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1 idéias centrais, abrindo inclusive a psicanélise para outras éreas ‘como a arte, a religiio, os movimentos sociais, a lingistica, © trabalho que presentemente desenvolvemos. tem pretenses restrtas. Visamos dar apenas uma compreensio bisica da psicandlise, necessiria para o entendimento evolutivo da afetividade humana, E um trabalho destinado aos cursos de Psicologia do Desenvolvimento ‘ministrado nas faculdades de Psicologia, Pedagogia, cursos paramé= ddicos e cifncias afins. No nos competiria, portanto, quaisquer revisdes criticas da psicandlise, Neste volume, © primeira de uma série de quatro, tentaremos estabelecer como surgiram © 9 que signiticam os conceit bisicos da psicanilise. Nossa orientacao seré sstritamente freudians, por julgar'que ai est a base fundamental do conhecimento em psicandlise. O texto no serd pontilhado de referéncias bibliogrificas, ao nosso ver dispensiveis neste estégio inicial, Preferimos organizar, wo final, a indicagdo de algumas Ieituras basicas de Freud, principalmente’ dos seus escritos diditicos, por nos parecer esta a melhor maneira de uma organizagio inilal este conhecimento. Nos trés volumes seguintes, deseavolveremot 2 evolugio da libido, estigio por estigio. Ai, sim, teremos campo para diseussées detalhadas, nas quais incluiremos comparagies cam (0 principais continuadores e dissidentes da obta freudiana, 2.2 Consciente e inconsciente — © modelo topolégico Atualmente nos é facil aceitar a idéia da exiséncia de processos inconstientes, Isto no era assim to fécil nas etapas iniciais do ‘desenvolvimento da psicandlise. A idéia despertoa ferrenha oposiglo, quer dentro dos efreulos médicos, quer dos leigos. © proprio Freud reconhece como uma atitude natural humane rejeitar a idéia de que somos dominados por processos que desconhecemos, quando, a “Conferéncia Introdutéria Psicanalise™, de 1916, mostra que 4 espécie humana sofreu tris. grandes feridas em sew narcisismo, imeira foi causada por Copérnico, ao tirar a Terta do centro do universo, A segunda, por Darwin que, a0 definir “A origem das espécies na luta pela. vida", tira go homem a pretensio de Ser filho de Deus. A terceira é a descoberta do inconsciente, que tira ao-homem o dominio sobre sua prépria vontade, ‘A descoberta do inconsciente vem para Freud por dois caminhos diferentes © paralelos. De um lado, a experiéncia clinica pioneica Jde Breuer; de outro, as experidncias com sugestio pés-hipnotica de “[Bermheim, Comeceinos pelo segundo. Um paciente & hipnotizade §, durante o sonambulismo, dé-se-Ihe a sugestfo de que, ao acordar, ddeverd ir para seu lugar, permenecer quieto durante’ cineo’ minutos, 4 to rmigo do quis dover abit stu guardechve, clots un ovco sobre a eabeca, e depois fechinio Em seguide, © pucens & Aespertado do sonambulisno. Normalmente ee volta pate scl use ¢, 4 medida em que o tempo pass, val se lomando cada ver nate inguito, até qut, nim impulso,abre © guatdachuve, Solos sobre sia cabega por um momento’ depos 0 guards, A pesca ssid em geral um pouco covstagida com sua atiude, Nas te or gue {oi levada a fazer isto, mas & bastante Iida pasa pexceboe © ridiclo da situagdo. O hipoodeador a aborts, quesionando Porgui de sun allode. Imeditamente uma ou’malerplagoes fparentemente ovleas surgom, testando “expcar 0 esteanhe ae “cel que poderia estar chovendo e eu jin sar’ ou "ful vetiiear s© io estava com defsto para evar surpesa'aa sada’ Ni oniegue recordar o que atria leva a abrir guardarshuva A ordem fax parte de um proceso que no perce, que € subjcente 4 sua consitncia c qué, no caso espctico, € dominanie ste onscitci. propria auiude envergonhada nos mura que @ sto {6% consumado contro. que 0 sujet ach que-¢ adaquado, rice fatio clramente dtinida's exitécle de dos process pslgicns Paralelos, um consceate © outro laconsienls,sendo que 6 iseone, ‘Gente determina as agGes do sujeito, sem que ext © rceba, ‘Alm da caracteizagfo do contents inconsclens, dois ouros processot pgucos devem ser considers no exemple acins, hot Pemiliem posterionmente duas descobertes importantes da pucani Ee." O prineiro dies € que, apotar deo picienteyealmente no Xe lembrar da ordem que’ levou a sbrt"0.guardechuve, 0 0 Spootizador tea suas expliagdes incase ‘oatinuaisisinds ies que se lembre’ do gue Tetlmente oeoneu, parce. gus mam ‘Sedo momento o paclenc taz'um grande efrgo de int onpeeso SESE lines etd, "Recor Ue et sdo Mota, ter recebido a ordem e de tila eumprido apes o temps prove ‘Eebram ‘nda 20. paceste dois embaragos: nao entende por qs Ai levado a cumprit a ordem e nio entende como, tendo a sonsacte & que sempre soubera. da ordem recebida, howe um momento (= gue lo’ a recordou. Podese' caer que ele sabia “denies, ‘ms ho sabia que sabia, sto nfo trocadiho. Veremos que om me pvceito similar Iréoeorrer com 1 Tecordagto de eventos taumtions Seucidos © segundo proceso psguico curioso nlo chega & licar ben’ Ssarecterzado apenas nese exemple, Vinwos que pesente cbsdee ei uma ordem que 0 debiou consrangds: E,"se Ine. tes ado que fiese algo que foseferr rofundemente sous Valores, is? A onde tera sido cumprida?” Ceramic: que ado. "A | 1s hipnose fo capa de sbrandar um pouco sua censura © até exp66 ‘um eto sito, mat jamais 0 daria cometer algo profndamente Projbdo, "Nio cometera por exemplo, um crime sob efeto de eso’ pohipndten. Uma, paciente feminino. poderia ser Tovada a dexnudaese por mero cleo de ume sugsto pév-ipndta, aio ser que ela pesouimente nfo se icomodasse com tl proved inn ornate, undo dada'40 ipo um adem que ele no pode cumprir, em geral acorda abruptamente do transe, Bhstane incomodado, €toma-se em seguidereastente 4 entrar em nova pose "© gu salen & gu, tea pune fi capa de fazer surgirsgoras pequenas attudes que nommaimente 0 pacinte a5 erin, quando cle ae senle amengado, no 66.30 ecw t Cumprir as fens, como tomas parctlaments resent 20 procedinenta Exe dado petara no posterior sbandono da hipoae fa tenia de Freud (O segundo camiaho do esabelecimento do concito de incon tiene, 0 que marca 0 ino’ da slaboragho da psiandie, vem do aeatimesto sisico que Breuer propico a. Ana O. Ela erm Sma jovem de vine e uit anos, dot intelectual sempre elogiador ee em pani Ge pee oe um gute Ns {pio: paral, perturbagies nos movimentos ocular, ote nerve, repugndncla 208 aliments e inclusive um ceno. de Maroon no Gal ficou vires semanas sem beber gus, aperer da intense sede, s sbrevento 3 nth deel “Aptian sn i et de lleragh prigues, que Breve chama de esados Ge "absence not quatdiia cosas tegmentadas, sem que umn ‘oetencia de Senido fosse esibeleida, Devemos Tembrar. gue nesta época a meicina adotava om eral Guay atuds lane da hers ob @ ignoraa, tratando or sntomes como mero fingimento onscene, of Minds psa fe iddas de HipGcrates de Obs, tentava,coréla por aiteragbes na posiso do tere, ou por extigho do ltrs. Bred, 40 contro, Gedlouthe stengio permanene procuro ularae 4s hipnone somo proceso de apasiguamento das tenses. Durante tims dat sesies de hipnose, Breuer epi para a pacieate algunas Aas palavas que ela aisera em estado de “absencs", inctandowa & assotir sobre eas. Ane O. Pasiov entio a fsatar una. pesagem tise, ao Teto dz morte do pal, onde exaust entou numa expele 4d sono acordado, alvelnou ver um sepente neg Que sila para pica 0 enformo, Gus altar o reply mas sens teu bro Patalzado, "Ao fxar ot olhor em sou brago,sio seus dedos se anaformarem em peguenan terpenes cijascabeas,lcaliadas nat nhas, cram cavelnsAssonad, tentou tezaty nts as palavees Ihe Tuga, sf se lembrando de uma orago iotnt em inglés. Toda 16 4 historia foi relatada # Breuer durante a hipnose, Ao despertar 80 sonambulismo, Ana O. deixara de apresentar os sintomas de paralisia que a acompanhavam por mais de dois anos, Identico procedimento cyrowa da hidrofobia, ao recordar uma cena em gue ‘ira o “nojento” cachorrinho da babé bebendo dgua em ume caneca Nos dois casos percebemos um evento traumdtico reprimido, uc rio faz parte da percepcio consciente e que, a0 ser recordado, raz junto a viveneia de toda emogdo anteriormente reprimida. A Fecordagio consciente do trauma, com a correspondente descarga de emogées reprimidas, faz com que os sintomas desaparécam Os Estudos sobre’ a histeria, publicados pot Freud e Breuer em 1895, constituem 0 primeito trabalho de repercussdo da psicani ‘se. Algumas conclusdes, tradas destes primeiros casos, jf define relagdo conseiente ¢ inconsciente. Fica estabelecida a existéncia de uma vida psiquica inconsciente, paralela a consciéncia, © que pode ser dominante sobre esta, Estas relagées serao mantidas durante ‘oda obra freudiana. A teoria de origem da neurose, elaborada por Breuer, baseava-se nos chamados estados de “absence”, Julgava ele {que a8 histéicas seriam sujeitas a estes estados, e, quando dehies Seles, 8 capacidade de claboracdo de eventos afetives seria reduzida, ‘Gio significa que, durante o sparecimento destes estados, 0 sujeto ‘aio teria condigoes de absorver ou integrar eventos psiquicos doloro- 80s. Os traumas entio softidos no poderiam ser percebidos. pela comscigncia. les passariam direto para o inconsciente, Id permane= xado enguistados e sem eluborapio, A reagdo do organisimo £0 wauma enguistado produzitia os’ sitomas. O doente fice entao wwsto como passivo: no pode reagir ao trauma e também nao pede, sozinho, elaborar 0 trauma e eliminé-lo. A tarefa do médico ‘ena _entéo utilizar a hipnose como um bisturi, penetrando no gaquismo © criando condicées para que o trauma ressurgisse vis) Tora do estado de “absence”, quando entio poderia perienciado com toda a carga afetiva que nlo pudera ser hg hora traumatica, Esse méiodo de tratamento ficou comhe- 19 Método Catértico. Freud logo em seguida 0 abandonaré, © abandono da hipnose, Resistine © repressio A utizagio do Método Catértico e Hipnético de Breuer logo problemas para Freud, HA fracassos nos tratamentos e muitos Sentes no. conseguem set_hipnotizados, Freud desanima com ica médica da hipnose. Talvez pelo grande zespeito que ainda Breuer, nfo questiona a técnica, mas questiona-se a si pro n | pio, admitindo-e mau hipnotzador. Particularmente,julgamos que Evmuito cif) uflizar em elagoesIntrpessoas uma técnica na qual no se conte. A.tcnien da hipose é rlaivemente simples, © 250 vemos como um bom profsional no consegura dominéls. Pen- amos que a dificuldades slegadas por Freud jé demonstram sta Geserenga para com a hipnose ea abertura para a busca de Novas solugses Freud entlo se recorda dos experimentos de sugestio ps tica a que asistra com Beraheim, © pacient se recordeva ca ordem 0 hipnoizador, coseguinrlembr ‘que, diate da inssténin do hipnotcador, ele se esorgase para Gonseguilo, Freud havia aprendido com Charcot que a histeria © 4 hipnose erent Tendmenos similares, Por que nfo tentarentHo com a histeria o mesmo procedimento que Bereim utiizava na Teord (Ho da sugestio p6s-hipiica? Freud abandons a hipnose e iniia ima téeniza sugestve, onde afima so patente que cle poderd 36 Tembrar do. acontecimiento tramitico soe, que ele consointe- Inente no sabe, mas que es guardado no inconscente. © procedi- mento sugestiv inialmenteutendo consists em strmer 80 paiens gue, quando Freud pusesse a mEo sobre sis tet, ele se recordar 0" procedimento.apresenta Tesltados saisetrios. As recordagdes inobnscintes vio emergindoe entrando, paras claboraglo © 0 dominio dn conscénea. Freed verificque_ pode rescind da hipnose © mobilizar a colaboraglo do. paviene em ‘cu processo de descobrir 0 inconsiene Tivewse havido apenas uma alleragfo téenica no tabelho, isto auase. nada. acrescentaria a psicanliz, Mas a deteobera de" uma Sova tenia quase sempre feva a0, conhocimento. de novos fate ‘Tnovas reflexdes, © a mudanas na organiagHo tedrica do conhect- fnento.” A ullasio do esforgo conselente para a descoberta do Fnconscente propse virias questdes: Como o sujeto no fora cepaz a se lembra, sate, de um evento tho importate, © qual scaretara inclusive perturbagdes em sua condita?’ Por que fora nocesirio {unto exforgo ea colaborasio do médico para que O evemo vee H conscitncia? © que impedia o aceaso deste evento ao consclene? Freud deduz que, se um fato t8o significative. 80. podia emergit fenlo com. muito esforgo, era porgue havia “uma forga que se ‘punha 8 sua pereepoto sonsiene. Freud deine esta forge, claman~ be de rac le mantis evento waa inconscent, protegendo' lndviduo'de dor e-do sofimento. que seiam (ardos Fino cum eeu conhecimet, Gpanio,miior adoy set viva om a recordagio, mals a resistncia era mobiiads, tomando-e mals difel a recordagdo do trauma, Esta fora, a Tosiseaca, 56 18 pode ser descoberta © compreeadida com 0 abandono da hipnose Bsits'do haver ems itagan. onde.» hipross ern ilzndn como Am bistari para remover o auito trumdice de um. pacient inet [AS forgas do proprio pacientes forgas de sua conseiensa,passaram 2 ser moblindas para veneer 2 restn ‘A descoberta da resistencia leva imetintamente a outra questi se hiv necesidade ‘de uma forsa tio grande pars impedis que trauma se torne conscicte, & smal de que as recordagBestraumatics no etlo imobilzadas no, inconsieney oe = rechencin deve ser Stmentada na proporgio em que’o trauma € maior, quanto, mais olorosa-o. evento: reprimido, maior € 1 forga que. ele deve fazer para_se-tornar consents, Seo. proceso nic. quet_permanecet Inconsciens, € listo. sipor que munca quis tomarse.inconsiete, fuse asim cores, € porgue wma forge maior, num momento de ‘rise, moblizou-se para negar o-conhscmento a conssiénci. A ests, forga que se mobilza para que o individuo nio sejaTerido em seus ideals esoe © esis, que ta. da eomcllaca"«peroepalo de Acontocineatos enja dor ¢ individuo. oho pdera soporian Freud tino de repreiio. Na priten clhica © que a0 observa 6 0 Srarechiento duced A reprenia. fi dence como Bnsegldnca logica dn reasoci, Tou promsten pecoigecs perso ovorer somes perllanceie ses proses fisildpcos os bolopcor bisicos. Ditemos que 8 torts pacolgiens sto anal (euportadss) a0 biologie. Fico Jogicamente, se alguém passa por um evento tio doloroso, que “no poder suporti-i, & un proceso de sutoprotesio reprinit _aconiecimeno, Ao nivel fio, 0 proceso & slr 20 piguco Ssigeem pisar em UtTepinho, sentir dor. Mas, se um taumatsmo Ihe arrancao-pé, posivelmente no seni. dor em um primero torent. $24 dot um elemento adapatve, necssrio. fara que ‘Sonning poe, € SaMaNeAIE Gace ou sj, aeebe Seporina. da dor que. permiid ao. orgenimo, telat sobrevver Sate da Stuagdo fortenente traumitica Tivemos a oportunidade de acompanhar 0 caso de um jovem motociclista acidentado, Houve fiaiamonie a ampitaco do pé. Na hors 0. jovem nada cent, ‘Teve forges e controle. para ‘providencar um’ tomiguete_ com ‘Songs da camisa, antes de desmaiar, ©. socoro denorou alum Epo, e seu procedimeno the salvou & vignTiveste ele Beado ‘= contorendo’ em doves desde 0 into, possvelnente alo se tela SStvado. Assim também ocorre com os fafrninis plqucos. (A dot ‘pode ser suportada até um certo limite. Diante da perspectiva de Eas grande dor, os acontecimestos slo reprinidas e eocapam 8 Derepeto consiene, Masa represstondo os ciina, © pé amputado 19 ‘no docs na hora, mas doerd depois © trauma repimido esaré Permanentementetentando ocupar a conscéncia A renstncis 6 Impediré mas como conseqlenca da ty teremos 4 Tomaelo des sinoms neusicos, ‘A descobera da reisténcia e da repressio marca a ultrapasae gerd modo ti do trauma, pn moto name, ae jogo de ores.” O doente ndo male um faco que. engutoa um auma tem proceso, Apors um fore que‘ey setae, pra aasar a angista. A sua apaente faguera decree arab, ‘gd dada pelo jogo de forga consis que existe em sea intone Esta faa intema consome suas energas. decorendo del "0" ses renlimento eterno. infeige E uma ceaccrisien de. heustoces apresentar um rendimento real inferior is suas capacidades potas 2X descobera da resistecie« represede mares thems odes do’ conceito'6e meconiimo de defen 2.4 As estruturas dinimicas da personalidade Embora pudessem explicar a dimensio do contlito interno, os onceitos de consciente © inconsciente ndo puderam responder a algumas quesides levanisdas, Por excmplo, se por motives dicos £-tsifticos, o consciente néo podia suportar & percepeso de ume Yivéncia ¢'mantinha permanentemente a resisténcia bloqueando esta ercepsio, isto poderia ser visto como uma indicacio inexplicéyel de que 0 consciente sabia o que ndo queria saber. Nao se pode ‘considerar inadequado algo que nfo é conhecido. Accitar que 0 onsciente era o fator desencadeante da repressio era 0 mesmo gue aceitar que o reprimido era conscientemente conhecide. Como explicar este processo? De onde partia a repressio? E onde estavam localizadas as dites aspiragGes éticas e estéticas que desencadeavamn 4 repressfo? Seriam conseientes ou inconscientes? Ou amas? Por volta de 1920 Freud faz o que em seu Vocabulario de Psicandiise, Laplanche e Postalis chamam de "a viragem" do modelo Psicanalitico, “Os conecitos tpicos de consciente¢ inconsciente cedezm lugar a tr&s constructos psicanalticos que consttuirao 0 modelo

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