Download as pdf
Download as pdf
You are on page 1of 41
Des Unite Rage Lier deo referéncia: a defesaeerénun dos valores commons, Je base mora, €o8 ‘ores conuns de crgnizar pollica inlssocives do sistema democrtico do regime de garanta dos dein; 4) Ernest Renan sugre em 1870, cemplena guerra franco-prussiana, a fara da federagio earopea como ‘cio de aproximar as dua nagdestadicionalmenteantagénics, Sob esta perpectva plano de Renan anecipa algumas dis Tina de forea que serio apesenadas, citentn anos depos, ars da Declarago Schursan «sero coneretizaas om a instuigdo da Comunidade do Carvio ¢ do ‘Ago. Aveia premonitra de Eroest Renan também se pode vislumbrae na ‘oma vement ome asin osriscos de uma no caropeishegemsnica, _ntevendo asso sentido da Histviainserito no epilogo das Das Grandes ‘Guerras, em paiculara segunda, que tornu defini imposible, ‘no plano politico, militar e civilizational, de reditara experiénca do impéro, Nua crs datada de 1S de Sebo do 1871, Ronan identicava ‘2 Buropa como uma *Confederanio de Exades reanios por uma ideia ‘comurn de civilzago".Ainda segundo este pensdor, importa respeita a ‘nividuldade do eadanacto,consildasobrealngua ara, abit, religions tami sobre algo que ain mas tngiel: 0 onsetinento sctaal, a vontade das diferentes pessoas em viver juntas mn determinado rojecto politico, A importincia recouhecid ao consentimento como ferment fundamental de legitimagio de qualquer comunidad poles seri, porvenra, 0 contrbtn mais duradouro e actual de Emest Renan ‘pats 0 procesio deintegrasto politica ds Europa ~consentimento dos ‘auos no seio dos seus Estados; consentimento dos Estados, de todos ( Estados m relapo ao aetofundador da Federagio, ‘A smpla projace30 que 0 movimneto federalistaeuopen coabzean 29 lemgo do suo XIX fo sinda devedora da reaizagio de cangzessos in- ‘emacionais que aturam, sen a presen, pelo menos a tengo da or 4a intelectalidade europea. Em meados de Oitocentos, sm lgar 0s ‘hamados Congresos da Pr: 1848, em Bruneass 184, em Pais 1850, em Francoforte; 1851, em Londres. ‘No Congreso de Pais, Vitor Hugo, que colina Spec os ours dwn ‘merci prestigi como pociaeromancisa abi os tabalhos com um em olga discus europelsta:"(..) Um dia vr em ue exstiro dois grupos menses os Fado Unidos da Amica eos Estados Unidos da Europa.) oscil XX kver-ums nagSo extranet nat poreapital Pars endo se chamard Francs, chamarse-é Europa (.). Vie Hugo, © ‘ais estade eelaqurate ds profes dan expe, lo resis, onto, 0 pelo do areigado nacionalismo faneés quar vision Paris como fara capital europea, quando confow rang pape de“nagdo-nde” que molds vid ¢ 0 penstmenio dos Fstados Unidos ds Europ. Em 1889, inca-e um novo cielo deassembeiasintemacionas,os¢bo- raados Cangressos Universis da Pa, legates dretes do ial da paz ‘explupropalad nos souls XVI XVII e dos congress de meados {a slo XIX", No discurso de aerr co Congreso Univeral a Pa, ‘que docorreuem Pai em 1889, 0 apo claro no sentido de grea paz ro Mand pela vis da “wo federal da Europa, de mode a pi tro 8 ‘anarqui em que etiam eido as eg es etre as mages european, Nese ‘mesmo an, seria erada a Unido Ineyparlamentar, destinada a promover ‘evgperagdo ene os prlamentosnacionais como veiulos privilegiads ds deologi pct. 16 no séeulo XX, no perodo entre as das Orandes ‘Guonas, 0 Congress Universalis da Paz otro sido fonte do concep bes ‘gins sobre 0 destin da Burp mas, qe fi mito relevant prs a poe, possibiltaram uma divalgnio alga das diferentes coments cu- repels epucfits m contpooto a ieologi scons ecesontemente beicista que, pelo menos a partidos fins da dévadn de vine, toro ‘uma ameaga real de imingocia de nove coalitearmado, "Nos fn do séeulo XIX, os scons euopens extra em rota de lis. pita dos eis clei da io Axia plz aii ogonismos cto fictr permanent de dist. palo cetiign os interes inconiliveissyplaiou 0 objetivo de gran um equlbrio centre as grandes poténeas europeias. A deradeira politica de aliangas acabera por defini oalihumento defor no confito mundial de 1914-1918: Era revere: Ain, Bap, Dirt, Pans, Geli iid, ad, ta. Laxentage, Nomepe, Fae Daston Reno Unis See: Si Tea © {umf Pesapl io conperecran 4 Abate, apa, Ui Severe ‘eves pases de Lee *AOECE ec sistem 196), Onaingio pers Caxpengoe Delite ean (OCDE) gu sna svg al um ese 1 Plano Marsall nfo 86 proporsionow& recuperaco das economias| _uropease a eorganizaso das suns extrturs prodativas e comerciis, ‘como, stendendo ipso europeia do Plan, crow novos lags insitionis Sareo Coma Erp co serena pas dt pe sia aia DUARTE "0 Comte Epo ae CAMPOS (etd. renee meri, Cb Aes, 208 p37 spe See Sls ALCEGA, 1 Conde Eng Sueno fcc de "and Earp” ‘porta pegs a De nora Pt, Nai 199, Ference [BENOTERONDMER HewresKLEDES, edt au Corn erp era ioe far pean, Ess, Cel Ege, 205; Sep SCART "Met BRELER. Te Coe of Bp sao Ont Uni Prs 2017. tina ade fa do Menten om Mo e207 No ctl pasa cape ‘om ine de Eps eo apes lors eo Cau pr ascunpaee ‘repos pcos de asste # everhlnens, 0 Kowvo se preva © foe “6 ind id uae desi e valores e de heranga culturl. Nest organize euopeia de nate intergoverzrneatldeminam 0s objeetivos de cooperssio politic nest perspeiva, Conselho da Europ, nua primes ae, garantyonecesrio ‘enquadramento politico 4s Comunidades Europias de mito ecanémico , numa segunda fixe, posteriori eriagio da Unito Europeia em 1993, facilitou 4 artculagio entre os dois expagos europeus, purcialmente ‘sobreposts, de conformasiodavertnt polities dassaberanis dos Estados ‘curopeus: 3 Grande Europa, formada por 47 Estads, do Adiatico aos ‘Unis, ea Pequena Europa ds 27 Estados que itegram Unio Europea, ‘Acriaco do Conse da Europa poo rata de Londee de 5 de Maio 4 1949 consagrou a rupture definitive entre acorrente “unions ea Seber «Det Schuman, Poel FONTAINE, Un i pr Ee A ecto Sma (9-200), Bre, 20 ‘5 Ct Roel PEREZ BUSTAMANTE Hira dee Un Ep, Ani. tnt, Ne Dito, 1957.5 > Tt ldo Nacho re ry HS, x xe epanctnl Em 183, Gases Sel suns Sec as Nase crtoaminnio eesti (GaP de Dt der os, Pas, Sic Pane, 198.330, En SP ese sas estabeleve as condigies deexist@ncia de fancionamento dx Alta ‘Autordade como as dem érgie supranacional ~ a suns devises seedo ‘inclaivas pre Fangs, para Aleman e para os pases aderentes © terdo como objective uma gest inegrada do interesse commu ass _ormposieo ser assegrada or peronalidaes independents edesignadas uma base paisa pelos goveros;o presidente sri escolhido de comum avordo entre os governs: disposigdes adequadss deverioprever ws vas ‘e oeurso das decises da Alta Autordade De ura manera neessariamente suméra © anda algo inden, 2 Decarago Schuman ances, todavia, os ingredients fundsmentase dis- tinkvos do modelo de intgrapo comuniia uc sindapodermos ident ica, iciondos motos, actu Unido Bump, coneretament, 0 estat {da Comissio:vinelago dos Estidow-meabrs pels decides Go Selo de soda commun independnca deste dao, as partcipaio dos Governes tos Estados membros asus nomen; instnigo de mecanisnos de atela risdicional da Jegaliade dos acts adoptados pls autor com. ‘A reacgo & Declragdo Schuman de 9 de Maio de 1950 fo ipida& pose, Em 13 de Junho de 1950, Konrad Adee, cusou no Patient {de Rona eexprimi 0 seu acondo& propos de gestiocomum do caro edo ag, vendo mola "a ponto de paride pare arealizagao de uma esratura eerativa da Europa fie osu “Tracom! Low” com oul rtd crave Dio Inert plo egaroaregxuer tages que Feenstra ‘aso poend envied, empresa db eopmzape de Gor ¢ ‘loupe conwancy one Ani TRUVOL SERRA tse ecto “version Pl, ei Tas, 1995p 15 Pas ROSENSTIEL Le enbe {te pratima” Esa es apposed do Pay Pens, 96 Gi Magus eA ALCOFORADO, “and te an peas finds spas’ i Aes arin dei da Uerte Aleta 9650 XVI 2 ‘unig cosa” parcours eis ral Jeena ds Dio is Eee como Det Contino anna por ex, ‘Ai Guaea MARTINS nace area dn de Un Earp {tb Lex 0, A661) expe den on Yagotta ae © Di dr spt —Le dei Por sou lado, os Paisos do BENELUX (Belgica, Paises Baixos © Luxerbngo) ea Ilia decidir aceite o conve francés prtiipar me iniiava. A primeira manifestaco pblica de vontade comam date do 3 {de flbo d 1850e tomo forma de un coruniid pico en sino’ assis capitis: “Os povos francés, leo, italiano, belga,holandés€ amb deciids areata uma acgto com de pa de soideredade caropeia ede progress econdmion socal, tam como obectivoiediata 1 gestio em comum das produdes do carnioe do ago aisle de tena Ali utoridade wo, eas decides vnewardo a Franca, «Alar «ela a Belgioa, a Holanda, 0 Luvemburgoe os paises que veakam a ‘aderir” roperantenotar que, desde que poderes considerar como 0 «ar zero da integrapdo ewropel, ete proves fi pensado em fang Je ‘ue espapoabeto a outros Estados europe, Aina desierato que tem ‘comand 0 dnarism do procesco de intgrag2o comnitria equ, face an desafo do maco-largamentn oceido eet 2008, eanspetconsigo © lems de una trasfoemagto profs da Unio Europe, na sunestutra ‘otpinio-decsériae mas suas relages con os Estados membos (© texto do foo tatado fo peparado por uma conferéncia de ptitos os ses Estados, ptr de 20 de Junho de 1950". 0 tratdoinstntivo da pimeira Comunidade —a Comunidade Europa do Cav edo Ago (CECA) fo soleementassinadocm Pars no dia 18deAbvil de 19 pelos epee seatanes dos Ses. Tratado de Paris entrou em vigor em 10 de Agosto de 1982, depois da iia atifcgio, notiieda plata a Governo Francés. Destino vigorar pelo period de 50 anos, cadueari na dita seordada de 2 de Julio de 2002. Um pride transteio marcou owranque das novas {sige comesando a funciona primeira para 0 mercado do caro © oe (10 de Fevrezo de 1953), depois, pa o mercado sderirgen(L ‘deMaio de 1952) Jean Monnet oo primeiro Presidente d Ata Autordae. Ste isis ils ds nein ean MONET, Moire Fay Pat pS 4308 artigo do Tatado CECA referaexpressamenta soprancioniade: pga quit, quando fra rei sobre os memes Ala Aone ‘dover deni patcar sts incompavescom a"natweza supranational” das suas fangs, e no pardrafo sexo 0 expictar 0 compromisso dos stados-membros de respitar ess "natueca spranacional™. ‘0 atibuto da supranacionalidade fora consieravelmenteeshatido no texto final do Tratado: sea porque se refer, nfo & Comenidae em si, sas bnatureza das fanpSes de um dos seus érgos (Alta Autridae), jn porgue o Consebo do Ministre incarsavso principio opesto da le gimidade inergovermarental ‘Aexpress sypranacional scabara por softer os efeitos da rejiglo do modelo da sopranacioalidade alargado 40 dominio da defesa no ano ‘de 1954, Os Tratados de Roms, insiuivos da Comunidade Beondmica Euwopeia (CEE) da Comunidade Europea da Enerpa Atomica (CEEA), emitram qualquer meng &supranacionalidadeeo propio artigo 7° do ‘Tratade CECA seria revogado em 1965, pelo Tratad de Fusto”. "A eslaragdo Sehunan, seguida da criogio quate imedita da CECA, mobilizu forement as vias cttentaspab-euopeis egerou mesmo ‘uma certa cuter integracionista qu levou a acreditr que seria no apenas ossivel, como indispensivel, aneipareupaseestignro paso em dzeeo ‘unig politica da Buope Oxides ‘Ap deflagrar aGusra da Corsa em Juno de 1950, Europa Ocenia, pressionada pelos Estados Unidos, fo! obigada a equacionar problema a sua defesa fave a pergo resultante do expansionism ideolgieo © anilitar dos regimes comunstas, em particular da e-URSS, ‘AFranga tema, conto, 0 renassimento de wm exécito na Aleman Ocideatal sem contol europe Para Rent Pleven, Presidente do Conselo Retoksac do cncn de saan ga ne esparimeto “Sted CECA, mane, dps Joan ape, ‘Sein sum a de are oe a aspen pr um pode ue ee rein cena des Een un cee com rnc ramon da mite ine tn Sen or rio coma de poder dt ‘ohesmplr ar monies Nom eo Conta Ee, ae Spiny ps min pas ro pena te Din ite Ege dae ‘de Minis francs, ean Monnet a soso deveria pasar pela iatoprasso da Alesha numa comunidad de tipo supranacionsl. Em Outubro de 1950, René Pleven apesentou 4 Assembleia Nacional Francesa. esbooo dha Comunidade Europeia de Defesa ‘A proposta ances foi bem acohida eas negocagiescuminsram na sits do Tratado que insta Comunidade Europeta de Defesa(CED) pelos sos Estados-mambros da CECA, a 28 de Maio de 1952. apesar de trata conferr a Fran as garantns que relumara durante onegocisgo, ‘cabo por sera Assembla Nacional Francesa que abou too provesso so ecwsararatfcago, Ea 30 de Agosto de 1954, 0 semimentonacioalita frances flou mais alto ¢travon esta primeira tentatva~ nica até 208 ossos dias ~ de frmasio de um exérito europe DO cpisbdiotornou claro qua integra politica europea nunca seria ‘bra dem punhado de vsionris, intleetuase omens de Estado. Erm 1954, como noua eases hstrsas da constr etopeia, o dvecio «neo dianismodrigista da class politica eo sentiment ds cad, ‘expresso por vi eferendria ov por va dos seus representantes no par mento, esteve na origem dostuagbes, de resto provisves, de eeigso de modelos ou de soluges que, em dado momenta histrico, erm po- Hicamenteinaceitiveis. Ocxcessvo volunarsme do desigio europen que presidio®proposts Sees isis contains recede apn do Tats detach “Man Las DUAKTE,"O Tao Ui Expt ep ds Como {oan eyed cea) a rar om Menai do Prefer Da odo de {Cr end Lt ex, 1985p 67 eng, ep ao es ie eo ‘ts Uo eds Commas Bri I Coe Et, 08,9 a: & ‘ara do Pate piso Deli ode Contra Unio Ere (or adarmenbro Lit, Lex 1987p. 36 ‘a elevincia dada &delimitago de competéncas entre a Unit © 0s stados-membros. Emoonereto, 0 Trtado de Maasichtinompocou os tats insitarvos| ‘sseuintesprinciais altergaes: 1) desde logo € em priteio lugar, a viaglo da unio europea © @ ‘construe ficial do nome Unio Exropeta; com significado po- litico, a mais cones das trés Comunidades, a CEE passon a Commande Europea aliviada asin, 20 manos plano nominal simbilic, da mara ccondeica; 2). epreviso,apardométoo de ntegraedo comnitiri, de policas coopers intergovermameatl nos dominios da Politica Externe ‘ede Seguranga Comum (PESC) usta e Assuntos Intemos JAD; 1) referéncia expressa go objectiva de protecgdo dos Disetos Funcamentis 4) reconbcimento de um estat de cidadania da Unio; 5) afinaio de pacipos dame delist de comperiacias| ‘ene as Conidae Europes 05 Estados membros (comes de auibuigo;subsdiaridade e poporcinalidade), 16) objetivo reluivos eliza da UEM 6acompaniadn da pesto dum proceso em ts fises que devers condi em dats pstroe £1 de Janeiro de 1999, instituigao da moeda nia: 17) ecomatésinsitvcions, Pasameto Euopen aleangou um ergo ito significative dos ses pees, conseguindo ele primeira ‘er pticparoproesso comunitro de desi er de igualdade om Conselh (proceso de codecs) no que serferoUEM, foram insttuids dyios de competéncia specifica ede maureza Secivia~ 0 Sistema Europeu de Bancos Centrais (SEB) ¢ 0 Banco Centra Europeu (BCE), teseira fase ds UEM; 5) seta em derogaso dos princpios da guaiade edo adqiido comunitiro, do clausulas do "opt-out (Sindnimo de exclusio vo lotr) que garantram 2 Ren Unido dreit de nko fear vin- ‘alado polo Acard Sociale mbm an Reino Unido e& Dinararea ‘8 deto de, ee enguaato quisessem, no aerie 4 meds nica endo api Li deed ‘Bm 2 de Maio de 1992, na eidae do Por, foi assinad 0 tatado que regulou associa ent as Comune Buopeins ea Associogo Ewopeia ‘de Coméccio Livre (EFTA) edo qual naseu o Espace Eeanimun woe Com a adesio is Comunidades Europes, em 1995, da Ans, Sucia © Fi o Acad EEE fatima em temas de apices x-cart, 8 Noruegs, Licelientein Ili, que a Sule 9 ecuou a ica © Tratado do Porto, Apestr da retrain component extracomunitiri do EEE, permaneveo ners rio indo cosbitgo dedos esis dstnos Ae itegrago ceonémicae por out Indo Smal psd aria leo «de ouros Estados europes que no guran oun xem em condi de cumprc series egos deadesio Unido Europea. ‘OanigoN, 1", do Trtado de Maasicht agendou par 1996 bere {de uma nova confeéneia intergovernamental destnada a “anaisar, de avordo com os objectivs enumciados noe artgar 4 e B das disposes conus, as disposes do presente Tratado (.”. Ba 0 reeahecimento «de que seria necessio mais longe no proceso iiciado de realzago de ‘ma na cada vez mas esta entre s poves da Europa”. artigo A). Em conerato, a eviso de 1996 doveria permit “omuitarizag as matcias de cooperasointergovernaeatal, alargamento do proce- iment de co-decsio, extensio das competéacas da Unio, oeconhe- mento de um principio de herarquia. das nomas eacios eoruniios stendondo& perspective de novasadesies, a adapagao da exrtura ogi- nico-decisora da Unio Europea e das Comunidades Europes. ‘Aclinsul de “rendez-vous fo respeitada cen 26 de Margo de 1996, ‘a cidade italiana de Tum, a C1G inicio os wabalbos de preparagéa de ‘um novo tated, O que touxe de novo este segunda Tiado da Unio ‘Europea, assinado em Amesterdo na data de? de Outubro de 1997? revi de Ams fom aqpén ds objeivos emncadosplactiusla “ren vou” d tao entero. aguém das nla exposts plo fa ‘ionamenoda aio Europes, aut das exgdnis de dap nttaconl presupotas pelo alrgaments da Unio Erol. O rsd fal fama ‘ef *minimaisa” que eve para momen letra revisionacesr ‘Com um signtiado quo no & despicendo, 0 sposto mois visvel © uradouro da reviso de Amesterdio acabou pr sera deciso dereaumear todos 08 artigos do Tratado ds Comunidade Europeia, em virtde da climinago das isposiqdesevognas eda simplifcagio do modo 6 iden- {fies dos artigos desdobxados através do recurso a leas (ex: 130°-Y), passand ainda arecoreer 8 mumeragio dos artigos do Tratado da Unio europea, antes identifiados por lets. "No que respeta ds altergdes sobre o fund, o Tatado de Amestrdio sprovou modifiasbes nas segues res: 1) Poliiea Externe e de Seguranca Comum(PESC) - eforgo do ‘aticter opracional eda vnbildade externa da Unido Ewopei, ‘través da evagao do Alto Representante da PESC, na figura do Sceretiio Geral do Conseho,« da revisio d apc operaciona 1 dispniblizar pela Unio de Esropa Oxidental (UO). 2) Unido Buropeia ecidadania~ de acondo com objective de apro- ximara Unio do cia, fo insert Tratado da Cormuniade Europoia um novo titulo sobre © Emprego(); integragio do -Acordo Social de Maastricht no texto do pepo Tata (i) © sprofundamento de poitiews comunity relacionadas com & epesioeconSmicaesocialeeomo objective de "desemotvmenta epuliirado e sustemvel”(s,evarigo 2° UB) ~ vg. exanigo 209,192, TCE sobre as regis ultperiias eex-artigo 16° “TCE sobre os aorvgos de intereseseandmico geal (i; dieto de acess dos cidaos 0s documents do Conse, do Pariamento Europea e da Comissio (iv); extensio do principio da proibigso 4 diseriminaz oom fungodefactores como ara, eligito, de- Sciéncis dade on orientagko sexual. exanigo 13° TCE), 3) Labendade,segranecjustea ~O Tito LV da Pate Ido rsa CCE (exatigns6"esege tut mecensni dedi comuntiia sobre matras que eran de coopera inerovernament (vss, silos, imigragio e otras poiticas relative erclasg0 de soa relzaio pena dive irclaodopeseas no canexto ‘deumespajoceszopen deliberd, equa tia ELS aang coma incrpcragio no Trad do acevo dos acordosintsgover- asia quo dca Acrdo de Senge (1985). isin hi age ge dense 4) Direitas Furdamentes—instiviedo de um peocedimento de tutla politica qu, no caso dese verifiar uma violso gravee persistente {os prineipios da liberdade, da demoeraciae dos Direitos Fundamentais, paeria conduzi éaplicagio de sangSes a0 Estado-momiroinfactor,ineluind, se necessirio, a suspensbo Ao dst de voto ne Conselho(v.actul n®7."TUE,procedimento Ato Estad de dist. 5) Cooperagio reforada e lesbildede ~reconhevtnento de m= Aaldades de integrasao diterencide, hé muito teovizada pela Aootrins ¢precnizada por alguns Estados membros, que passa @ ‘enquadrar 3 opo de um grupo estito de Estados-membros por tum modelo mais apzofundado ou acelerado de realizago dos ob- Jeotvos da Unigoe das Comunidades Europes, (0 Trad de Amesterdo nfo evantou a onda de interes ede polémica «qe acompanhou do principio ao fim, proceso deraifiagSo do primeira “Trnladda Unie Europeia. Do ponto de vista politico, este sagundoTatado \imitou-e a sprofundar pressupesos dou funcionamento mi efcada Unido Emropeia, Por resolver fcaram os aspectos nas controverids de reforms institucional exigie pelo processo de alrgumento (exignadas 1a gira comunitiria por “leftovers” ou "reo de Amesterdio). Do pono ée visa uri, o Tratado de Amesterdioalagou 0 dmb {de Timitago da soberena dos Estados is maéras do alo, imigracko, vists ¢outras relacionadas coma lve ciculago de pessoas. Fo este cto de mito que daar, tial de conto prviaderatificag, a revisto eonstitucional em Fran na Iranda ena Ausra, bem como recurso a eferendo na Dinamarcee a rand ‘Tuma ncer dep Desa d Colo Crain de 3 Dem {4 197 queconisrao Tas de Arno como coer vec oe ‘eric de sae actin Free CHALTIEL “Coste Deccan ‘Scone Constcan evn as Tat Ande aed Coa (de no Earepce, HE 2415.6. 73, * in PorupleAnenblea Repti opts eliza dum toca sire sepune uci: "Caco com Contant parece de Poragal ha Pomel Decortdo pouco mais de um ms sobre a entre em vigor do Trtado (de Maio de 1995), jt o Conselho Europeu de Colénia se apressava a ‘uncier uma outea esd, om inicio marcado pera primero semestre de 2000, arn alm da reform institucional pespetiva do alargamento da Unido Earopeia wouxe pea oprimeio plano da discuss o problema ‘ruc do inaniament, ‘EimJalho de 1997, a Comissio spresentouum est intitlado Agenda 200 Por wma nid mals forte mas alangada~ que tegavacs grandes ‘esis gad a0 desenvolvimento da Unio Eurpei das sas poticas 10 séeulo XXI. No que em particular se referia go quad finance, @ Comissi ps em priticaum programa de aco constldo por propostas es nnios da agricul, fandosasrturs, find de coe, insturmenios {enc tise rcp an not el sn (ime de Yous qe hs et sco mo Cos Por 2 a, a5 ‘tears pr acopeso da Como en pond Jets» Casino ‘serum anes spre de 205, ex ora emp do Pesan Eup 2 pore cise e204 eo da ap i dei 2. O proceso de deisto stems dos procedimentos por marta qualificada ~no Tato «da Unite Buopeia eno Trtado ds Comunidade Europeia, 27 dis- ses foram aleradas po eno debts tot opal, ‘sexigdnca da Unanimidede pola da mori qualifcaa, «extenio do mbit do procedimento de covdecisio Amar parte as rata qu pasarum ase vtndas por msioria quaiicae. ~ Cooperate reforcadas — refermulo complea das disposiges aplicaveis as cooperagSes reforsadas no sentido de slagar 0 ‘seu Smbito ede fcilitaroestabelecimento de uma cooperagio reforsada, 4. Ouraralterages = Diretos Fundamentos~ lglg da livsula sancionatca do sitio 7 do Tratado da Unio Europe em functo da experizacia resin ds cham “questo anstiaa”™ = Seguranga eDsfsaprevisio de racedimentos ede eesnisnes sdequados ao desenvolvimento des capacidades operacionas © rites da Unio Baropoa, = Cooperaojuicria em mara penal ~ ris do EUROJUST, uidade comport por magistados dos Extades-membros com & tmisso de contr pars uma coordenagdo ficaz das atoridades nacionaisresponsives pelos procediments criminals = Com da Proeeco Social previsio no Tratado CE deste ego criado por deciso do Consetho, em aplicasio das Conclasses do Consele Europea de Lisbos "Xe rnc seme de 201, gino dein ets pai orga do Consens Uno Eon tse Ensembos emcee a At dopa Seater pice objeto depot Caso ex ov goa ‘Seu cles un prtanen auras else em 13cm pro ‘hcharado Prins brie Wad prow Here snk pls pop ‘site easels ems aso" 12~I3) ~ Conseguincasinanceres do tera de vigénca do Tratado CECA, ‘em 23 de udho de 7002 um protocol anexo define ws condigbes te ransfecdnca dos undos da CECA paras Comunidade Buopei. A.CIG 2000 adoptou uma declaracdo relatvw a futuro da Unido Europea, pola qual exorton os Estados-membros, concetamente as residences sueca e beg, en cooperao com a Comibso e coma par- ‘icipagdo do Parlamento Europeu, a fomentar um amplo debate logo & tir de 2001, Previase ainda que 0 Consotho Europeu de Lacken, ern Dezembro de 2001, pusesse aprovar wna declassio comducente @ um proceso de revisto Sobre quate pontos: 1) estabelecimento econo de {una delmitago mas precisa das eompetéacas ene a Unio Eurepei ‘sFstados membros, que rellit principio da subidariedad; 2 extant 3 Carta de Dieitos Fundamentis da Unigo Europia; 3 simpli os Trntados, de mado 9 tmlos mis cars eaossives, sem alerar seu significado; 4 papel dos parlamentosnseionsis ns srguitectura ‘nsiuconaleuopeia, ‘Anda de harmonis com # Declaraso m.”23, ums nova Confexéncia Intergovernamental seria convocada para 2004. Com its revisbes dos “Trataosinstttivosaprovadas em pouco mas de dez anos (Maastch, Amesterdio e Nice), Unio Fuopeia peparouse, assim pare funcionar fem ambionte de PREC (proceso de reviso em curso!) Em 2000, 0 ‘enncia 0s ticos de refoa do de Unio Europea, com a proposa de tmanave revisio, os Estados membros estarian longo do prever que 0 re- sultado da ua extratégalvaraa Unio Europea marca asso dante ‘uase ure dada, mpicada sum roessso urbulentoemal-sucedido de ‘tag consbueional qu sti dado como enceradopelacntada em ‘gor do Tratado de Lisboa, em | de Dezembro de 2009 ‘Convoeata, coms prevsto, poo Conselbo Europe de Lesken (Dezembro de 2001), « Conveng sobre o Futuro da Europe juntou, replicando 0 ‘modelo de convensao que elsborou Cara ds Dieitos Fundamentas da Unio Euopeis, representantes dos govemos 6s Estads-membros, dos lamentosnscionais, do Parlamento Europese 6 Comisto.O Conselho Enropeu escolhe para pesiir& Convengao Valéey Giscaréd'Estaing, a “ Di hi EL abet Uoars "igo president ds Repblica Frances, secundado pelos vce presidentes| Giulio Amato JeaneL.ne Dehaene ‘0s tnbathos da Convenedo desenrolaram-s one Margo de 2002 & Jao de 2003, © anteprojeto de tetado seria aoptado por consenso nas resides de 13 de uno ¢ 10 de tho de 2003 Ase soguinte recuparouoprocesso de revist previo no Tratado da Unido Europeia pelo que oanteprojecto de Tratado que esabelece uma Constuigo para a Europa foi submetido & apeciago da Coafertacia Inergovernamental (CIG). O texto adoptade pela C1G, com slgumas slterages de natureza formal substantia, fo assnado em 29 de Quatro £42004, pelos mais altos epresentanes dos 25 Estados-menmbyos, revides a cidade de Rows, ‘A despeto dea Declarapo de Lacken dear claro que a peo cons- tiucional no devera ser objeto de dovsio por parte esta Convengao”, fo entendimento que prevaleceu desde o nico dos tabalos fi out, Empornados ela visio mestifnies do seu Presidents, decert também influenciados pelo antesedente hstrico da Convengto de Fadia {que este na origem da Consituigo dos Estados Unidos da América ‘de 1787, 208 “convencionais” pareceu natural ¢ oportuno cham ‘Constitugio ao novo pacts. Ao fez2-o, a Conveneio, em nome de una cortarepresentagdo do futuro federal da Unio Europea, no desenvol- vimento de um asumido exercico voluntrista de refundacio do escio |rdico do processo de construeo europea, vou cosas 4 “prudéncla ‘tomdntea”® que com éxito, durante dead, fi seguida na coniguragao original do recone jaridieo das Comunidades Europeias. Como j8 tivemos oportunidade de dagnosticar, num momento, ais, anterior & eciso definitive de abandono da Constiuito Puropea, a imprudéncia seontica, muito mas do que o verdadero contd do ratado,ditou 0 ‘Omen de Lateneuaconn saprova de u Conti cone uns ipese ‘sor «mera eli en meen eer") alcove a gaa de saber arsine ersratracto (ss Teas) no odes con 8 ‘spol ma Ui dem eo aeons ese) "AsesoponeneeP MAGNETTE La Contin de Eurpe Brn 20, as sou destino. Foi uma situa de desfech pedeste em que 0 nome maou "Na verde, importa reconhecb-o, a Consituio Europeia a defi selugbes muito diferentes daqulas que acbariam po vingar sob afr pradente de um rata, eam nome detmtado, assinado ir ans depois fm Lisbon ‘A Constiigio Europeia, texto longo de 448 antigo, estava divi em uato partes Parte I de fungtointrodutri,definiaprincipios eitrios ‘bashes flatvs exsnca,estrura instincional efunionamenio £84 Unio, Agi se agltiuvam refetncss a um rol muito diver sificado ce matirias~ valores, objeetivos, relies entre a Uniso ‘205 Estados-meres, sinbolos, its fundameatasecidadnia «de Unio, competécis,insituigbes ergs, nomenclature dos cts juriicos, coopera reforyads, vide democrtis da Unio, finangas, qualidade de membvo da Uni; aan! incorporavao texto da Carta dos Diretos Fundamentals sda Unido Europea, proclamada em Nie; ~ ePart I, armas longs ee cariz mas regulador, ea dedicada is Politicas¢ Funcionamento da Unio, — a Pane IV eorspondia as Dispasides Gerais e Fina. ara alm do nome ~Tratado que estabelece wma Const para Europa (TECE)- ato assinado em Roma estbeleia deters solupéesclaramente extaias de uma frgada homologia entre # Unido © ( Etadoe,em especial entre Unido eo Estado Federal, que cabariam oral, os visios Estados membros, movimento an-Constiugio. “Cte Mis Luka DUARTE, Ct cps ¢ Dros dame a0 ego da ‘bernomatioe Lisbon ARDFL 2013, rene, p. 203. ‘um cm carci nid conv Ma iss DUARTE, A (Corio Bop n Encanto mari 20082008, Lin 3c ingot de tintin ince epubenn Erdos de Dre Une © ‘1 Comesdce Bway Cor Bt, 208, p. 9855) lem tno Bape tle denis Assim aconteia com os simbotos da Unio bandera, hino, lems, moeda, dia da Europa ~s. antigo H8°, TECE); com design ds sctosjurdcos «4a Unio como lise leis quar, segundo eitros de sniculacohernquca semelhanes 205 atosestaduais (¥atgos 1:33" a 139°, TECE); com a criago da figura do Ministo dos Negécios Estrangeiros (artigo 128°, ‘TECE); coma eaunciagdo expressa do principio do primado do Direto da Unido Europein sobre o Direito dos Estados-membos atin 62, TTECE}, (Os referendos negatives em Franea® e nos Palses Baixo ealizados er9 Maio de 2005, mergulharam a Europa numa profund cise politica, ‘Com o proesso de raificapio em curs, tomouse patente, enbora ako fosse de imediato reconhecido, que no exist futuro para a Constiuigha “Europea ambigo erica de um programs constiucional pra x Europa langou, na verdad, os Estndos-membros numa trsjoeria perigose. Em ost. opini,o malogro da Consiga Buropeia,ultapassc, & cero, ‘com o Trtado de Lisboa, no deve ser pura e simplesmente esquecida, Este eis da histra a integraedo europea constitu como susede «em 1954 coma rejeigo da Comunidade Buropea de Detesa, um exerplo ‘os isco que o projec europeacore com slusSes de puro voluntaisme politic, esvariades de misculo democritico, reduridas i esttica do no- ‘minalistne concital. Mas, 4 semethanga do que se passou a seguir & rejeigdo de 1954, seis ramsformou-e rma oportinidade de nvaliagio das soluges alterativas guiadas pelo anseio de avatares sem rupra “ratndo de Lisba 6 or isso eprsso a camino segue econbecdo ‘domo comuntirio, expresso da doin renova do contctuaissn9 ‘como base de sustetni da Unit Earopeia, cmerent da veuade soberana dos Estados-membros, ‘No Conselho Europeu de Junbo de 2005, em seacgio wo resultado dos referendos em Panga enos Paces Baixos os Estados-membros der 0. seuacoado a ums pas para efleo, com dao de um ano, Conselho © im rng com un pari 6 6.3% do eos ono i ipo S448 ‘sven “Sor Fas Banos. puro agi B% eo Yow contro de. ‘Europe de Junho de 2006 prorogou por mais um sno ete compasso de expe, aguardndo pela reaizago das eeigies presienciis francesa. Porous ado alemanhe, que assumiraaprsidincia da Unido Europa no rineicosemeste de 2007, recebe dos stants pecs aincumbincia

You might also like