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DOENÇAS AUTOIMUNES

Prof: MsC Teresa Cristina Vasconcelos Barbosa


2022-2
DOENÇAS AUTOIMUNES
 Ocorre quando o sistema imunológico ataca e destrói
tecidos saudáveis do corpo por engano.
 Existem mais de 80 tipos diferentes de doenças
autoimunes.
 Normalmente, os leucócitos do sistema imunológico
ajudam a proteger o corpo contra substâncias nocivas,
chamadas de antígenos.
 Alguns exemplos de antígenos incluem: bactérias, vírus,
toxinas, células cancerígenas e sangue ou tecidos de
outras pessoas ou espécies.
 O sistema imunológico produz anticorpos que destroem
essas substâncias nocivas.
DOENÇAS AUTOIMUNES
 Nos pacientes com doença autoimune, o sistema
imunológico não consegue distinguir entre os tecidos
saudáveis do corpo e os antígenos.
 Essa resposta é uma reação de hipersensibilidade similar
à resposta no caso de doenças alérgicas.
 Nas alergias, o sistema imunológico reage a substâncias
externas que ele normalmente ignoraria. Nas doenças
autoimunes, o sistema imunológico reage aos tecidos
normais do corpo que ele normalmente ignoraria.
DOENÇAS AUTOIMUNES
 Uma das teorias afirma que alguns micro-organismos
(como as bactérias ou vírus) ou medicamentos podem
desencadear essas mudanças, principalmente nas pessoas
que têm genes que aumentam suas chances de ter
doenças autoimunes.

Uma doença autoimune pode causar:


 Destruição de um ou mais tipos de tecidos do corpo

 Crescimento anormal de um órgão

 Alterações na função de um órgão


DOENÇAS AUTOIMUNES
Os órgãos ou tecidos normalmente afetados pelas
doenças autoimunes são:
 Vasos sanguíneos

 Tecidos conjuntivos

 Glândulas endócrinas, como a tireóide e o pâncreas

 Articulações

 Músculos

 Glóbulos vermelhos

 Pele
DOENÇAS AUTOIMUNES
Exemplos de doenças autoimunes (ou relacionadas):

 Doença de Addison
 Doença celíaca - sprue (enteropatia por glúten)

 Dermatomiosite

 Doença de Graves

 Tireoidite de Hashimoto

 Esclerose múltipla

 Miastenia grave

 Anemia perniciosa

 Artrite reativa

 Artrite reumatoide

 Síndrome de Sjögren

 Lúpus eritematoso sistêmico

 Diabetes tipo 1
TRATAMENTO DE DOENÇA AUTO-
IMUNE

Os objetivos do tratamento são:


 Reduzir os sintomas

 Controlar o processo autoimune

 Manter a capacidade do corpo de combater a


doença
A escolha do tratamento usado depende da
doença específica e seus sintomas.
 Alguns pacientes podem necessitar de
suplementos para repor um hormônio ou vitamina
ausente no corpo. Ex: suplementos para a tireóide,
as vitaminas como a B12 e as injeções de insulina.
DOENÇA DE GRAVES
É uma doença auto-imune, que gera uma
anomalia no funcionamento das glândulas
tireóide - é uma das causas (e a mais
frequente) de hipertireoidismo.
 Tem como característica principal, além do
envolvimento sistêmico, o acometimento da
órbita (envolvimento da gordura retrocular,
da musculatura ocular extrínseca e das
pálpebras).
DOENÇA DE GRAVES
 A causa é incerta, mas acreditam que anticorpos
estimulam uma produção de hormônios tireoidianos
- os anticorpos induzem a ativação continua de
secreção dos hormônios pela glandula tireóidea,
fazendo o papel do hormônio estimulante TSH.
Quadro Clínico
 Na maioria das vezes bócio, pode apresentar
exoftalmia. Além disso apresenta sintomas típicos
de hipertireoidismo calor excessivo, aumento do
ritmo intestinal, nervosismo, suor exacerbado,
perda de peso, inchaço nos dedos, taquicardia,
pele úmida e dores musculares.
DOENÇA DE GRAVES
OBS: Os sintomas oculares podem aparecer após
o tratamento da doença, mais comumente entre os
fumantes]

Diagnóstico
 Pode ser diagnosticado pelo visível aumento na
tireóide, cintilografia, ultrassongrafia e pela
dosagem de T4 e TSH no sangue, além de
anticorpos contra a tireóide
TIREOIDITE DE HASHIMOTO

 É a inflamação da tireóide, causada por um erro


do sistema imunológico - o organismo fabrica
anticorpos contra as células da tireoide.
 Esses anticorpos provocam a destruição da
glândula ou a redução da sua atividade, o que pode
levar ao hipotireoidismo por carência na produção
dos hormônios T3 e T4.
 A doença parece ser mais comum em algumas
famílias, o que pode indicar um fator genético.
TIREOIDITE DE HASHIMOTO
  Acomete também mais as mulheres do que os
homens, e sua prevalência aumenta à medida que
as pessoas envelhecem.

Sinais e Sintomas
 Não existem sinais e sintomas típicos da tireoidite de
Hashimoto. Como é uma doença de evolução lenta,
eles aparecem quando o hipotireoidismo está
instalado.

Os mais comuns são:


 Cansaço;
TIREOIDITE DE HASHIMOTO
 Depressão;
 Pele seca e fria;

 Prisão de ventre;

 Diminuição da frequência cardíaca;

 Decréscimo da atividade cerebral;

 Mixedema (edema duro no pescoço);

 Diminuição do apetite;

 Sonolência;

 Reflexos mais vagarosos;

 Intolerância ao frio;

 Ganho de peso;

 Cãibras;
ESCLEROSE MÚLTIPLA
É uma doença inflamatória crônica,
provavelmente autoimune.
 Por motivos genéticos ou ambientais, na
esclerose múltipla, o sistema imunológico
começa a agredir a bainha de mielina (capa
que envolve todos os axônios) que recobre
os neurônios e isso compromete a função
do sistema nervoso.
 A característica mais importante da
esclerose múltipla é a imprevisibilidade dos
surtos.
ESCLEROSE MÚLTIPLA
 Em geral, a doença acomete pessoas jovens, entre 20 e
30 anos, e provoca dificuldades motoras e sensitivas.

Sintomas
 A fase inicial da esclerose múltipla é bastante sutil. Os
sintomas são transitórios, podem ocorrer a qualquer
momento e duram aproximadamente uma semana-
remitente-recorrente
 A pessoa pode passar dois ou três anos apresentando
pequenos sintomas sensitivos, pequenas turvações da
visão ou pequenas alterações no controle da urina sem
dar importância a esses sinais, porque, depois de
alguns dias eles desaparecem.
ESCLEROSE MÚLTIPLA
 Com a evolução do quadro, aparecem sintomas
sensitivos, motores e cerebelares: fraqueza,
entorpecimento ou formigamento nas pernas ou de
um lado do corpo, diplopia (visão dupla) ou perda
visual prolongada, desequilíbrio, tremor e
descontrole dos esfíncteres.
Tratamento
 Uma vez confirmado o diagnóstico de esclerose
múltipla, uma doença inflamatória desmielizante,
com manifestação remitente-recorrente, o
tratamento tem dois objetivos principais: abreviar a
fase aguda e tentar aumentar o intervalo entre um
surto e outro.
MIASTENIA GRAVE

É uma doença neuromuscular que causa


fraqueza e fadiga anormalmente rápida dos
músculos voluntários.
 A fraqueza é causada por um defeito na
transmissão dos impulsos dos nervos para
os músculos.
 A doença raramente é fatal, mas pode
ameaçar a vida quando atinge os músculos
da deglutição e da respiração.
MIASTENIA GRAVE

O sistema imune produz anticorpos que


atacam os receptores localizados no lado
muscular da junção neuromuscular.
 Os receptores lesados são aqueles que
recebem o sinal nervoso através da ação da
acetilcolina, uma substância química que
transmite o impulso nervoso através da
junção (um neurotransmissor).
 Os anticorpos circulam no sangue e as
mães com miastenia grave podem passá-
los ao feto através da placenta.
LÚPUS ERITEMATOSO
SISTÊMICO
 É uma doença autoimune do tecido conjuntivo, de
causa desconhecida que pode afetar qualquer
parte do corpo.
 Assim como ocorre em outras doenças
autoimunes, o sistema imune ataca as próprias
células e tecidos do corpo, resultando em
inflamação e dano tecidual
 Uma a cada duas mil pessoas possui esse
problema, sendo mais comum em mulheres negras
e latinas (atingindo 1 a cada 245).
LÚPUS ERITEMATOSO
SISTÊMICO
Existe uma predominância quanto a:
 Sexo: Há um nítido predomínio no sexo feminino (8
mulheres em cada 10 portadores), aparecendo
geralmente durante os anos férteis (da menarca à
menopausa).
 Faixa etária: Os primeiros sintomas ocorrem
geralmente entre os 20 e 40 anos. Com maior
incidência ao redor dos 30 anos.
 Localidade: É mais comum nos países tropicais,
onde a luz do Sol é mais forte.
LÚPUS
Existem 3 tipos de Lúpus: o lúpus discóide,
o lúpus sistêmico e o lúpus induzido por drogas.
1.Lúpus discóide
 É sempre limitado à pele.

 É identificado por inflamações cutâneas que


aparecem na face, nuca e couro cabeludo.
Aproximadamente 10% das pessoas lúpus discóide
pode evoluir para o lúpus sistêmico, o qual pode
afetar quase todos os órgãos ou sistemas do
corpo.
LÚPUS
2.Lúpus sistêmico
 Costuma ser mais grave que o lúpus
discóide e pode afetar quase todos os
órgãos e sistemas.
 Em algumas pessoas predominam lesões
apenas na pele e nas articulações, em
outras pode haver acometimento dos rins,
coração, pulmões ou sangue.
LÚPUS
3.Lúpus induzido por drogas
O lúpus eritematoso induzido por drogas ocorre como
conseqüência do uso de certas drogas ou
medicamentos.
Os sintomas são muito parecidos com o lúpus
sistêmico.
Os próprios medicamentos para lúpus também
podem levar a um estado de lúpus induzido.
Com a suspensão do medicamento responsável os
sintomas normalmente desaparecem.

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