Examen Fisico 044441

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Sumário: Exame físico regional e

por sistemas
Bibliografia: Propedéutica clínica e
fisiopatología médica. Tomo I
Regiões do corpo:
Cabeça
Pescoço
Tórax
Abdómem
Coluna vertebral
Extremidades superiores e inferiores.
Sistemas ou aparelhos:
Sistema cardiovascular
Sistema respiratorio
Sistema renal
Sistema genital (masculino e
feminino)
Sistema nervoso
1- Exame físico da cabeça: crâneo
e face
Crâneo:
Inspecção: busca-se posição,
forma e proporção da cabeça em
conjunto (macrocefalia,
microcefalia, acrocefalia e outras)

Palpação: Implantação dos cabelos


Artérias temporais
Exame do cabelo e couro cabeludo:
Observar o couro cabeludo. A
anomalia mais frequente é a
seborreia. A calvicie e a alopessia
são comuns nos homens adultos e
raras em mulheres, pelo que as
vezes aparece em jovens. Deve-se
ter em conta a higiene do cabelo e a
aparência pessoal
Face: examina-se a face propriamente
dita, os olhos, o nariz, a cavidade
bucal e os ouvidos
Exame da face: observar coloração da
pele, tipo de face, linhas e rugas,
tersura (bigode), simetria, lesões,
cicatrizes, estado emocional, presença
ou não de vellos, lunares, expressão
geral, tic ou espasmos musculares.
Estes podem denotar uma imensidão
de afecções. Por exemplo: a
enfermidade de Cushing, acromegália,
Exame dos olhos: observe a expressão
dos olhos (apagados, vivos,
inexpressivos), coloração
(normocorados, hipoclorados,
hiperclorados, ictéricos), simetria,
característica da pupila, presença de
lentes e olho protético, movimentos
involuntários (tics, espasmos
musculares), secreções oculares e
agudeza visual.
Exame do nariz: observar se há
dificuldade respiratória, lesões,
inflamação, secreções e a percepção
Exame da cavidade bucal: observe a língua
(tamanho, posição, textura, movimento,
lesões), encias, dentes (naturais ou
artificiais), amigdalas, faringe, orofaringe,
laringe, mucosa oral, aspectos das comissuras
labiais, coloração dos lábios (palidez, cianose,
hidratação) secreções, tom de voz, pronúncia,
aliento (fétido, cetónico, alcóolico, higiene e
gosto)
Exame físico dos ouvidos: observe a posição
da cabeça para escutar, uso de audífonos,
deformidades, implantação, lesões (cistos,
nódulos e outras), inflamações, secreções,
tamanho e forma do ouvido externo, dor.
2- Exame físico do pescoço: observe
a cor, simetria (bócio, gânglios
linfáticos), pulso, musculatura, veias
do pescoço (visibilidade e distensão).
Tic ou espasmos musculares,
movimentos (os mais frequentes são
a inclinação da cabeça)
Os gânglios linfáticos normais não
são visíveis nem palpáveis.
(olho), glândulas tiroides e cordas
ganglionares
3- Exame físico do tórax : Consideram-se
três (3) partes: Anterior, posterior e
lateral
Observa-se a forma do tórax, a postura, a
simetria, as deformidades ou cicatrizes, a
cor, a consistência e as características da
respiração. Devem-se examinar as
condições higiénicas. Quanto a
respiração ter-se-á em conta se há
dispnea, taquipnea, bradipneia, apnea e a
presença de cianosis, tiragem entre
outros. Examinar-se-ão os órgãos que se
encontram na cavidade torácica (mamas,
coração e pulmões)
Exploração das mamas: observe a
simetria, posição, tamanho, pezones
(exudados, retração, sangramento,
ulceração, inversão), eritema, edema,
firmeza ou elasticidade dos tecidos,
dor, inchaço, presença de lunares e
nódulos visíveis, ginecomastia
(volume excessivo das mamas no
homem). Na mulher explora-se
mediante dois métodos de mapa: o
método de horário ou de relógio e o
dos quadrantes
Exame físico do Sistema Respiratório:
paciente sentado, tórax nu, sempre
respeitando o pudor e a privacidade do
paciente.
Na ordem de execução, com respeito as
regiões por explorar, podemos seguir os
passos seguintes: primeiro explora-se o
plano posterior, desde cima até em baixo,
desde as regiões dos vértices até as bases,
logo o plano anterior e finalmente o plano
lateral.
Em cada plano deve-se examinar primeiro
um lado, depois o outro e posteriormente,
efectuar uma exploração comparada de
Existem diferenças fisiológicas entre
um lado e outro pelo que se faz em
determinadas áreas os hallazgos
normais sejam diferentes antre o
lado direito e o esquerdo
Inspecção: Estado da pele do tórax,
do tecido celular subcutâneo (TCS) e
das estruturas músculo esqueléticas,
configuração e simetria.
• Devemos inspeccionar a traqueia
e os movimentos respiratórios.
Geralmente as mulheres
respiram com movimentos
torácicos, uma vez que os
homens e as crianças respiram
com o diafragma. Mede-se
frequência respiratória.
Palpação: palpa-se sensibilidade (dor),
expansibilidade torácica e intensidade
das vibrações vocais.
Expansibilidade: colocam-se as mãos
na região posterolateral do tórax, com
os polegares a nível da décima costela,
apontando até a coluna. Peça a pessoa
que respire profundamente e observe
o movimento de suas mãos, a abertura
do ângulo e a separação de seus
polegares, que se produz pela
expansibilidade torácica a nível das
bases.
Normalmente, quando a pessoa realiza
uma respiração profunda, os polegares
devem separar-se da coluna uma distância
igual a cada lado.
Uma diminuição da expansibilidade
torácica num hemitórax, pode indicar
enfermiddade pulmonar ou pleural
As vibrações vocais originam-se nas cordas
vocais durante a fonação e transmitem-se
pela coluna de ar traqueobronquial até ao
pulmão, modificam pela idade, o sexo e a
voz.
Tem-se dito com razão, que as vibrações
vocais “correm bem”, “voam mal” e
“nadam pior”. Se aplicarmos à galinha
este aforismo, veremos que este animal
pode correr relativamente rápido, sem
dúvida só voa a baixa altura e
pequenos tramos e pressuposto, morre
se submerge na água
Idade:
Criança: menos intensas, por ser a
voz aguda e menos forte
Adultos: mais intensas, por ser a
voz mais grave e mais forte
Idosos: menos intensas, por ser a
voz débil
Sexo: na mulher são menos
intensas, por ser a voz mais aguda e
menos forte
Percussão: a percussão dígito – digital do tórax
produz 2 tipos de sensações:
1.A auditiva: que se deve à sonoridade do
pulmão
2.A táctil: que se deve á elasticidade do
pulmão. A sensação táctil é uma resistência
ao dedo
• Aprofundar o tema na bibliografa antes
exposta
Auscultação
O local onde se vai auscultar deve reunir uma
série de atributos: privacidade, ambiente
tranquilo, silencioso, com temperatura agradável
e que não hajam ruídos exteriores. Pode-se
realizar em qualquer posição: pode-se fazer com
o paciente de pé, sentado ou deitado quando o
paciente encontra-se acamado, mas os objectivos
atingem-se de forma óptima com a pessoa
sentada. Não se pode fazer com roupa posta, é
um erro auscultar por cima da roupa pois
entorpece a auscultação e podem-se originar
ruídos acessores que se podem confundir com
ruídos respiratórios anormais.
Pedimos ao paciente que respire tranquila
e regularmente sem esforço, mas mais
profundamente que o habitual. Que
respire pelas narinas com a boca aberta
ou pela boca somente segundo hábito do
paciente, cuidando para não fazer ruídos
nasais ou bucais

A passagem do diafragma sobre o vello


do tórax pode originar sons similares a
estertores (crepitantes). Isto pode-se
evitar humedecendo o vello
Murmúrio vesicular. Está presente de forma
contínua, e está diminuído ou aumentado deve-
se a processos patológicos. Este ruído
assemelha-se ao ruído provocado pela brisa
entre a folhagem do bosque ou ao provocado
pelo homem que num sono tranquilo faz uma
inspiração profunda. Imita-se inspirando ar pela
boca, com os lábios em posição para pronunciar o
V ou o F.
É audível nas regiões infraaxilar, infraescapular
e intraclavicular.
Na mulher a respiração é menos intensa, o
murmúrio vesicular escuta-se mais intenso e
agudo na porção superior do tórax devido ao tipo
de respiração costal superior própria de seu
sexo.
Ruídos patológicos: são os chamados
estertores, os quais podem ser secos ou
húmidos. Entre eles temos: os roncos,
sibilantes (sibilos), crepitantes.
Roncos: sons do ronquido de um homem
Sibilante: som parecido a uma pessoa
assobiando ou a entrada de ar por uma
porta entreaberta
crepitantes: som ao chasquido del pelo
ou ao som de uma jabita chillona
Sistema cardiovascular:
Inspecção: Neste caso continua-se inspeccionando
o tórax. Deve-se colocar ao lado direito do paciente
e observar-se-á coloração da pele e latidos, não só
da área precordial, bem como da região epigástrica
e cervical. Neste pode-se observar o latido ou
choque da ponta. Denomina-se choque da ponta ao
levantamento que experimenta a região apexiana,
pelo empurrão da ponta do ventrículo esquerdo
para diante, durante o início da sístole cardíaca
Palpação: com o paciente em decúbito supino
palpa-se toda área precordial, a mão deve ter uma
temperatura moderada. A palma da mão é mais
sensível à palpação e as pontas dos dedos são mais
sensíveis às pulsações, como o choque da ponta.
O choque ou latido da ponta coincide com o foco
Percussão: a percussão realizar-se-á com um golpe
percutório débil, marcando-se só onde o som é
mate. Realiza-se dentro dos espaços intercostais
Auscultação: realiza-se com o paciente em decúbito
supino, lateral esquerdo e sentado para diante
A auscultação deve-se realizar em toda a região
precordial, tanto em seus 4 focos principais de
auscultação como em outros adicionais, também
ausculta-se a região do epigástrico e no pescoço.
Tipos de focos:
1.Foco aórtico: segundo espaço intercostal à direita
do esterno
2.Pulmonar: segundo espaço intercostal,à esquerda
do esterno
1.Tricuspídeo:quinto espaço intercostal a cm. À
esquerda do esterno
2.Mitral: quinto espaço intercostal, (coincide com
o latido da ponta), em cima da tetilla.

Devem-se palpar os pulsos periféricos,


frequência do pulso, frequência cardíaca
e tensão arterial
4- Exame do abdómem: a posição do paciente
deve ser em decúbito supino: a cabeça pode
estar sem almofada ou com uma pequena; os
braços ao lado do corpo, para evitar a tensão
dos músculos abdominais; as pernas
semiflexionadas ou colocar-se-á uma almofada
debaixo dos joelhos, pois isto contribui para o
relaxamento dos músculos abdominais
Zonas do abdómem: dividem-se em 9
quadrantes
Quadrantes e principais órgãos que
aparecem em cada um deles
1- Epigastro: estómago, duodeno,
pâncreas e vasos sanguíneos
2- Mesogastro: colon transverso, vasos
sanguíneos
3- Hipogastro: bexiga e útero
4- Hipocôndrio direito: fígado, vesícula,
ângulo hepático do colon
5- Hipocôndrio esquerdo: baço, ângulo
esplénico do colon e pâncreas
6- Flanco direito: colon ascendente e rim
direito
7- Flanco esquerdo: colon descendente e
rim esquerdo
8- Fossa ilíaca direita: cego, apéndice,
genitais internos na mulher
9- Fossa ilíaca esquerda: sigmoide e
genitais internos na mulher
Inspecção: com o paciente nu e deitado.
Mediante esta técnica precisar-se-á: volume,
forma, relevo, simetria, as pulsações, a
integridade da pele e o padrão respiratório, a
presença ou não de protusões, o estado do
umbigo e a mobilidade do abdómem, entre
outros.
-Uma hemorragia intrabdominal pode produzir a
perda de cor da área umbilical, pelos pigmentos
de sangue que chegam ali através dos vasos
linfáticos no ligamento umbilical médio.
-Na pancreatites apresentam-se pigmentos
azulados periumbilicais
-No derrame de bilis aparece um umbigo com
pigmentação amarela
-Umbigo protuberante na hernia umbilical
-A massa da parte superior do abdómem pode
desplazar ao umbigo para baixo como ocorre na
ascite
Também deve-se observar a distribuição do vello
abdominal e público, de acordo com as
características do sexo e algumas enfermidades
de carécter hormonal
Observar as pulsações abdominais que se podem
evidenciar: a da aorta abdominal na linha média
do umbigo
Auscultação: mediante esta técnica identificar-
se-ão os ruídos normais e patológicos. Poder-se-
á escutar os ruídos hidroaéreos, ouvem-se
melhor na fossa ilíaca esquerda
Percussão: mediante este identificam-
se sons abdominais, os que dependem
da natureza mais ou menos
semisólidas das vísceras
intraabdominais.
Mediante a mesma preceisar-se-á:
- sonoridade de vísceras ocas:
timpanismo
-Sonoridade de vísceras macissas:
matidez e submatidez
Palpação: é de suma importância no
exame do abdómem, portanto, há que:
Deve-se começar desde o ponto mais afastado da
dor, primeiro uma palpação superficial e depois
profunda. Não se deve ser brusco nem violento na
palpação, pois poder-se-á desencadear uma
contracção além de temor, que impedirá fazer um
bom exame.
Se o paciente sente cosquillas comece palpando
com a própria mão do paciente
Ao palpar encontra-se: a parede abdominal
propriamente dita com seus elementos
constituintes, assim como os órgãos superficiais
(cara superior e anterior do fígado, o intestino
delgado, o colon,o píloro) e os órgãos profundos
(pâncreas, aorta, ovários, rins e ângulos do
colon). A vesícula biliar pode ser superficial ou
profunda
Realiza-se a palpação do fígado, baço
e rins
Palpação do fígado: realiza-se de
forma símples ou monomanual.
Colocar-se-á a mão direita paralela ao
rebordo costal no hipocôndrio direito e
ordena-se o paciente a respirar
profundamente. Esta manobra
permitirá obter uma impressão de
conjunto do bordo hepático inferior.
5- Exame físico da coluna vertebral.
Inspecção da coluna cervical: com o paciente
sentado, para determinar deformações. É possível
observar se há torcicoles, que pode ser congénita
ou adquirida. Ao realizar a palpação podem
apreciar-se: dor, ruídos e sensação de crepitação
Inspecção da coluna dorsal: deve-se precisar a
possível presença de desviações: lordoses, cifoses,
escolioses
Inspecção da coluna lombosacra: neste caso
observar-se-á se há presença de de escolioses e
lordose lombar e mediante a palpação podemos
detectar contractura dos músculos

5- Exame físico das extremidades músculo
esqueléticas.
Nas extremidades superiores estuda-se:
simetria, atrofia localizada e generalizada, vasos
sanguíneos, exploração dos dedos,
características das unhas, crescimento das
mesmas, coloração da pele e as unhas, presença
de edemas, sudação, características da pele
(cicatrizes) e transtornos circulatórios
Nas extremidades inferiores estuda-se:
coloração da pele e das unhas, presença de
edemas, características da pele (cicatrizes,
nódulos), transtornos circulatórios
Nas articulações estuda-se: dor, derrame de
líquido, aumanto da temperatura, crepitação,
nódulos, atrofia ou hipertrofia dos músculos e
Outros sistemas:
Sistema genitourinário (feminino): a posição
mais frequente é a de sims, examinam-se os
genitais externos incluíndo o tacto vaginal.
Busca-se o tamanho do útero, simetria da vulva,
grandes e pequenos lábios, existência de
cistocele, prolapso uterino
Sistema genitourinário masculino: na região
inguinal devem-se palpar os pulsos femurais, os
gânglios linfáticos e a presença de herna
inguinal. No pénis, deve-se revisar o prepúcio, a
glande e o orifício uretral, verificar a presença ou
não de fimoses, pénis circundados, fluxo espesso
ou purulento (blenorragia), fluxo delgado e
mucoso (uretrite)
No escroto examinam-se: a bolsa escrotal
e os testículos. Estes últimos palpam-se
para verificar (varicocele). Realiza-se
tacto rectal para detectar anomalias da
próstata
Exame do recto: deve-se fazer em
algumas posições: de pé (com o tronco
flexionado sobre a mesa de exploração),
posição lateral esquerda (com o joelho
direito flexionado, em posição de
litotomia dorsal)
Exame neurológico: examinam-se os pares
cranianos, entre outros
Incluem-se determinadas substâncias de
odor e sabor fortes como menta, café e
perfumes, para provar o sentido do gosto e
do olfacto, provetas de água fria e quente
para ensaiar as sensações, algodão e
alfinete para deerminar as faculdades
sensoriais da pele.
Examina-se o sistema locomotor, mediante
a postura, a marcha, o desenvolvimento
muscular, a simetria e a coordenação

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