke Sylvia Mick Editoragdo Eletnica Nequa Esto Crtico Fotos Mareelo Yamashita Tstrage: Rinaldo Guino (figuras das nas 26,30, 3,53, 5,95, 10,12, 4, 1,19, 20, 123,17, 138, 4, 1,149, 152,14, 15, 157, 160 16, 17,184, 169,193,212, 308,309,329, 339,396, 415,416, 441,455,479) ‘Medical At (figuras das pignas M, 20,24, 27,28, 29, 35,75, 82 167, 168, 169, 17, I, 172, 225, 226, 290,29, 30,315,318, 484,492, 493) ‘Modelo das Fotos da Capa e do Mioo: Laura Morera Scuracchio CIP-BRASIL, CATALOGAGAO-NA-FONTE, SINDICATO NACIONAL DOS EDITORES DE LIVROS, Rl CaSIF 3d aio, Flix Calera de O. Fsioteraia dermato-funcionl:fndamentos, recursos patoogias | laine Caldera de Oliveira Gaio, Rinaldo Roberto de J. Cuno. 3 rev.eamplada. Barueri, SP: Manole, 2004 Tcl bibliogratia ISBN 85-204-12440 L Fisoterapia.2. Masagem, 3. ele Doengas-Tatamento. 4 Beleza fica~Tiatamento, 5. Pele -Caidadochigiene. 1. Guin, Rinaldo Roberto de | Titulo 03719, cpp siss2 CDU6ISS “Tals os dietos reservados "Nenhuma parte dest io poderssereproduida, por qualquer proceso, sem a permisso express dos editors. E pribida areproducio por xerox, Dircitosadquitidos pela: Feditora Manole Lida ‘Avenida Ceci, 672 Tamboxé (0660-20 - Barueri~SP —Brasl Fone: (0__1) 4196-6000 — Fae (0__1 4196-6001 ‘wwwmanolecom be info@manole-combr Impress no Bras Printed in Brat Preficio da Primeira Edicao . — eee xl Preficio da Segunda Eig 80 a ~ Nill Preficio da Terceira Edigao ~ Agradecimentos Dedicatérias Introdugao A fitica Profissional PaRTE I— FUNDAMENTOS: CAPITULO | —Nogaes de Citologia e Histologia 0. 3 ‘Tecido Epiteial 7 i 4 ‘Tecido Conjuntivo .. 5 B 2 B CAPFTULO 2 Revistio Parcial do Sistema Endécrino ... 3 Horménios Adrenacorticais.. 3 Horménies'Titeoidianos ... 36 Horménios Gonadlotr6picos 7 Horménios Ovarianos.. . 38 vi Fistoreraria DeRMato-PuNcioNaL. Puberdae Menopausa Inflamagao e Reparo ... Mm CAPITULO 3— Fontes de Energia Garboidratos orcas Protein Transferencia de Energia O Metabolismo Energético REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS — Parte 1 Parte, I—ReCuRSOS CAPITULO 4 —Massagem ... Massagem Classica Massager de Drenagem Linfitica Massager Reflesa a Massager do 'Técido Conjuntivo~ MTC. Mm CAPITULO 5 —Termoterapia Crioterapia Fomo de Bier svn Radiagio Inftavermelho SAPFTULO 6 — Bletroterapia ao. \Varidveis Fisicas Eletrodos Corrente Galvanica Microcorrente Correntes Diadinamicas... Correntes Excitomotoras Correntes de Baia Freqtiéncia Correntes de Média Freqiiéncia Estimulagao Bletrica de Masculos Desnervados san Pontos Motores 9 40 40 4 4 49 50 52 33 59 o 0 B 80. 8 ME CAPITULO 7—Ultra-Som os 15 Agentes de Acoplamento nnn cores RE “Teercas de Apcagao do Ula Som 183 ‘Meeanismos de Interaga0 cnn ee 198 Eieitos’Kexapeuticos Ea . 197 Fonoforese 204 lm CAPITULO 8—Laser 209 Efeito Bio 24 Eleito Bioeetrico 25 feito Bioenergético . as Densidade Energética ar Reagio Hotobiolégiea : z 218 Name ¢ Freqiténeia das Sessdes i 219 Forma de Depositara Energia 219 Gnidados e Precaugoes .. 2 MEE CAPITULO 9 —Actinoterapia 2B Radiagio Ultravioleta 2 Efeitos Fsiol6gIC08 nosnnn oe 26 Ftros Solares as sees 22 WE CAPITULO 10—Atividade Fisica ... BI O Trabalho Muscular 238 O Pxcreicio Resistide 29 O Exereicio Localizad .. 242 Adaptagdes Gerais Decortentes do Condicionamento Fis 28 A Agto do Exercicio Sobre os Diferentes Sistemas sn. a 4 REFERENCIAS BIBLIOGRAPICAS — Parte Il ssenensn 23 fm CAPITULO I1—Envelhecimento . 281 Ragas... eee SEE e cee Caay Abordagens'l Teapétios nn Saat 202 IM CAPITULO [2- Obesidade e Flacidez.. 303 Obesidade 308 Sumario Vil vil Fistoreraria DERMATO-FUNCIONAL Abordagens Terapeatica... Flacides, Abordagens'erapéuticas.... BEBE CAPITULO 13 — Fibro Edema Gelbide (Celulite) Abordagens’Ferapenticas “Featamento Cinirgico... “Terapia Nuticional Terapia Medicamentosa ‘Terapia Pica. Eletioterapia Endermologia - Dermotonia... Ultea-S Laser : Massagem ... Bandagem Fit. Mm CAPITULO 14 —Estrias Abordagens’Terapeuticas ME CAPITULO 15 - Cicatriz F ipertréfica e Quel6ide Abordagens'Terapéuticas ME CAPITULO 16 — Cosmetologia Acido Retindico ido Cli C6lC0 ssn Coligeno Elastina Vitaminas ME CAPITULO 17 — Pre c Pos-Cirurgia Plistica... Cinurgias para Rejuvenescimento Facial Mamoplastia Abcominplastias Lipoaspiracao oe Lipoensert oo Procedimentos Fisioterapeuticos na Fase Pré-Cintrgica Procedimentos Fisioterapéuticas na Fase Pés-Ciningica 321 338, 340 MI 367 367 369 309 3B 374 381 381 384 385 387 301 402 4B 49 15 47 31 43 2 482 87 438 88 42 1B Att 45 47 ME CAPITULO IS— Mastectomia Abordagens'Terapeuticas MBB CAPITULO 19— Queimaduras. Intervengao Cinirgica..... Abordagens'Ferapéuticas REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS — Parte IIL Glossirio de Termos T8enic08 wou {Indice Remissivo 465 42, 491 496 47 509 537 555 SuMsxio, * Prefacio da Primeira E:dicao Estaobra a qual ive honrade ser convo a prefaciar nasceu da preocupacao de ais allamente especializados e preocupados com os eventnais desmandos da profs aplicacao de tecnologias fisioterdpicas em cortegdes estéticas. Hssa preocupagioé a gran- de fnalidade destelivro, que procura de maneirasticintac clara espor as vantagense limi- lates das diferentes téenicas empregadas nas coms estticas. Os autores vo além, alertando que muitas das dsfungdes organicas ou de tecidos podem eventualmente apre- sentar manifeslagbes que se traduzem como desvios estéticos. So manifetagoes de orlem estétca cujas causa primsras so ora hormonais, ora nutrcionais. Portal zo, alertam quanto a estes desvos, que sdo tratadas sem a remogo ou a atenuacao de suas causas mai intimas, redundando mulas vezes em insueessos ou mesmo agravando os problemas estéticos, Os autores consideram ainda o tratamento estético como multidisc- pina. Dentro desta linha de preacupagées pracuram alerar para fatores de orckn ética {(preocupacio rara hoje em cla), ¢ incluem até sinopses atualizadas sabre citologia-histo- logia e sistema endéerino, Procuram caraclerizar certos periods como a puberade e a ‘menopause suas eventuais implicagdes nas manifestagbes de desvios estéticos Discutem com propriedade os diferentes recursos fisioterpicos, suas vanlagens & desvantagens. No que conceme a eletoterapia destacarn a importaneta eas limitagdes deste tipo de recurso terapeutico usado amitide em comegdes estéticas. Outros temas abordados com propriedace sio envelhecimento, obesidade, eclli- te, estrias, ccatrizes hipertroficas e eventuais condutas terapeuticas. Considero este livto de grande utilidade para quem pretend enveredar na drdua tarefa de promover corregoes estéticas. E uma obra de enfoque original, nao existindo talvez, entre nés, nada que se assemelhe no geneto. A preocupacao dos autores permite considers-los ‘como Estetas— pessoas que apreciam a beleza,aarte-e que fazem dossentimentos uma concepcio elevada. Prof. Dr. Affonso Liz Ferreira Prof. Titular de Morfologia da USP (aposentado) Prof itularde Anatomia da UPSCar faposentado) ~ Prefacio da Segunda Edicao ‘Como na primeira edigo, o nosso objetivo continua sendo o de integrar 05 con- ceitos basicos ¢ ainformacdo cientfica relevante, de forma a interigar a fsiotcrapia ca estética, Além do cariterinformativo, esperamos que esta obra venha.aestimula ointe- resse A pesquisa cientifica na drea da estética. Ei com grande alegria que podemos hoje tomar contato com trabalhos sérios de pesquisa que tiveram como pont de partida a primeira edigzo desta obra. Podemos citar o trabalho de Schollmeier” (1994) em que a autora rlata: “A fisioterapia tem como caracterstica um aspecto multissetoral, quanto 1s a serem manipuladas, e pluriprocessual, quanto as técnicas de que se utiliza F assim que se entende hoje a fsioterapia na estetica; eomo sendo a bela combinaczo centre arte ea técnica, onde sto procuradasa fungao ea esttica em beneficio da satide do paciente no seu mais amplo sentido”. Mais uma vez.os assuntossio abordados com racionalidade, sustentados em expl- ‘cages fisiokigicas, com os teas efeitos dos procedimentos utilizados nos tratamentos das patologias estéticas.O lio aponta ainda o uso correta das mesmos, bem come as precaugdes.aserem tomadas |As patologias também s2o abordadas de forma atualizada, bem como os novos, recursos utilizados nos tratamentos, Alem da revisto dos nove capftulos existentes na primeira edigZo, acrescentamos 0 décimo, intitulado Cosmetologia. Este capitulo visa fornecer informagiies sticinas, porém essentciais, para que os profisionais da rea passam disculir quanto 3 assockagao destes com os recus0s fisioterdpicos, tomando-os aptos a responder questoes sobre 0 assunto quando questionads pelos pacientes. as SCHOLLMEIER, M."Utitzacdo da comentegalvnica na egeneracio de csiasatricas’ Tabullo de Gradua, Institato Porto Alegre da igreja Metosta, Porto Alegre, RS, 194,120 p. XIV Fistorgearia Deamato-FUNcIONAL A accitago do lisro Hsioterspia em Estetica nos da certeza de que estamos con- segundo conscientizar os profisionais fioterapeutas quanto a necessidade de estudos mais apurados na drca da esttica, 0 que, em contrapartida, nos obriga a manter esta obra sempre atualizada Elaine Guirro, Rinaldo Guirro Prefacio da ‘Terceira E:dicao “Oprimeiro passo par chegara qualquer lugar deci- dir que nto vas peemanecer onde esti.” J. Morgan Ontem, éramos poucos batalhadores,discriminados até pela prdpria classe. Hoje somes muitos, felizmente vencedores, porém unides na lula pelo crescimento desta. Para se atingir esse propésito sto necessiros cientificidade e reconhecimento, ¢ para alcangar nosso intenlo houve necessidade de mudancas profundas e urgentes, a come- ‘car pela denominagao da dre. nova denominagao, Fsioterapia “Denmato-Funcional” veio entZo ampliar esta firea de atuagdo, que antes com a denominacio“Esttica” apresentava uma conotago de melhorar ou restaurar a aparéneia, Com a nova denominagao a érea ficou mais ampla e no apenas inclu a esétca, mas vai além, pois se ocupa em restaurar e melho- rar também a fungi, Temos a conviceao de que, para que novas dreas de atuacéio sejam reconhecidas, ddevem passar por peridos de geslagao e maturagao, Acreditamos também quea nossa nite permitii desenvolver protocolos terapéuticos cada vez. mais avangados. 1 bom lembrar que renovar on inovar nfio so produtos que poclemos entender como acabadls, mas sim processos, ¢, assim, devem ser paulados pela constancia, pelo equilbrio, pela autoertica e pelo conhecimento, O sucesso da lta pela criago deuma drea de conhecimento depende entao de suas caracteristicas, porexemplo, do potencial de integragaio c de costo, eno da pulverizagdio dos elementos de informa- fo por ela gerada, 1 necessiria a estruturago da drea para que se possa criar um ntieleo de informa- io préprio, sedimentado ¢ estmturad, que srva ce base para 0 desenvolvimento e a propagagao do conhecimento novo, Este fato € muita importante, dado que aaluagio na especialidade apresentava-se com uma conotagio cmpitica ou pouco cientfica, XVI FistoreraPia DERMATO- PUNCIONAL Pois bem, a drea Dermato-Funcional apresenta um enorme campo de pesquisa e de aprofundamento cientifico. A medida que enearamos a procura de hipéteses com ver- dade, seriedade e, principalmente, independentemente de interesses pessoais ou de grupos, mas visando a sade da populagao, pocemos entender, aprimorare aplicar nos- sosachados. Sabemos que mudar significa incomodar, provocar e colocar em confronto argu- ‘mentos que getalmente evidenciam propostas que so 3s vezes muito divergentes. Nao podemos mais continuar dizendo que a Fsioterapia Dermato-Funcional rio possui esta ou aquela caracterstica pelo fato de ser uma srea nova, por estar engatinhando, ou mesmo por apresentar uma produgio incipiente. Ela jé faz parte da realidade da nossa profssio, estando do ponto de visa social devidamente estabele- cida e, conseqiientemente, tem responsabilidades importantes a cumptir no Ambito da sate brasileira Em sintese, para que sejam superados os tecnicismas, os modlismos ou os rituas, 6 que ha muito tempo & nosso objetivo, ¢ fundamental entendermos os profissionais da satide como responsveis por todos os niveis de atuagio, quer seja no individuo ou «em uma populagao, Mais do que isso, ¢ crucial darmos subsidios para a formacao dos futuros profisionais, bem como manté-los atualizados enquanto membros de uma ‘area da ciéncia. Areestruturacao da Fisioterapia Dermato-Funcional nao é uma cuforia transit6ria gerada por mudancas de ocasiio, massim um repensar profundo dos caminhosaserem tnilhados. ‘Sc nio der frutos, valewa beleza das floes Serio der flores, valeua sombea das folhas Seno der folas,vleu aintengo da semente.” Henfil Elaine Cuitro Rinaldo Cuitro Ao Professor e Amigo Dr-Affonso Luiz Ferreira “A imortalidade de que se reveste a natureza humana faz 0 homem sempre presente: presente pelo conhecimento que transmit, pela amizade que con- uistou e pelo exemplo que legou.” ADeus “Jamais te desesperes em meio as mais sombrias alligBes de tua vida, pois das ‘mais escuras nuvens cai uma dgua clara e fertilizante.” Provérbio Chinés Aos Nossos Pais Avocés, que abriram as portas do nosso futuro, iluminando o nosso caminho coma luz mais intensa que encontraram: 0 estudo. AsNossas Hilhas ‘Avocés, Amara e Basbara, pelo amor transmitde e pela compreensio das horas ausentes. “Calo € aquele que sabe onde encontrar aquilo que nao sabe” Georg Simmel 1858-1918 © sucesso do tratamento de qualquer patologia depende essencialmente do seu pleno conhecimento, Quando nao se consegue estabelecer com clareza suas caracte- tisticas (por ex, sta posi¢20 nosolégica, sua etiopatogenia, sua fsiopatologia etc.) con- citos amplos, as vezes vagos e empiticos, sempre serdo usados para defini-la, o mesmo se aplicando as bases de seu tratamento. Este livro serve de guia de estudo para o profissional fisioterapeuta que trabalha na ‘rea de estética, ou mesmo para aqueles que pretendem atwar na referida drea. Aobservarmos os recurso utilizados na estética ata, verficarnos que fisiotera- pia domina tais recursos, tanto no aspecto tedrico como no pratico. Assim, a classe comecow a interessarse pelo assunto, surgindo entio a fsioterapia aplicada a estética, gue tem por objetivo tratar eficazmente as distiirbios estéticos. Esta eficécia traduz-se por conhecimento profundo dos principais recursos utlizéveis na rea da estética, bem como comhecimentos relevantes de anatornia,fsiologia, patologia etc., o que leva ote- rapeutaa avaliar profindamente 0 problema, akim de cleger o tratamento adequado, MIL Fistoreraria DERMATO- PUNCIONAL, Inelizmente, 0 que se vé na pritica € que o profissional nao esta aplicando adle- quadamente seus conhecimentos, enquanto fisioterapeuta, as virias patologias de seu campo de atuago, e muito menos vislumbrando a importincia dos snestos a nun rosas correcdes estéticas, Essa visio é de vital importiincia, pois, em tratamentos aleaté- rios efetuados por profissionais despreparados,sérias danos a sade do paciente poclem. serverficados. Sabe-se, por exemplo, que em esiética os recursos fisioterdpicos sao utlizados indiscriminadamente, sem que sejam observados os perigos decortentes de sua ma uti- lizagao. Assistimos com freqiéneia a aplicacio inadequadla dos recursos elelwoteripi- 0s, baseada em nagGesreduzidas, até errdneas, transmitias em textos publicittios. Se de tais priticas resultasse unicamente a ineficiéncia do tratamento, 0 problema ndo seta lo grave, mas orisco de acidentes terapeuticos existe e é numero. Para um emprego racional eeficiente dos diversos recursos utilizados em estética, oprofissional que pretend trabalharna drea deve rever alguns coneeitos bisicos como: indicagdes, conta-indicagbes, dosagens minimas ¢ masimas permitidas,provavels ef tos adversos (alergias, queimaduras) et. O trabalho em estetica € mulliisciplinar, pos, muitas vezes, o distirbio estticn esté diretamente ligado a outros problemas sistémiicos como, por exemplo, distirbios hormonais ¢ circulatérios, que exigem interferéncia médica. Outros profisionais, como educadoresfsicos ¢ nutticionistas também podem fizer parte da equipe que assiste 0 paciente. Portanto o trabalho em equipe se faz, nevessrio para que, juntos € integrados, possamos interferir minimizando ou curando o distitbio do paciente, sem no entanto comprometer sua satide. Este liv tem por objetivo intelgarafisioterapia ea esttica, fazendo uma revisio dds diferentes recursos utilizados, fandamentada em trabalhos cientifcos, que dermu bam muitos conceitos ertdneos exstentes na stea, Acrescenta ainda informagDes fu damentais para conheeimento e caracterizagdo das diversas patologias estéticas, Annossa proposta é nio fazer deste livto um receitudrio de técnicas de tratamento, :mas sim proporcionar informagdes fundamentals, a fim de que o terapeutaelejao tra- tamento mais adequado, com sabedoria. Olivmo est clividido em tréssegbes principais interligadas ente si. Primeiramente promove-se uma fundamentacao de citologiahis- tologia, do sistema endécrino e das fontes energéticas, Na segunda segao, fase uma revisio dos recursos utilizados pela fisioterapia, assim como da sua indicagao e contra indicagio, ena terceira part, descrever-se os processos patoligicas ce maior inciden- cia no campo da esttica, juntamente com os possiveis métodos de talamento. ‘Cremos sinceramente que, ulizando-se 0s recursos corretos,¢ cientes dos efeitos a conseguir tratando 0 que étratével com a maior ética e rigor cientifico a fisioterapia podera trazer grandes beneficis aos distinbios stéticos. [Nesta obra que hoje apresentamos, haverd seguramente pontoslitigiosos, sujeitos aadiscussbes e 20 diflogo. Esperamos, pois, que est lvro, além ce informativ venha a estimular o interesse & pesquisa cientifica na drea da estética. “O ignotante tem corager osibio, medo” Alberto Moravia 1907-1990 O fisioterapeuta que tem por opcio o trabalho na dea Dermato-Funcional no deve se afastar da sua formagao basica, nem do cédigo de tea da classe, o qual apon- ta os seus dircitos e deveres. Um fator peocupante é que muitos dos fisioterapeutas atuantes a érea Dermato- FFuncional se afastam da sua formagio bsica e passam a atar como merostécnicos, a partir de cursos que visam somente a demonstracéo de produtos clou aparehos, Na rea Dermato-Funcional, a aplicagao errdnea dos recursos pode causar varios danas & satide do paciente, muitos dos quaisser3o abordados neste liv. Fa rea nem sempre € encarada com seriedade pelos profissionais da sade, pela dficiéncia de trabalhos cientficos e porque a maiora dos profssionas atuantes no possui um curso superior, que é de vital importancia, uma vez que o objeto de trabalho, ‘corpo humano, transcend o problema puramente estético. ‘Muitas transgressBes si efetuadas por profssionais no qualificadas que atuam nessa rea, tis como: injetarsubstinetas, receitar medicamentos, impor regimes et. XIV Fisrorexaria Deemaro-FuNcIONaL Ao fsioterapeuta cabe observaro c6digo de ética da classe, como consta no iter I do artigo 7:“E dever exercer a aividade com zelo, probidade e decor, e obedecer aos preceitos da ética profissional, da moral, do civismo e das leis em vigor, preservando a hhonra, o prestigioe as traigdes de sua profissio”, Cabe ressaltar que, de acolo cam o item IV do artigo 8: “F: proibido ao fisioterapeuta, na sua drea de atuago, prescrever ‘medicamento ou praticar ato cinirgico”. E ainda de acordo como item I do artigo 26: “E proibido ao fisioterapeuta prestarao cliente assisténcia que, por sua natureza,incum> bea outro profissional’. Ao profisional que milo observar 0 cédigo de ética da classe, esto previstas penas de acordo com o attigo 32: Ao infrator deste e6digo sto aplicadas as penas dsciplina- resprevistas no artigo I7, dale mimero 6.316, de I7 de dezembro de 1975, observadas as disposigdes do cédigo de transgressdes e penalidades aprovado pelo Conselho Federal de Fisioterapiae Terapia Ocupacional’

You might also like