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MECANICA 2000 SEeEBEeeeee ON LINE .. FOX Nesse volume 68, MecAnica 2000 apre- senta a manutencao detalhada e os aspectos téenicos do Volkswagen Fox 1.0, equipado com o sistema de injecio BOSCH Motronic ME 17.5.24 e com 0 motor TEC 1.0 de 4 cilindros da familia EA111. Trata-se de um vefculo com grande volume de vendas no mercado brasileiro ¢ cuja manutencao se faz constante nas oficinas, 0 que faz dele importante objeto de servicos para os reparadores. Além do Fox, os modelos Gol e Voyage também apresentam ‘versbes com os mesmos motor e sistema de injecao eletrOnica, Para facilitar o dia a dia da repara¢ao ¢ manuten¢ao auto- ‘motiva, so evidenciados e detalhados os. procedimentos de desmontagem e ‘montagem dos componentes. O sistema elétrico € apresentado no manual, por intermédio de diagramas, localizagao & ldentificagio de conectores, componen- tes, terminais e chicotes. Tudo isso para permitir uma melhor visualizacao © compreensao. A injecdo eletronica aborda todas as caracteristicas do siste- ma, com destaque para 0 passo-0-passo dos testes dos sensores e atuadores. Com Js50, a Mecdnica 2000 se prope nao sé.a conhecer ¢ entender o veiculo, mas a apresenté-lo deforma a proporeionar um. maior conhecimento ¢ aprendizado aos leitores. Nese manual também sao apresentadas duas outras secdes: Box 2000 e Correo téenico. 0 Box 2000 ossul uma matéria completa sobre alinhamento, No correio téenico so apresentadas dicas de diagnéstico de diversos veculos para auxilid.lo no seu dia a dia, Dessa forma, a Mecdniea 2000, além de explorar os detalhes da manu- tengio do Fox, se propde a difundir 0 ‘conhecimento téenico automotive. ‘Agradecemos aos nossos clientes, cola- Doradores, parceiros, amigos ¢ todos aqueles que contribuem com a produgao. esse projeto. Equipe Mecnica 2000 —_—_—_————————— — —— Corpo edttorit Direc geral: Marley Lazarin Desenvolvimento téenico:Alysson Ramos - Rodrigo Bekerman Totos: Daniel Brando ‘Capa: Pedro Bonneau RevisGo ortogréfea: Cleimara Lote eventos tznicos: Joo Palo Colaboracio: Francilene Mendes CENTRO DE DESENVOLVINENTO DE TECNOLOGIA MECANICA “pettiniots o “elevondas = (91) 25120088 wr mecsniea2000 com br GEDORD WY =KLANNYY (Snare) mex top 6S i)tsCiCdEC MTETHOMSON ‘lnnamente~ Ajusta ds geometra da stzpenei Trvoseso Stapereo rede Canvergica ieee eg ide Symes eos gue aero a geet ds aero repo Fox 1.0 36 Inrodusso ™ ‘inca ae mentee pers « provers = Sistemas Mecdnicos 0 ne pei oo dns dese = Iropcs Sn pont ac cto 5 ners og da spn tte Fa Trae iomane amr S ‘aia do saa de dons regan ra ee ave das dk econ a 8 ‘Genta dor elec Ive velacdace do elevoventndor o Ireramentos medio wtundos TTT _ 4 — entra ees ss do odo motor (EV) "Compeveies soe estab, Dears oo sve Cena eres cele edo ie (CP) Componentes ss loaasen Dose ab vols sie computador de bordo (BH) ‘ecaae e rane specneagse herr do Smpadae eechates ds ms do a iagramas elias ‘isa ce rteraper e mit feb (MF) Digan doit ease ingame ds ies de cress Digs cos ses deport oss Dire ds es acrs oreo ee evertinse Diagram ea res re Diagn de awe ae Dagee drorcredcivadi os voting blerm Diagrams cor voces teat Dagar cer evar ofvicas Diagram ce sesame co vo taser Stans ce cmrader seg, tarsae maar pais Diagram de tomas 1 Dapams ce areap Ding de stan 6 uo 102 eles do semo ce obra de ors 103 Dagrns eles ae noma se conan! 103 Ines cletrniea Bosch Motori ME 17-528 ie Caprentes «nae estas 106 soe oa ei era toy ra tin de conuctr de digndtion 32 Toca ce cos ce ne astra de Se 13 Pnagem do midio de comande n9 9. annas os ont (ets) is 2H. Stlnters “ND 8 12/13 Sistema de porta oo SPF 8 Disgrams clic ds injagi elatrSnica Bosch Motontc ME 7.5.28 = © | correto téenico 160 me fotos aD ZQun Automotive www.mecanica2000.com.br Difundindo a tecnologia automotiva ha mais de 20 anos Elevador Pantografico ~~] O Unico fabricado no Brasil. Boxtop, do Brasil para o mundo. bse Css) PTT ae ener ere eT Bl ease O sistema de suspensio de um automével trabalha dinamicameate em conjunto com seu sistema de diego. Angulos e parimetros geométices caracerizam a denominada "Geometria da suspensio © diego". Para fins de reparacio, io poucds os Angulos que sofrem varies e necesstam de ajustes peridiees. Os proeedimentos de verificago e juste destesangulos éoquese chara de“Alinhament © alinhamento consiste na verifcagio minuciosa e eritriosae, se necessrio, no reajuste de todos os Angulo do conjunto suspensto e dire, informades pelo fabricane. Os sistemas de suspensio edirecio trabalham em conjunto ¢ harmonicamente, portanfo, 0s procedimentos de alinhamento envolvem componentes de ambos. Por esta razio, Mecinica 2000 uiliza a terminologia“ajuste da geometria do onjunto suspensioc diregio". Todavia, oleitorencontraré na oficinas os nomes‘Alinhamento das rodas" “Alinhamento de direcio", ‘Alinhamento de suspensio", ou simplesmente “Ajuste de geometria", que designam os mesmes procedimentos. Aqui, para fins de simplicagio, sera utlizado apenas © nome “Alinhomento” Me == (Os componentesesruturais entre as rodas a carocara do vefcalo pertencem ao sistema desuspensio.O sistema de suspensio tem a funcio de assegurar integrdade& carrgaria do veiculo, proporcionada pelo mortecimento dos impacts causados pelasirregularidades dosolo, durante oseu deslocamento. Assim, Intensidadedosesfrgos que chegam i carocara (ou chasi éreduzida. ‘Asuspensio também promove seguranga durante a movimentago do veculo, pois seu projeto visa buscar ‘quilbrio entre as forgas atuantes a aderéncia dos peus 20 solo, permitindo o controle ea dirigiblidade em ondigdes critica (eceleragSo, renagens,curvas,variagBesbruscas de directo). Por fim, a suspenséo também propia sensagSo de conforto aos ocupantes, por minimizar sacoejos © trancor, desagradaveis © nocivee § humanot e animale, Existem veculos sem suepensio, como karts, ‘carretasderebogue et, masatualmente todos os automéveis porsuem sstemasde suspensio, [El sspenses mas comuns 'Nessuspensoes dlantelta,o ipo mals comur no Brasil échamado McPherson, figura 1. Consste de um brago de controle inferior Rxado ao chassi (ow aalguma estrutura fxada ao chassi, como sub-chasst ou “agregado”) por meio de buchas de borrachase parafusos, eno outro lado o brag €conectade & manga de exo por meio de um terminal esérieo (piv), Uma estutura vera, chamada coluna de suspensio, fz ligagio entre a manga de exo ea carcogara do veiculo. El incorpora.a mola e oamortecedor, ¢ apoiads num pontoreforgado naestraturado automéue,quesustenta ado pesodo vetelo, “se Se Ss= Mange deeb ug deconeele ig. 1 -Fahoge da estrurrn bison da suypensso MePheron Existem outros tipos de suspenséo dianeira, entre as quais a “Duplo-A* (ou “Doube Wishbone”), figura 2, aque consiste de dois brapos de formato triangular sobreposts, normalmente de comprimentos diferentes, Fazendo aligagio entre a manga de exo (por meio de pivos) ea travessa da suspensdo ou chassi do veieulo (através de buch). As suspenses do tipo “Duplo.” sto mais raras atualment, devdo prineipalmente & ddemanda de espaco transversal no compartimento do motor exigda pelo brago decontrole superioy, tendo sua utilizago praticamenterestrta a modelos de segmentossuperiores ou veieulos de ragiotraseira e ‘motor longitudinal dianreiro, assim como pick-ups eesporivos de alto desempenko. A suspensio do tipo “MePherson, 0 conti, ocupa pouco espaco no comparimento do motor, o que fciita a construcéo de motores ecimblosem disposici transversal, eomoa maioriados automéveiseutitiriesatualmente. neree ata velit “dssmersio Depo ig. 2 Bsboge da esrutura Basic da suspensbo Duplo A Para efeitos de explicagéo do alinhamento uilizaremos como exemplo suspensies dianteiras McPherson, uma vez que Cesta confguragie presente na grande maioria dos vefelos braileiros, [BB componentes Brago de controle “Também conhecide popularmente por leque ou bandeja figura 3, ¢o componente estrutural dasuspensio, que faz a ligagao entre a manga de eixo (pega onde a roa © seu cubo esto fixados) e a carrocara (ou chass) do veleulo. © brago de controle, em sus extromidade externa, proxima a0 pi, presenta ‘oscllagbes verticals juntamente & reda, quando 0 velculo passa por imegularidades de piso. Porém a txtremidade do brago de controle mais proxima ao chaei do velco, a0 qua fica por mei de buchos, Ifo apresenta osclagdes verticals, excetoaquelas observadas no prdprio chassi. Tal efeitocaractetiza 8 sliminaeio (ou diminuiao) do desconforto que sri sentido dentro da veieulo, caso no howwesse sistema desuspensdo. Assim, ¢possvel queo autordveltrafegue em um piso irregular onde sodas rao adquinir ‘movimentos verticiseurts ealtenados (para cima e para baixo), sem que carvoaria sofa de grande oscllagio vera rope de bape de ono ‘inferer Suspensio McPherson Suspensto Duplo A ig. 3 Brag de conole da uspentdes Meherzone Dupo A Coluna de suspensio ‘Também chamada de torre ou tolescpio, figura 4, constitu a outra parte estrutural das suspensées do tipo MePherson. A coluna de suspensio & telesedpiea, contend « amortecedorem interior colina éfixad, or sua part inferior, manga de ei. Jda parte superior éfixada’ carrocaria. ‘doveiculo par meto de amortecedor, Ura mola helioidal éposicionsd, 6 comprimida, em torn da coluna de suspensio, tendo somente a haste Jo fmortecedor em seu interior. Assim, a coluna de suspensio incorpora a Cotuna ca mols, 0 amortecedor e constitui um elemento estrtural proprismente spent dito. Poreamt, durante arodagem do veiculo, quando ocorreo afundamento da carogaria (como ao subir em uma lombda) oamortecedor écomprimi pelo préprio peso do autamével. Quando ocorre elevagto da earrogaria ‘emrelacioa suspensio (como ao descer de uma lambada), oamortsedor eistendidonovamentepela mols. suchas As buchas, figura 4, preenchem o espaco existente entre o olhal do brago ‘de controle eo parafuso que o fixa 20 chess. So fabricadas em material lastomero especific (borracha), de ata resistencia mecinicae quimica. "Téma fungio de absorver as vibragées oriundas do braco de controle para evitar que cheguem ao chassi, assim como evitar o contato entre ‘componentes rigidos (brago e chassi), submetidos a fortes tensbes © vibragées, 0 que eausaria desgaste prematuro efadiga em componentes ‘As buchas sio componenteselisticos: sua parte extema acompanha a PR 4-Extmple de coluna ‘movimentagio angular do olhal do brago de controle, enquanto a parte eae) interna da bach se mantém esti, sliria ao parafco Axo eo chaes Amortecedor E um componente cujafungio & controlar a ositago da mola, figura. Se, por exemplo, oveculo passa por um obstculo como uma lombada, a roda Ser impelida para cima, naturalmente. O amortecedor # a mola iro se comprimic. Apés a lombada ter fieado para tris, a energia acumulada pela fompressio’ momenténea da mola fard com que a mola seja estendida mortecedor rovamente Maso efeto mola perde energa muito lentamente, oquetorna necessiro a presenca de um componente euja tendéncia seri sempre de “frear'a movimentagio da mola. Esta &afungie do amartecedor, Assim, € = possivel que, apés uma répidacompressio ou extensioda mola, oconjunto == mmola-amorteeedor possa retornar rapidamente para sta posi¢o ini, Sem movimentacies indeseadas que causariam balancos prejudiciais na carogariadoveiculo 0 amortecedor proporciona forga contétia & movimentagio da mola (Quando o veielo passa por uma iregularidade no lo, amortecedor tem srande influgncia na agi reversa, posicionando o pneu rapidamente em eontato como solo, Umamortecedor eom carga menor do quea ideal, nesta condigio, permit um instante maior de inatvidade do pneu, deixaido-0 “no ar" porum tempo maior Mesmo em um piso perfeitamente plano, o amortecedor & fundamental, pois as movimentagdes da carogaria em curvas, frenagens, e aceleragio, ‘causa mudangas na posigio geometric da suspensio em relagdo sua pasigfo original, além de alteragesinstantineas nas cargas a que cada | ig) 30ENCnps Ua palo Amomtecedor ew ésubmetido. smortcedoe na (O amortecedor também aula na fungéo da mola de absorverenergia do _-MePhersen —Ww4 = EO Impacto. Assim, um amortecedor com pouca carga faz com que a suspensio chegue 20 final de sew curso com facilidade (“dar batente"), causando impactes nocives ¢ desconfortiveis ao transpor buraeos € leregularidades, qu no seriambservados comamortecedores em condigoes norma ‘Algumas pessoas esranhama caracteristia do amortecedor de oferecer maior ressténcia em seu curso de extenso do que em compressio. Em outraspalavras, & necessrio mais forea para esticaroamortecedor ‘do que para comprimi-la, A razio & que o amortecedornio ¢calibrado para trabalhar isoladamente, mas sim em conjunto com a mola da suspensio. & a mola, uma ver instalda no veieulo, i est fortemente comprimida dentro de seus imitadore.Além diss, a suspensio, em posicio de repouso, comprime ainda mais a mola devido ao pes da prépria carogara, Assim, amo comprimidaoferece maior ressténcapara ser ainda mais comprimida do que para ser distendida (e volta sua posi lie). Poranto,a resistencia ddo amorteceder ao movimento € caleulada para cada aplicagio, eo componente € projedo © “dimensionado para ofuncionamentocorreto coma suspensio decada automvel. Durante a movimentagio de um auitomeével em velocidade, a8 frgasatuantes na carrgaria se tora tio representativas, que osefitos aqui descrtos para fins de confort passama se de suma importancia para a establidade do veicalo, Assim, as reagbes de compressio, distensio, absorcio de energia © Feposilonamento dassuspensbesdevem aoorreradequadamente not insantescorretos, ( amontecedor possui cimaras pelas quais fui © deo interno. A passagem do Muido pelas esreitas cavidadesentre suas cdmaras 0 que propiciaaresistncia ao movimento de amortecedor. ‘As solcitagéesintensas do amortecedar, como o extenderacomprimie por longo tempo ecm alta fequéncia (caractersticos de utlizago do veiulo em pisos ruins) podem provecar 0 aquecimento do fluid elevar a ‘avitagdo, pois momentaneamente © fluide pode passar para 0 estado gasoco em seu ciclo de descompressio. Isto causa a perda momentinea de agio do amortecedor. Para contomar esse inconveniente, existem os amortecadores do tipo “pressutizado", em que um gis inte (nitrogénio) & inroduzido sob baira pressio durantea fabricagio doamortecedor ificaltando est feito indese vel Da mesma forma, um impacto muito forte na suspensio que proveque movimentagéo bruseae répida no amortecedor, pode causa compressio rida e forte no deo, 0 que pole romper components internos © levarao vazamento de fudo, danifcando irremediavelmente oamortecedor Molas Entondese por mola todo componente capaz de scumblar energia quando submetido a uma fora externa, e devolver essa tenergia quando essa forgn cesa, figura 6. Por ist, a mola tem tendénci a voltar& sua dimensio livre caso nenhuma forca sea ‘exercida sobre cla. Ocorte que o peso da carroaria€ uma forea, (que est permanentementecompriminda.e mols. Ent80, 0 mala clas suspensies de veiulo, em suas posigées normais de trabalho, estiocomprimidas. ‘As molas potiem ser do tiposhelicodais (mais comuns),felxe de liminas, barra de toteéo, entre outros, Elas tem 9 fungao de ven Soi vergence ee eer oa meme taplacanen ieee tarot ga Toularpads mel supers Sams as super Sasa piopiatin echo tyra cae pl a miata na ca amet ‘Snevacncssuipenie sls deca ha Bien fe mr eke mates ee sem can vs © Sezai heures locale dame pe eas = tts cee oct, oem oes, = Gitte poe europa ats Sveum utes seats preg it Ste Conpiniiar o caeni, entest o ee Se ees eee So vl paes lone Erepuara eon en acne ieee "Fig. 6- Exempla domelis dn _supensfo Duplo A n TT Satentes ‘Sto components fetos em material elastomérco, nstaladosna posigio de final de curso da suspensio, figura 7. Assim, Funcionam para absorver (ou reduzt) os impacros caso a suspensio seja comprimida excessivamente, © minimizar os efeitos danosos e destonfortiveis sobre a carrocaria © of Uatenes componentes envolvidos. Tal stuacio pode oeorrer por alguma defieiéncia na suspensio, como amorteceder com baixa carga, fou mesmo por solctagio acima da qual a suspensio foi projtada (airem buraeose impactos contra guias et) 6, igura 7, 66 nome atibuido para as juntas esféricas (ou terminals esfricos), que so elementos de ligagao entre o rao de controle ea manga de eixo. Como 0 préprio name indica, os Pvt terminas esrico sa compost de urna base netiica, onde ‘ alojada com pouguissima folga uma rétula, ligsda a-um Be a Pequeno elxo, oqual éxado na manga de exo. Por serem efféricos, permitem a movimentagzo angular da ¢ manga de ebxo em relacho a0 brago de controle, em varias dliegSes,o que éimmprescindivel para. liberdade de movimento ‘da sispens20 ea manutencto das radas dentro des parametios desejadosduranceo trabalho ea movimentagio dasuspensio Os plvds também sao elementos estratrals e esto sujetos & solicitagées cargas muito elevadas. Por esta razdo, € Important, para a Segurance, que estejam sempre em perfeito Sane ‘ig. 7 Exempla de batemes piv, tals de dress Assim eomo os pivts, também so juntas esfricas, porém menores e menos robustas, que fazem a ligaga0 fenerea extromidade da barra de diregio e a manga de exo, figura 8. S80 responsivels por "puxar” ou empurrar” aextensdo da manga de exo, conformeo movimento da bara de diego, execttado pela casa de diregi, sob soictagio do volante de direcao, ‘ig. 8 Visa superior da brea de dines e manga de eo, evidencando os terminals de eri, Manga deena #0 componente que aja ocubo de roda (onde a roda do vetcle€parfusad), fz a igeqoenteo brago de Controle da stspensb, a cotna de sspensio es bara de titedo, figura 9. Construldo em ferro fandide ou alumi, precisa ser extremamenterobusto devido grande sliciagio recinicn aque €submeti, durante toda a vida i do images ‘elculo, uma vez que néo éprevistasubstituigio peréia. ig 9 ia fremal da suipensio Duplo A, apresentnde a loclzagio da manga de eo 2 nn We ome O sistema de diregdo compreende todos os componentesresponsivels por transformara movimentago do volanteem estergamento das rodas dianteiras, figura 10. Quando o condutor gira 0 volante gira também mn exo solide a0 volante a coluna de diego, que faz a ligagio entre o cencro do volante ea eaixa de directo. A extremidade inferior da coluna de diresio & conectada 20 pinto da caixa de ditegio, Assim, o ‘movimento angular feito no volante é também aplieado a0 pinto da ealxa de directo. © pinto postu: ddentes que se encalzam nos dentes da cremalheira (engrenagem plana) da caixa de drecio. Ao girar 0 volant,girase também a coluna de dregio eo pinhdo da caxa de dreso. A cremalheira, por sua vez, ‘movimentada pelo pio, execia somente movimentosTieares, para a esquerda ou para a direlta, As extremidades laterais da eremalheta esto eonectadas As barras de dtesao (ou barrassxiis, conforme ve(culo), A movimentagio linear da eremaleltairé“puxar” ou “empurtar” as barras e os terminals de diesio,girandoas mangasde exo ecausando o estergamento das das, Baas de de cata de dese ig 10 Visa em perspecivae superior sinpliceda do conjuno de diego do velo, —— Volante Eo dro submetid ao comand direto do condutor, figura 11, Atualmente apresentam aros revestidos de espurna, para minimizarferimentos em easo de impacto. Ovolante€o primeito elemento multipieador da forga execida pelo condutor Volantes maiorestornam a direcHo mais "lve", devido ao maior rao (maior byagode alavanea). Coluna de diregso 6 um eixo que interliga o volante &caixa de diego, Figura 11. Normalmente apresent juntas universais (oruzetas) para possiiitar juss ergondmicos, Ccotna de regio “ ig 11 Exemplo do conunto: colina de regio olan 2 — Caixa de diress0 Normalmente do tip “pho cremalhelra" um componente que pode esta ixado bh travess,quadro, gregaco da suspensio ou mesmo ao panel cota-fogo co vicuo, figura 12. Tema fungi de transformat ‘movimentagio angular dovolante em movimentos lineates das barrasde drecio, Pra sto,é dotade de um Pinhéo (a extremidade inferior da coluna de dirogio), que est em contato com uma cremalheia, que é lima engrenagem reta plana, As extremidades laterais da cremalheira estao conectadas as bares de ‘itegdo (ou ds barasaxias). Algumas caxas de diregBo possuem disposiivos de regulagem de earga da trematheia. Muitas vers, ruldos que se manifestam em pisos iregulares a baieas velocidades (@ que incomodam a0 proprietétio) s80 causados pela caixa de diecio e erroneamente aribuldos aos componentes dasuspensao, direcao 0s terminals de dirego sio juntas esféricas, similares aos pivés, porém de dimensGes menores, porno terem a necesidade de ser tio robustos quanto os pis. Tem a fungi de conectar a extemidade externa {bara de deco manga de exo, para movimentaramanga de eixe quando a barra de direio fizer seu ‘movimento linear (para.aesquerda e para a dreita) darante a movimentacio do velante. Por se tratarem de terminaisesféricos(reula),permitem amovimentacio em vériasdieqtes. Terminal Teil de tie ala de rete epee sien ‘in decieste ‘ig. 12 Visa em perapeciva da ana de Gro edo termbal de diego, Tl ccomeia de cermam {Um partmeto geométrieo denominado “Ackermann” aN tabelee que 0 centre de rorago do veka sea « “s ‘etrminad dtl mania go, dram we cua, @ roa interna curva, por desrever una tajetria menor de ques rda extema deve etrgar mas do ques femterna.O eet de go ser a convergnca ds inhas ‘mogona de el ods, que também deve extzarcom o prolonganeno iter do exo tassir,igura 13. 5 tite deri Cento de roragio - do velulo Aa fee en coast oar ‘deve cocmpr cae quest a>B L ‘ig. 13-Wiea om planta das rode do woes decrevend uma cura, ressaltande a geometria de “Ackermann” “dernnada Aetna 0 formato e © projet das mangas de eixo do veiculo determinam a geometia de Ackermann. Mas & nocessirio que 9s Angulos de Convergeacia estejam corretos para que os beneficos da geometria de ‘Ackermann ejam plenamente aproveitados. “ —w4t27 = EO BE tietenenes Agora & necessirio conhecer os Angulos de alinhamento de um veteulo. Os éngulos de alinhamento determinam © bom comportamento do veicilo ¢ a funcionalidade da suspensio. Esses Anguloe #30 desertosabaixo, [hl conversencia [As rodas do mesmo eixo podem estar convergentes, paralelas ou divergentes, figura 14, Rodas ‘convergentes sio aquelaseujos prolongamentos imagindros, em uma vista superior, tdo convergir em algam ponto frente do veleuo. De forma andloga,rodasdivergentes slo aquelas que se apresentam em ‘uma posiglo na qual seus prolongamentos imagindrios divergem. Rodas paralelas mantém seus prolongamentes sempre paralelos. Normalmente o ajuste de Convergéncia se faz alterando-se 0 omprimento otal das barasde dirego,conforme veremos mais diane CConvergéncia mula Cconvergéncia posiiva ‘convergéncia negativa ‘ris “doveinie

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