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RELATORIO DE MONITORAMENTO DA IMPLANTACAO DO. CENTRO REGIONAL DE TREINAMENTO EM SEGURANCA PUBLICA RELATIVO AO PERIODG DE AGOSTO/2004 A DEZEMBRO/2004. 1 - TRATATIVAS PARA INSTALACAO DO CENTRO REGIONAL Por iniciativa do Senhor Secretario Nacional de Seguranca Publica, Dr. Luiz Fernando Corréa, foram realizadas diversas tratativas, cumprindo destacar a reunido ocorrida na sede do Ministério da Justica em Brasilia, no dia 26/7/2004, a partir da qual foi solicitada indicagdéo dos parceiros envolvidos para constituir um grupo de trabalho com o escopo de levar a efeito a criag¢éo do Centro Regional de Treinamento em Seguranca Publica, tendo sido composto o grupo pelos representantes dos seguintes érgdos: Secretério Nacional de Seguranca Publica, Dr. Luiz Fernando Corréa; Diretor de ensino e Pesquisa da SENASP, Dr. Ricardo Balestreri, Diretor de Programas, Politicas e Projetos, Dr. Valmir Lemos de Oliveira, Assessora para Assuntos Internacionais, Dr.@ Euridice Nobrega Vidigal; Coordenador-Geral de Inteligéncia, José Hilario Nunes Medeiros; Assessor Especial do Secretdrio Nacional de Seguranca Publica, Dr. Robson Robin da Silva; Diretora da Academia Nacional de Policia (DPF), Dr.@ Viviane da Rosa e seu diretor de ensino, Dr. Alberto Lasserre Kratz Filho, a representante do PNUD no Brasil, Dr. Maristela Baioni, Diretor do UN-Lirec, Dr. Péricles Gasparini e consultor da Un-lirec Cel. Alberto Madeira da Silva; 0 Diretor de Logistica do DPF, Dr. Alciomar Goersch e seu assessor Dr. Helder Lopes da Costa; representante do Gabinete de Seguranca Institucional da Presidéncia da Reptiblica (GSI/PR), Dr. Luis Carlos Guedes e os representantes da Escola de Inteligéncia da Agéncia Brasileira de Inteligéncia (ABIN), Dr. Carlos Conrado Moro e Dr. Marlos Ribas Lima. (vide Ata da Reunido - ANEXO - DOC 01). gE 2 - ESTUDO PRELIMINAR SOBRE A CONSTITUICAG“B CENTRO REGIONAL A partir das deliberacgdes favordveis 4 criacgéo de um Centro Regional para treinamento em Seguranca Publica, a ser presidido pela SENASP/MJ, no bojo do programa Seguranca Cidadé (BRA 04/029), deliberou-se pela necessidade de Sua Exceléncia o Senhor Ministro de Estado da Justiga, Dr. Marcio Thomaz Bastos, editar Portaria Ministerial constituindo um Grupo Executivo que apresentasse uma proposta que definisse: os propdsitos e atividades do Centro Regional de Treinamento em Seguranga; o modelo de constituigdo mais adequado e a sua forma de deliberacdo superior e administracdo, de conformidade com manifestacao da Consultoria Juridica do Ministério da Justica, a qual propde, dentre outras providéncias a constituigdo do Grupo Executivo (Vide Anexo -DOC. 02). Como conseqiiéncia, sua Excel€ncia o Ministro de Estado da Justica editou a Portaria n° 2499 de 9 de setembro de 2004, publicada no DOU, em 10 de setembro de 2004, Secao 1, Ministério da Justiga (vide ANEXO- DOC 03). 3 - GRUPO EXECUTIVO - ATRIBUICGOES Dentre outras providéncias, a Portaria n° 2499, antes citada, estabeleceu no seu Artigo 1° que: .... propord a definicao : I - Dos propésitos e atividades do futuro Centro Regional de Treinamento em Seguranga Publica a ser instalado no Brasil; Il — Do modelo de constituigéo mais adequado aos propdsitos do Centro; Il - Da forma de deliberagéo superior e administragéo dos negocios do Centro Com vistas a dar cumprimento a atribuic6des, a aludida Portaria estabelece no seu Artigo 2° quel: integrardo o Grupo Executivo : I - 04(quatro) representantes da Secretaria Nacional de Seguranca Publica -SENASP, respectivamente, como Presidente, Vice-Presidente, Coordenador Técnico e Secretdrio do Grupo Executivo; Il - O01(um) representante do Centro Regional das Nacdes Unidas para a Paz, 0 Desarmamento e 0 Desenvolvimento - UN- LIREC; & III - 01(um) representante do Programa das Nacédes Unidas para o Desenvolvimento — PNUD. § 1° Serao convidados a também nomear representantes : I - 0 Departamento de Policia Federal; II - 0 Gabinete de Seguranca Institucional da Presidéncia da Republica;e III - 0 Ministério da Defesa. A idéia do Centro Regional foi apoiada, também, pelo Dr. CARLOS LOPES, representante residente da ONU no Brasil, sendo certo que tal medida visa alcancar os paises da América Latina e do Caribe. A experiéncia brasileira no combate ao trdfico ilicito de armas, representada pelo sucesso da campanha do desarmamento, oportunidade em que o Sr. Ministro da Justiga Marcio Thomas Bastos, SENASP Luiz Fernando Corréa e Diretor da Policia Federal Paulo Fernando da Costa Lacerda, percorreram todo o pais levando a cabo a campanha do desarmamento, foi preponderante na decisdo de o Brasil sediar o Centro Regional de Treinamento em Seguranca Publica. 3.1 - GRUPO EXECUTIVO - INTEGRANTES A partir das indicagédes dos érgdos parceiros foi solicitado ao Gabinete do Ministro de Estado da Justica a publicagéo dos integrantes do Grupo Executivo. Em 04 de Estudo preliminar sobre a constituigdo do Centro Regional para Treinamento em Seguranga Piblica ‘Trata-se da andlise da minuta de Portaria do Ministro da Justiga apresentada pela Secretaria Nacional de Seguranga Piibica (“SENASP”). Nos termos da minuta, seré criado, no Ambito do Ministério da Justiga, 0 Centro Regional para Treinamento em Seguranga Publica (“Centro Regional”) Além disso, sera instituido um grupo executivo, no Ambito da SENASP, que tera por finalidade planejar ¢ estruturar o funcionamento do Centro Regional, a partir da articula “io com as instituigdes parceiras. Ainda de acordo com a minuta, sdo instituigdes parceiras: I. a Academia Nacional de Policia do Departamento de Policia Federal; 2. a Agéncia Brasileira de Inteligéncia do Gabinete de Seguranca Institucional da Presidéncia da Repiiblica; 3. 0 Comando do Exército do Ministério da Defesa; 4. 0 Centro Regional das Nagdes Unidas para a Paz, 0 Desarmamento ¢ 0 Desenvolvimento-UN-LIREC da Organizagao das Nagdes Unidas; € 5. 0 Programa das Nagdes Unidas para 0 Desenvolvimento-PNUD da Onganizagdo das Nagdes Unidas. Dentro do que nos foi apresentado, nao foi possivel localizar algumas informagdes, as quais consideramos relevantes & andlise do caso: .natureza juridica do Centro Regional; 2. forma de parceria entre as instituigdes membro; 3. atribuigdes; iS 2 fu2 2 ?-< novembro de 2004, DOU , sec&o 02, foi publicada a Portari my 3248, de 03 de novembro de 2004,com os seguintes representantes: ROBSON ROBIN DA SILVA, como Presidente, DAGOBERTO ALBERNAZ GARCIA, como Vice-presidente, EURIDICE MARIA NOBREGA E SILVA VIDIGAL, como Coordenadora Técnica, e JOSE HILARIO NUNES MEDEIROS como Secretario, pela SENASP. PERICLES GASPARINI ALVES pelo Centro Regional das Nagdes Unidas para a Paz, o Desarmamento e 0 Desenvolvimento — UN-LIREC; MARISTELA MARQUES BAIONI pelo Programa das Nacdes Unidas para o Desenvolvimento - PNUD; ROMULO RODRIGUES DANTAS pelo Gabinete de Seguranga Institucional da Presidéncia da Republica - GSI; ORLANDO VIEIRA DE ALMEIDA pelo Ministério da Defesa e WILSON SALLES DAMASIO pela Policia Federal - DPF (Vide ANEXO -DOC 04). 3.2 - GRUPO EXECUTIVO - REUNIOES Em 08 de novembro de 2004, foi realizada a 12 Reunido do Grupo Executivo instalado pela Portaria n° 3.248, de 03 de novembro de 2004, para proceder estudos para a criagdo do Centro Regional de Treinamento em Seguranca Publica ( Vide Ata em ANEXO ~ DOC 05). Em 10 de dezembro de 2004, foi solicitado pelo Chefe de Gabinete do Ministro da Defesa a substituicdo do representante daquele ministério pelo Sr. CARLOS JOSE NASCIMENTO, atual Assessor Especial do Ministro da Defesa, para compor o Grupo Executivo. 4 - ATIVIDADES REALIZADAS PELO CENTRO REGIONAL 4.1 — DESTRUICAO DE ARMAS Concomitantemente as atividades do referido Grupo Executivo foram envidados esforgos, a partir de iniciativa da SENASP/MJ, juntamente com a representacgdo do fo. 79), UN-Lirec em Lima, no sentido de realizar um grande event dé destruigfo de armas, realizado em _ Brasilia, dependéncias do Memorial JK, no dia 09 de dezembro de 21 para comemorar os 06 meses de Campanha Desarmamento, tendo contado com a participagado pessoal de Sua Exceléncia 0 Ministro de Estado da Justica - Dr. Marcio Thomaz Bastos, do representante da ONU residente no Brasil — Dr Carlos Lopes, do Secretdério Nacional de Segurang¢a Publica- Dr Luiz Fernando Corréa, do Diretor do Departamento de Policia Federal - Dr Paulo Fernando da Costa Lacerda, a Diretora do Memorial JK e neta do Ex-presidente da Republica Juscelino Kubitschek, Anna Cristina Kubitschek e esposa do Senador Paulo Octavio, do representante da Presidéncia do ST] - Ministro do ST] José Arnaldo da Fonseca, do Governador do Distrito Federal- Joaquim Roriz, do Comandante Geral do Exército, do Comandante da Policia Militar do Distrito Federal, do Comandante do Corpo de Bombeiros e do Chefe de Policia Civil do Distrito Federal, bem como diversos parlamentares, além de vérias outras autoridades e representantes de ONGs como o Viva Rio, o Instituto Sou da Paz, Convive, além de representantes de Organismos internacionais que defendem a legislagdo nos paises que fazem fronteira com o Brasil e todos os membros do Grupo Executivo. O evento foi agraciado pela participagéo da ONG “Picasso néo Pichava”, sob coordenacao do diretor, Sr. Vogado, oportunidade em que foram pintados quadros, no momento da destruicaéo de armas, sendo ofertados a algumas autoridades presentes. Cumpre enfatizar que no referido evento foram destruidas 10.048 (dez mil e quarenta e oito) armas, dentre as quais 5.102 pecas foram recolhidas no DF pelas Policias Civil e Federal e 1.834 apreendidas pela Policia Militar, 0 restante foram entregues por moradores do Distrito Federal, do Tocantins e do Triangulo Mineiro. Foi ao som de Aquarela do Brasil, entoada pela Banda do 19 Regimento de Cavalaria do Exército, distribuidas no asfalto, formando um tapete metros de comprimento, por onde o rolo compressor Exército passou por varias vezes. A sucata foi levada para uma industria de cimento em Sobradinho e langada num auto-forno com temperatura de 1700° C. Antecedendo 0 evento, mais precisamente as 10h00, no auditério do Memorial JK, 0 Excelentissimo Ministro de Estado da Justica - Dr Marcio Thomaz Bastos, o representante residente da ONU no Brasil - Dr Carlos Lopes e © Secretdério Nacional de Seguranca Publica - Dr Luiz Fernando Corréa, concederam entrevista coletiva a imprensa, para marcar o primeiro ato ptiblico de destruigéo de armas realizado pelo governo Federal e o langcamento do Centro Regional de Treinamento em Seguranca Publica para América latina e Caribe (CESPALC), traduzindo-se como o resultado de uma parceria inédita de cooperacéo de organismos do governo brasileiro e das Nacgdes Unidas (ONU), que participou com recursos e apoio técnico. E a primeira experi€ncia do tipo no mundo. A criagéo do CESPALC é parte do projeto Seguranca Cidada, que pretende integrar todos os 6rgaos de seguranca publica, outras instituigdes estatais, organizagé6es empresariais e entidades da sociedade civil (incentivar o aprimoramento profissional das pessoas que trabalham na area de seguranca, apoiar estados e municipios na implantagdo na area de seguranc¢a, apoiar estados e municipios na implantagaéo de planos de seguranga e garantir o intercdmbio de experiéncias entre os paises da América Latina e Caribe, isto é, melhorar a qualificagéo de profissionais de Seguranca Publica, estimular a implementagao de policiamento comunitario, investir na modernizacao dos sistemas de gestao e reestruturar as guardas municipais). 4.2 - CURSOS REALIZADOS PELO CENTRO REGION, Na semana de 06 a 10 de dezembro foram realizados dois cursos concomitantemente, patrocinados ja sob os auspicios do Centro Regional de Treinamento em Seguranca Publica. Sendo certo que os cursos ofertados sao de uma matriz curricular ja aplicada pelo UN-Lirec em Lima, sobre controle de armas e combate ao trafico ilicito destas. Um dos cursos oferecidos foi para um grupo de 30 pessoas, representantes do terceiro setor (ONGs), realizado no auditério do Superior Tribunal de Justica (STJ), @ em Brasilia. Estiveram presentes representantes de ONGs de quase todos os estados brasileiros: Viva Rio (Rio de Janeiro), Sou da Paz (Sdo Paulo), Movpaz (Paraiba), Picasso nado Pichava (Brasilia), Convive, . Paralelamente, foi ofertado outro curso para assessores de parlamentares, também num total de 40 vagas, sendo realizado no plendrio de Comisséo de Constituicgdo, Justiga e Cidadania do Senado Federal Brasileiro. 6.0 - CONCLUSAO Com o encerramento do exercicio de 2004, podemos constatar que a solenidade de Destruicaéo de Armas, comemorando os 6 meses da Campanha do Desarmamento e o langamento do Centro Regional de Treinamento em Segurancga Publica foram concluidas com éxito, pois foram amplamente noticiadas por todos os veiculos de comunicacdo escrita e falada nacional e internacionalmente. Oo Dentre outras atividades, como forma de continuidade, para o ano de 2005 estdo previstas a seguintes atividades: -Estabelecimento de local fisico para instalacao da secretaria do Centro Regional; -Elaboragéo das normas que disciplinam a_organizacdo, estrutura e competéncia do Centro; -Curso Basico de Inteligéncia, Contra-Inteligéncia e Operacées de Inteligéncia; -Curso de Gestéo de Unidade Aeropolicial ; -Curso Iniciativa de Controle de Transfer€ncias de Armas de Fogo; -1° Treinamento Basico de Combate e Prevencdo ao Tréafico licito de Armas de Fogo; -Reunides sobre Seguranca Cidada na América do Sul - parceria com MRE; -Curso de Gestéo em Seguranga Publica e -Modernizacao da Policia Judiciaria. PROJETO SEGURANCA CIDAD: RAIO4/029 Segundo Produto @ Relatério de Organizagao e Implementagao ¢ Curso Basico de Inteligéncia * Curso Basico de Analise Criminal * Curso Basico de Contra-Inteligéncia Consultora : ROSEMARI KUROIWA SALES Brasilia/DF Julho/2005 1 - INTRODUGAO O presente relatorio objetiva demonstrar a organizagao e implementagdo dos Cursos Basicos de Inteligéncia, de Analise Criminal e de Contra-Inteligéncia, realizados a partir de solicitaga4o da Secretaria de Defesa Social - SDS do Estado de Pernambuco, visando, inicialmente, promover agdes de capacitagéo na area de Inteligéncia, em parceria com a Coordenagaéo-Geral de Agoes de Integragdo de Seguranga Publica - CGAISP-SENASP/MJ, no bojo do Convénio n.° 227/2004, ja aprovado pelo Comité Gestor e em fase de implementagao Tal medida, coaduna-se com as diretrizes do Senhor Secretario Nacional de Seguranga Publica que, por meio da Portaria n.° 03, de 14 de abril de 2005, instituiu um Comité Técnico com vistas a elaborar estudos no sentido de instituir uma doutrina nacional de inteligéncia de seguranga publica, com supedaneo nas normas do Sistema Brasileiro de Inteligéncia — SISBIN, conforme prevé a Lei n.° 9.883, de 07 de dezembro de 1999. Il - ATIVIDADES REALIZADAS. Preliminarmente, foram realizadas diversas reunides com o Delegado-chefe da Geréncia de Inteligéncia da SDS/PE, Dr. ROMANO COSTA e equipe, a fim de que a partir da matriz curricular de capacitagdo apresentada no Ambito do Convénio n.° 227/2004, voltada para os servidores policiais do Estado de Pernambuco, fossem realizados estudos, quanto & adequagdo para ampliar e aplicar os citados cursos em ambito nacional e de forma integrada, com inclusdo de alunos de todos os Orgaos de segurancga publica do Brasil. Em que pese a experiéncia profissional do nominado Delegado-Chefe, quer seja na formagdo junto a Escola de Inteligéncia da ABIN, quer em cursos esparsos que ele participou em outras instituigoes publicas especializadas no tema, verificou-se que, ainda assim, haveria uma necessidade de se realizar ajustes na proposta original visando integrar as melhores praticas na area, quer seja da propria Agéncia Brasileira de Inteligéncia — ABIN, quer seja no Departamento de Policia Federal -DPF, bem como de todas as Unidades da Federagao que ja tivesse em sua estrutura organizacional um Orgao Central de Inteligéncia atuante. Cumpre enfatizar, dentre outros aspectos, quanto a orientagdo estratégica de conteUdo dos cursos, que no Brasil ha, na verdade, além dos preceitos constitucionais que orientam as agées dos agentes de Seguranga Publica no que tange ao exercicio da inteligéncia de Estado, sem contudo, dar tranquilidade ao operador de seguranga publica no que diz respeito a execugao de suas atribuigdes que devem ser parametrizadas pela legislagdo constitucional e infraconstitucional, notadamente, a Lei n.° 10.217/2001, de Combate ao Crime Organizado e a Lei 9.296/96, de escuta telefénica, que, hodiernamente, robustecem os discursos politicos no sentido de indicar serem as medidas legais adotadas pelos operadores(policiais) da seguranga publica, dotados de uma Inteligéncia Policial, que permite a utilizagao de meios operacionais para a prevengdo e repressdo de ag6es praticadas por organizagées criminosas. O que ha, apos esta Lei, é uma doutrina recentemente editada pelo conselho consultivo do SISBIN, denominada “Bases Doutrinarias de Inteligéncia”, que tem por escopo subsidiar as autoridades governamentais no processo decisorio, com um alcance abrangente e de carater de gestéo cor aligid denominada doutrinariamente por Inteligéncia de Estado. Recorrentemente, nas Ultimas duas décadas, os operadores de seguranga pilblica vém tentando realinhar suas atribuigdes legais com os preceitos da Carta Cidad& de 1988, vez que as bases doutrindrias de outrora, em especial a adotada ainda hoje pelo Exército Brasileiro, no que diz respeito as premissas visa eminentemente “combater o inimigo", 0 que, indubitavelmente, no espectro de conceitos académicos e doutrinarios em relagaéo ao Estado Democratico e de Direito e de seguranga publica na sociedade moderna, vem ao desencontro da linha de paz social apregoada pelo direito, pelas ciéncias sociais e pela propria histéria, indicando, portanto, que os operadores e gestores da seguranga puiblica devem exercer a sua misséo num ambiente multidisciplinar, que contemple os principios garantidores da cidadania, os direitos individuais, o livre exercicio politico, a protegao da dignidade humana, com supedaneo, ainda, nas normas internacionais recepcionadas no ordenamento juridico patrio. N&o podendo olvidar o operador do principio da legalidade, imprescindivel ao status da “seguranga juridica” nas agdes do agente do Estado. Tudo isto para ressaltar que, em que pese 0 carater sigiloso e de discrigéo da atividade de inteligéncia, faz-se necessaria uma reflexdo madura e calcada nas melhores praticas das Instituigées de Seguranga Publica envolvidas na tematica, vez que se deve considerar dois aspectos basicos, premissas mesmo, para oO operador, quais sejam: a) seguranga publica €@ sempre exercida legalmente por servidor publico concursado, de cargo efetivo, portanto, deve estar atento a todos os preceitos legais que Ihe regem como tal. Assim, quando se trata de seguranga publica nado pode o operador de inteligéncia nesta area resguardar documentos ou mesmo conhecimento de fatos delituosos, sem que esteja lastreado pela legislagao que permite a entrega e a acdo controlada, mas que, indubitavelmente, podera ser cotejada no bojo de um Processo Crime. Portanto, o que se deseja alertar € que todo conhecimento produzido na investigagaéo criminal ou policial deve ser considerado como uma prova do Estado- Juiz, nao do agente do Estado; b) do conhecimento produzido exsurgem informagdes ou dados que, eventualmente, nao sao objeto da investigagao principal, mas que apds tratamento adequado pelo Analista de Inteligéncia pode subsidiar 0 gestor no processo de planejamento, com fulcro na Analise Criminal’ e na Inteligéncia Policial’, o \quea\ doutrina denomina como gestao cientifica da seguranga publica’. “Ssyab® Neste diapasdo, a Secretaria de Defesa Social do Estado de ° Pernambuco idealizou os cursos de capacitagao na area de inteligéncia para seus operadores. Tendo instado a Coordenagao-Geral de Agdes de Integragéio de Seguranca Publica — CGAISP a ser parceira na consecugdo de uma mattiz curricular minima visando ser adotada no Ambito do Subsistema de Inteligéncia de Seguranga Publica — SISP — Decreto n.° 3.695, de 21 de dezembro de 2000, cuja presidéncia é da Secretaria Nacional de Seguranga Publica - SENASP/MJ Coincide a agéo com a demanda do Secretario Nacional de Seguranga Publica, Dr. Luiz Fernando Corréa, que tem por objetivo alcangar uma doutrina nacional de inteligéncia de seguranga publica Neste ponto, foram realizados encontros com todos os Chefes de Inteligéncia das Unidades da Federagdo, a fim de elegeram seus representantes por regiao (Norte, Nordeste, Centro-Oeste, Sudeste e Sul), visando induzir um processo de integracao regional. Além disto, visou-se otimizar os trabalhos do grupo, de forma a discutirem suas caracteristicas peculiares, considerando a realidade social local e da macroregido, de forma a induzi-los num processo de construgao de um modelo regional de inteligéncia integrador, que permita a interoperabilidade entre os entes da seguranga publica, superando dificuldades historicamente reconhecidas na relagao profissional entre os entes envolvidos. Assim, visando criar um ambiente favoravel, por meio do método construtivo, a CGI/SENASP, sob orientagéo do Senhor Secretario Nacional de Seguranga Publica, entendeu que a construgéo de uma doutrina nacional, bem como, a consecugéo de uma matriz curricular minima na area deve buscar parcerias com os Orgdos componentes do Conselho Especial do SISP (Decreto n.° 3.695), bem como com os * DANTAS, George Felipe de Lima, “Gestéo Cientifica da Seguranga Publica: ‘Estatisticas Criminais bltov/nwww fenapet ora.brintmicom tribuna_exibe.clm?id=390, acessado em 10/03/2005. Para o autor “os produtos da andlise criminal tamoém servem 0 propsito de apolar as areas estratégica, tatica e administrativa das organizagdes de seguranca publica, orientando 0 planejamento e emprego de recursos humanos e materiais ro sentido da prevengao e repressao do fenémeno da criminalidade. Contribuindo de maneira especifica para as alividades de investigaco, prisao de delinglientes e esciarecimento de crimes, bem cama norteiam a gestao das, ‘grganizagoes policiais no suporte de suas atividades.” Idem, Ainda segundo o autor “a inteligéncia policiai é o conhecimento geral das condigSes passadas, presentes € projetadas para o futuro de uma comunidade, (incluindo, na visdo polcial) problemas potenciais e atividades ilicitas. Pode ser entendida coma o simples processo de producto de informacao confiével sobre problemas potenciais, como também pode constitur-se num processo complexo, envolvendo a avaliagao de situagdes ou fatos, em curso, de aividades ilicitas de individuos ou organizagdes sistemaicamente engajadas no crime.” Assim, a Inleligéncia policial taspassa a barreira da prevengdo para aluar repressivamente no combate as agdes ‘especialmente engendradas por grupos ou organizagses criminosas. "dem, representantes das Unidades da Federagaéo de forma a se cor ituir uma doutrina e uma matriz curricular em consenso, que seja cotejada-e' usufruida pelos operadores da seguranga publica num patamar ético- profissional obtido por meio da construgdo lastreada na pratica diuturna. Deve-se, ainda, considerar uma analise epistemoldgica do dever-ser da inteligéncia de seguranga pUblica, como afirmado nos itens anteriores, lastreada na seguranga juridica e nos valores humanos. A partir dai, a CGI/SENASP constituiu um Grupo de Técnicos oriundos da Agéncia Brasileira de Inteligéncia — ABIN e do Departamento de Policia Federal - DPF, além do Delegado Romano Costa da GITN/SDS/PE, visando realizar, com aquiescéncia deste ultimo, uma atualizagao na matriz curricular originalmente apresentada no bojo do Convénio n.° 227/2004-SDS-PE/SENASP, com o fim de aplicar as melhores praticas da inteligéncia hodiernamente validas nas Instituigées acima citadas. Tudo com o objetivo de otimizar condutas e métodos comprovadamente eficazes no contexto da seguranga publica Finalmente, com isto, foi idealizado e aprovado pela CGI/SENASP e pela SDS/PE a matriz curricular (Anexo |), que ora se apresenta, tendo sido idealizado um Curso de Inteligéncia de Seguranga Publica - CISP, formatado em nove (09) médulos: Inteligéncia, Analise Criminal, Contra Inteligéncia, Operagées |, Operagées II, Operagées Ill, Interceptagao de Audio e dados, Operagées Eletrénicas e Crimes Cibernéticos. Assim sendo, foi solicitado 4 Assessora Especial para Assuntos Internacionais e membro do Centro Regional de Treinamento em Seguranga Publica e gestora do Projeto SEGURANGA CIDADA (Proj. BRA 029/04), Dr.* Euridice Vidigal, visando levar a efeito a parceria com a SDS/PE, de forma a ampliarmos 0 publico alvo originalmente previsto para 30 (trinta) servidores da SDS/PE para 60 (sessenta) servidores, sendo 30 da SDS/PE e 30 (trinta) para todos os 09 (nove) Estados da Regido Nordeste do Brasil e outros 08 (cito) Estados das demais regides do Brasil, bem como servidores de Orgados Estaduais e Federais de Inteligéncia (ABIN, DPF e Receita Estadual) com o escopo de se obter uma avaliagdo por parte dos docentes e dos discentes no que tange a aplicabilidade dos conceitos doutrinarios, em especial aos afazeres cotidianos do operador da seguranga ptiblica Os trés (03) primeiros médulos foram aplicados na quinzena de 16/05 a 03/06/2005, na cidade de Recife-PE., conforme programagao em anexo, tendo ficado a Secretaria de Defesa Social responsavel por todo o apoio logistico, salas de aula e material didatico, alem de indicar os alunos de sua responsabilidade (Convénio n.° 227/2004). Enquanto o b instrutores, 0 contetdo programatico, a matriz curricular e 0 pedagogico final, bem como a certificagéo dos concludentes. O CISP foi idealizado em modulos em face de se evitar\o distanciamento dos cursistas por um periodo muito longo de tempo de sua base operacional. O que permite a aplicagao do curso completo ao longo de uma faixa razoavel de tempo, que podera ser aumentada ou diminuida de acordo com o interesse da Unidade da Federagéo que eventualmente venha a requerer a sua aplicagao Por se tratar de um projeto piloto, a parceria entre SENASP/MJ e SDS-PE idealizou a consecugéo do curso em duas turmas, bem ecléticas, visando aprimorar 0 curso, bem como formar multiplicadores, de forma a possibilitar aos Estados da Federagaéo tomarem conhecimento do contetido e da formula adotada, possibilitando, com isso, uma ampliagao e repercussdo do que vem sendo construido na area de Inteligéncia de Seguranga Publica. Ill - CONCLUSAO Em face do exposto, 6 possivel afirmar que os citados cursos vém cumprindo com a programagao estabelecida e atingiram os objetivos propostos no ambito do Centro Regional de Treinamento em Seguranga Publica, guardando plena sintonia com as diretrizes da Secretaria Nacional de Seguranga Publica, O que se pretende € disponibilizar os cursos formatados a todas as Unidades da Federacdo, em parceria, na mesma formula adotada com o Estado de Pernambuco, minimizando custos, ou seja, estas disponibilizam as salas de aula, 0 material didatico e matriculam os alunos, enquanto o Centro Regional apresenta os Instrutores e fornece os certificados. Como decorréncia, sob o prisma da integragéo e interoperabilidade, alguns Estados ja manifestaram interesse nos cursos em comento, a exemplo do Estado do Para, Rio Grande do Sul e Sdo Paulo, sem contudo ter aportado aquela CGI/SENASP quaisquer pedidos formais, até a presente data. PROJETO SEGURANGA CIDADA PROJETO BRA/04/029 RELATORIO 03 “RELATORIO DE MONITORAMENTO DA IMPLANTACAO DO PORTAL DE SEGURANCA CIDADA RELATIVO AO PERIODO DE AGOSTO a DEZEMBRO DE 2004” ROSEMARI KUROIWA SALES CONSULTORA SETEMBRO / 2005 RELATORIO DE MONITORAMENTO DA IMPLANTAGAO PORTAL NACIONAL DE SEGURANGA CIDADA AGOSTO/DEZEMBRO/2004. Por: ROSEMARI KUROIWA SALES 1- INTRODUGAO O presente Relatério tem por objetivo precipuo informar o grau de implementacgao do “Portal Seguranca Humana” (www.segurancahumana.org.br), concebido no bojo do Projeto BRA 04/028, estando sob analise os trabalhos desenvolvidos apenas no segundo semestre do ano de 2004. li- ANTECEDENTES DO PROJETO “Portal Seguranga Humana” Trata-se de um projeto arquitetado entre a Secretaria Nacional de Seguranca Publica — SENASP/MJ e 0 Programa das Nagées Unidas para o Desenvolvimento (Pnud), apoiados na concep¢ao pela UNODC e pela empresa DHnet As tratativas iniciais para a concepgao do referido Portal se deram em meados de junho de 2004, como decorréncia da necessidade de disponibilizar um espago virtual oficial aos operadores de seguranca publica, até entdo, inexistente na pagina de Internet do Ministério da Justiga/SENASP. I - DEFINIGAO E FINALIDADE DO PORTAL O referido Portal traduz-se em uma espécie de condominio nacional de reflexdo, pertencente as instituigdes e pessoas envolvidas com seguranga publica, possibilitando espagos permanentes e interativos para que todos os Estados, as corporagées policiais, as escolas, academias de policia, as guardas municipais, os corpos de bombeiros e cidadaos responsdveis pelas acdes destas organizacdes, possam dialogar, repartir, integrar visdes, ensinar e aprender, questionar e criar. Buscaré promover discussdes sobre__—_seguranga, proporcionando uma maior integragdo e incentivo & formacao de cultura comum entre as instituigdes de seguranca publica Tem como um dos seus objetivos melhorar a formacdo dos policiais brasileiros. Para isso policiais e académicos poderao publicar trabaihos e trocar experiéncias através da biblioteca virtual do Portal. Havera ainda um banco de talentos, contendo a relaco dos profissionais reconhecidos em seguranca piiblica em um forum de debates virtual aberto ao puiblico. Nesse contexto, a SENASP tem por objetivo coordenar e induzir a participagéo construtiva no espago do site em aprego, fazendo desta ferramenta a expresso de uma grande rede comunitaria de saberes. © enderego eletrénico do Portal —_inicialmente ficou estabelecido como www.segurancahumana.org. br IV - CONCEPGAO E DESENVOLVIMENTO Como decorréncia, durante o segundo semestre de 2004, foram adotadas as medidas técnicas abaixo elencadas 01 - DEFINIGAO DA ESTRUTURA E “LAY OUT” DO PORTAL ~ 0 Portal foi desenvolvido contemplando os seguintes topicos na Pagina inicial, na forma de “ hiper links” : a) — Dispostos na Parte Superior e na Horizontal - Nove Hiper-Links imdveis - 1 - INICIAL( Remete o visitante a Pagina Inicial do Portal, contendo link de acesso 4 mensagem de boas vindas ao Portal, link de acesso ao | Congresso Latino-Americano de Seguranca Cidad&, com entrevista concedida pelo Senhor Secretério Nacional de Seguranga Publica ); 2 - PROCURA - BUSCA INTERNA ( permite a pesquisa genérica e aos topicos especificos, conforme parametros estabelecidos no Ambito do Portal e apresenta o Mapa do Portal, de modo a facilitar o visitante com a estrutura e os varios topicos do Portal ); 3 - INTERATIVIDADES ( Contempla os icones bate- papo, forum/debates, enquetes, circular eletronica, Newsleter e o livro de visitas ); anata ea 1 00a THANE BF. Ln Mpch-ig tha ae THE Ae WARE HEF Yuen bot wt ys ua Ser Ate atta lee BO mth, wei: que Pe ‘utes 2 Searls 4 aed su in DW ear ins sn | 4 - DICIONARIO (a partir de sistema de busca, permite =~ acesso ao glossario com definigées das principais expressées relacionadas 4 area de seguranga publica em geral, dentre outros intimeros verbetes); 5 - CURSOS ( Permite 0 acesso a programagao de cursos de capacitagéo da SENASP, disponibilizando 0 enderego eletrénico; permite acesso ao Forum de Debates da Educagdo a Distancia - EAD, fornece para dowload a Matriz Curricular Nacional, a qual estabelece procedimentos padrées para a formagao na area de seguranga publica; disponibiliza, ainda, os cursos que estéo programados, separados por Unidade da Federagao, dentre varios temas ligados direta ou indiretamente a capacitagao ); 6 - RADIO WEB ON LINE ( Contempla os icones hinos, palestras, spots, falas no Portal, programas, musicas e entrevistas. Logo no primeiro acesso o visitante do Portal é recepcionado com uma apresentagéo musical do hino nacional executado pelo musico Osvaldinho, dentro outras programacées, atualizadas, diariamente ); 7 - TV SEGURANGA CIDADA ( disponibiliza os seguintes icones Institucional, Nosso Portal, Documentarios, Entrevistas, Curso a Distancia, Palestras, Filmes e Aulas, mediante programas convencionais de exibigéo de videos, disponibiliza varias entrevistas, dentre essas, realizadas com suas Exceléncias os Senhores: Ministro de Estado da Justia e Secretario Nacional de Seguranga Publica, que apresentam abordagem sobre o portal Seguranga Humana, suas finalidades e objetivos, que em apertada sintese entendem como uma oportunidade para dar publicidade aos trabalhos de policiais, a troca de Tene “gir WA oon Me PR gee Ag teri fut at 1 2 gun ao 5.8 =a yeast ats AAT ae a Me WHICH th Midget ace p eda eben et ay. Ae Bsc ar La =) LAT! ue era ge qh (OES ILL ~ os gi i IF: pte experiéncias na seguranca publica e a melhoria na formacdo dos operadores de seguranca publica); 8 - NOTICIAS ( veicula em primeira mao as ultimas noticias que apresentam reflexos, inicialmente, na area da Seguranca Publica e, de modo geral, nas demais areas de atuag&o do Ministério da Justiga); e 9- CONTATOS ( Apresenta relagdo de todos os Orgaos de seguranga Publica, seus dirigentes, telefones, enderego completo e de correio eletrénico, inclusive de todas as Unidades da Federal) b) — Dispostos na Parte Superior e na Horizontal - Dois Hiper-Links/Baners animados e dinamicos - 1 = Contendo a expressdo “DIREITOS E DESEJOS HUMANOS NO CIBERESPAGO", 2 - Contendo a expressio “OUVIDORIA E CONTROLE INTERNO E EXTERNO” c) - Dispostos na Parte Esquerda Vertical - Dez Hiper-Links Imoveis - 1 - SUSP ( Inicialmente remete 0 visitante ao hiper-link circular do Sistema Unico de Seguranga Plblica dividido em Nacional, Estados, Municipios e Regionais, permitindo acesso a varios tépicos tais como 0 texto do Plano Nacional de Seguranga Publica, Gabinete de Gestdo Integrada; Planos Estaduais de Seguranga Publica, Gestéo da [/_s Direitos Humanos, levando o internauta a itens relativos 4 vormabtass: capacitacdo em geral na area da seguranga publica ); 6 - VALORIZAGAO HUMANA (Remete o visitante ao hiper-link-circular sob 0 mesmo titulo, 0 qual subdivide-se nos links Banco Nacional de Talentos, Centro de Atendimento Psico-Social e Expressées Humanas que levam o internduta a topicos como experiéncias desenvolvidas por profissionais e instituigdes de seguranga publica, apoio psicosocial a mulher vitima de violéncia doméstica e sexual, as varias formas de expressao dos agentes de seguranga pliblica nas areas de poesia musica e literatura, cinema e video e artes plasticas, teatro, fotografia e danga, dentre outros tépicos ); 7 - NOVOS PARADIGMAS (Remete o visitante ao hiper-link circular sob 0 mesmo titulo, 0 qual subdivide-se nos links Textos e Reflexdes, SUSP, Sistema Nacional de Direitos Humanos - SNDH, Comunidade de Paises de Lingua Portuguesa — CPLP, Mercosul e Policia e Direitos Humanos, levando o internauta a ter acesso aos referidos temas, com énfase na seguranga pliblica ); 8 - BIBLIOTECA DIGITAL ( Remete o visitante ao hiper-link circular, sob © mesmo titulo, 0 qual subdivide-se nos tdopicos Textos Reflexdes, Livros, Pesquisas e Relatorios, Manuais, Guias, Videos, CD-ROM, Teses, Dissertagées, Monografias, Cartilhas e Documentos/Normativa, permitindo acesso aos referidos temas); 9 - OBSERVATORIO DE PRATICAS (Remete o visitante ao hiper-link circular sob o titulo Observatorio de Boas Praticas, 0 ow le qual subdivide-se nos links Praticas Nacionais, O que €?, Selo Nacional. de~ Certificagao, abrangendo Policia Comunitaria e Gerenciamento de Crises, Praticas Mundo, Praticas CPLP, Praticas Mercosul e Praticas Nacional, 0 que permite ao internduta ter acesso aos aludidos temas, bem como, convite ao visitante para apresentar sugestées quanto a praticas de suas instituigdes, dentre varias outras experiéncias relevantes ); e 10 - NOSSO PORTAL (Remete o visitante ao hiper- link circular sob 0 mesmo titulo, 0 qual subdivide-se nos links O que é?, Apoios e Parcerias, Consultorres Colaboradores, A Turma de Seguranga Humana, Construtores, Mapa do Portal e ABC do Nosso Portal e Manual do Nosso Portal, apresentando, basicamente,os aludidos topicos, o conceito de seguranga cidada, a relacéo de parceiros da SENASP/ Ministério da Justica na constituigéo do Portal, quais as diretrizes que foram levadas em consideragao na construgao do Site ); 4) — Disposto no Canto Superior Esquerdo - Animacao circular com a expresséo “SEGURANGA HUMANA"; e) — Disposto no Canto Inferior Esquerdo - Animacao circular com a figura em formato de buraco de fechadura e girando em volta a expresséo “ACESSIBILIDADE" ( Remete o visitante aos tépicos : que é Acessibilidade, Principios para Acessibilidade na WEB, Sao Pressupostos do Conceito de Desenho Universal, Lei n® 10.098, de 19 de dezembro de 2.000, os quais conceituam acessibilidade e apresentam o conjunto de principios que devem nortear os construtores de sites e hom pages, de modo a facilitar e permitir 0 acesso mais amplo possivel aos contetidos dos Portais; 02 — ESTABELECIMENTO DOS CONTEUDOS E FINALIDADES Os contetidos, a forma de abordagem e a abrangéncia dos assuntos, objeto de cada link; foram estabelecidos de modo a proporcionar o facil acesso e a democratizagao das informagdes, de modo a possibilitar um debate sério € alicergado em conhecimentos atualizados. Evidentemente, para fazer frente a atual rapidez exigida dos meios de comunicagao, mormente na_ Internet, procurou-se disponibilizar “banners” e “links” dindmicos que se traduzam em dispositivos facilitadores e incentivadores 4 pesquisa e a interagdo, dentro das mais modernas técnicas disponibilizadas aos “ web designers”, para a construgao de portais da rede mundial 03 - DEFINIGAO DO PUBLICO ALVO E ACESSO AO PORTAL - © Portal foi desenvolvido objetivando atingir como Publico Alvo, inicialmente, os operadores de seguranga publica, além de toda a Sociedade Brasileira e a Comunidade Internacional Para tanto, os contetidos do Portal so disponibilizados, ainda, nos idiomas espanhol e inglés e esto disponiveis em toda web(Internet); oe ) Sabu: eh ubizo Sado 4 i% MA by # Cunha en ustiliepafarcr, eng RBA eee, eae go MOAN APTA eB ye > HIER VOR bre Pde 7 a Inte ys sari igee vient 10” sates ree me ti et Edw or Mee, ol eames < Wie: ya Furnes MEE OL ROPLENTAE Tt py STH alate WE LOS cS HE De 04 - RESPONSABILIDADES QUANTO A ATUALIZAGAO DO PORTAL - A manutengao (atualizagao) do Portal com a agilidade necessaria e com o contetido mais atual possivel revela-se como uma das principais condicionantes ao sucesso do Portal Em face dessa peculiaridade, a responsabilidade pela atualizacao operacional do Portal ficara a cargo dos técnicos da area de informatica onde o portal estara hospedado, porém a responsabilidade pelo contetdo das matérias, correcéo gramatical, conveniéncia e oportunidade dependerd do aval da geréncia do sistema, através da Diretoria competente, no Ambito da SENASP, zelando sempre pela rapidez na atualizacao. V-DO LANGAMENTO DO PORTAL — Em solenidade que contou com a presenca do Senhor Secretario Nacional de Seguranga Publica, Dr. Luiz Fernando Corréa, do Representante do Programa das Nagées Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), Dr. Carlos Lopes, 0 Diretor do Departamento de Educacao da SENASP, Dr. Ricardo Balestreri, demais diretores e servidores da SENASP, Ministério da Justiga, dentre outros, no dia 07 de dezembro de 2004, no Auditério Tancredo Neves do Ministério da Justiga, foi lancado oficialmente o Portal Comunitario de Seguranga Humana, contemplando praticamente todo os itens previstos no escopo original, no bojo do BRA/ 04/029 bailed ee wp edghesaahie 4 dai (Bt tae nedieaied 9 qrolt yyli WIVRITET FOF RORUN TO 8 ore ORL by Na oportunidade, o referido Portal foi apresentado, sendo colocado no ar, ao vivo, a partir do acesso disponibilizado em teldo, coma demonstragdo dos diversos links, banners e animagées, enfatizando as falas de boas vindas levadas a efeito tanto por Sua Exceléncia o Ministro de Estado da Justiga, Dr. Marcio Thomaz Bastos, quanto pelo Senhor Secretario Nacional de Seguranga Publica, Dr. Luiz Fernando Corréa, utilizando os recursos da Radio e TV Seguranca Cidada, dentre outras facilidades disponiveis n o Portal. Rapidamente, foram acessados os mais importantes links, ressaltando aqueles conteuidos mais relevantes para a seguranga cidada e a importancia dessa importante e revoluciondria ferramenta de comunicagao e interagao institucional dos operadores de seguranca publica, com maior transparéncia das varias atividades abrangidas. Nesta fase de lancamento j se observa na navegacao do Portal 0 acesso a varias informagées, tais como: apresentacao do Portal as entrevistas acima citadas; conhecendo a SENASP; o SUSP, enfim, LINKS que possibilitam ao navegador acessar maiores informacées, detalhadas, sobre o tema pesquisado. Sendo certo que estas informagées ainda nao estavam totalmente disponibilizadas ao consulente. VI - CONCLUSAO Diante do exposto, inicialmente, cumpre ressaltar que algumas das facilidades e beneficios originalmente contemplados no Portal ainda nao foram totalmente implementadas, estando a depender de providéncias de ordem técnica A titulo de exemplo cabe mencionar a proposta de disponibilizar 0 Portal, além do idioma "Lingua Portuguesa’, também nos idiomas “inglés” e “espanhol’, tendo em vista que tal recurso nao pode estar restrito a mera tradugdo de apenas alguns textos ou topicos, mas sim a todo 0 contetido do Portal, em qualquer acesso e qualquer link. Portanto, recurso mais complexo do que se apresenta Em tempo, cumpre salientar que a disponibilidade na lingua espanhola, atualmente, seja por forea do Mercosul, bem como, pela vigéncia do CESPALC — Centro Regional de Treinamento em Seguranga Publica para a América Latina e o Caribe, reveste-se de quase obrigatoriedade institucional, nao permitindo apenas tradugées parciais E possivel concluir-se, diante do apresentado, que o projeto Portal Seguranga Humana cumpriu com o escopo previsto. Cabe, entretanto, mencionar aigumas ressalvas. A titulo de exemplo é necessario lembrar do item “servidor (computador) onde ficaré hospedado o portal “! 190 Soa Hm Aiuey A ernloy bat ies qmgqalce Bs sieve cays AE ane 8 a au > Linmpabaqet ‘Ope. a 2 eee Tratando-se de iniciativa de cunho institucional, com reflexos mais amitide da seara da Seguranga Publica, seria prudente que o Portal ficasse hospedado nos computadores do Ministério da Justi¢a, mais especificamente, sob os auspicios da SENASP Por envolver atividades de cunho estratégico de seguranga plblica, sem olvidar da integragdo e da proposta de acesso democratico ao conhecimento e de uma maior transparéncia das ages desenvolvidas, é prudente que se mantenha 0 controle e a coordenagao do Portal, principalmente em funcao da permanente atividade de atualizagao e manutengéo do Site, trabalho que estaré a cargo da SENASP e dos técnicos da area de informatica, que devem ser comprometidos com a miss&o institucional. Com as ressalvas jA mencionadas, encerro o presente Relatério de Monitoramento da Implantagao do Portal Nacional de Seguranga Cidada no periodo de agosto a dezembro de 2004 Brasilia/DF, setembro de 2005. Waal — ROSEMARI KUROIWA SALES Bem-Vindos e Bem-Vindas ao Nosso Portal Bem-vindos e bem-vindas ao Portal Comunitario de Seguranga Humana © Portal é uma ferramenta de socializagao de conhecimentos, educagao e valorizagao de nossos operadores diretos de seguranca publica: policiais estaduais, civis e militares, bombeiros, policiais federais, rodoviarios federais e guardas municipai © Portal, arquitetado e dirigido pela SENASP, em parceria com o PNUD € a DHnet, ¢ com o apoio da UNODG, é uma espécie de condominio nacional de reflexdo, pertencente as instituigdes e pessoas envolvidas com seguranca piiblica, Possibiita espacos ermanentes ¢ interativos para que todos os estados, as corporagdes policias, as escolas € academias de policias, as guardas, os corpos de bomibeiros as pessoas, responsaveis elas agdes dessas organizagbes, possam dialogar, repartir, integrar vis6es, ensinar e aprender, questionar, criar. A SENASP cabe, como em outras frentes integradoras da seguranga publica nacional, coordenar e induzir, & participagao construtiva, as instituigdes e operadores acima citados, fazendo desta ferramenta a expressao de uma grande rede comunitaria de saberes. ‘Ao PNUD, com sua vasta experiéncia nacional e internacional, cabe a assessoria técni disponibilizando conhecimento, facilitando processos e expandindo a rede para articuld-la com o planeta. A voluntaria parceira DHnet, um marco historio internacionalmente reconhecido no campo da socializacdo eletrénica dos direitos humanos, cabe 0 apoio, com seu “know how’, & transversalizacao desse grande tema gerador por todo o portal, ajudando-nos, igualmente, nas orientagdes técnicas. Aqui vocé encontraré oportunidades de divulgar suas praticas, suas idéias, seus valores, ‘sous toxtos, trabalhos, monografias, teses, como, também, suas crénicas, suas poesias, suas miisicas, suas pinturas, um pouco da arte que brota da sua alma. Culdar da seguranga da sociedade é uma misstio humanizante. £ por isso que, a par da importante dimensao técnica aqui presente, também presente estaré a expresso humana dos que operam a seguranca publica do Brasil Dai “Seguranga Humana”. Em meio 4 multidao, ao “pablico”, cada ser tem um nome, uma face, uma histéria, uma importancia singular. E essa seguranga que queremos abordar e aprofundar, junto com voce. © Portal é seu, pertence a comunidade. Com sua intervencao é que ele poderd tornar-se um manancial cada vez mais rico, para inspirar as agdes de seguranga publica no rumo da construgao de uma cultura de paz e justica Esta é uma verso beta, aberta a todos os aprimoramentos que vierem, exatamente para que vocé tenha o tom da importancia de sua participagao, de suas sugestdes, de suas intervengdes qualificadoras, de sua co-propriedade intelectual, Sinta-se abragado e abrace . Sinta-se em casa! Wottar] [Topo] ividades 2 = = 3 = 3 = P= i a 3 S SI Ss = 4 4 = = = eo > 3 = 3 SS Inicial Procura Intera = 5 a E = 3 i : § i ° i ; 8 = a ] opmsg ceyposg | 3 = = a = = = =} 5 3 = 3 3 = 5 = 4 a 3 = co 2A = = — S Inicial Procura Interatividades = = = 2 3 = SS 5 = a s = SI a = = a | = EA ES = a 5 3 = 3 = Inicial Procura Interatividades — lc Witton. eueWINH oBdeZLOjeA, ‘Sopepianeieyu) cind04q JeIOIY ® || iaticerenita Mit enemy! SCENE EMEA = = = Ea =o SS a = oa 5 3 = = = 3 I S 3 I cy ee. = =) 3 iT a 3 = = BI Ss iT 3 2 3 3 5 5 = 3 & .-t) a =} = 2 = 23 = = = 22 =) = = SS om Ss = 5) 5 = = 3 =i =a = aS > 2 =H = = = = ey 3 S Inicial Procure Interatividade: s 3 Ney Mn Opeysa © eYio28a ‘onb as-opueuus ‘9p j@ajje08ns Bf0s Y0U. j9}08109 SEN $e WO opsoDe ape epepIeNG: of: ‘apepe|oos ep opSdaauoa euin sod opraesqos: “srejoodse sapepisse29u Wo soRDeDIO Sop seudoud sejoup6ixe @ seansjejowseo se ses8p:SU00 OLESseD0U puss ‘sagsnjoxe No SaQSeURUIOSIP Was ‘jenjssod OREN Oo} ‘opeINBasse 198 ‘O|UEUOM ‘anEP TeLETUI ep SoINYeUEG Soe OSSEAR G “SeI-PZuNN ap apeplnaissod eAnaya e 40} WASP Sopa} ‘and ‘opmyasgos ‘sew ‘oese onep soper anb seziP venb 088] "sogpept 30 SopC) Bp Je}s6 Weg @ PIA opapeRYENd B Je/OYIOLL Bed JINqUIUGD @Aep ycuOWUY ‘sogienys@ seualquie op opse\depe @ 'salempuey ‘salemyos ap o8Se: ‘sep odeiuesoice @ OBdeGOREU ‘9p SOWSIUBIEW SOR a19j04 98 onb OU ‘Jetoedsa epep|ssad: yep @p od} wnbye wenssod anb "euisoW ep soLiensn sop ogSei0}U @oeSeWO{LI € ossede Op 2} 129 JeweIU! ep epepmiaisseoey @ @Pepiiqissesy es9yu ail it s S = 3 = = = = iS BS s = SS = S a ea = ) EA 2a = = 5 = = 3 = = = = Ea = = a =e 5 3 = = = = 3 = om = a 3 = a = s = = 3 = Interatividades fi ROR x rs 2 Sen abs < yous, oded-oyeq op eyes eu sesn efesep enb wou o eyjoosy odeg-a}eg SOpepiAjesa}u| “SOPEPIANEIOIY] eINDO4G jeIDIY| HAICR ARNT OT EAM | EAR ERIE STRAIT i mm i 2 = = = 23 5 = a = = = 3 5 = = = Ss = = = = a = = | 3 = 3 interatividades Foruns © EpUIe 108 epo “SOYSuIP NO So\Sod\u! e sou'ains SonNeigo a suag ‘sox0N} ‘sepudl op alogdso |e cvetuny ‘enuend ep ojjedsox e eunojul enb ‘seyunwe}se) wes no woo ‘eyLDsa no [E10 ‘oBdEISe NUE, | oederej20q “ebed ‘98 no aoauso} 28 anb 0 BuIsIBay aS @pUO jB!O101u00 e1U0D EWN Bp eyed !epinjD ‘@AaP a8 anb oUNbY oueg oueg | :ue3 0 eyjoDsy, aeney ZMAXA YOdONW HOdsaddav ‘opurinooid yIse enb OWE) Op ene e EYIOISS O1Buolsiq “Sepepianeiewuy eunooig yeIo}UL = eI 5 3 | oprrsa 0 eyjoosg SOIIUCD SEINION AL IPEY SOSIND oUPUO!DIG sepepIAHEIeU] eANd0Ig | AECA MENTO MITTEN ENTREAT " NACIONAL SEGURIDAD PUBLIC Ministerio da Justica Secretaria Nacional de Seguranca Publica | : Nota: Esta version del Plan Nacional de Seguridad Publica del Gobieno Lula | ha pasado por una pequeria y muy puntual revision, pero ha mantenido sus principlosy directrices intactos INSTITUTO CIUDADANiA Rua Pouso Alegre, 21. Ipiranga CEP 04261 030 Sio Paulo SP Brasil ‘Telefax: (11) 6915-7022 Sitio en la Internet: www.iciudadania.org.br Correo electrénico: iu @uol.con.br Avtorizacién para realizar la traducci6n otorgada por el Instimato Giudadania, * -09 ASOoue) oo (odnLsite ype WPS CE AI oo sr ge sty PRESENTACION Js con una gran satisfaccién, con el sentimiento de deber cumplidoy también muy preocupado, como todos los brasilefios que presento, en nombre det Instituto Ciudadania, este proyecto, cuyo objetivo es contribuir para que se les devuelva a los ciudadanos de nuestro pais el sagrado derecho democritico a la seguridad personal, familiar y comunitaria. Fruto de quince meses de trabajo, discusiones, estudios, investigaciones, seminatios y debates, ademés de contribuciones brindadas por una amplia variedad de expertos en seguridad piblica, miembros de los Tres Poderes en las tres esferas administrativas,lideres de comunidades, asociaciones representativas y centros universitarios, este documento contiene un profundo diagnéstico sobre el problema y una serie de propuestas concretas, consistentes y plenamente factibles que se podrén implementar ya, corto plazo. Aligual que los demas proyectos lanzados por el Instituto Ciudadania, esta propuesta debe ser considerada de dominio piblico, o sea, se puede y se debe aprovechar, aplicar, divulgar y desarrollar por todos los brasileros que tengan interés en transformar nuestro pais en una nacién verdaderamente justa, donde la democracia se consolide y se expanda a los amplios reductos hoy condenados ala exclusién social La propuesta no tiene coloracién partidaria, ni credo ideolégico, Su intencién es convocar una unidad nacional muy amplia para enfrentar y derrotar a ese enemigo comin, Ja violencia, en todas las formas que se presente: el crimen organizado, que usa el guante blanco en los asesinatos, violaciones sexuales y secuestros odiosos. Elpais se encuentra zambullido en inseguridad y miedo. Nadie esté protegido contra la violencia, El problema ocupa el centro de las preocupaciones de todos nosotros y eruza la sociedad de punta la punta. Pobres y ricos suften con el avance de la violencia y la barbaric, Poblaciones enteras en a periferia de las grandes ciudades viven sitiadas bajo la dominacion de criminales de todo tipo, inseguras ante las graves deficiencias de las corporaciones policiales. La juventud pobre ha sido victima de un verdadero genocidio y hay areas donde Jos registros demogrificos revelan un dificitde jovenes del sexo masculino que s6lo se puede compararal que se dio en los paises en guerra. Diseminndose por el paisa partir del pésimo ejemplo que emana de asaltas esferas de nuestra vida politica, Ia corrupcién introdujo sus tentéculos también en el seno de los aparatos de seguridad, en los presidios y en las instituciones que se destinan a recuperar adolescentes infractores. Se ha instaurado un escenario de caos y descontrol Con la impunidad que deriva de la ineficiencia del sistema pablico de seguridad, el crimen se ha infilteado en las instituciones, agravando la ineficiencia y generando mis impunidad todavia. Es wrgente apremiante - dar un firme basta la esta situacién. Sélo se podrd revertir ese escenario calamitoso si los brasileros se diesen las manos y asumiesen ‘una nueva mentalidd ante el problema. Se le exige una nueva conducta ala sociedad y que se introduzcan profundos cambios en todo el sistema de seguridad piblica, propuestos y explicados con detalles en este documento. Una parte expresiva del problema general de la violencia en nuestro pais deriva obviamente de los graves problemas sociales que forman parte de la vida de millones de brasileros, a quienes fueron negados derechos elementales como el trabajo, la vivienda, la tierra la educacién y la salud, Superar esa realidad dramatica es un desafio que no se puede. separar de las propuestas aqu{ articuladas como solucién para los problemas en el drea de seguridad piiblica. Este documento presenta los cambios que se hacen necesatios en las organizaciones vinculadas a la seguridad, explica la importancia de la actuacién integrada entre las diferentes fuerzas policiales, sugiere nuevas directrices para la formacién y la eapacitacion, de sus planteles y defiende el perfeccionamiento técnico-cientifico, sobre todo la valoracién del material humano que compone las corporaciones policiales, en todas las dimensiones: ética, psicolégica educativa y también salatal, Aqui constan medidas especificamente dedicadas al crimen organizado, al narcotritico, al contrabanda, al problema de las drogas, a la asistencia judicial, al desarmamiento, ala violencia doméstica y contra las mujeres, contra los nifios, contea los negros y las minorias. Aqui estén enfocadas la situacién catastrdfica del sistema penitenciario brasilero, las conexiones del trifico de armas y el problema de la violencia en. el trinsito, Aqui estin indicados los cambios necesarios para lograr una cooperacién ficiente entre las autoridades policiales y judiciales al combatir el crimen, desde las primerasinvestigaciones hasta a represién y persecucién penal. Aqui esti demostrada la necesidad de que haya un cambio completo en la perspectiva dela propia sociedad respecto al problema de la seguridad, un tera mucho més amplio que Feeney wl at las esferas de la accion policial, que exige la patticipacién activa de las comunidades para enfrentarlo, En este documento queda sefialada la necesatia conjugacién de esfuerzos entre la Unién, los estados y municipios y se recomiendan distintas alteraciones en la legislaci6n brasilera. Antes de mas nada, se trata de garantizar una verdadera revolucién en lahistoria de nuestro pais: es fundamental que las leyes pasen laser cumplidas. Estamos abiertos a sugerencias de cambios en nuestras propuestas y rogamos que todos contribuyan para perfeccionar este proyecto que dedicamos a los millones de hombres y mujeres que han sido victimas de la violencia en nuestro pais, destacindose en tiempos recientes los insoportables episodios en los que se vieron involucrados brasileros honrados y brillantes eq Mo Anténio de la Costa Santos, Celso Pjaniel y Washington Olivera. Brasilia, 27 de febrero de 2002. Luiz Inécio Lula da Silva ~ PUBLIC SECURITY NATIONAL PLAN Ministerio da Justica Secretaria Nacional de Seguranca Publica Note: This version of the Public Security National Pian, made by Lula's government, underwent a small and very minute review that kept intact its Principles and guidance. INSTITUTO CIDADANIA Rua Pouso Alegre, 21 Ipiranga CEP 04261 030 Sio Paulo SP Brasil Fone/Fax: (11) 6915-7022 Site na Internet: wwwicidadania.org. be Corteio eletrénico: cid ‘Translation authorized by Instituto Cidadanis PRESENTATION is with the utmost satisfaction, with the sense of having fulfilled an obligation and with great concern, like all Brazilians that I present, in the name of Instituto Cidadania, this project whose aim is contzibuting to give back the sacred democratic right to personal, familial and communitarian safety to our country's citizens A tesule of fifteen months of work, discussions, studies, researches, seminars and debates, as well as of contributions offered by a large staff comprised of public security specialists, members of the ‘Three Powers in the three administrative spheres, communitarian leaders, representative associations and university centers, this document contains thorough diagnosis of the issue and a set of concrete, consistent and fully feasible proposals to be implemented in the short Just like other projects launched by Instieuto Cidadania, this proposal ‘must be considered as of public domain. ‘That is, it can and must be profited by, applied, divulged and developed by every Brazilian interested in transforming our country into a truly just nation, where democracy is consolidated and extended to vastareas condemned today to social exclusion. ‘This proposal has neither a party political shade nor an ideological creed. Its intention is to call for an ample national unity and to face and vanquish this common enemy, violence, in all its forms: from the organized criminals that wear white collars down to murderers, rapists and hateful kidnappers, ‘The country is immersed in insecurity and feat. Nobody is protected against violence. This issue is the main concern of all of us and it crosses society from top to bottom, The poor and the rich suffer from these violence and barbarism onsets. Entire populations on the outskirts of the big cities live besieged, under the rule of all types of criminals, and feel insecure when it comes to the serious deficiencies of the police forces. Poor youths have been the main victims of a true genocide. ‘There are areas where demographic reports show a deficit of male youths only comparable to countries at war Spreading along the country from the very bad example given by the high spheres of our political life, corruption has introduced its tentacles into the inside of the security apparatus, into prisons and institutions destined to reform young PROJETO SEGURANCA CIDADA PROJETO BRA/04/029 . RELATORIO 04 “RELATORIO DE MONITORAMENTO DA IMPLANTAGAO DO CENTRO REGIONAL DE TREINAMENTO EM SEGURANGA PUBLICA (TREINASP) - RELATIVO AQ PERIODO DE JANEIRO A MAIO DE 2005” ROSEMARI KUROIWA SALES CONSULTORA Se RELATORIO DE MONITORAMENTO DA IMPLANTACAO poe CENTRO REGIONAL DE TREINAMENTO EM SEGURANCA PUBLICA ( TREINASP ), RELATIVO AO PERIODO DE JANEIRO/2005 A MAIO/2005. Centro Regional de Treinamento em Seguranca Publica - TREINASP 1-ANTECEDENTES - 1.1 - TRATATIVAS PARA INSTALACAO DO CENTRO REGIONAL Por iniciativa do Senhor Secretario Nacional de Seguranca Publica, Dr. Luiz Fernando Corréa, foram realizadas diversas tratativas, cumprindo destacar a reuniao ocorrida na sede do Ministério da Justiga em Brasilia, no dia 26/7/2004, a partir da qual foi solicitada indicagdo dos parceiros envoividos para constituir um grupo de trabalho com 0 objetivo de levar a efeito a criag&o do Centro Regional de Treinamento em Seguranca Publica. 1.2 -_ ESTUDO PRELIMINAR SOBRE A CONSTITUICAO DO CENTRO REGIONAL A partir das deliberacdes favoraveis a criacdo de um Centro Regional para treinamento em Seguranca Publica, a ser presidido pela SENASP/MJ, no bojo do programa Seguranga Cidadé (BRA 04/029), foi sugerida 4 Sua Exceléncia o Senhor Ministro de Estado da Justiga, Dr. Marcio Thomaz Bastos, editar Portaria Ministerial constituindo um Grupo Executivo que apresentasse uma proposta que definisse: os propésitos e atividades do Centro Regional de Treinamento em Seguranga Publica; 0 modelo de constituigdo mais adequado e a sua forma de deliberacio superior e administracgdo, de conformidade com manifestagdo da Consultoria Juridi Ministério da Justica. Como conseqiiéncia, foi editada Portaria n° 2499 de 9 de setembro de 2004, criando um Grupo Executivo integrado por : I - 04(quatro) representantes da Secretaria Nacional de Segurangca Publica -SENASP, respectivamente, como Presidente, Vice-Presidente, Coordenador Técnico e Secretario do Grupo Executivo; Il - 01(um) representante do Centro Regional das Nagées Unidas para a Paz, 0 Desarmamento e o Desenvolvimento - UN- LIREC; E III - 0i(um) representante do Programa das Nagdes Unidas para o Desenvolvimento - PNUD, sendo convidados a também nomear representantes : I - o Departamento de Policia Federal; II - o Gabinete de Seguranca Institucional da Presidéncia da Republica;e III - 0 Ministério da Defesa. 1,3 - GRUPO EXECUTIVO - REUNIOES Em 08 de novembro de 2004, foi realizada a 12 Reuni&o da Grupa Executivo instalado pela Portaria n° 3.248, de 03 de novembro de 2004, para proceder estudos Para a criagdéo do Centro Regional de Treinamento em Seguranca Publica. 2 - CONCEITUAGCOES - 2.1 - O que é TREINASP? O Centro Regional de Treinamento em Seguranca Publica ( TREINASP ), estabelecido em dezembro de 2004, em Brasilia/DF, com a ceriménia de destruicéo publica de mais de dez mil armas de fogo entregues ao governo pela populacéo, com a presenca, dentre outras autoridades, de Sua Exceléncia 0 Ministro de Estado da Justiga, Marcio Th Bastos, 0 qual participou diretamente, liderando a “Caravana do Desarmamento", percorrendo todo o Pais, em cada uma de suas Unidades da Federacédo, juntamente com o Senhor Secretdrio Nacional de Seguranga Publica, Dr. Luiz Fernando Corréa e o Senhor Diretor-Geral do Departamento de Policia Federal, Dr. Paulo Fernando da Costa Lacerda. OQ referido Centro traduz-se em resultado de um Acordo de Cooperagéo Técnica entre o Governo Brasileiro e o Programa das Nacdes Unidas para o Desenvolvimento (PNUD). Essa iniciativa foi apoiada pelo Centro Regional das Nagdes Unidas para a Paz, o Desarmamento e Desenvolvimento da América Latina e o Caribe (UN — LIREC). O TREINASP, em suma, é responsdvel pela elaboracdo e implementagao de projetos e acdes na drea de seguranca ptiblica, sendo que sua atuacdo insere-se no contexto nacional da Agdo Seguranga Cidada, parte do Sistema Unico de Seguranga Publica - ( SUSP ), ora sendo implantado pelo Governo Federal e esta alicergado no empoderamento dos governo locais, por meio da integragdo de politicas de prevencdo e na modernizagéo da gestao das instituigdes de seguranca publica. 2.2 - Qual é a Misséo do TREINASP? Promocao e desenvolvimento do aperfeigoamento continuo da seguranca publica regional. 2.3 - Quais sdo os objetivos do TREINASP? O TREINASP tem a objetivo geral de contribuir para que os esforgos nacional e regional fomentem o desenvolvimento econémico e social sustentdvel e, desta forma, possam incrementar as possibilidades de lograr os propdsitos firmados na Declaracao do Mil€nio. Neste sentido, o EAP i TREINASP torna-se ponto focal para o intercdmbick de | ‘ experiéncia entre os paises da America Latina e Caribe ast meio de uma rede sist&mica, democratica e participativa. 2.4 - Os objetivos especificos do TREINASP sao : 2.4.1 - elaborar e coordenar cursos, semindrios ou workshops pare aperfeicoar : * Conhecimentos, capacidades e atitudes dos agentes de seguranca publica e da sociedade civil organizada;e e Estimular projetos inovadores na drea de seguranca pliblica. 2.4.2 - estimular projetos visando : Atividades preventivas em seguranca publica envolvendo a participagao cidada; e O desenvolvimento de uma cultura cidada, reorganizagéo dos espagos publicos e ampliagdo do acesso a justica; * Atividades referentes ao —- “Policiamento Comunitario”; « O desenvolvimento e modernizacdo dos sistemas de gest&o da seguranca publica; e * A coordenagéo conjunta das forcas de manutencaéo da ordem publica nos planos federal, estadua!, municipal e distrital. 2.4.3 - fomentar o desenvolvimento de : = Mecanismos de aprendizagem a distancia; = Monitoramento de projetos e padronizacdo de avaliagdes; e = Novas praticas envolvendo a ciéncia forense. 2.5 - Quem apéia o TREINASP ? © TREINASP é apoiado pelas seguintes entidades : 2.5.4 - BRASIL - Presidéncia da Republica : = Gabinete de Seguranca Institucional(GSI);e = Agéncia Brasileira de Inteligéncia (ABIN). - Ministério da Justica : = Secretaria Nacional de Segurancga Puiblica (SENASP);e = Departamento de Policia Federal(DPF); - Ministério da Defesa; - Ministério das Relagdes Exteriores (MRE);e - Outros Ministérios do Governo. 2.5.2 - Guiros Estados da América Latina e do Caribe 2.5.3 - Nagdes Unidas -Programa das Nagdes Unidas para o Desenvolvimento(PNUD); - Centro Regional das Nagées Unidas para a Paz, 0 Desarmamento e 0 Desenvolvimento da América Latina e@ 0 Caribe (UN - LIREC ); - Outras Agéncias Especializadas, Programas, Fundos e Departamentos da ONU, que fazem parte do Mecanismo do Secretario Geral para a Acao de Coordenacao de Armas Pequenas ( CASA ); - Outras Entidades da ONU. \s 2.6 - Qual a situagao contextual do TREINASP Governo? © Centro, em fungdo de seus objetivos ja elencados e das acdes que prevé ja tem uma importante insergdo no Plano Plurianual (PPA), com uma conseqiente previsio de aplicagéo de verbas federais pelo Governo Brasileiro ne periodo 2004/2007, enquanto parte do "Programa Seguranca Cidada", grande continente das atuais politicas publicas desenvolvidas pelo Governo Central em pro! do Sistema Unico de Seguranga Publica(SUSP). 2.7 - Qual a relagéo do TREINASP com o SUSP? O SUSP fica concretizado na integragéo dos diversos érgéos e respectivos servicos de Seguranca Publica providos no Pais, padronizando procedimentos e nivelando recursos, induzindo a integracéo do conhecimento produzido no setor, sem esquecer de uma fundamental promogéo de sinergia no desenvolvimento de projetos conjuntos na drea social. Seu fim Ultimo € © préprio desenvolvimento socioeconémico sustentavel, no que tange a gestéo da Seguranca Publica. 3 - ATIVIDADES REALIZADAS PELO CENTRO REGIONAL OQ TREINASP ja desenvolveu diversas atividades desde sua recente instalagéo no Brasil, marcadas por importantes realizagées a partir de dezembro de 2004. A primeira delas foi o Curso "Armas de Fogo na América Latina e Caribe: Diagnéstice E Aco", Versando sobre N&o-Proliferagdo de Armas Leves, no contexto das atividades conjuntas do UN- LiReC e do Programa Seguranga Cidada do Sistema Unico de Seguranga Publica (SUSP). O curso foi ministrado para Assessores Parlamentares e Representantes de Organizacées Nado-Governamentais (ONG) da América Latina e Caribe. Sua realizagéo contou com uma importante co-participagdo do Senado Federal (SF) e do Superior Tribunal de Justicga (STJ), érgaos maximos do Governo Federal e que prontamente apoiaram e prestigiaram o recém criado TREINASP. 3.1 - ATIVIDADES REALIZADAS PELO CENTRO REGIONAL NO PERIODO DE JAN/2005 A MAIO/2005 : 3.1.1 - Curso Basico de Inteligéncia No periodo de 16 a 21 de maio do ano de 2005, na cidade de Recife/PE, nas dependéncias do Recife Praia Hotel, foi realizado o Curso Basico de Inteligéncia, com 62 (sessenta e dois) alunos, divididos em duas turmas, totalizando carga horéria de 44 horas-aula. O referido curso objetivou capi agentes de inteligéncia de segurancga publica a conhecel aplicar procedimentos bdasicos de Inteligéncia e produzir documentos de Inteligéncia de Seguranca Publica( Relatérios de Inteligéncia, de Informacado e Pedido de Informacao ). O contetido programatico do aludido curso contemplou as seguintes disciplinas = -Fundamentos da Atividade de Inteligéncia - (01 hora) = Busca definir Atividade de Inteligéncia; e = Conhecer os principios basicos e valores éticos que norteiam o exercicio da Atividade de Inteligéncia. -Fundamentos da Metodologia de Produgdo de Conhecimento - (08 horas ) * Definir Conhecimento no ambito da Atividade de Inteligéncia; * Conhecer os tipos de Conhecimento produzidos no ambito da Atividade de Inteligéncia; e « Descrever os processos utilizados na produgdo de Conhecimento resultantes da formacao de juizos. -Metodologia de Producdo de Conhecimento - (12 horas) « Identificar as etapas da fase do planejamento para @ producao do conhecimento; = Conhecer os procedimentos da fase da reunido para @ produgao de conhecimento; Identificar 0 procedimento de analise e sintese com vistas 4 produc&o de conhecimento; Identificar procedimentos de formalizacao e difusdo de conhecimento; e * Elaboracado de documentos de intelig€ncia. -Pracesso Ciclico de Inteligéncia - ( 18 horas ) " Diferenciar Analise de Inteligéncia e Andlise Tradicional; = Elaborar as partes de uma Anilise e Identificar vazios; = Apresentar Sumarios de Inteligéncia; » Analisar a pertinéncia e a viabilidade dos requerimentos de inteligéncia; = Apresentar simbolos e modelos para graficos; « Discutir dificuldades que enfrentam os analistas; = Exercicio de Andlise de Informacdo, de um caso ficticio;e = Apresentacéo dos grupos composto de 05 alunos, apresentando a critica ao final. As aulas foram ministradas de forma expositiva, explorando exemplos praticos e exercicios. 3.1.2- CURSO BASICO DE CONTRA- INTELIGENCIA O Curso Basico de Contra-Inteligéncia (CI) continuou sendo realizado no Recife Praia Hotel, no periodo de 30 de maio a 03 de junho de 2005, para os mesmos 62 alunos, com carga hordria de 40 horas/aulas. O pré-requisito para o curso Basico de Contra-Inteligéncia é 0 candidato ter cursado o Basico de Inteligéncia. O objetivo geral do referido curso é capacitar agentes de Inteligéncia de Seguranca Publica a conhecer e aplicar as medidas de Contra-Inteligéncia na sua esfera de atribuigéo e em favor de sua unidade de trabalho. Os objetivos especificos coadunam-se com 0 contetdo programatico apresentado. -Fundamentos da Contra-Inteligéncia: « Conhecer os fundamentos da CI; * Identificar os termos essenciais utilizados na atividade da Cl; « Definir CI; -Medidas de protegao ao conhecimento: e Identificar medidas de protegao ao conhecimento pessoal; © Identificar medidas de protecdo ao conhecimento da documentacéo e do material; * Identificar medidas de protecgo ao conhecimento de sistemas de informagao; « Identificar medidas de protecdo as comunicacées; « Identificar medidas de protecdo de areas e instalagdes; -Planejamento de Protecao: ¢ Elaborar diagnéstico de seguranca; e Elaborar plano de Seguranga Organica; -Organizacées Criminosas: * Identificar organizacées criminosas atuantes no Brasil; * Conhecer as caracteristicas de atuagdo das organizac6es criminosas atuantes no Brasil; Conhecer as medidas de combate as organizacdes criminosas; e * Conhecer as principais praticas de lavagem de dinheiro. 3.2.3- CURSO BASICO DE ANALISE CRIMINAL. O Curso Basico de Analise Criminal foi realizado no periodo de 23 a 27 de maio de 2005, também no Recife Praia Hotel, para os mesmos alunos do Curso Basico de Inteligéncia, perfazendo 24 hora/aulas. O objetivo do curso de Analise Crimina capacitar agentes de inteligéncia de Segurancga Publica a conhecer as bases tedricas da Andlise Criminal, uma modelagem de analise e instrumentos de Tecnologia da Informagao Uteis no pracesso de andlise. As Bases Tedricas do referido curso, tem como objetivo especifico, definir analise criminal, apresentar os tipos principais da andlise e apresentar as teorias que dao sustentagdo ao processo de identificacdo de padrées e tendéncias, bem come de localizac&o dos fenémenos do crime 2 da violéncia. Quanto a modelagem de Andlise, o objetivo especifico é apresentar os fundamentos tedricos do processo de modelagem da andlise dos padrées e tendéncias do fendmeno do crime e da violéncia, incluindo os aplicativos (software) para a realizacéo de medidas estatisticas, bem como localizagdo da expressdo de tais fendmenos. A Analise e Tecnologia da Informacdo ( Estatistica Computadorizada e Sistemas de Informacdo Geografica), objetiva apresentacdo dos instrumentos de Tecnologia da Informacgéo que sao instrumentais para o trabalho do analista. © contetido programatico foi exposto com 2 apresentagéo e debates sobre temas de legislacdo de Inteligéncia__policial, Criminologia aplicada, Gestéo de Seguranga Publica, Conceitos Basicos da Andlise Criminal e€ Tratamento de dados e Tecnologia da Informacao Aplicada & Analise Criminal. O contetido foi condensado em trés artigos técnicos de autoria do Instrutor George Felipe Dantas, coma énfase principal 2 integrac&e policial na Analise Criminal.

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